O prato típico do brasileiro é bem conhecido. Arroz (branco), feijão, um bife ou ovo e, quando muito, duas folhas de alface e três rodelas de tomate. Isso quando estamos falando da alimentação tradicional, e não do fast food, que se tornou cada vez mais popular.
Poderíamos questionar vários aspectos desse prato. Embora a combinação entre arroz e feijão seja excelente para o organismo, falta nas principais refeições um componente muito importante: as fibras alimentares.
Mas por que as fibras alimentares são tão importantes? Qual é o papel delas no bom funcionamento do nosso organismo? De que forma podemos inserir esse componente essencial em nosso cardápio?
Você vai descobrir a resposta a todas essas perguntas neste artigo. Então, continue a leitura!
As fibras alimentares são um conjunto de substâncias derivadas de vegetais que são resistentes à digestão e absorção no intestino delgado.
Sua fermentação completa ou parcial acontece no intestino grosso. Portanto, esta parte do alimento não é absorvida, ela passa direto pelo intestino até sua eliminação nas fezes.
Além de não fornecerem calorias, elas são importantes por diminuírem a absorção do colesterol, das gorduras e dos açúcares.
Um artigo publicado na revista científica The Lancet mostrou que, no longo prazo, a ingestão de fibras ajuda a reduzir os riscos de desenvolvimento de doenças perigosas como diabetes tipo 2, câncer de intestino e também as doenças cardíacas.
A recomendação para o consumo diário de fibras, pela Organização Mundial da Saúde (OMS) é de 25 gramas.
As fibras são separadas em dois grupos: as solúveis e as insolúveis. As fibras solúveis em água atuam ajudando a reduzir os níveis de colesterol e transformando os carboidratos complexos mais lentamente.
Este processo desacelera o tempo de absorção do açúcar e diminui os níveis de glicose no sangue. Você consegue encontrar esse tipo de fibra em alimentos como verduras, legumes, feijões, grãos integrais, gergelim, linhaça e aveia.
As fibras insolúveis não se dissolvem em água, mas são auxiliares no funcionamento intestinal. Alguns exemplos são arroz integral, cereais matinais, pão integral e farelo de trigo.
No organismo, as fibras atuam como vassouras que carregam os resíduos alimentares e a gordura que excede na alimentação ao longo do intestino. Assim, elas reduzem a quantidade de colesterol absorvida.
Elas também promovem a regulação do tempo de trânsito intestinal, atrasando o processo de esvaziamento do intestino e tornando mais lenta a digestão e a absorção. Isso promove a sensação de saciedade e ajuda na perda de peso.
Quem come a quantidade certa de fibras também forma fezes volumosas e macias no cólon. Afinal, elas têm uma alta capacidade para absorver água, o que previne e trata a constipação.
As fibras também servem de alimento para as bactérias boas, formando um substrato para fermentação por colônias de bactérias. Desta forma, elas previnem e tratam a disbiose, ou seja, o desequilíbrio da microbiota intestinal.
Elas também são fontes de energia para as células do cólon, podendo inibir o crescimento e a proliferação de células cancerígenas no intestino.
Uma alimentação rica em fibras atua no metabolismo dos carboidratos, ajudando no controle da glicemia e formando um gel, a pectina e goma. A consequência no intestino é tornar mais lenta a velocidade da entrada da glicose na corrente sanguínea.
As fibras também são matérias-primas para a formação de ácidos graxos de cadeia curta. Com isso, elas ajudam a prevenir doenças cardíacas.
Quem come uma boa quantidade de fibras também tem a sensação de saciedade prolongada, o que acontece por permanecerem no estômago juntamente com os outros nutrientes por mais tempo. Isso retarda a sensação de fome e também diminui o consumo de calorias.
As fibras são muito presentes em alimentos de baixo valor calórico, como frutas e verduras. Então, automaticamente, as pessoas que consomem esse tipo de alimento têm um consumo calórico reduzido e, ainda assim, obtêm a sensação de saciedade.
Se você tem problemas para ir ao banheiro, é importante saber que as fibras também são conhecidas por regular o trânsito intestinal. Mas, para isso, sempre devem seguir acompanhadas da ingestão de água.
O consumo de fibras também reduz a incidência de doenças como a diverticulite, uma inflamação no intestino grosso, além de estimular o crescimento das bactérias boas, que combatem as que são putrefativas e que podem formar substâncias tóxicas.
Uma dieta pobre em fibras pode causar muitos incômodos intestinais, como a constipação, além de desencadear outros problemas de saúde.
A pouca ingestão de fibras também coloca em desordem outras questões do metabolismo. O colesterol e os triglicérides elevados estão entre as consequências da baixa ingestão de fibras.
Quando os níveis de colesterol estão em desequilíbrio, o indivíduo tem maiores chances do desenvolvimento e agravamento das doenças cardiovasculares.
As fibras insolúveis são ótimas para o controle do perfil lipídico, ou seja, o controle dos níveis da quantidade de colesterol total, do colesterol HDL, do colesterol LDL e do Triglicérides. Isso acontece porque elas dificultam a absorção das moléculas de gordura pelo organismo.
O descontrole glicêmico é outro problema decorrente de uma dieta não adequada. No geral, os carboidratos são transformados em glicose no nosso organismo.
Quando consumimos fibras em quantidade adequada, a absorção do açúcar ou da glicose pelo organismo é menor, evitando tanto a hiperglicemia quanto a hipoglicemia, que é a ausência repentina de açúcar no sangue. Neste último caso, a pessoa sente tonturas, fadiga, ânsia e vômito.
Com alguns passos simples você pode enriquecer sua dieta com fibras. Uma dica é consumir legumes crus ou cozidos no vapor, vegetais como brócolis e repolho, aveia em flocos, gérmen de trigo, cereais e frutas com bagaço, semente ou casca.
Parece difícil incluir esses alimentos na sua rotina? Experimente trocar o consumo de arroz branco pelo integral ou adicionar aveia, linhaça e outras sementes na vitamina.
Quer agregar ainda mais benefícios e fibras para sua saúde? Aumente também o consumo de carboidratos integrais. Eles são responsáveis por manter a energia, além de serem ricos em fibras. Quer aprender mais sobre esse tipo de alimento? É só clicar no banner abaixo!
Muitas pessoas vivem em busca de “fórmulas mágicas” para evitar doenças e problemas de saúde. São dietas, o consumo de alimentos específicos ou, até mesmo, tratamentos preventivos que não recebem embasamento médico.
O caminho para bons resultados não está em apenas uma boa prática de saúde, mas na mudança de hábitos. Afinal, a maioria das doenças que afligem as pessoas hoje são causadas pelas agressões contínuas aos tecidos do corpo, que causam inflamações crônicas.
Então, não tem jeito — ou a pessoa muda seus hábitos enquanto ainda está saudável ou ela precisará mudar depois que a doença chegou. Mudar antes é uma escolha mais inteligente, você não acha?
E para motivá-lo a mudar, selecionamos oito doenças que podem ser prevenidas com um estilo de vida saudável. Veja quais são elas!
Muitas pessoas têm tanto medo do câncer que nem falam o nome dele. Referem-se ao problema como “doença ruim”, como se alguma doença fosse boa.
A opção mais inteligente é, ao invés de alimentar o medo, mudar alguns hábitos que podem aumentar a probabilidade de desenvolvimento da doença. Veja quais são os hábitos que vale a pena mudar!
Uma pessoa que fuma libera mais de 7.000 compostos e substâncias químicas que são inaladas tanto por fumantes como por não fumantes. Parar de fumar é fundamental para prevenção do câncer.
A má alimentação pode favorecer o desenvolvimento de câncer. Para evitar a doença é importante investir no consumo de frutas, verduras, cereais integrais e leguminosas.
Evitar alimentos processados também é um passo importante na prevenção do câncer. A ingestão de alimentos gordurosos é um dos principais fatores que influenciam o surgimento de câncer no fígado, por exemplo.
Existem evidências de que uma quantidade maior de gordura corporal aumenta o risco de desenvolvimento de diversos tipos de câncer. Portanto, manter-se no peso adequado é uma das melhores escolhas para quem deseja evitar o câncer.
No caso das mulheres, a amamentação pode evitar o câncer de mama, enquanto também traz benefícios para a criança, evitando a obesidade infantil.
Apesar do medo que a doença causa, o câncer nem é a doença que mais mata as pessoas. É preciso estar atento ao risco que outras doenças trazem.
Junto com o AVC, as doenças cardíacas são as que mais matam na atualidade. E tudo começa em processos como o que leva à hipertensão arterial: vasos mais rígidos, mais estreitos e a possibilidade de obstrução.
O próprio Ministério da Saúde chama a atenção da população para a importância de hábitos saudáveis como forma de controle da doença.
Para prevenção de doenças cardíacas e hipertensão, fuja do excesso de consumo de sal, evite ou elimine da sua dieta produtos com alto teor de gordura saturada, como industrializados e alimentos de origem animal.
Sempre pratique exercícios físicos e busque dormir bem e com qualidade. Além de manter uma boa saúde física, isso diminui o estresse e também a ansiedade, fatores que influenciam os maus hábitos alimentares.
Além de estar entre as doenças que mais matam juntamente com problemas cardiovasculares), o AVC é um dos maiores fatores de incapacitação de pessoas em idade produtiva, a partir dos 40 ou 45 anos.
Evitar o AVC é o melhor caminho para manter a qualidade de vida. Alguns fatores influenciam no maior risco da doença, como idade, o histórico familiar e o sexo.
Não fumar, não consumir bebidas alcoólicas e manter uma alimentação saudável são hábitos fundamentais para se evitar o AVC. Outras medidas importantes são evitar carnes mais gordurosas. Sempre que possível, recomendamos inclusive seguir uma dieta sem o consumo de carnes.
O consumo de sal deve ser reduzido e o de fibras aumentado. O controle do peso, a prática regular de exercícios e a busca por uma vida sem estresse são passos importantes também para diminuir o risco de AVC.
O diabetes também está entre as principais causas de morte da atualidade. Mais que isso, os casos da doença têm crescido de forma assustadora e atingido até mesmo pessoas mais jovens.
Para evitar essa doença é importante investir em um bom estilo de vida. O hábito de tomar sol é um forte aliado no controle da glicemia. Quando tomamos sol, nosso corpo sintetiza a vitamina D, que por sua vez aumenta a capacidade do corpo de produzir insulina.
Na alimentação, o consumo de carboidratos integrais é fundamental para evitar os picos de glicose no organismo, além de oferecerem mais e melhores nutrientes para o corpo.
Balas, chocolates e doces em geral devem ser evitados ou, até mesmo, eliminados da dieta. Prefira investir em frutas e vegetais que, além de trazerem saciedade para o organismo, são ricos em nutrientes.
Muito cuidado também com o consumo de gorduras. Elas são as principais responsáveis para impedir que a insulina promova a entrada da glicose nas células.
E não se esqueça da prática de exercícios. Evitar o sedentarismo e investir no movimento promove saúde e evita o desenvolvimento do diabetes.
A obesidade é uma doença que ainda contribui para que o organismo desenvolva outras doenças. Ela está relacionada a um estado crônico de inflamação e, por isso, é um fator de risco para diabetes, problemas cardiovasculares e câncer, entre outros problemas de saúde.
Quais hábitos ajudam a causar a obesidade? Provavelmente você já pensou na alimentação inadequada, mas é importante ressaltar que não são apenas fatores ligados à dieta que levam ao desenvolvimento desse problema.
Questões genéticas e também emocionais influenciam em certa medida o ganho de peso. Cuidar da mente e evitar o estresse é fundamental para evitar a obesidade.
Se a genética não favorece, não existe milagre: a pessoa precisa investir na mudança de hábitos para balancear sua alimentação e praticar exercícios para não exceder o peso compatível com sua altura.
Os problemas do fígado também são cada vez mais comuns. Uma esteatose hepática hoje aumenta as chances de uma fibrose e até mesmo de uma cirrose no futuro. Portanto, é importante mudar o estilo de vida para não desenvolver esse problema.
A medida mais eficaz para evitar, ou até mesmo tratar a esteatose hepática e a cirrose é manter uma dieta equilibrada e saudável. Evite frituras, o consumo de gorduras e doces. Prefira fruta, legumes e verduras. E não se esqueça de que o álcool é um dos grandes vilões para o fígado.
É importante não se automedicar, buscando tratamentos naturais em casos de dores não crônicas e sempre buscar a orientação médica antes de usar qualquer remédio.
O uso prolongado de alguns medicamentos pode causar irritação no fígado e causar hepatite medicamentosa.
Embora o Alzheimer costume aparecer após os 60 ou 65 anos, o processo que desencadeia a doença começa a acontecer 20 anos antes. Portanto, quem está nos 40, já pode investir ainda mais na saúde mental.
Apesar de não existir uma forma específica de prevenir o Alzheimer, atividades como ler, estudar, manter a mente sempre ativa com jogos inteligentes e atividades em grupo são importantes para deixar a mente sempre alerta.
Que tal começar hoje a investir em um estilo de vida com mais saúde e qualidade? O resultado vai além do bem-estar: pode evitar o desenvolvimento de muitas doenças. Está difícil começar? Basta clicar no banner que vamos ajudar você nesse processo de mudança de hábitos.
Poucas pessoas pesquisam sobre o impacto dos hábitos alimentares e de saúde no funcionamento do cérebro. Porém, uma realidade elas não podem negar: o mercado hoje pede cada vez mais produtividade no trabalho.
Portanto, mesmo que elas não tenham procurado esse assunto, o fato é que elas já enfrentaram as consequências negativas de hábitos inadequados em seu rendimento no trabalho. Cansaço, falta de concentração e raciocínio lento são alguns dos exemplos.
Nas empresas, isso tem um nome — presenteísmo. Ele acontece quando o funcionário está lá, sentado em sua mesa, em frente ao computador, atendendo o telefone ou pessoas. Mas tanto ele quanto seu gestor sabem, no fundo, que o rendimento está longe de ser o esperado.
Em um mercado cada vez mais competitivo, não haverá espaço para presenteístas. Por isso, além de dicas para aumentar a produtividade no trabalho e gerir bem o tempo, é necessário preparar o corpo e a mente, de dentro para fora, para que consigam alcançar o desempenho máximo.
Os alimentos que fazem parte da nossa dieta influenciam diretamente o funcionamento do cérebro. Existem nutrientes específicos que podem afetar os processos cognitivos e as emoções.
Recentemente foram descritas algumas influências de fatores dietéticos na função neuronal e na plasticidade sináptica. Elas revelaram alguns dos mecanismos vitais responsáveis pela ação da dieta na saúde cerebral e na função mental.
Por exemplo, vários hormônios intestinais que podem entrar no cérebro, ou que são produzidos no próprio cérebro, influenciam a capacidade cognitiva.
Os reguladores bem estabelecidos da plasticidade sináptica, ou seja, a capacidade das sinapses de se alterarem conforme os estímulos, podem funcionar como moduladores metabólicos. Assim, o cérebro responde a sinais periféricos, como a ingestão de alimentos.
Quando compreendemos a base molecular dos efeitos dos alimentos na cognição, nos tornamos capazes de determinar a melhor forma de manipular a dieta para aumentar a resistência dos neurônios e promover a aptidão mental.
O cérebro consome uma quantidade bem grande de energia, em comparação ao que o restante do corpo consome.
Por isso, os mecanismos envolvidos na transferência de energia dos alimentos para os neurônios são provavelmente fundamentais para o controle da função cerebral.
Quais seriam os alimentos e nutrientes importantes para garantir um bom desempenho do cérebro?
Uma dieta equilibrada é fundamental para garantir o bom funcionamento deste órgão, até porque o cérebro não possui muitas reservas de nutrientes. Para manter a vitalidade dos neurônios é importante investir em uma variedade de alimentos com ação antioxidante e anti-inflamatória.
Outro cuidado essencial é restringir a quantidade de calorias. O excesso delas não é apenas responsável pelos “quilinhos” a mais, mas também um dos fatores que causam o envelhecimento precoce do cérebro.
Vários nutrientes estão envolvidos na saúde dos neurônios, inclusive em manter a sua vitalidade, o bom humor e a memória afiada. Vamos conhecer melhor alguns deles?
O consumo de Ômega 3 protege contra o acúmulo de proteínas beta-amiloide, que são associadas ao Alzheimer.
Os ácidos graxos essenciais encontrados em alimentos com esse nutriente agem na comunicação entre as células do sistema nervoso e na fluidez das membranas celulares dos neurônios. Isso afeta a capacidade das pessoas de pensar, memorizar e aprender.
Embora a maioria das pessoas se lembre dos peixes como fonte de Ômega 3, é válido lembrar que essa substância também é encontrada em fontes vegetais muito vantajosas, como chia, linhaça e nozes, alimentos que trazem inúmeros benefícios para o organismo.
Ingerir a quantidade certa de aminoácidos garante um bom desenvolvimento para o cérebro, permitindo que todas as funções de crescimento, reparação e manutenção neuronal sejam concluídas.
Os aminoácidos são obtidos pela quebra de proteínas ingeridas. Quando consumimos esses nutrientes, também garantimos uma boa comunicação entre os neurônios, o que traz benefícios até mesmo para a memória.
Quando se fala de proteínas, muitos pensam em alimentos de origem animal como carnes, peixes, ovos e laticínios.
Uma boa dica para garantir uma dieta equilibrada é investir nas proteínas de origem vegetal.
Você encontra uma boa fonte de aminoácidos em feijões, lentilhas, folhas verdes, açaí, nas oleaginosas, na quinoa e também na aveia. Esses alimentos, além de proporcionarem proteína para o seu organismo, também serão responsáveis por muitos outros benefícios.
A Vitamina E é responsável pelo envelhecimento neurológico saudável. Essa vitamina é encontrada em alimentos como amêndoas e sementes de girassol, na couve, no amendoim, no abacate e no azeite.
Alimentos ricos em antioxidantes são responsáveis por retardar a perda de memória e o aparecimento da demência, ajudando na prevenção ou desaceleração do aparecimento de Alzheimer e Parkinson.
Já a vitamina C, que também é famosa pela ação antioxidante no organismo, é encontrada em grande quantidade em frutas como limão, laranja, acerola, tangerina, morango e no mirtilo.
Os polifenóis atuam no tecido nervoso ajudando a prevenir a neurodegeneração e a inflamação do tecido cerebral. Suas fontes estão nas uvas roxas, açaí, mirtilo, amora e framboesa, morango e cereja.
Quer colocar os pensamentos em ordem? Invista no zinco! Esse mineral deixa o cérebro alerta e melhora a capacidade cognitiva, reduzindo também a fadiga cerebral.
Os grãos integrais, o amendoim, cogumelos e sementes oleaginosas (abóbora e girassol) são ricas fontes de zinco.
A deficiência de selênio no cérebro leva à rápida redução da capacidade cognitiva nos idosos. Estudos mostram que pessoas que desenvolvem Alzheimer têm apenas 60% do selênio presente nos indivíduos saudáveis.
É comum vermos pessoas recorrendo ao café, ao chocolate e aos alimentos ricos em açúcar para conseguir a tão necessária “energia”.
Os alimentos estimulantes realmente são capazes de acelerar o funcionamento do cérebro. Desta maneira, há um aumento no estado de alerta, da capacidade física e uma diminuição do sono e da sensação de fadiga.
Mas muito cuidado! O que parece ser a solução de um problema, na verdade, causa grandes prejuízos para o corpo. A cafeína, por exemplo, é capaz de provocar a sonolência diurna, gerando maus sintomas após um tempo do seu consumo.
Fazer uso de estimulantes, na realidade, prejudica o nível de produtividade do organismo. Já uma alimentação saudável, com bons hábitos de sono e exercício, proporciona mais energia e disposição, não apenas por um momento, mas a longo prazo.
As gorduras saturadas também estão entre os alimentos que parecem dar forças ao corpo. Porém, a realidade é que elas prejudicam seu funcionamento.
O alto consumo de açúcar e gordura prejudica a memória de longo e curto prazo, causando o declínio das funções cerebrais, especialmente a flexibilidade cognitiva.
Pessoas que bebem com frequência costumam não sentir os efeitos do álcool, mesmo depois de algumas doses. No entanto, um estudo liderado pelo Sistema de Saúde para Veteranos do Exército de San Diego, nos Estados Unidos, mostrou que o consumo de bebida alcoólica leva a problemas cognitivos, reduz a velocidade das habilidades motoras e a memória de curto prazo.
Os prejuízos do fumo para o cérebro também são grandes. Um estudo mostrou que os fumantes têm dificuldades na hora de raciocinar, aprender coisas novas e memorizar.
Para ter produtividade no trabalho, é importante se preocupar não apenas com seu preparo profissional, mas também com a sua alimentação. Quer aprender mais sobre como cuidar do seu cérebro e do seu corpo? Assine nossa newsletter! É só clicar no banner abaixo.
Sabe-se que as bactérias que povoam nosso intestino interferem em nossas condições de saúde física e mental. O que comemos faz toda a diferença no cuidado com o corpo. Atualmente, a Ciência conseguiu comprovar que a dieta vegetariana altera a microbiota intestinal. Mas isso é uma boa notícia ou um risco?
O trato gastrointestinal humano, principalmente o cólon, é densamente povoado por bactérias, fungos e vírus. Esse ecossistema que faz parte do ser humano recebe o nome de microbiota intestinal.
A estimativa é que existam 100 trilhões de microorganismos na microbiota intestinal, um número dez vezes maior que a quantidade de células humanas. Muitos estudos indicam que a microbiota do intestino desempenha um papel muito importante na saúde, inclusive no que se refere à prevenção e tratamento de transtornos mentais.
Cada pessoa tem uma composição única desses organismos. Parte é geneticamente definida, mas também influenciada por outros fatores como o modo de nascimento (cesária ou parto normal), amamentação, uso de antibióticos e idade. Porém, além desses fatores, a alimentação tem um papel muito importante.
Como esse assunto tem sido cada vez mais estudado, hoje em dia muitos médicos entendem que equilibrar a microbiota intestinal é a chave para solucionar muitos problemas de saúde.
Qual é o papel da dieta vegetariana nessa equação? O quanto ela influencia nossa microbiota intestinal? Esse resultado é positivo ou negativo. Descubra a seguir!
Sempre falamos da importância de uma alimentação saudável para nutrição do corpo e prevenção de doenças. A alimentação vegetariana ou vegana traz muitos benefícios para a saúde, principalmente quando se trata do cuidado com a microbiota intestinal.
Pessoas que consomem carne têm maior probabilidade de ter o trato gastrointestinal colonizado por bactérias que criam um ambiente favorável para doenças cardíacas e distúrbios metabólicos.
A síndrome metabólica, apesar de não ser considerada uma doença, representa o principal fator de risco para o desenvolvimento de outras enfermidades como diabetes, problemas cardiovasculares e outras doenças crônicas.
O risco de desenvolvimento destas doenças está diretamente ligado a dietas ricas em gorduras e pobres em fibra. Por isso, as dietas vegetarianas parecem proteger contra essas doenças.
Para descobrir os efeitos dos nossos hábitos alimentares nas bactérias da nossa microbiota intestinal, uma pesquisa analisou as espécies bacterianas da flora intestinal de 268 brasileiros.
Entre os estudados estavam vegetarianos estritos, ovolactovegetarianos (aqueles que não consomem carne vermelha, frango ou peixe, mas ingerem laticínios e ovos) e omnívoros, que incluem tanto alimentos vegetais quanto animais em seu cardápio.
Foram analisados os estados inflamatórios, resistência à insulina e seu risco cardiovascular. A obesidade era nitidamente mais comum entre os omnívoros do que entre os vegetarianos, seguindo eles uma dieta restrita ou não. Eles também apresentaram mais sinais de pré-diabetes e hipertensão arterial.
Os autores observaram uma série de marcadores inflamatórios. Enquanto os vegetarianos apresentaram um índice menos grave nesses indicadores, os omnívoros apresentaram um alto grau de inflamação.
A análise da microbiota intestinal dos pesquisados mostrou que os vegetarianos estritos transportavam mais bactérias anti-inflamatórias, o que não acontecia com as pessoas que consomem alimentos de origem animal.
Comer alimentos de origem vegetal com muitas fibras modifica para melhor a composição da microbiota intestinal, ou seja, isso alimenta o tipo certo de bactéria.
Um estudo liderado pela Dra. Hana Kahleova, Ph.D. médica e diretora de pesquisa clínica no Physicians Committee for Responsible Medicine (PCRM), nos Estados Unidos, mostrou os benefícios do consumo destes alimentos vegetais.
A bactéria Fecalibacterium prausnitzii é produtora de ácidos graxos de cadeia curta e oferece muitos benefícios metabólicos. Entre eles estão a perda ponderal, o aumento da sensibilidade à insulina e a redução de gordura, inclusive a tão perigosa gordura visceral.
Para chegar a esses resultados, o estudo foi realizado com 148 adultos com sobrepeso ou obesidade. O objetivo foi modificar a alimentação de parte dos pesquisados que agora deveriam seguir uma dieta vegana com baixo teor de gordura.
A alimentação vegana não contém produtos de origem animal, tendo como base o consumo de legumes, nozes, vegetais, frutas, cereais e grãos integrais. Após 16 semanas foram analisados alguns resultados metabólicos.
Ao avaliar a composição da microbiota intestinal daqueles que seguiram a dieta, constatou-se que toda a família de bacteroidetes apareciam em maior quantidade. Essas são as bactérias “do bem” que fazem parte da composição bacteriana intestinal.
Uma espécie de bactéria considerada especialmente importante, a Fecalibacterium prausnitzii, aumentou significativamente no grupo que seguiu uma dieta vegana.
Quer saber a influência desse número de bactérias para a saúde? A Fecalibacterium aparece em contagens baixas em pacientes que têm diabetes. Esse dado é associado à resistência à insulina e à inflamação.
Essa bactéria também produz ácidos graxos de cadeia curta que promovem muitos benefícios metabólicos como a prevenção das doenças cardiovasculares e efeitos positivos no sistema imunitário.
Estes ácidos graxos de cadeia curta são produzidos por estas bactérias que se alimentam das fibras residuais da alimentação de origem vegetal. No alimento vegetal, elas não encontram sua fonte de alimento e essa população diminui.
Portanto, quando comemos vegetais, ingerimos mais fibras. Consequentemente, a colônia dessas bactérias aumenta. O resultado é a proteção do organismo contra uma série de doenças.
As bactérias têm um papel fundamental. Elas estão envolvidas na digestão de alimentos, síntese de vitaminas, regulação energética e produção de ácidos graxos de cadeia curta, além de atuar na proteção contra patógenos e na modulação do sistema imune.
A pesquisadora Ana Carolina Franco de Moraes avaliou a microbiota intestinal de 300 pessoas participantes do estudo matriz, chamado ADVENTO. O estudo foi defendido como tese de doutorado pela Faculdade de Saúde Pública (FSP) da USP.
A microbiota intestinal analisada indicou que os vegetarianos apresentaram uma colonização bacteriana mais favorável. Isso influencia o perfil de risco cardiometabólico.
As dietas ocidentais e onívoras estão mais relacionadas a uma maior ingestão de gorduras saturadas e de proteínas altamente complexas.
Já as dietas vegetarianas ou vegetarianas estritas possuem uma maior ingestão de fibras solúveis presentes em frutas, vegetais, cereais e proteínas de quebra mais simples.
O resultado de uma boa dieta influencia até mesmo o tempo de vida. Os vegetarianos apresentam maior expectativa de vida em decorrência da dieta ingerida por eles com menor percentual de gordura.
Agora que você sabe como a dieta vegetariana altera a microbiota intestinal de forma positiva, que tal encontrar novas maneiras de cuidar melhor do seu corpo e da sua mente? Preparamos uma newsletter com muitas informações para você, para assinar é só clicar no banner abaixo!
O consumo de alimentos não saudáveis está relacionado aos problemas de saúde mais perigosos da atualidade. Cheios de açúcar, sal e gordura, eles viciam. Dessa forma, são ingeridos em uma quantidade cada vez maior.
Uma combinação de fatores contribui para o consumo de alimentos não saudáveis. Além de serem saborosos, eles costumam ser práticos. Afinal, basta pedir aquele lanche pelo aplicativo ou recorrer aos industrializados para ter uma refeição rápida.
Mas além disso, como já explicamos em outro artigo, alguns dos ingredientes desses produtos produzem um verdadeiro vício em comida. Resistir a essas tentações não é fácil, mas nós vamos ajudá-lo.
Reunimos 8 dicas para quem quer se livrar do vício em alimentos não saudáveis. Confira a seguir!
Se você quer abandonar determinados produtos alimentícios, não comece esse processo retirando-os do cardápio. Inicie de forma contrária: inserindo novos alimentos e sabores no seu dia a dia.
Não estamos dizendo que não é necessário se livrar do vício alimentar. Estamos apenas colocando, como primeiro passo, a adição de novos sabores.
Busque alternativas saudáveis que você realmente gosta. Não pense em substituições, porque existem produtos para os quais você simplesmente não encontrará um substituto saudável realmente semelhante.
Um exemplo é o doce. Você não encontrará um doce saudável tão saboroso quanto um chocolate. Porém, é possível que você goste muito de tâmaras. Isso não significa que a tâmara vai conseguir substituir o chocolate, mas ela proporcionará a sensação de prazer, e de uma forma muito mais saudável.
Porém, se você encontrar outros alimentos que gosta, terá muitas outras opções para saciar sua fome antes do momento em que normalmente consumiria aquele produto alimentício. Isso tornará o processo mais fácil.
Algumas pessoas tentam uma combinação de objetivos bastante ousada, que aumenta as chances de fracasso. Elas tentam eliminar um produto alimentício do cardápio ao mesmo tempo em que restringem calorias e quantidade de comida.
Embora alguns tenham a disciplina necessária para esse desafio, essa pode não ser a estratégia mais inteligente para a maioria das pessoas.
Se a dieta for muito restritiva, a pessoa não passará apenas vontade de comer o que deseja. Ela também sentirá fome. A situação será suportada por algum tempo, mas é possível que o indivíduo se descontrole em vários momentos.
Quando isso acontece, fome e frustração vêm à tona. Assim, a pessoa come uma grande quantidade justamente do produto não saudável que desejava evitar.
Que tal fazer o contrário? Coma a porção adequada para sua altura e peso, mas com alimentos saudáveis. Se aumentar o consumo de salada e frutas, poderá até mesmo aumentar o volume. É isso que fazemos aqui na Clínica & SPA Vida Natural.
O resultado é excelente, porque nossos hóspedes não passam fome. Eles têm tantas opções saudáveis e comem tão bem que fica muito mais fácil suportar a falta de um produto alimentício ao qual estavam acostumados.
No artigo em que abordamos o vício em comida, nós mostramos que não é somente o sabor que nos leva a consumirmos um alimento não saudável. A questão é química, está relacionada ao cérebro e à sensação de prazer e bem-estar que ele proporciona.
Portanto, é muito importante entender que existem outras fontes de prazer e satisfação além da comida e inseri-las em sua rotina. No fundo, todo excesso cobre uma falta. O que está faltando para você se sentir bem?
Talvez falte um hobby que faça você se esquecer das horas, um trabalho que realmente proporcione satisfação pessoal, uma atividade física divertida, mudar a dinâmica de um relacionamento que provoca desconforto…
Tornar a sua vida mais interessante, divertida e gratificante fará com que você tenha menos motivos para buscar satisfação na comida. A dopamina virá de outras fontes.
Se o aumento no consumo de alimentos não saudáveis veio em um momento em que você está com um alto nível de estresse, muita atenção. Tente encontrar outra válvula de escape para a tensão, pois isso será melhor para sua saúde.
Se ainda não consegue falar um não definitivo para o seu cérebro, comece dizendo “na volta a gente come”. Isso significa que você irá enganá-lo, dizendo que vai comer depois de um determinado horário, ou de uma refeição, após a realização de um exercício ou de uma tarefa.
Enquanto isso, proporcione outros estímulos para o seu cérebro. Mantenha-se hidratado, use chás e águas saborizadas (mas sem açúcar), escove os dentes.
Para essa dica funcionar, é melhor dificultar seu acesso às suas tentações. Não as deixe nas gavetas do escritório ou mesmo no armário. Condicione-se a pensar que, se quiser comer algo que não faz bem, vai precisar realizar um grande esforço, como ir ao mercado, por exemplo.
Parabéns! Você conseguiu adiar a hora de comer. Quando esse momento chegar, provavelmente sua vontade de ingerir o alimento não-saudável ainda estará lá, e muitas vezes a oportunidade de comê-lo também.
Vamos imaginar, por exemplo, que a sua tentação seja a pizza. Você entendeu que comer queijo não faz bem à saúde, mas além da vontade, existe outro obstáculo — sua família não compartilha do mesmo desejo de mudar os hábitos alimentares.
Então, antes da pizza chegar, invista em sua saciedade. Faça uma bacia de salada ou outro alimento saudável e coma antes. Mastigue devagar, dando tempo para que o cérebro processe essa ação e tenha a sensação de saciedade. Acrescente fibras e alguma opção saudável que proporcione prazer.
Depois disso, mesmo com a pizza em casa, você terá mais facilidade para dizer não, ou pelo menos para reduzir a quantidade de fatias no seu prato.
Stephen Stahl, neuropsiquiatra que estuda as compulsões, relata resultados interessantes de estudos realizados com pessoas viciadas em álcool. Eles se aplicam a quem não consegue resistir a determinados alimentos, também.
Um alimento viciante faz com que o cérebro libere uma quantidade grande de dopamina, uma substância que proporciona a sensação de prazer. Porém, isso só acontece no começo do processo do vício.
Quanto a pessoa ainda não está viciada, apenas sentir o cheiro já proporciona essa sensação de prazer. No entanto, à medida em que o organismo se acostuma e se vicia, esse processo não é desencadeado da mesma forma.
Segundo o médico, em pessoas com vício o pico de dopamina acontece no momento que elas têm a expectativa de consumir aquele produto. Ou seja, a sensação mais aguda ocorre ao ver a garrafa, ao abrir o pacote, e não ao comer.
Então, ao se deparar com um alimento desses e sentir toda aquela excitação, pense: “ele não vai me proporcionar uma sensação mais aguda do que a que eu estou sentido agora. Esse é o máximo de bem-estar que eu terei”.
Existem algumas situações que despertam um gatilho em nós. Nós criamos o hábito de, ao estarmos em algum lugar, ao terminarmos uma refeição, ao nos reunirmos com os colegas de trabalho na copa, comermos ou bebermos algo que queremos eliminar do nosso cardápio.
Mudar os hábitos será mais fácil se você evitar esses gatilhos, ou pelo menos os que conseguir. Manter-se longe de determinados ambientes (o restaurante onde almoça, por exemplo) ou alterar a rotina daquele horário podem ser medidas interessantes para esse processo de reeducação alimentar.
O que faz você querer mudar? A resposta a essa pergunta pode ser a chave para mantê-lo firme no propósito de eliminar os alimentos não saudáveis do seu cardápio.
A razão pode ser a saúde. Você talvez esteja percebendo os resultados do consumo de um determinado alimento na sua pele, no funcionamento do organismo, em sua disposição. Coloque essa meta e mantenha-se firme no propósito.
Para outros, o principal motivo é evitar a manifestação de uma propensão genética e o desenvolvimento de doenças crônicas. Ainda existe o grupo que muda os hábitos em busca da boa forma.
O que realmente importa é que você tenha um motivo forte o suficiente para entender que o esforço vale a pena. Assim, cada vez que pensar na recompensa da disciplina, perceberá que o “sofrimento” de hoje vai passar, e que o bem-estar obtido com a mudança de hábitos será ainda maior e mais duradouro.
Quer aprender mais sobre os princípios de uma alimentação saudável? Clique no banner abaixo, assine a nossa newsletter e não perca os próximos conteúdos sobre esse assunto.
Você sabe o que são as Blue Zones? Já faz algum tempo que essas comunidades chamam a atenção de médicos e pesquisadores. O motivo do interesse é um só — a longevidade desses grupos.
O fato de essas pessoas viverem bem mais que a média mundial não é apenas uma curiosidade. Afinal, se entendermos o que essas comunidades têm em comum, poderemos finalmente descobrir o segredo da longevidade.
Ficou interessado? Então, continue a leitura do artigo e entenda o que nós podemos aprender até agora com quem descobriu como driblar o tempo e não só viver por muitas décadas, mas prolongar também sua autonomia e qualidade de vida. Confira!
Blue Zones são regiões do planeta onde as pessoas têm uma expectativa de vida maior que a média mundial. Segundo a Organização Mundial da Saúde, essa média era de 72 anos em 2016. Nessas comunidades, existe uma concentração de idosos extremamente saudáveis e de centenários.
A expectativa de vida varia de acordo com a região do planeta. Geralmente, as populações com melhores condições de saúde e educação são também aquelas que vivem mais. Existem países onde essa média é de apenas 47 anos.
Enquanto isso, nas Blue Zones a longevidade da população ganha destaque. É comum encontrar pessoas centenárias, além de outros idosos com 80 ou 90 anos plenamente ativos. Eles não são afetados pelas doenças mais comuns nessa faixa etária, mantêm uma vida autônoma e tranquila.
Como você pode imaginar, essa não é uma situação tão comum. Por isso, nenhum país é considerado uma Blue Zone. Essa realidade é vista apenas em algumas comunidades ou, no máximo, em cidades e províncias.
Existem cinco Blue Zones no mundo, de acordo com o levantamento publicado pela revista National Geographic:
A população da província é bastante longeva, tanto que a maioria dos homens que vivem no local chega aos 100 anos de idade.
A longevidade do povo japonês já é bastante conhecida. Porém, em Okinawa, ela supera a média do país. Existem muitos habitantes centenários. Além disso, eles estão menos sujeitos a problemas decorrentes do envelhecimento cognitivo, como as demências.
A comunidade de Nicoya, na Costa Rica, tem uma expectativa de vida surpreendente. As chances de um idoso chegar aos 100 anos nessa região é 7 vezes maior que a de um habitante do Japão, que já é um dos países mais longevod do mundo.
Quando as pessoas acima dos 60 anos vivem livres de doenças crônicas, qual é o resultado? Elas chegam facilmente aos 90! É isso o que acontece na Ilha de Ikaria, onde 30% das pessoas atingem essa faixa etária.
Diabetes, hipertensão arterial, colesterol alto, problemas cardiovasculares — essas doenças, tão comuns na terceira idade, não fazem parte do histórico clínico de um ikariano comum. Assim, eles se consolidam entre uma das Blue Zones do planeta.
Loma Linda é uma cidade que fica na Califórnia, Estados Unidos. A expectativa de vida de sua população excede em 10 anos à dos outros americanos. Eles não só vivem mais, mas são reconhecidos por terem uma saúde melhor.
Mais importante que o conhecimento das Blue Zones é a identificação de fatores em comum. Afinal, quando entendermos como eles afetam nossa saúde e produzem longevidade, saberemos quais são os hábitos que precisamos manter para obter o mesmo resultado.
Até agora, os pesquisadores identificaram nove comportamentos observados em todas essas populações. Veja quais são eles:
Em todas as comunidades pesquisadas, as pessoas não são sedentárias. Seja porque optaram pela prática de exercícios, como em Loma Linda, ou porque levam uma vida simples, elas se movimentam ao longo do dia.
Em algumas dessas regiões, existe pouco acesso à tecnologia. Por isso, as pessoas realizam esforços para completar suas tarefas domésticas e do trabalho, além de fazerem grande parte do deslocamento a pé.
Devido à sua simplicidade, essas comunidades têm uma alimentação baseada em plantas. 95% de seu consumo diário vem de frutas, vegetais, legumes, oleaginosas, sementes e cereais. A carne não faz parte do cardápio habitual da maioria dessas pessoas.
Não basta comer os alimentos certos: é fundamental não exagerar nas quantidades. Por isso, entre essas populações existe um hábito, que é sair da mesa quanto atingem a saciedade, sem ultrapassar esse limite. A refeição deve produzir satisfação, mas não nos deixar com a sensação de empanturramento.
Nas Blue Zones, as pessoas não vivem estressadas. Elas têm um ritmo de vida bem menos frenético que o das grandes cidades. Além disso, não é incomum algumas dessas comunidades terem um hábito interessante: uma breve soneca durante o dia.
Entre os adventistas de Loma Linda, além da valorização do equilíbrio entre o trabalho, tempo para a família e descanso, eles reservam um dia na semana para se desligarem de tarefas cotidianas e se dedicarem ao convívio ou atividades religiosas.
A vida social também é uma fonte importante de gratificação, que produz substâncias que fazem bem ao organismo. Entre essas populações, várias se destacam pelo senso de comunidade, apego à família e boa convivência.
O resveratrol é uma substância presente nas uvas. Seus benefícios ao organismo, especialmente no que se refere à saúde cardiovascular, são conhecidos há bastante tempo.
Em algumas das Blue Zones, o consumo de resveratrol é cultural. Embora algumas dessas comunidades tenham o hábito de tomar vinho, outras utilizam o suco de uva que, além dos benefícios já mencionados, ainda evita problemas no fígado causados pelo álcool.
Especialistas em comportamento afirmam que somos uma média das pessoas com quem convivemos. Por isso, quando fazemos parte de grupos de pessoas com interesse em hábitos saudáveis, todos se beneficiam e se sentem motivados a comer bem, a praticar exercícios e assim por diante.
Em várias dessas Blue Zones, os hábitos saudáveis são uma questão cultural ou até mesmo imposta pelas limitações econômicas. Em Loma Linda, o grupo é motivado porque a religião predominante no local incentiva o cuidado com o corpo, por entender que ele é um templo vivo.
Portanto, se você também sente que precisa mudar seus hábitos e adotar um estilo de vida saudável, procurar um grupo que tem os mesmos interesses pode ser fundamental para ter sucesso nessa transformação.
Esse é um ponto em comum bastante interessante. Nas Blue Zones, as diversas religiões desempenham uma parte importante da vida das pessoas. Existem estudos variados que mostram que a fé contribui para que as pessoas tenham mais saúde, e isso se confirma com a observação do comportamento dessas comunidades.
Finalmente, nas Blue Zones as pessoas entendem que suas vidas têm um propósito e elas buscam cumpri-lo por meio de seu apoio à família e à comunidade. Fazer o bem, saber que sua vida e seu trabalho beneficiam a humanidade também proporciona saúde.
Agora você já sabe o que são as Blue Zones e o que elas têm em comum: um estilo de vida saudável. E os seus hábitos, como estão? Eles estão promovendo a saúde ou convidando a doença? Clique no banner abaixo e faça o teste!
Se você vive em luta contra a balança, já deve ter visto muitos anúncios milagrosos que prometem emagrecimento rápido e sem esforço. Aqui no site, nós sempre alertamos para o fato de que é necessário tomar muito cuidado com esse tipo de proposta, pois a saúde pode ser colocada em risco.
Porém, isso não significa que o emagrecimento rápido não seja possível. Neste artigo, vamos compartilhar com você o resultado de uma experiência científica que mostrou como emagrecer em uma semana e ainda melhorar a saúde e diminuir o risco de doenças crônicas não transmissíveis.
Não é milagre, é Ciência! Continue a leitura para saber como esses resultados são possíveis!
Não existe uma fórmula mágica para emagrecer de vez. Aqui na Clínica & SPA Vida Natural, nós sempre deixamos claro que tudo que diz respeito à saúde depende de adotarmos hábitos que atendem às necessidades do nosso organismo.
Entendemos, da mesma forma que a comunidade médica em geral, que a obesidade é uma doença. Os quilos a mais, na verdade, estão agredindo o nosso organismo e desregulando seu funcionamento. Isso vai muito além da comida, mas podemos resumir algumas dessas ações que levam ao aumento excessivo de peso:
Portanto, aquele acúmulo de gordura é o resultado de dias, meses e anos de abusos cometidos contra o nosso organismo. É preciso voltar a praticar os princípios de saúde que atendem às necessidades do corpo.
Dessa forma, ele eliminará não só os quilos a mais, mas também os radicais livres que causam doenças e envelhecimento, as placas que se formam nas artérias, a resistência à insulina e tantos outros problemas decorrentes de um estilo de vida inadequado.
Felizmente, além de a solução estar ao nosso alcance, o corpo pode dar uma resposta muito rápida à mudança de hábitos. Foi isso que constatamos aqui na Clínica & SPA Vida Natural. Veja a seguir!
Nossos programas de tratamento preveem a utilização dos 8 Remédios Naturais para a restauração da saúde. O mesmo acontece com a obesidade.
Durante o período de permanência, os hóspedes têm acesso a:
Diante do programa de tratamento oferecido, restava a pergunta: essa intervenção é suficiente para que as pessoas emagreçam em apenas uma semana?
Para respondê-la, nossa nutricionista Efigênia Barreto desenvolveu um estudo. Ela analisou o estado nutricional de 238 hóspedes. Ela avaliou medidas antropométricas como o peso, Índice de Massa Corporal (IMC), circunferência abdominal e do quadril.
Os resultados foram surpreendentes.
Os resultados completos desse estudo estão aqui no nosso site, na nossa página de pesquisas.
Essa velocidade de perda de peso é considerada alta e, ao mesmo tempo, saudável. É importante destacar que quando um produto ou dieta promete um emagrecimento extremamente acelerado, pode haver diversos prejuízos à saúde.
Agora você já sabe como emagrecer em uma semana, de forma saudável e sem passar fome. Quer mais orientações sobre como se alimentar de forma adequada e obter esses resultados? Assine a nossa newsletter e receba quinzenalmente e gratuitamente as dicas e conteúdos exclusivos preparados pelos nossos profissionais.
No carro, no trabalho, no sofá de casa, na faculdade — um número cada vez maior de pessoas deixa de caminhar ou ficar em pé para realizar suas atividades diárias no conforto de um sofá ou cadeira. Mas será que esse conforto é realmente o melhor para a nossa saúde? Os números têm mostrado que não!
Estudos mostram que estamos vivendo (e morrendo) sentados. A situação é tão grave que o sedentarismo está sendo considerado ainda mais perigoso que o tabagismo, pois aumenta o risco de morte prematura em até 500%.
O perigo é tão grande que já se começa a falar no sedentarismo como a doença do sentar-se. A inatividade aumenta muito a incidência de problemas cardiovasculares, de diabetes e outras doenças crônicas e metabólicas — ou seja, são justamente as patologias que mais matam na atualidade.
Mas afinal, o que é sedentarismo? Quais são os perigos de um estilo de vida inativo? Basta ir à academia ou praticar atividades físicas alguns dias na semana? Saiba tudo sobre esse assunto neste artigo!
A Organização Mundial da Saúde considera sedentários os indivíduos que não gastam pelo menos 2200 quilocalorias (kcal) em qualquer tipo de atividade física ao longo de uma semana. Nessa contagem estão incluídos não só os exercícios praticados em academias ou em esportes, mas até mesmo movimentos simples que realizamos no dia a dia e no trabalho.
Portanto, se você vai para o seu trabalho a pé, essas calorias contam. Subir alguns andares de escada em vez do elevador também ajuda. Ir ao mercado do bairro andando e não de carro é outra atividade que contribui para melhorar esse índice, e assim por diante.
Aliás, os estudos mostram que esse movimento no dia a dia é tão importante quanto praticar exercícios com regularidade. Pesquisas revelam que os indivíduos que passam mais de 4 horas sentados diariamente, mesmo que sejam considerados ativos, têm um risco maior de desenvolvimento de doenças e de mortalidade que o grupo que se movimenta constantemente.
Para que você tenha ideia do quanto as pessoas estão distantes dessa realidade, vamos a alguns números. Em 2008, os americanos passavam 7.7 horas diárias sentados quando se considerava o tempo no transporte, o expediente, o retorno para casa e o tempo livre no sofá.
Nesse aspecto, a tecnologia não ajudou muito, pois nos tornou ainda mais sedentários. Estima-se que metade do trabalho feito no mundo ocidental seja realizado por pessoas que passam boa parte do dia sentadas na frente de computadores.
Portanto, a média de permanência na posição sentada fica entre 11 e 15 horas diárias, considerando o expediente, o tempo no sofá ou dirigindo automóveis. Para quem estuda, o número pode ser ainda maior e mais preocupante.
Se você se identificou com essas situações acima, é importante ficar atento. O sedentarismo está relacionado a uma série de problemas de saúde. Indivíduos sedentários chegam a ter um índice de mortalidade três vezes superior ao de fumantes. Os números não são nada favoráveis:
Entre as principais consequências do sedentarismo, podemos destacar:
Sem nos movimentarmos, gastamos uma quantidade menor de calorias. Como resultado, a pessoa tende a desenvolver a obesidade, que por si mesma é um fator que contribui para o aumento de uma série de doenças. Portanto, quem deseja emagrecer precisa colocar uma atividade física em sua rotina.
A falta de exercícios aumenta a probabilidade de dores musculares. Costas, ombros e pescoço são algumas das áreas mais afetadas pelo desconforto quando a pessoa passa muito tempo sentada.
A longo e médio prazo, o sedentarismo dificulta a locomoção. Os músculos se atrofiam e, dessa forma, sobrecarregam as articulações.
Ao ficar muito tempo sentado ou deitado, o indivíduo dificulta a circulação sanguínea. Ocorre um acúmulo maior de líquidos na parte baixa das pernas e dos pés, que podem ficar inchados ou apresentarem incômodo.
Nossas pernas são consideradas o nosso segundo coração. Quando nós as movimentamos, o sangue é estimulado a circular e a levar oxigênio para todas as partes do organismo, incluindo o cérebro.
Por isso, passar muito tempo sem movimento prejudica a oxigenação do cérebro. Depois de algum tempo, a pessoa pode enfrentar dificuldades para se concentrar, reter informações na memória e ter seu rendimento intelectual prejudicado, afetando até mesmo seu trabalho.
Como se não bastasse ficar sentado, o indivíduo geralmente se inclina para a frente para escrever, utilizar um computador, ler um relatório ou fazer diversas outras atividades comuns durante o expediente. Como resultado, seus músculos peitorais também podem ficar encurtados, puxando os ombros para a frente e prejudicando tanto a respiração quanto a postura.
O exercício físico produz substâncias que promovem a sensação de alegria e bem-estar. Por isso, ele é um aliado no combate a problemas relacionados à saúde mental, como depressão e ansiedade.
O sedentarismo causa o aumento nos casos de câncer, doenças cardiovasculares, dores de cabeça frequentes e diabetes, entre outras patologias. Por isso, o risco de morte cresce assustadoramente entre pessoas fisicamente inativas.
Este é o nível mais leve de sedentarismo. As pessoas que se enquadram neste grupo fazem algumas atividades eventuais, como caminhadas. Porém, não há uma regularidade e nem intensidade nos movimentos realizados.
As pessoas do nível 2 não realizam atividade física como um fim. Elas até se movimentam no dia a dia, seja carregando sacolas ou subindo escadas ou se dirigindo a pé ao comércio do bairro.
Porém, elas não separam um momento do dia para se exercitarem e nem realizam a atividade com a finalidade de cuidar do corpo, investir na saúde e bem-estar etc. O pouco movimento que fazem é puramente funcional.
A pessoa evita conscientemente todos os esforços que comentamos no nível 2. Portanto, ela recorre ao carro até mesmo para frequentar o comércio do bairro, nunca troca o elevador pelas escadas e faz todo o possível para sequer carregar as sacolas.
Só realiza qualquer uma dessas atividades quando realmente não existe outra alternativa.
O sedentarismo de nível 4 é caracterizado por inatividade permanente. A pessoa passa todo o dia sentada ou deitada. Não se exercita e, em alguns casos, nem mesmo se lembra qual foi a última vez que se exercitou.
Para vencer o sedentarismo, a pessoa precisa realizar uma quantidade mínima de exercícios por semana. A diretriz, revista pela Organização Mundial da Saúde em 2020, estabelece um tempo variável de acordo com cada faixa etária.
A recomendação da OMS foi dobrada, visto que diversas pesquisas mostram o benefício de aumentar a quantidade de atividade física para populações inteiras.
Porém, isso não significa que você precisa passar todo este tempo em uma academia. Movimentos como subir escadas ao chegar ao trabalho, por exemplo, também contam.
Veja as recomendações para cada faixa etária:
Crianças e adolescentes estão cada vez mais sedentários. A brincadeira na rua foi trocada pelo sofá, videogame e outras interações com a tela. No entanto, eles precisam de movimento.
A diretriz da OMS recomenda que as atividades físicas para esta faixa etária sejam diárias, com cerca de 60 minutos de duração e de intensidade moderada a vigorosa. Este grupo deve dar preferência às atividades aeróbicas.
Para os adultos, a recomendação varia segundo a intensidade. Entende-se que 150 minutos semanais de atividades intensas são suficientes. Porém, o tempo aumenta para 300 minutos caso a atividade seja apenas moderada.
Se esses 300 minutos forem divididos em 5 dias, isso significa que a pessoa precisa se exercitar por uma hora a cada dia. Quando a atividade é intensa, bastam 5 sessões de 30 minutos a cada semana.
Os idosos também recebem a recomendação de atividade aeróbica moderada, totalizando pelo menos 75 minutos por semana, podendo chegar a 150 minutos por semana.
Lembramos ainda que, embora a atividade aeróbica seja muito importante para melhorar a capacidade cardiovascular do idoso, também é fundamental que ele realize exercícios de musculação na terceira idade.
Ao fortalecer os músculos, o idoso melhora sua mobilidade e se mantém autônomo por um período maior. Músculos fortes poupam as articulações, prevenindo ou mesmo eliminando uma série de dores comuns na terceira idade.
Nossa recomendação é que você combata o sedentarismo de duas formas diferentes. Uma é praticando exercícios moderados 5 vezes por semana, durante pelo menos 30 minutos. Outra é incorporando o movimento à sua rotina e dosando-o ao longo do dia.
Veja alguns exemplos de como inserir o movimento no seu dia a dia:
E então, de que grupo você faz parte? Você é sedentário e não faz nenhuma atividade física? Pratica exercícios, mas passa o restante do dia sentado ou tem uma rotina realmente ativa?
Quer saber mais sobre esse assunto e conhecer ainda melhor os riscos do sedentarismo? Assista ao vídeo abaixo, em que a Dra. Abigail Ballone dá uma entrevista sobre esse tema!
Você já fez sua lista de desejos para 2020? Além de conquistas pessoais e profissionais, muitas pessoas começam pedindo o básico — condições físicas e mentais para realizar seus planos e alcançar seus objetivos. A questão é que o bem-estar não depende apenas do que desejamos, mas do que fazemos, pois existe uma estreita relação entre hábitos e saúde.
Por isso, não poderíamos deixar o ano terminar sem fazer uma pergunta importante: quais são os hábitos que estão prejudicando a sua saúde? Trouxemos uma lista com sugestões do que deixar em 2019 para ter muito mais disposição, energia, bem-estar físico e mental nesse ciclo que se inicia. Confira!
O sedentarismo não poderia deixar de ser o primeiro item da nossa lista. Isso acontece porque atualmente a população tem uma rotina tão passiva que os médicos já falam em “doença do sentar-se”. Por mais que existam exercícios com diferentes objetivos, não podemos nos esquecer de que, para começar, pequenos esforços já são muito valiosos.
Quer algumas dicas de como deixar seu dia mais ativo? Aí vão algumas ideias:
Esses são exemplos de atividade física que você pode inserir naturalmente no seu dia a dia. Vale lembrar que a Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda pelo menos 150 minutos de exercício moderado por semana. Quando consideramos a relação entre hábitos e saúde, eliminar o sedentarismo é fundamental!
As pessoas temem a exposição ao sol e acreditam que, para prevenir o câncer de pele, é preciso utilizar protetor solar o tempo inteiro. Na verdade, embora o cuidado seja necessário, a exposição controlada à luz solar é um fator muito importante para prevenir uma série de doenças e até mesmo curar outras.
Por isso, deixe o medo do sol em 2019 e coloque em sua rotina alguns minutos para se beneficiar com a luz solar. O horário ideal é no período mais quente do dia, o que torna a adoção desse hábito muito simples: basta procurar um ambiente aberto durante o seu almoço e permanecer ali por 5, 10, 15 ou 20 minutos, de acordo com o tom da sua pele.
Vale a pena lembrar que, para sintetizar a quantidade necessária de vitamina D e proporcionar outros benefícios, a parte exposta deve corresponder à extensão dos braços e pernas. Por isso, eles devem estar descobertos durante esse período.
Os brasileiros estão entre os maiores consumidores de refrigerantes do mundo. Em nosso país, cada pessoa toma em média 114 litros por ano. Os resultados para a saúde são terríveis!
Além dos refrigerantes contribuírem para o aumento dos casos de obesidade, eles estão diretamente relacionados ao risco de morte prematura por câncer, problemas cardíacos e outras doenças.
Essa é a conclusão de uma pesquisa feita pela Escola de Saúde Pública da Universidade de Harvard. Depois de acompanharem 37 mil homens e 80 mil mulheres ao longo de 30 anos, eles compararam um grupo tomava refrigerantes e outras bebidas com adição de açúcar no máximo uma vez por mês com outros grupos em que o consumo era mais frequente.
Eles chegaram à seguinte conclusão:
Não há dúvidas, portanto, de que na relação entre mudança de hábitos e saúde, o consumo de refrigerantes deve ser eliminado da nossa rotina. No lugar deles, acostume-se a tomar água, chás ou sucos naturais, e sempre fora do horário das refeições.
Atualmente, estima-se que as pessoas consomem quase o dobro da quantidade de sal recomendada pela OMS. São cerca de 6g diárias por pessoa, enquanto o máximo seria 3,2g. Aliás, observe bem: na natureza, temos vários alimentos com sabor doce. Geralmente, pensamos nas frutas, mas até mesmo outros vegetais como a beterraba e a cenoura são adocicados.
Por outro lado, não existem alimentos naturalmente salgados na natureza. Para que eles tenham esse sabor, nós precisamos adicionar sal. Isso deveria nos servir como alerta e mostrar que devemos colocar no prato a quantidade mínima, e nos reeducarmos para aprender a consumir os alimentos preferencialmente sem esse aditivo.
Como resultado do excesso de sal, estima-se a ocorrência de 3 milhões de mortes diretas por ano. Porém, além disso, 10 milhões de mortes foram causadas por doenças cardiovasculares, nas quais a alimentação muito salgada também tem influência. Essa é praticamente a mesma quantidade de óbitos causadas pelo tabagismo.
O consumo excessivo de sal contribui para o estreitamento de vasos sanguíneos e para o aumento da pressão arterial. Como consequência, a pessoa se torna mais propensa a problemas cardíacos e ao acidente vascular cerebral (AVC).
Além de ser adicionado ao alimento em casa, a concentração de sódio em diversos alimentos industrializados é assustadora. Refrigerantes, carnes processadas, biscoitos, petiscos, pratos congelados, conservas — praticamente tudo tem muito sal. Por isso, é essencial ler os rótulos no supermercado e eliminar esse perigo do carrinho de compras.
O sono é fundamental para o organismo. Corpo e mente precisam descansar para renovar as células, consolidar memórias, manter o bom humor, fortalecer o sistema de defesa, entre outros tantos benefícios. As noites insones, cada vez mais comuns seja devido ao trabalho ou ao entretenimento, facilitam o surgimento de uma série de doenças.
Por isso, pensando na relação entre mudança de hábitos e saúde, também é necessário reaprender a dormir. A higiene do sono tem esse objetivo: preparar corpo e mente para o descanso, promovendo a plena restauração do organismo durante a noite.
E então, quais desses hábitos você precisa deixar em 2019 para conquistar mais saúde em 2020? Conte para nós nos comentários. Além disso, compartilhe este artigo com seus amigos. É possível que eles também necessitem dessas mudanças para começarem o novo ano muito mais preparados para enfrentar os desafios que ainda virão.
Seja para evitar doenças ou por pressão social, a perda de peso ocupa as primeiras posições da lista de desejos de muita gente. E não poderia ser diferente: entre 1996 e 2016 (20 anos), o número de obesos no Brasil passou de 12,7% da população para 22,1% (1). Isso significa que esse número quase dobrou.
Considerando o fato de que mais da metade da população (55%) apresenta sobrepeso (2), temos uma constatação: quase 8 em cada 10 brasileiros precisa reduzir o peso corporal. Diante dessa situação, inevitavelmente é preciso buscar alternativas para emagrecer com saúde.
E você, também anda em guerra com a balança? Sente dificuldade para eliminar os quilos a mais? Em outro artigo, já explicamos como vencer a obesidade, mas hoje vamos tratar de outra questão: a motivação para emagrecer.
Mas por que é tão importante abordarmos esse assunto? Consideramos válido destacar que nosso empenho nesse sentido não está relacionado com o incentivo para que as pessoas lutem para alcançar um padrão estético imposto, mas ao impacto negativo do sobrepeso e da obesidade à saúde.
Então, continue conosco para saber como a decisão de emagrecer pode mudar sua saúde para melhor, garantindo longevidade com qualidade de vida!
Apesar de não ser um tema tão comentado, a mobilidade é muito importante para o ser humano. A partir do momento em que perdemos nossa capacidade de realizar os movimentos que precisamos no dia a dia — levantar, andar, subir, descer, alcançar objetos — comprometemos nossa independência.
Então, se você quer avançar pela vida adulta e pela terceira idade realizando todas as atividades que gosta, sem depender de ninguém, emagrecer vai ajudá-lo a conquistar esse objetivo. Além de um peso adequado reduzir o esforço necessário para a locomoção, as articulações são preservadas, evitando uma série de dores crônicas.
Atualmente, mais da metade das mortes são causadas por doenças crônicas. Além disso, cerca de 88% dos idosos nos Estados Unidos têm pelo menos uma dessas patologias, o que afeta seu bem-estar e qualidade de vida.
Pesquisas mostram que, ao reduzir entre 5 e 10% seu peso corporal, o indivíduo diminui os riscos de desenvolver diabetes, hipertensão, problemas cardiovasculares e outras enfermidades crônicas.
Pense no seguinte: para que você tenha energia para fazer as atividades diárias, suas células precisam de nutrientes e de oxigênio. Para que essas substâncias cheguem a cada tecido do corpo, elas precisam ser levadas pelo sangue que, por sua vez, é bombeado pelo coração.
Quando estamos acima do peso, o consumo de energia será maior. Por outro lado, o coração fica sobrecarregado e tem dificuldade para bombear o sangue em quantidade necessária para suprir a demanda do organismo. Ao eliminar gordura, solucionamos esses dois obstáculos, o que nos ajuda a realizar as atividades com maior facilidade.
Você acorda cansado, mesmo depois de uma noite completa de sono? O problema pode estar no peso corporal. Pessoas obesas ou com sobrepeso costumam roncar mais, porque a gordura comprime a garganta e dificulta a respiração.
Como consequência, o sono é interrompido e a pessoa desperta e, mesmo que o indivíduo não perceba que acordou, o ciclo natural do descanso é alterado. A redução do oxigênio faz os batimentos cardíacos acelerarem, mesmo durante a noite. Os vasos sanguíneos se contraem.
Com tantas alterações, a pessoa não consegue descansar plenamente. Por isso, ela já acorda com a sensação de que a noite não foi suficiente para repor suas energias. No dia seguinte, falta concentração e ocorrem falhas na memória, entre outros efeitos.
Quando se fala em processo de emagrecimento e aumento da autoestima, muitas pessoas pensam logo na aparência. Porém, não se trata apenas de estética. Definir um objetivo, traçar uma estratégia e realizar algo que a maioria considera difícil tem um impacto positivo incrível na autoconfiança.
A partir dessa conquista, a pessoa se sente mais motivada para as próximas. Ela pensa: “se eu consegui emagrecer, essa também é uma meta possível”. Portanto, vale a pena se empenhar e eliminar a gordura.
Já falamos sobre a relação entre obesidade e câncer. Atualmente, as pesquisas mostram que o excesso de peso está relacionado diretamente a 13 tipos de câncer e 7% das mortes por essa doença. A gordura corporal altera o funcionamento do sistema imunológico, causa inflamação, desregula a produção de hormônios como a insulina e estrogênio, contribui para o aumento do fator de crescimento, que favorece o desenvolvimento de tumores.
Trata-se de uma questão de causa e consequência. Maior peso corporal aumenta a incidência de doenças, que por sua vez exigem gastos frequentes com medicamentos, consultas, exames e outros tratamentos que na verdade não proporcionam saúde, mas apenas ajudam a administrar a enfermidade.
A obesidade traz um impacto significativo nas finanças da família e até mesmo no orçamento do país. Além de gastar com a assistência à população adoecida, muitas dessas pessoas serão afastadas do trabalho — um custo que é repassado a todos os contribuintes.
A situação é tão grave que muitos governos estão chegando à conclusão de que se eles não educarem a população para que as doenças crônicas sejam evitadas, o crescimento na incidência dessas enfermidades tornará o sistema de saúde insustentável.
Talvez esse não seja o seu caso, mas estima-se que 15% dos casais não conseguem engravidar. Muitas vezes, a infertilidade é causada pela síndrome dos ovários policísticos, que pode ter sua origem no funcionamento inadequado de glândulas ou na dificuldade para metabolizar a insulina.
Uma das principais recomendações médicas para o tratamento dos ovários policísticos é o emagrecimento. Ao mudar os hábitos alimentares e praticar exercícios, as chances de o organismo restaurar o metabolismo da insulina são muito grandes, o que pode levar à solução do problema da infertilidade.
Um estudo realizado na Suécia mostrou que mulheres que passaram por um processo de emagrecimento durante 6 meses melhoraram o desempenho da memória. Os exames que detectam atividade cerebral revelaram que o cérebro foi mais ativado nas áreas relacionadas à armazenagem de lembrança e a recuperação desses fatos se tornou mais eficiente.
Por outro lado, existem estudos que relacionam a obesidade às dificuldades de memória. Portanto, evitar o envelhecimento cognitivo é mais um motivo para mudar hábitos e emagrecer com saúde.
Se continuássemos abordando os motivos para emagrecer com saúde, a lista certamente seria imensa. E então, que tal colocar a perda de peso como uma das prioridades para o próximo ano? Nós podemos ajudá-lo! Além de receber nossos hóspedes e tratá-los, temos o compromisso de divulgar gratuitamente informações e promover um estilo de vida saudável.
Quer receber esses conteúdos? Assine agora mesmo a nossa newsletter. Enviaremos artigos, e-books, entrevistas, receitas e muitas outras informações pelo seu e-mail ou WhatsApp. Inscreva-se!
Fontes dos dados: