Manter o peso dentro dos parâmetros ideais para sua altura não é só uma conquista estética. Existem diversas doenças associadas ao aumento da gordura no organismo. Por isso, todo esforço feito para eliminar aqueles quilos a mais é totalmente válido.
No entanto, se você já precisou ou precisa emagrecer, deve saber muito bem que o efeito sanfona é um dos principais obstáculos à manutenção do peso ideal. Mesmo quem conseguiu eliminar vários quilos percebe que, ao menor descuido, a balança se torna implacável.
Como mudar essa realidade? O que fazer para não sofrer com o temido efeito sanfona? Isso é o que você vai descobrir neste artigo. Confira!
É importante destacar que a manutenção do peso ideal é uma questão de saúde. Por isso, não queremos aqui compartilhar dicas para você eliminar gordura temporariamente, mas hábitos que ajudarão seu organismo a funcionar de maneira adequada, resultando em um corpo magro e saudável. Veja a seguir!
Parece contraditório, mas essa é a realidade. É importante que você entenda que a mudança necessária não é uma dieta, com um prazo definido para começar e acabar, um sacrifício até atingir seu objetivo. Isso se torna ainda mais verdadeiro quando a pessoa adota um cardápio extremamente restritivo.
É praticamente impossível manter uma dieta restritiva por um longo tempo. Existem duas possibilidades: ou a pessoa se cansa de comer muito pouco e se privar de tudo que gosta ou o corpo passa a sofrer com deficiências nutricionais sérias. Portanto, é necessário pensar em uma estratégia alimentar diferente.
Em vez de fazer dieta, é fundamental passar por um processo de reeducação alimentar. Isso significa aprender a comer os alimentos certos, na quantidade ideal, e preparados da melhor forma possível. Como nós já mostramos em outro artigo, o simples fato de trocar a fritura pelo assado já faz uma enorme diferença nas calorias de um prato.
A alimentação saudável contém uma proporção equilibrada de carboidratos, proteínas, gorduras boas, vitaminas e minerais. Essa combinação entre macro e micro nutrientes atende todas as necessidades do organismo: proporcionar energia, facilitar o trânsito intestinal, construir células, evitar doenças e regular hormônios.
O ideal é que pelo menos a maioria das suas refeições siga esses princípios. Assim, será mais fácil não só manter o peso, mas desfrutar de uma boa saúde.
Toda pessoa tem um ponto fraco que dificulta o processo de emagrecimento e manutenção do peso. Alguns realmente comem bastante e só se sentem satisfeitos depois de um prato bem caprichado. Outros não exageram na quantidade, mas na qualidade. Consomem muitos doces, frituras e outros alimentos altamente calóricos.
Para cada uma dessas dificuldades, é preciso adotar uma estratégia diferente. Se você precisa comer muito, por exemplo, é necessário mudar a composição do prato. Comece a refeição comendo bastante salada, até se sentir praticamente saciado. Só depois passe a uma porção dos pratos quente.
Já para quem não vive sem um docinho, a estratégia é outra. É necessário encontrar formas inteligentes de substituí-lo usando frutas in natura ou mesmo receitas saudáveis, até conseguir reduzir esse desejo gradualmente.
Esse é um hábito complementar ao item anterior. Dificilmente a pessoa consegue manter uma alimentação saudável sem substituir um costume prejudicial por outro que não provoque os mesmos impactos negativos sobre o organismo. Por isso, ela tem recaídas que podem gerar justamente o temido efeito sanfona.
É muito importante buscar alternativas para substituir alimentos não saudáveis pelos saudáveis. Alguns exemplos são trocar o refrigerante por águas saborizadas naturalmente ou chás, o salgadinho industrializado por chips assados de vegetais, a fritura por pratos preparados no forno ou em equipamentos que “fritam” com ar, e assim por diante.
Pode ser que, a princípio, você não sinta tanto prazer no substituto quanto sentia quando consumia a opção não saudável. No entanto, com o tempo o paladar se acostuma e os alimentos antigos podem causar até mesmo estranheza, se consumidos novamente.
O exercício físico é um aliado não só para perder peso e evitar o efeito sanfona. Ele também previne doenças, faz o corpo produzir substâncias que causam a sensação de prazer e reduzem a ansiedade. Elas atuam no sistema de recompensa do cérebro, tornando mais fácil a adesão permanente a uma estratégia alimentar saudável.
Encontre uma atividade física que você gosta e pratique-a pelo menos 5 vezes por semana. Além de consumir calorias, fortalecer o coração e os músculos, isso proporcionará a sensação de bem-estar e felicidade. E quem se sente feliz, não tem a necessidade de descontar suas frustrações na comida.
Quem passa o dia inteiro beliscando, perde a noção do que realmente comeu ao longo do dia. A pessoa não percebe que, mesmo em pequenas porções, esse alimento está contribuindo para o aumento das calorias ingeridas. Se elas não forem gastas, se transformarão em gordura e ficarão acumuladas no corpo.
Por isso, alimente-se nos horários adequados, de acordo com a estratégia alimentar definida. Comece a refeição com os alimentos crus, como saladas e mastigue lentamente. Além de ser benéfico para a digestão, esse ritual fará seu cérebro entender que a fome foi saciada. Na hora dos alimentos cozidos, evite as repetições.
A água também contribui para evitar o efeito sanfona. É importante ingerir a quantidade adequada durante o dia. Além de ajudar a controlar a sensação de fome, ela atua em processos de regulação do organismo, promove uma limpeza interior, melhora a aparência da pele e facilita o funcionamento regular do intestino.
Muitas pessoas não sabem, mas o sol também é um aliado no processo de emagrecimento. A vitamina D, sintetizada a partir da exposição à luz solar, ajuda o corpo a manter o nível apropriado de glicose. Como resultado, a pessoa tem uma redução naquele desejo frequente por comida.
Esses 7 hábitos ajudarão você a evitar o efeito sanfona, o que permitirá a manutenção de um peso saudável. E tenha em mente que, mesmo que hoje pareça difícil fazer todas essas mudanças de uma só vez, é possível implementá-las gradualmente, estabilizar seu peso e desfrutar de muita saúde.
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Quer você tenha consciência desse fato ou não, seu corpo sofre inúmeras agressões diariamente. O ar poluído, os vegetais cheios de pesticidas, a alimentação industrializada e repleta de corantes, acidulantes, cafeína, açúcar, gordura, excesso de sódio… Ao longo do tempo, esse conjunto de toxinas sobrecarrega o organismo, causando uma série de impactos negativos.
Diante dessa realidade, as pessoas estão se tornando conscientes de que é necessário promover uma desintoxicação do organismo, ou o detox. Geralmente, as recomendações envolvem o consumo de chás, sucos e outros alimentos que contribuem para eliminar as toxinas, fazendo uma espécie de faxina interna.
Os resultados esperados pelos adeptos do detox são muitos. Eles variam desde uma pele mais limpa até a perda de peso ou cura de doenças. Também são indicados para quem tem a sensação de fadiga constante e baixa energia.
Mas será que é realmente necessário fazer uma desintoxicação no organismo? Esse tipo de programa pode trazer os benefícios esperados? Quais são as vantagens de realizá-lo? É isso que você vai descobrir neste artigo. Então, confira!
Se o objetivo do detox é eliminar toxinas, é muito importante entender de onde elas vêm. Existem as fontes externas, como aquelas que já mencionamos aqui: poluição do ar, alimentação altamente industrializada e repleta de aditivos químicos, consumo de cafeína, entre outros hábitos modernos.
Porém, não são apenas as fontes externas que geram toxinas. Nosso próprio corpo, ao realizar suas funções normais, produz essas substâncias tóxicas. Um bom exemplo são os radicais livres — átomos ou moléculas que possuem elétrons livres, são instáveis e, para alcançarem a estabilidade, reagem com outras moléculas do organismo.
De forma simplificada e didática, podemos dizer que quando os radicais livres reagem com outros componentes do nosso organismo, eles oxidam (enferrujam) as biomoléculas. Por isso, eles geram uma série de danos ao organismo, degenerando-as. O desequilíbrio na quantidade de radicais livres está associada ao surgimento de uma série de doenças crônicas e também do câncer.
No entanto, se o nosso próprio corpo produz toxinas como os radicais livres, isso significa que ele também tem mecanismos naturais para eliminá-las. Os sistemas urinário, gastrointestinal, respiratório, linfático e epidérmico são responsáveis por essa faxina e fazem isso com muita dedicação. Muitos deses processos acontecem enquanto dormimos.
Imagine quantas funções do organismo você conhece e que contribuem para eliminar as toxinas: as fezes expelem os resíduos que o sistema digestório não pode aproveitar, os rins filtram o sangue e se livram de impurezas por meio da urina, na expiração nós expulsamos o gás carbônico e o suor também contribui para a faxina acontecer.
O problema é que mecanismos naturais foram planejados para combater ameaças também naturais. Portanto, quando nossos hábitos atendem as necessidades do organismo, ele consegue fazer essa faxina com muita eficiência. O problema é que, na sociedade moderna e ocidental, nós elevamos os níveis de agressão ao corpo, reduzindo sua capacidade de desintoxicar-se completamente.
Alguns fatores que promovem um acúmulo de toxinas não estão totalmente sob nosso controle. Especialmente para quem vive nas grandes cidades, nem sempre é possível evitar a poluição do ar ou mesmo o grau de impureza da água.
No entanto, as maiores agressões que o nosso organismo sofre estão associadas a uma alimentação inadequada. Os alimentos de origem animal, por exemplo, geram um grande volume de toxinas durantes seu processo de digestão. Podemos dizer a mesma coisa dos produtos com excesso de sal, açúcar e principalmente gorduras, além de outros aditivos químicos.
Também não podemos nos esquece que as drogas, sejam elas lícitas ou ilícitas, são extremamente tóxicas para o organismo. Por isso, quem fuma, bebe ou utiliza qualquer outra substância, está impondo uma alta carga de toxidade ao corpo, que passa a sofrer as consequências desses hábitos.
Quando esse nível de toxidade se torna muito alto, o organismo começa a dar alguns sinais. Um dos primeiros é a dor de cabeça. No entanto, esses sintomas podem se tornar ainda mais graves e incômodos. Veja no quadro a seguir:
Portanto, a desintoxicação orgânica é altamente indicada para pessoas que sofrem com quaisquer desses sinais, exceto nos casos de contraindicação. Além disso, o detox é importante para quem foi exposto a algum tipo de toxina, droga ou medicamento agressivo, como é o caso da quimioterapia.
Finalmente, o processo de desintoxicação beneficia especialmente quem percebe que tem um cardápio inadequado e antinatural. Portanto, se depois de conhecer melhor os princípios da alimentação saudável você identificou que utiliza e utilizou muita gordura, açúcar, sal e alimentos de origem animal, vale a pena passar por um detox.
As contraindicações para o detox são:
Realmente, a desintoxicação orgânica traz uma série de benefícios ao organismo. Ela reduz o nível de colesterol, favorece o trânsito intestinal e ajuda a reduzir a pressão arterial. O sistema imunológico também apresenta uma resposta melhor. Por aliviar a sobrecarga dos órgãos digestivos, esse processo permite que o fluxo de sangue que atendia esse sistema seja direcionado para o cérebro, potencializando a atividade intelectual e a memória.
Quanto à perda de peso, é importante destacar que a desintoxicação não é uma solução miraculosa. Ela ajudará nesse processo por reduzir a quantidade de calorias ingeridas, melhorar a qualidade dos nutrientes que o corpo absorve e eliminar toxinas, que muitas vezes estão retidas no tecido adiposo.
No entanto, o emagrecimento duradouro só é possível com uma reeducação do estilo de vida, que envolve tanto hábitos alimentares, prática de exercício físico, respeito às horas de sono e repouso, ingestão de água, entre outras práticas que sempre recomendamos aqui no site.
Não é difícil encontrar uma série de receitas Detox. Existe muito conteúdo na internet ou mesmo livros que apresentam programas compostos por chás, sucos, caldos e outros alimentos desintoxicantes. Porém, é relevante observar que nenhuma dessas receitas funciona como uma poção mágica, que soluciona todos os problemas mencionados.
Embora o coração do programa de desintoxicação realmente seja a alimentação, a natureza oferece ainda outros 7 remédios que potencializam os efeitos de um cardápio saudável. Por isso, os pilares de um programa detox eficaz são:
Os líquidos, especialmente a água, são fundamentais para desintoxicar o organismo. Eles promovem o bom funcionamento do intestino e facilitam a eliminação de toxinas pela urina, suor, respiração e sistema linfático. Por isso, comece o dia bebendo um a dois copos de água alcalina ou com limão. Outra opção é a água de coco.
Durante o dia, você também pode consumir água, além sucos e chás que contribuem para o processo de desintoxicação. Dê preferência aos alimentos crus, saladas frescas e uma abundância de vegetais de diferentes cores. As frutas e verduras também têm água em sua composição e ajudam nesse processo, além de serem repletas de substâncias antioxidantes (que combatem os radicais livres).
Durante o detox, evite os alimentos com muitos componentes químicos ou que fazem o corpo produzir muitas toxinas, como é o caso dos derivados animais. As gorduras saturadas também devem ser banidas nesse período. Em vez deles, recorra a proteínas vegetais, como o tofu, nozes ou castanhas.
Como fontes de carboidratos, você pode recorrer às frutas frescas, frutas secas e aveia integral. Elas ajudarão a desintoxicar o organismo mantendo (ou até melhorando) seus níveis de energia para realizar as atividades diárias. Lembre-se ainda de que as verduras coloridas são indispensáveis para um bom resultado.
O exercício físico ajudará o corpo a eliminar as toxinas, além de estimular o suor. Por isso, se você já tem o hábito de praticar atividades como corrida, natação, ciclismo ou musculação, dê sequência ao seu treino normalmente. Para pessoas sedentárias, o ideal é caminhar por pelo menos uma hora diária durante seu programa detox.
A argila também é um elemento natural purificante e sua aplicação terapêutica é conhecida como argiloterapia. Ela pode ser usada em emplastros durante seus períodos de repouso, ajudando a descongestionar ou reduzir dores. Para isso, aplique-a em pontos sensíveis, de acordo com suas necessidades: fígado, rins, bexiga, articulações etc.
Os banhos de imersão também têm um efeito terapêutico significativo. Eles podem ser feitos não só em banheiras, mas também em uma bacia de maior tamanho. É possível acrescentar chás como camomila, samambaia, alecrim ou malva para aproveitar os princípios ativos das plantas.
Algumas técnicas de massagem, especialmente a drenagem linfática, estimulam o organismo a eliminar toxinas e potencializam o efeito do seu programa detox. Para as manobras, é importante que o profissional não utilizes cosméticos químicos, e sim óleos essenciais 100% puros.
A exposição controlada ao sol traz uma série de benefícios ao organismo. A Vitamina D é sintetizada quando nossa pele sente a radiação solar, e um de seus efeitos é modular os processos inflamatórios do organismo, ajudando-o a recuperar seu perfeito estado de funcionamento.
O programa detox é muito útil para limpar o organismo. Porém, se o estilo de vida não muda, com o tempo as toxinas voltam a se acumular. Portanto, é essencial buscar informações e orientação para mudar seus hábitos, principalmente os alimentares.
Mesmo que essas alterações pareçam muito drásticas a princípio, não desanime! Estabeleça metas e mude um aspecto de cada vez. a substituição gradativa de hábitos não-saudáveis por um estilo de vida apropriado trará uma série de benefícios à sua saúde, ajudando-o a conquistar longevidade e bem-estar.
E agora? Entendeu qual é a importância da desintoxicação orgânica e os benefícios que um bom programa detox pode proporcionar à sua saúde? Quer viver uma experiência com todos esses elementos necessários para fazer essa faxina no corpo e ainda participar de um programa de reeducação alimentar?
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Recentemente, as discussões sobre a quantidade de proteína consumida pela população se tornaram mais frequentes. Esse debate já existia entre as pessoas preocupadas em manter uma alimentação saudável, mas foi amplificado desde o aumento da busca por alternativas para preservar ou mesmo aumentar a massa muscular, em um processo chamado de hipertrofia.
Entre essas discussões, destacou-se o questionamento sobre o consumo de proteínas vegetais. Segundo muitos, elas seriam incompletas por não possuírem todos os aminoácidos essenciais para a síntese proteica. Além disso, a maioria das plantas possui uma concentração mais baixa de proteína para cada 100 gramas que as carnes, por exemplo.
Diante desses questionamentos, quais são as proteínas mais adequadas para consumo humano? É possível viver de maneira saudável, ter uma nutrição balanceada e não sofrer de carências importantes sem recorrer à carne? A dieta vegetariana é viável, pelo menos para a maioria das pessoas?
Neste artigo, pretendemos responder essas perguntas e também desvendar alguns mitos sobre o tema. Continue a leitura para saber mais.
É importante destacar que, quando se fala em nutrição, não se pensa em um conhecimento acabado. Os princípios gerais sobre esse tema estão definidos, porém existem inúmeros estudos em andamento, muitos deles mostrando que conceitos ensinados há bastante tempo são equivocados.
Por isso, selecionamos alguns mitos que envolvem as proteínas vegetais. Confira a seguir!
Um dos principais questionamentos a respeito do consumo de proteínas vegetais é o fato de que as hortaliças, cereais, frutas ou legumes dificilmente contêm todos os aminoácidos essenciais.
Como já explicamos em outro artigo, os aminoácidos são as “peças” usadas para construir as proteínas. Nosso corpo produz naturalmente os 12 não-essenciais. Já os outros 8 (segundo alguns autores, 9), conhecidos como essenciais, só podem ser obtidos por meio da alimentação.
O grande problema, segundo a corrente que questiona o vegetarianismo, seria o fato de que poucos vegetais possuem todos os aminoácidos essenciais. Entre eles, podemos destacar o grão de bico, a soja, a quinoa, a chia, o amaranto e o trigo sarraceno. Embora esses sejam apenas alguns exemplos, a lista realmente não é extensa.
No entanto, é importante destacar que o nosso organismo não precisa que todos os aminoácidos essenciais estejam presentes em um único alimento. Aliás, não é sequer necessário que eles sejam consumidos em uma mesma refeição.
Para sintetizar as proteínas que precisa, o organismo pode usar diversos recursos. Um deles é reciclar parte das proteínas que já estão presentes no corpo, combinando-as com os aminoácidos que ele mesmo produz e também com aqueles recebidos por meio dos alimentos.
A verdade é que, para o organismo, esse processo de “montagem” das proteínas é muito mais simples que os defensores da alimentação cárnea ensinam. Não é necessário sequer fazer uma combinação alimentar que garanta todos os aminoácidos durante uma refeição específica.
Portanto, embora as proteínas vegetais não sejam completas, elas são suficientes. Com uma alimentação vegetariana diversificada, em que a pessoa consome grãos e sementes integrais, legumes, verduras e frutas, o corpo se encarrega de, com inteligência, combinar e reciclar os elementos essenciais para seu bom funcionamento.
É fato que a maioria dos alimentos de origem vegetal contém teores mais baixos de proteína. No entanto, isso não é uma desvantagem, e sim um fator de proteção para quem os consome.
Como também já explicamos no artigo anterior sobre as proteínas, o consumo excessivo desse nutriente pode trazer uma série de problemas de saúde. O mais preocupante, sem dúvida, é o fato de que ele aumenta a capacidade de crescimento de pré-tumores e, consequentemente, estimula o desenvolvimento do câncer.
Portanto, a verdade é que a concentração de proteínas em vegetais não é baixa — ela é perfeitamente adequada às nossas necessidades. Os problemas de saúde acontecem quando vivenciamos justamente a situação contrária, ingerindo proteínas em quantidade excessiva, que o organismo não consegue metabolizar.
Se pensarmos em um alimento que realmente proporciona todos os 8 aminoácidos essenciais na quantidade e proporções compatíveis com as nossas necessidades, a resposta será surpreendente. O fato é que esse “alimento perfeito” é nada menos que a carne humana.
Possivelmente, você ficou chocado após essa informação e, realmente, nosso objetivo aqui não é dizer que o ser humano deve consumir a carne de outras pessoas. O que as pesquisas mostram é que se precisamos buscar aminoácidos em outras alternativas que não os nossos próprios corpos, não haverá uma fonte única e ideal de aminoácidos.
No entanto, uma corrente significativa passou a defender a ideia de que, se não consumimos a carne humana, então os animais seriam fontes de aminoácidos mais compatíveis com as nossas necessidades. A princípio, o argumento parece fazer sentido.
Porém, um conceito que chama cada vez mais a atenção de estudiosos da nutrição é a biodisponibilidade. Segundo o Congresso de Biodisponibilidade de Wageningen, realizado na Holanda, “biodisponibilidade é a fração de qualquer nutriente ingerido que tem o potencial para suprir demandas fisiológicas em tecidos alvos”.
O conceito pode ser complexo, até mesmo porque ele surgiu na área de farmacologia. Quando se trata da nutrição, podemos dizer, de forma didática, que biodisponibilidade é a proporção de um nutriente que o organismo realmente consegue utilizar. Afinal, não é porque nós ingerimos uma grande quantidade que o corpo será capaz de metabolizá-la completamente e da melhor forma possível.
Nosso objetivo aqui não é fazer um tratado de nutrição, por isso não vamos nos aprofundar tanto no conceito, até mesmo porque não é tão simples calcular a biodisponibilidade de um alimento. Porém, o fato é que cada alimento possui uma biodisponibilidade diferente, e até mesmo a forma de preparo e a combinação podem afetar a capacidade de absorção de um determinado nutriente.
Portanto, mesmo que um alimento tenha uma concentração maior de proteína que o outro, isso não significa que sua capacidade para satisfazer as necessidades do organismo é superior. O verdadeiro benefício dependerá de uma série de fatores, tanto relacionados ao próprio alimento quanto externos, como a interação com determinados medicamentos, por exemplo.
Então, por que falar do conceito de biodisponibilidade se ela pode ser afetada por tantos fatores?
Entendemos que é importante que as pessoas percebam que o alimento com maior concentração de proteínas nem sempre proporcionará mais benefícios ao organismo. Dependendo de diversas condições, ele pode não ser sequer bem aproveitado ou até mesmo causar problemas de saúde, como já explicamos em outro artigo.
Além disso, existem algumas ações que podem melhorar a biodisponibilidade da proteína em determinados alimentos. Esse é o caso dos feijões. Apesar de ricos em proteínas, eles possuem algumas substâncias que podem dificultar a absorção desse nutriente: os fitatos.
Segundo a Dra. Abigail Ballone, especialista em Medicina do Estilo de Vida, “os fitatos são substâncias que ajudam na conservação dos alimentos. É por isso que essas leguminosas são preservadas por bastante tempo. No entanto, elas prejudicam a absorção das proteínas pelo organismo”.
No entanto, é muito fácil eliminar esses fitatos antes do preparo dos alimentos e aproveitar esse nutriente em todo seu potencial. Para isso, basta deixar os feijões de molho na noite anterior ao preparo e trocar a água antes do processo do cozimento. Simples assim!
Portanto, assim como podemos piorar a biodisponibilidade de uma carne devido à forma de preparo, também é possível melhorar a capacidade de absorção da proteína vegetal. Dessa forma, conseguimos ter todos os benefícios desse nutriente sem expor nosso organismo aos riscos decorrentes do consumo de derivados animais.
É importante destacar que cada pessoa tem o livre arbítrio para decidir as diferentes questões relacionadas à sua alimentação. No entanto, no momento de escolher o melhor tipo de proteína para consumo humano, é válido analisar os seguintes pontos:
Há tantos alimentos capazes de fornecer os aminoácidos que necessitamos que seria mais fácil perguntar em que vegetais eles não estão presentes. Então, conheça algumas das várias opções:
Esperamos que você tenha entendido que as proteínas vegetais, embora nem sempre tenham todos os aminoácidos, podem ser combinadas em diferentes refeições para suprir as necessidades do seu organismo. Esse consumo traz uma série de vantagens em relação à proteína animal, prevenindo diversos problemas graves de saúde, inclusive o câncer.
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Em algum momento você percebeu uma dificuldade maior que o normal para guardar novas informações? Tem brancos inesperados na hora que mais precisa? Será que essa perda de memória é uma característica normal entre aqueles que estão com a idade avançada ou é possível evitá-la?
Isso é o que você vai descobrir neste artigo. Além disso, vamos contar como preservar regiões importantes do cérebro para retardar o declínio cognitivo que pode ser causado também pelo envelhecimento não patológico e o impacto do estilo de vida neste contexto. Ficou interessado? Continue a leitura!
O número de pessoas idosas está crescendo cada vez mais em todo o mundo. A estimativa para o ano de 2000 era que 28% da população com 65 anos atingisse pelo menos os 90 anos. Agora, a previsão é de que este número aumente para 47% até 2050.
Embora a longevidade seja uma conquista importante, o fato é que o envelhecimento da população também traz uma nova realidade: o acréscimo do número de demências e incapacidade cognitiva desses idosos.
Nesse contexto, os estudos mostram que “prevenir é melhor do que remediar”. As pesquisas revelam a importância da modificação do estilo de vida para proteger as funções cerebrais e a otimização da plasticidade neural durante o envelhecimento.
Com a neurogênese, forma única de plasticidade sináptica, pessoas adultas que praticam um estilo de vida saudável podem produzir novos neurônios. Existem hábitos que favorecem essa multiplicação de células do sistema nervoso. A seguir, você saberá quais são eles!
A chave para estimular a neurogênese está no estilo de vida adotado pelas pessoas. Selecionamos alguns hábitos que são fundamentais para manter o cérebro produzindo novos neurônios e, dessa forma, evitar a perda de memória, entre outros prejuízos cognitivos:
Pode existir uma conexão entre um estilo de vida ativo e a capacidade de gerar plasticidade neural, especialmente em idosos saudáveis. A atividade física pode ser usada para atenuar as alterações relacionadas à idade e manter a função cognitiva mesmo no envelhecimento.
Esse retardamento envolve o aumento dos processos anti-inflamatórios. Esse é um dado importante, pois a inflamação crônica está ligada mecanicamente ao comprometimento cognitivo e distúrbios degenerativos.
A atividade física pode reforçar ainda a condição de manter-se bem. Ela promove uma superação fisiológica, otimizando a resposta ao estresse durante o envelhecimento. O exercício aumenta a expressão do gene antioxidante. A redução no processo de oxidação diminui o estresse oxidativo, responsável por causar grande dano ao sistema nervoso central.
O quadro abaixo mostra quais são os principais benefícios experimentados pelos praticantes de atividades físicas. Esses resultados são ainda mais expressivos entre o grupo que realiza exercícios aeróbicos, agudos e crônicos, que exigem níveis mais elevados de aptidão cardiorrespiratória:
O engajamento mental resulta em benefícios neuroprotetores e neuroplásticos durante o envelhecimento. Isso significa que, quando realizamos atividades que desafiam o nosso cérebro, os neurônios se mantêm ativos, melhoram seu funcionamento e a perda de memória se torna menos provável. A estimulação cognitiva funciona como um exercício, mas para a mente.
Ao passo que a atividade física aumenta a proliferação de células pioneiras neurais, a estimulação cognitiva mantém vivas as células recém-nascidas. O envolvimento com atividades sociais ou de lazer de maior complexidade decresce o risco de demências. Elas provocam uma “reserva” cognitiva, maior resistência da mente contra lesões do cérebro. Assim, só acontecem prejuízos à cognição depois que todos os conjuntos de recursos cerebrais e cognitivos são exauridos.
Além disso, dados mostram que a espiritualidade e a religiosidade também beneficiam a preservação das funções mentais. Através delas, ocorre a produção de um ambiente fisiológico com efeitos favoráveis sobre o funcionamento cognitivo. A religiosidade e espiritualidade poderiam também engajar funções envolvidas em abstrações que servem para exercitar as áreas do cérebro necessárias para a retenção de memórias.
Nosso cérebro exige uma quantidade exorbitante de energia para manter o funcionamento dos neurônios e as demandas de todo o sistema nervoso. Uma alimentação saudável e equilibrada modula as estruturas e funções cerebrais. O destaque vai não só para a qualidade do alimento, mas também para a frequência, as combinações e a quantidade.
As modificações dietéticas podem ser consideradas mais seguras do que as farmacológicas. Entre os alimentos mais recomendados para retardar o envelhecimento cognitivo e favorecer a atividade neuronal, podemos destacar os polifenóis. Eles possuem propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias.
Os polifenóis são encontrados em frutas, legumes, chás e sucos. O vinho também contém polifenóis e, apesar de bastante citado em estudos, não é a única fonte e nem a mais segura. A melhor opção para consumo humano continua sendo o suco da uva.
A curcumina é outra substância que contribui para o bom funcionamento do cérebro, evita a perda de memória e desacelera o envelhecimento cognitivo. Trata-se de um pigmento amarelo produzido a partir da raiz da cúrcuma (açafrão).
Atualmente, existem algumas evidências (embora poucas) de sua associação com a neuroplasticidade e com a função cognitiva durante o envelhecimento cerebral ou neurodegeneração. Acredita-se que, por sua capacidade antioxidante, sua estrutura única possa doar átomos de hidrogênio, eliminando os radicais livres.
O resveratrol é outro tipo de polifenol encontrado em uvas, no suco da uva e no amendoim. Pode ser eficaz para melhorar o humor e a função cognitiva, além de evitar a perda de memória.
Os ácidos graxos também são muito importantes para a preservação das funções cerebrais e para evitar a perda de memória. O ômega 3, um ácido graxo poliinsaturado, é encontrado encontrado em peixes oleosos como o salmão, a cavala, o arenque, a anchova, a erva-doce e a sardinha. Essa substância tem efeito neuroprotetor.
No entanto, o consumo desses peixes oleosos ou cápsulas industrializadas de Ômega-3 não são as melhores opções para a saúde como um todo. O uso deve ser evitado ou criterioso, especialmente quando o indivíduo apresenta o quadro de colesterol alto.
As microalgas são boas fontes alternativas para encontrar o DHA (ácido docosahexaenóico). O óleo de algumas espécies de microalgas contém alto nível do DHA. Desde que os alimentos sejam adequados, a restrição calórica e jejum intermitente promovem benefícios de vida e saúde, inclusive no que diz respeito à preservação da função cognitiva.
Outros hábitos importantes para evitar o envelhecimento cognitivo e a consequente perda de memória são o sono, a manutenção do peso dentro da faixa ideal para a altura do indivíduo, abstinência do cigarro e de bebidas alcoólicas.
As mudanças no estilo de vida podem ser gradativas e pontuais. Quanto mais aspectos saudáveis forem acrescentados à rotina diária, maior o ganho intelectual e nas outras áreas da vida. Por isso, vale a pena ouvir o conselho: “viva o presente pensando no futuro”.
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[author] [author_info] Autora: Ezeni Martins Apolinário Miranda. Graduada em Educação Física. Pós-graduada em Psicopedagogia e Gestão Escolar. Mestranda em Promoção da Saúde pelo UNASP – SP.[/author_info] [/author]
Se elegêssemos uma frase que praticamente todos os vegetarianos já ouviram, provavelmente seria “cuidado! Você não vai conseguir proteína suficiente para atender às necessidades do seu corpo”!
Embora muito comum, essa pergunta expressa como a população, de forma geral, tem uma concepção equivocada sobre a quantidade necessária desse nutriente para garantir a nossa saúde.
Por isso, neste artigo resolvemos desmistificar um pouco esse tema. Assim como já fizemos com os carboidratos, falaremos sobre a importância desse nutriente, alimentos com alta concentração de proteínas e as consequências tanto da carência quanto do excesso no consumo.
Ficou interessado em saber mais sobre o assunto? Então, continue a leitura!
A proteína é considerada um macronutriente, ou seja, um nutriente de importância fundamental para o funcionamento do corpo. Geralmente, as pessoas aprendem que sua função é formar os tecidos estruturais do organismo.
Isso significa que a proteína é a principal matéria-prima que o corpo utiliza para formar ossos, músculos, pele, cabelos e outros órgãos. No entanto, esse macronutriente tem ainda outras funções. Entre elas, destacamos a composição de enzimas, hormônios e anticorpos.
Os alimentos com maior concentração de proteínas estão listados na imagem a seguir:
As proteínas são formadas por aminoácidos, que são moléculas que se combinam para formar esse macronutriente. Esses aminoácidos conseguem se alinhar sequencialmente de milhares de formas diferentes, compondo proteínas diversas.
Nosso corpo consegue fabricar sozinho 12 tipos de aminoácidos. Como não precisamos de alimentos para obtê-los, eles são chamados de não-essenciais. No entanto, outros 8 aminoácidos só podem ser obtidos por meio da alimentação. Eles são conhecidos como essenciais.
De forma resumida, didática e bastante simplista, poderíamos comparar os aminoácidos a 20 diferentes peças de Lego. Quem “brinca” com essas peças — neste caso, o nosso organismo — pode combiná-las em diversas sequências. Cada uma dessas formações distintas é uma proteína.
Em uma alimentação saudável e diversificada, as pessoas conseguem obter todos esses 8 aminoácidos essenciais. Com isso, o corpo tem condições de produzir a proteína necessária para seu bom funcionamento.
Porém, quando a alimentação não proporciona aminoácidos em quantidade e diversidade suficiente, o corpo atrasa ou interrompe a síntese das proteínas, o que traz uma série de prejuízos ao organismo.
Alguns dos sinais de carência de proteínas são a fadiga, queda de cabelo e problemas digestivos, como gases e constirpação. Porém, ainda mais grave é o enfraquecimento do sistema imunológico, que faz a pessoa ficar doente com frequência e a redução da massa muscular.
Diante disso, as pessoas começaram a se perguntar: existem alimentos “completos”, que proporcionam todos esses 8 aminoácidos de uma só vez e podem nos ajudar a consumir a quantidade ideal de proteínas? Estudos mostram que as carnes e seus derivados contêm essas substâncias, que serão complementadas pelas outras 12 que o nosso organismo produz.
À primeira vista, então, o consumo de carne parece ser uma excelente solução, certo? Não é exatamente isso que os estudos mostram. Veja o porquê nos próximos tópicos.
A única verdadeira vantagem da carne animal é o fato de que, com um único alimento, a pessoa consegue consumir os 8 aminoácidos essenciais. Também existem aqueles que alegam que ela promove o crescimento, porém essa característica não é exatamente um benefício, como veremos adiante.
O fato é que, quando comparamos a vantagem do consumo de proteína animal com os riscos que ela acarreta, percebemos que a relação custo-benefício dessa escolha não é nada favorável à saúde. Entenda o porquê!
O consumo ideal de proteína equivale a 10% do nosso gasto energético. Portanto, uma pessoa que consome 1500 calorias diariamente deveria obter 150 dessas calorias vindas de proteínas. Embora essa necessidade varie de pessoa para pessoa, para a maioria de nós 50 g diárias são suficientes.
Com o consumo de carne e outros alimentos de origem animal, esse limite é ultrapassado facilmente. Apenas um bife de 100 gramas oferece 30 g de proteína.
Portanto, se analisarmos que uma pessoa come facilmente essa quantidade (ou até mais) em um almoço, percebemos que nossa ingestão diária de proteína ultrapassa o dobro ou o triplo dessa recomendação.
Esse risco aumenta ainda mais quando as pessoas optam por uma dieta low carb. Por falta de informação, não é incomum elas compensarem a retirada do carboidrato com a ingestão de uma quantidade maior de proteínas.
E o que acontece com a proteína que consumimos em excesso? Nosso corpo não consegue metabolizá-la, ou seja, aproveitá-la de forma adequada para a construção de tecidos. Em vez disso, o excedente causa uma série de danos ao organismo.
Aliás, um dos principais efeitos negativos do excesso de proteína está relacionado a uma “vantagem” que já mencionamos: elas promovem o crescimento das células.
Ao contrário do que as pessoas imaginam, isso não é um benefício. Estudos realizados em laboratório e também com seres humanos mostraram que esse incentivo ao crescimento funciona também com os tumores.
A conclusão foi a seguinte: quando as pessoas consomem apenas a proteína necessária para sua sobrevivência, a atividade enzimática diminui. Assim, quando a pessoa tem um câncer em estágio de formação, essas células alteradas recebem uma quantidade menor de carcinógenos.
O resultado é que essas células cancerígenas não conseguem se multiplicar rapidamente, ou seja, elas crescem lentamente. Por isso, quem não consome proteínas em excesso tem chances menores de desenvolver um câncer.
Já no segundo estágio de formação do câncer, as pesquisas também mostram resultados surpreendentes. Para que as células precursoras do câncer (pré-tumores) se desenvolvam, elas precisam de proteínas.
Porém, o organismo foi projetado para funcionar de maneira sábia. Por isso, primeiro o corpo utiliza as proteínas ingeridas para atender às nossas necessidades. Somente o excesso fica livre para ser usado para pré-tumores em crescimento.
Portanto, consumir apenas a proteína necessária, sem excessos, é uma das formas mais eficientes de impedir o desenvolvimento do câncer. Por outro lado, exagerar na quantidade de proteína alimenta também os pré-tumores, favorecendo seu crescimento.
Como já dissemos, existem diferentes tipos de proteínas, formadas pelas combinações diversas dos aminoácidos. Também mostramos que o excesso de proteína favorece o desenvolvimento do câncer.
No entanto, o que faltou dizer foi que a proteína usada nos estudos citados anteriormente foi a caseína, de origem animal.
Quando os pesquisadores estudaram pessoas que utilizavam proteínas de origem animal, o resultado foi completamente diferente. Mesmo quando a ingestão diária de proteínas do trigo e da soja ultrapassava a recomendação, não houve um crescimento dos pré-tumores e do câncer.
O excesso de proteínas de origem animal que caracteriza o cardápio ocidental traz ainda muitos outros riscos à saúde. Seu consumo está associado ao aumento de casos de uma série de doenças:
Se a proteína animal traz tantos riscos, por que as pessoas insistem em utilizá-la? Em parte, o alto consumo é causado pela pretensa praticidade. Afinal, basta jogar um bife na frigideira para conseguir os tais aminoácidos essenciais.
Além disso, existem fatores culturais muito fortes. Desde pequenas, as pessoas se habituam a comer carne. Por isso, o paladar se acostuma com o sabor e elas sentem falta desse alimento.
Porém, não podemos ignorar que muitas pessoas estão dispostas a mudar seus hábitos para conquistar saúde. Mesmo entre essas, a adoção de uma dieta vegetariana não acontece porque elas acreditam em um mito: o de que as proteínas vegetais são incompletas ou inferiores.
Na verdade, os estudos mostram que essa crença é infundada. A classificação da proteína animal como superior foi baseada principalmente em um estudo feito com ratos. No laboratório, foi constatado que eles cresciam muito mais quando consumiam esse tipo de alimento.
Realmente, é fato que a proteína animal promove um crescimento maior. No entanto, isso não significa que essa “vantagem” representa um ganho em saúde. Como já mencionamos, as mesmas substâncias que promovem o crescimento das células acelera o desenvolvimento de tumores.
Portanto, se o objetivo é manter a saúde, a velocidade de crescimento dos tecidos definitivamente não é um bom critério para classificar uma proteína como superior ou inferior. Manter níveis altos do hormônio do crescimento (IGF-1) na fase adulta estimula o desenvolvimento de câncer, doenças cardíacas e alterações no colesterol.
Além disso, o que sabemos hoje é que uma alimentação vegetariana, especialmente quando é diversificada, proporciona todos os aminoácidos que precisamos para a síntese adequada de proteína.
Alimentos como cereais não refinados e vegetais verdes, amarelos ou alaranjados também têm as quantidades de aminoácidos que precisamos para suprir as necessidades do organismo.
E agora, entendeu qual é a importância da proteína? Viu quais são as fontes desse tipo de alimento, bem como as vantagens e desvantagens das proteínas de origem animal? Quer saber mais sobre esse tema?
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Nós não temos como saber sua idade hoje. Porém, se você já passou dos 40 ou 50 anos, deve se lembrar que seus avós tinham um estilo de vida bem diferente do atual. Alimentação saudável e movimento faziam parte da rotina das pessoas, que não tinham acesso a determinadas comodidades e usavam uma quantidade muito maior de produtos naturais em seu cardápio.
E na atualidade, o que mudou? Em primeiro lugar, temos uma vida menos ativa. Geralmente, usamos carros e outros meios de transporte para o deslocamento. Nas atividades domésticas, uma série de equipamentos poupam-nos o esforço físico. Enfim, nos tornamos sedentários.
Nossa alimentação também mudou bastante. O cardápio da maioria das pessoas contém hoje uma série de produtos industrializados, com muitos ingredientes desconhecidos e prejudiciais em sua composição. Alimentos refinados (pão, arroz e macarrão brancos) formam a base alimentar. Sal, açúcar e gordura são utilizados em excesso. Até mesmo a água foi substituída por refrigerantes ou, na melhor das hipóteses, por sucos adoçados.
Quais são as consequências dessa mudança? O que você pode fazer para ter uma alimentação saudável e se livrar de doenças? É sobre isso que falaremos neste artigo. Então, continue a leitura e descubra como uma nutrição adequada pode ajudá-lo a viver mais e melhor!
De forma simples, podemos dizer que a alimentação saudável tem algumas características:
Ao contrário do que as pessoas pensam, alimentar-se de forma saudável é muito mais fácil e barato do que utilizar os produtos convencionais. Um princípio simples é desembalar menos e descascar mais, ou seja, usar uma quantidade menor de produtos industrializados e restaurar o hábito de comer verduras e frutas in natura, por exemplo.
Em outro artigo, já explicamos que as doenças que mais matam na atualidade são provocadas por um estilo de vida inadequado. Embora seja necessário lembrar que vários fatores concorrem para isso — sedentarismo, baixo consumo de água, falta de exposição à luz solar, redução nas horas de sono, estresse — a alimentação é um aspecto muito importante.
Em um estudo publicado no periódico The Lancet, os pesquisadores analisaram dados coletados em 195 países diferentes. Eles selecionaram 15 fatores de risco alimentar e estabeleceram a relação de causalidade entre os hábitos alimentares, mortes e anos de vida saudável perdidos*.
Entre esses 15 fatores de risco alimentar, podemos destacar o baixo consumo de alimentos como verduras, legumes, frutas, nozes e sementes. Por outro lado, eles analisaram também o aumento na ingestão de açúcar, carnes vermelhas, gordura trans, sódio, bebidas adoçadas como refrigerantes etc.
O estudo chegou à seguinte conclusão:
A falta de uma alimentação saudável causa ainda um grande impacto sobre a qualidade de vida das pessoas. Isso significa que, mesmo quando a morte não ocorre, aumentam a estimativa de anos vividos sob o sofrimento causado por uma série de doenças.
Fazer do prato o seu principal aliado para uma boa saúde não é complicado. Exige mudança de hábitos e alterações no padrão de escolhas. No entanto, a decisão de adotar uma alimentação mais nutritiva é um investimento que traz uma série de retornos a curto e longo prazo. Veja como fazer isso!
Um dos princípios da alimentação saudável é um prato colorido. Por isso, divida-o em 4 partes. Em uma, coloque o carboidrato. Em outra, a proteína. As duas outras partes devem ser preenchidas com verduras e legumes de diversas cores. As tonalidades diferentes indicam que esses alimentos contêm nutrientes diversos, proporcionando tudo que seu corpo precisa para funcionar bem e se proteger das doenças.
Os cereais integrais, além de preservarem vitaminas e minerais, são ricos em fibras. Portanto, eles favorecem o bom funcionamento do intestino, impactando toda a saúde. Pão integral, arroz integral, macarrão integral são excelentes aliados do organismo.
Para que você tenha uma ideia da importância desses alimentos, no estudo publicado pela The Lancet, os pesquisadores descobriram que 3 milhões de mortes ocorridas no ano de 2017 poderiam ser evitadas com o consumo adequado de grãos integrais.
Também é importante destacar que os carboidratos complexos — cereais integrais, batatas, inhames — são digeridos mais lentamente pelo organismo. Assim, além de proporcionarem saciedade por um período mais longo, eles não causam picos glicêmicos (aumento rápido do açúcar no sangue). Por isso, eles são essenciais para quem quer combater a obesidade.
Um dos fatores de risco apontado pelo estudo é o alto consumo de carne vermelha e também de carnes processadas e embutidas. Não se pode negar que o leite, ovos e carnes são fontes de proteína. Porém, também é possível encontrar esse mesmo nutriente em alimentos vegetais, e com uma série de vantagens.
Quando a pessoa opta por uma alimentação variada e baseada em vegetais, ela consegue ingerir todos os aminoácidos necessários para suprir a proteína que o organismo precisa. Por outro lado, alimentos extremamente ricos em proteína, como as carnes, sobrecarregam o fígado e os rins.
Por isso, a proteína animal está associada ao risco de formação de cálculos ou pedras renais. O alto consumo também pode desencadear a perda de cálcio e problemas nos ossos. O índice de gordura da carne e derivados ainda prejudica o organismo de diversas formas, favorecendo o surgimento de doenças cardíacas, diabetes, AVC e até mesmo câncer.
Certamente, todas as pessoas são livres para decidirem o que colocam em seus pratos. No entanto, reduzir ou mesmo eliminar a proteína animal é uma escolha inteligente, que evita uma série de doenças e promove mais saúde e bem-estar. Em nosso Instagram, toda segunda-feira publicamos uma receita que utiliza vegetais para suprir suas necessidades de proteína. Siga o perfil para conferir!
No dia a dia, modificamos uma série de alimentos para consumo. Cozinhamos, fritamos, fazemos o suco, adicionamos sal, açúcar, gorduras… Porém, embora alguns vegetais realmente precisem de cozimento, o ideal é utilizá-los em sua forma natural, sempre que possível.
Não estamos dizendo que você não deveria cozinhar o arroz, o feijão, a batata ou outros alimentos. No entanto, é importante evitar colocar muito sal ou adoçar os alimentos. Só sentimos falta desses sabores porque passamos anos sendo condicionados a consumi-los de outra maneira, mas é possível reeducar nossos hábitos e deixar de adicionar esses ingredientes aos pratos.
As frutas e verduras são ricas em vitaminas e minerais essenciais para o organismo. Elas ativam e regulam o metabolismo, além de conterem fibras.
As fibras são as partes não digeríveis dos alimentos, a celulose que os vegetais contêm e que não é aproveitada pelo nosso corpo. Depois do processo de digestão, elas são eliminadas pelo organismo. Mas se não são digeridas, por que as fibras são tão importantes?
Na verdade, justamente por não serem digeridas, as fibras são conduzidas e atravessam todo o sistema digestório. Nesse deslocamento, elas estimulam as paredes intestinais e empurram resíduos, promovendo a limpeza do organismo e solucionando o problema da prisão de ventre.
As fibras são tão importantes que a falta de consumo está associada ao desenvolvimento de alguns tipos de câncer, especialmente os de cólon e reto. Sem o estímulo ao intestino, as fezes ficam muito tempo em contato com as paredes desses órgãos, provocado irritações crônicas que facilitam o aparecimento da doença.
Esses são os princípios básicos para uma alimentação saudável. Esperamos que esse conteúdo tenha ajudado você a identificar hábitos que pode mudar para aumentar seus níveis de energia e bem-estar.
Porém, se você ainda quer saber mais sobre como aplicar essas informações no seu dia a dia, não perca tempo! Assine a nossa newsletter agora mesmo para receber artigos, vídeos, receitas e muitas sugestões para uma vida saudável diretamente em seu e-mail ou WhatsApp!
* A expressão “anos de vida saudável perdidos” é uma tradução livre do conceito de DALY (Disability-Adjusted Life Year).
Essa é uma métrica utilizada pela Organização Mundial da Saúde para calcular a lacuna que existe entre o estado atual de saúde da população e a condição ideal de saúde.
Portanto, essa métrica cria uma estimativa de quanto tempo a população consegue viver até uma idade avançada sem ser atingida por doenças e incapacidades.
Qual é a melhor forma de resolver um problema? Na maioria das vezes, a solução mais eficaz é aquela que elimina a causa de um determinado transtorno. Com a nossa saúde, acontece o mesmo. É por isso que a Medicina do Estilo de Vida tem conquistado espaço como uma abordagem que propõe tratar a pessoa e adequar seus hábitos às necessidades do organismo, e não simplesmente aliviar os sintomas das doenças.
E você, já conhece essa abordagem? Quer entender o que os profissionais que seguem essa linha defendem e de que forma ela promete revolucionar os cuidados com a saúde nas próximas décadas? Então, continue a leitura! Vamos responder essas perguntas e mostrar por que essa tendência está chamando a atenção de quem valoriza o bem-estar e a qualidade de vida.
A Medicina do Estilo de Vida é uma abordagem que entende a saúde como uma conformidade aos princípios naturais que regem o funcionamento do organismo. Para os profissionais que defendem essa linha de atuação, a doença surge quando nossos hábitos contrariam as necessidades do corpo.
Portanto, para esses profissionais, o tratamento adequado não é aquele que administra os sintomas da doença. A melhor abordagem é, segundo eles, identificar as agressões às quais esse organismo tem sido submetido e adotar hábitos compatíveis com uma vida saudável.
Isso não significa que esses profissionais não reconheçam que, às vezes, a pessoa pode precisar de medicamentos convencionais ou de cirurgias para se restabelecer. No entanto, eles entendem que, na maioria dos casos, intervenções relacionadas à mudança no estilo de vida são suficientes para solucionar os problemas de saúde.
Eles também defendem o princípio de que, mesmo que a pessoa utilize medicamentos por um período definido ou realize um procedimento cirúrgico, a adoção de hábitos saudáveis é essencial. Isso evitará a recorrência da doença, o que acontece com bastante frequência.
Os nomes dos princípios de saúde variam de acordo com a escola que eles seguem. No entanto, embora o rótulo seja diferente, eles acabam endossando os mesmos hábitos. Algumas correntes falam em fatores de saúde, enquanto outras se referem a essas práticas como remédios naturais.
De forma resumida, podemos dizer que as principais recomendações são:
Ao observarmos essas recomendações, percebemos que o estilo de vida contemporâneo fez com que abandonássemos várias dessas práticas. Atualmente, especialmente no Ocidente, as pessoas consomem muitos alimentos refinados, industrializados, repletos de açúcar, gordura e excesso de sal.
Segundo estudos recentes, metade da população brasileira é sedentária e 36% dos brasileiros se queixam de insônia recorrente. Apesar da redução recente de ingestão de refrigerantes, ainda estamos entre os 10 maiores consumidores globais desse produto, considerado um grande vilão da saúde.
Esses são apenas alguns exemplos que mostram quanto o estilo de vida atual se afasta desses princípios naturais para manutenção da saúde. Poderíamos ainda mencionar outros hábitos, como o consumo de bebidas alcoólicas, de cigarros e rotina estressante. Os resultados dessas práticas aparecem nas estatísticas de doença e mortalidade, como veremos a seguir.
Todos esses hábitos pouco saudáveis têm um enorme impacto na saúde da população. Como já mostramos em outro artigo, as principais causas de mortalidade na cidade de São Paulo no ano de 1901 eram bastante diferentes daquelas apuradas em 2000 pelos órgãos que regulam este setor.
Em 1901, as principais causas de mortalidade eram doenças infectocontagiosas. No topo da lista, estavam as diarreias e enterites, responsáveis por 20% dos óbitos. Bronquites, pneumonias, meningites também eram relatadas entre as patologias que mais matavam.
Atualmente, a situação é bem diferente. As patologias que mais matam no Brasil (e em várias partes do mundo). são perfeitamente evitáveis. Doenças cerebrovasculares, infarto, diabetes, hipertensão, enfisema, asma, insuficiência cardíaca e câncer se tornaram uma grave ameaça e sua incidência tem crescido a cada ano.
Esses dados indicam uma verdade dura, mas inevitável: estamos provocando a própria morte por meio do nosso estilo de vida. Porém, da mesma forma que a mudança de hábitos pode ser desafiadora, a constatação de que a conquista da saúde depende das nossas decisões é uma ótima notícia.
Mudanças simples em nossa rotina seriam suficientes para evitar a maioria das doenças modernas. O sedentarismo, por exemplo, foi responsável por mais de 12% das mortes por câncer de mama ocorridas no Brasil entre 1990 e 2015. A prática de exercícios físicos também é essencial para prevenir e restaurar a saúde mental de pessoas em depressão, entre outras doenças.
Diante desse cenário, a Medicina do Estilo de Vida conquista um papel fundamental. Ela se torna uma alternativa para quem quer não só controlar os sintomas de uma doença, mas realmente eliminar as causas para restaurar a saúde e conquistar um patamar superior de qualidade de vida.
A Medicina do Estilo de Vida também tem sido vista como a solução para um sistema de saúde sustentável. O crescimento das doenças crônicas tem exigido cada vez mais recursos dos governos e, se o aumento da incidência dessas patologias se acentuar, haverá um colapso financeiro nesse setor.
Por isso, muitos governos estão percebendo que é possível reduzir os gastos com saúde pública em pelo menos 80% com a mudança de estilo de vida da população. Essa não é uma tarefa fácil, pois muitos maus hábitos estão arraigados e fazem parte até mesmo da cultura local. No entanto, essa transformação reduziria consideravelmente a incidência de hipertensão, doenças do coração, derrames, diabetes tipo 2, obesidade, osteoporose e vários tipos de câncer.
Porém, além do fator financeiro, precisamos pensar essencialmente no ser humano. Com hábitos adequados, as pessoas conseguem ter melhor qualidade de vida. A longevidade que foi conquistada nas últimas décadas pode ser desfrutada com saúde, disposição e autonomia — fatores importantes para a felicidade e bem-estar.
Desde o título deste artigo, afirmamos que o nome Medicina do Estilo de Vida é novo, mas a proposta não. Esses princípios de vida saudável são conhecidos há mais de um século, ensinados e praticados pelos membros da Igreja Adventista do Sétimo Dia. Inclusive, eles são reconhecidos pelos resultados da adesão a esses hábitos, que levou à formação de uma das comunidades mais longevas do mundo — a de Loma Linda, na Califórnia.
Inspirados por esses princípios e pela experiência bem-sucedida de Loma Linda, os fundadores da Clínica & SPA Vida Natural utilizam esse conhecimento para tratar nossos hóspedes desde 1980. Milhares de pessoas já passaram pela nossa instituição e tiveram suas vidas transformadas pela adoção de um estilo de vida saudável, o que faz de nós um centro de referência em Medicina do Estilo de Vida.
Agora você já sabe o que é a Medicina do Estilo de Vida. Ficou interessado e quer saber mais sobre esse tema? Nossa missão é ajudá-lo a adotar hábitos saudáveis e experimentar os benefícios dessa mudança! Por isso, não perca nossos próximos conteúdos! Assine a nossa newsletter e receba-os em seu e-mail ou WhatsApp.
Pode não ser tão fácil, mas viver livre das doenças é muito simples. Os problemas surgem quando agredimos o nosso organismo e deixamos de atender às suas necessidades básicas. Portanto, para restaurá-lo é preciso adotar um novo estilo de vida. Os princípios essenciais que regem nosso corpo geralmente são chamados de remédios naturais ou fatores de promoção da saúde.
Você sabe quais são esses remédios gratuitos que a natureza oferece? Neste artigo, vamos contar quais são os 8 hábitos capazes de restaurar a saúde e proporcionar longevidade, disposição, bem-estar e qualidade de vida. Continue a leitura!
Ao contrário do que se pensa, o conceito dos 8 remédios naturais não é novo. Como já explicamos em outro artigo, eles são ensinados pela Igreja Adventista do Sétimo Dia há mais de 100 anos. Quando eles começaram a ser praticados pelos membros dessa organização, muitos deles não tinham nenhum respaldo científico. Aliás, a ciência médica cometia verdadeiras aberrações naquele período.
No entanto, ao longo das décadas, a Ciência se desenvolveu e começou a validar cada um desses princípios. Como você verá a seguir, atualmente eles são recomendados por médicos e profissionais de saúde que não têm qualquer relação com essa denominação religiosa. Se adotados, eles restauram o equilíbrio do organismo, favorecendo o bom funcionamento dos diferentes sistemas. O resultado é saúde física e mental. Veja a seguir!
A água é um dos principais remédios que a natureza oferece. Ela é o componente principal de constituição do nosso organismo, e por isso é fundamental ingeri-la para atender às nossas necessidades diárias e manter o equilíbrio hídrico. O ideal é não esperar para tomar água apenas quando sentimos sede, pois essa sensação já é um alerta de que a situação do corpo está crítica.
60% do nosso corpo é composto por água. Ela também forma 90% do plasma sanguíneo e 80% do nosso cérebro. Além disso, esse líquido regula uma série de funções do organismo. A água contribui para o equilíbrio término, para o bom funcionamento do intestino, evita cálculos renais, entre outros problemas.
A água participa ainda de todos os processos químicos que acontecem no organismo. Nosso corpo funciona devido aos estímulos elétricos produzidos (e recebidos) pelo sistema nervoso. A água possui minerais que a tornam uma condutora de eletricidade. Portanto, ela permite a comunicação entre as células e o bom funcionamento dos nossos sistemas.
Portanto, tomar água em grande quantidade é fundamental para manter ou restabelecer a saúde.
O ar é o segundo dos remédios naturais. O ideal é vivermos em ambientes com baixos índices de poluição, onde o ar ainda é puro, livre de partículas e componentes químicos que prejudicam o organismo. Porém, sabemos que nem sempre isso é possível.
Por isso, nossa recomendação é de que, quando houver oportunidade, você fique próximo da natureza. Tente caminhar em um bosque ou parque pelo menos nos finais de semana. Porém, não é só a qualidade do ar que influencia nossa saúde. Também é fundamental respirar profundamente.
A maneira correta de respirar é inspirar pelo nariz, absorvendo o máximo de ar possível. O tórax deve se dilatar nesse momento, fazendo com que o oxigênio encha completamente os pulmões. Ao expirar, também é importante expelir todo o ar que estava dentro dos pulmões para eliminar o dióxido de carbono completamente.
A alimentação é um dos principais remédios naturais. Ela precisa conter todos os macronutrientes (carboidratos, proteínas e gorduras) e micronutrientes (vitaminas e minerais) que o corpo utiliza para obter energia, produzir novas células e regular suas funções.
Manter uma alimentação saudável é mais simples do que as pessoas imaginam. Porém, como nosso paladar está habituado e a sentir prazer com opções que não fazem bem ao corpo, a mudança de hábitos pode ser desafiadora.
A alimentação pode ser fonte de cura ou também provocar uma série de doenças. Por isso, vale a pena mudar o cardápio, nem que para isso seja necessário passar por um processo gradual de aprender a ingerir alimentos saudáveis e eliminar os que não fazem bem.
O exercício é outro fator fundamental para uma boa saúde. Além da sensação de bem-estar obtida através da produção de endorfinas, ele ajuda a dormir melhor, a manter o peso estável, contribui para evitar e a superar a depressão e está relacionado à prevenção do câncer, entre outros benefícios.
A atividade física ainda preserva a massa muscular, contribuindo para manter a força física, proteger as articulações e favorecer a mobilidade. Também não podemos nos esquecer de seu papel no fortalecimento do coração, estímulo ao bom funcionamento do intestino, aumento da imunidade e preservação das funções cognitivas, devido à produção de neurotransmissores que beneficiam o tono psíquico e o humor.
A quantidade de exercício recomendada pela Organização Mundial da Saúde é de 150 minutos semanais de atividades moderadas ou 75 minutos de atividade intensa. Portanto, bastam 5 sessões de 30 minutos por semana para melhorar muito sua saúde e qualidade de vida.
O repouso é tão importante quanto o exercício. O corpo e o cérebro precisam desse período de descanso para se recuperarem do esforço do dia, organizar as informações recebidas, produzir novas células e hormônios importantes para regular o funcionamento do organismo.
A falta do sono reparador está associada a uma série de problemas de saúde física e mental. A insônia aumenta as chances de desenvolver doenças como diabetes, problemas cardiovasculares, inflamações, depressão e outros transtornos mentais.
Portanto, se você não consegue dormir bem, é importante se esforçar para começar a ter noites reparadoras. A higiene do sono é um conjunto de ações que podem ajudá-lo a condicionar seu corpo e mente para esse momento de descanso que é tão importante para nossa saúde e bem-estar.
A temperança é uma palavra que muitas pessoas preferem substituir por equilíbrio. Trata-se da capacidade de usar com moderação aquilo que nos faz bem e praticar a abstinência em relação ao que provoca doenças. Alguns exemplos de hábitos que precisam ser eliminados são o tabagismo, uso de substâncias químicas, consumo de álcool e alimentos adoçados, entre outros.
Embora alguns desses hábitos sejam aceitos socialmente e culturalmente, é importante saber que eles são fatores causadores de doenças. Um exemplo é o consumo de álcool, tão presente no convívio social. Na verdade, não existe um nível seguro para ingestão de bebidas alcoólicas. Mesmo em doses moderadas, elas aumentam os riscos de câncer, por exemplo.
Durante anos, a comunidade científica alertou a população sobre os perigos de tomar sol. No entanto, hoje as pesquisas mostram que, embora a hiperexposição realmente não seja recomendada, o contato diário com a luz solar é muito importante para a manutenção da saúde.
A luz solar promove uma série de reações químicas no organismo. Quando a pele é exposta ao sol, seus raios desencadeiam mecanismos de controle da pressão arterial, por exemplo. Também não podemos nos esquecer da vitamina D, que na verdade é um hormônio que traz muitos benefícios e é associado à prevenção de uma série de doenças.
Portanto, a exposição controlada à luz solar, sem uso de protetores químicos, deve fazer parte da nossa rotina.
As diferentes academias que pesquisam e divulgam a Medicina do Estilo de Vida apresentam esse remédio natural de forma diferente. Algumas se referem a ele como gratidão, outras como fé e ainda há os que preferem denominá-lo espiritualidade.
O fato é que, independentemente de sua religião, vários estudos demonstram que a fé ou espiritualidade é capaz de gerar significado e valor para a vida humana, além de influenciar positivamente na saúde e processos de cura.
Mário Borba, diretor científico de um projeto da Sociedade Brasileira de Cardiologia que estuda justamente a relação entre espiritualidade e a Medicina, afirma que “já não temos dúvidas de que a fé contribui para a saúde. Queremos entender melhor agora até onde vão seus efeitos e de que forma ela os propicia”.
Parece simples demais? Você tem a impressão de que tudo isso é pouco científico para produzir resultados tão efetivos? Na verdade, de certa forma podemos dizer que é um retrocesso, mas não no sentido negativo.
É um retrocesso no sentido de que passamos milênios desenvolvendo hábitos de vida não saudáveis e acumulando os efeitos desses abusos no organismo. Agora, o conhecimento em Medicina do Estilo de Vida nos permite voltar às nossas origens e resgatar os remédios naturais que produzem saúde e vitalidade.
Uma das evidências da efetividade dos 8 remédios naturais é a comunidade de Loma Linda, na Califórnia. Talvez você não a conheça, mas ela chama a atenção do mundo pela longevidade e vitalidade de seus habitantes. Por isso, já foi alvo de diversas reportagens e pesquisas científicas.
O estilo de vida de grande parte dos habitantes de Loma Linda se baseia nos 8 remédios naturais deste artigo. Como resultado, eles são considerados hoje uma das cinco Zonas Azuis do mundo, ou seja, uma região em que a população é altamente longeva. As pessoas dessa comunidade vivem 10 anos a mais que a média dos americanos, além de chegarem à idade avançada com uma saúde muito melhor.
E você, já conhecia esses 8 remédios naturais? Quantos deles fazem parte da sua rotina? Quer outros conteúdos e dicas para colocá-los em prática no dia a dia? Assine a nossa newsletter e receba essas informações diretamente em seu e-mail ou pelo WhatsApp.
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Ao longo dos anos, todos nós desenvolvemos uma espécie de piloto automático. Aprendemos a responder aos diferentes estímulos do dia a dia sempre da mesma forma, sem pensar muito nas consequências dos nossos atos. No entanto, quando percebemos que a conquista da saúde plena e qualidade de vida, depende da mudança de hábitos, é normal termos dificuldade para quebrar esses padrões de comportamento.
Esses padrões de comportamento, que chamamos de hábitos, são muito poderosos. Eles têm uma razão para existir: economizamos energia mental quando tomamos um desses atalhos para nossas ações. Assim, não precisamos de um raciocínio muito complexo cada vez que nos deparamos com uma situação.
No entanto, se esses hábitos desenvolvidos ao longo dos anos prejudicam nossa saúde, rompê-los pode ser um grande desafio. Poucas são as pessoas que tomam uma decisão e nunca retrocedem. A maioria de nós precisa fazer um esforço significativo para quebrar esses padrões e realizar escolhas conscientes e saudáveis.
Se você tem acompanhado nossos artigos, já percebeu que entendemos que para restaurar a saúde ou prevenir doenças é fundamental adotar um novo estilo de vida. No dia a dia, vemos que as pessoas também compreendem essa necessidade de mudança, mas encontram um obstáculo poderoso — seus próprios hábitos.
Por isso, elaboramos este artigo que você está lendo agora. Nosso objetivo é compartilhar algumas estratégias que vão ajudá-lo a tornar a transição entre os maus hábitos e o novo estilo de vida possível. Confira nossas dicas!
As mudanças no estilo de vida envolvem uma série de aspectos. Conforme você estuda o assunto, começa a perceber que muitos dos seus hábitos atuais são incompatíveis com uma boa saúde e estão, na verdade, convidando a doença para fazer parte do seu dia a dia.
Portanto, à medida que encontra essas informações e identifica os hábitos que precisa mudar, é interessante anotar quais são as mudanças necessárias. Isso fará com que, além de não se esquecer, você se torne mais consciente de seus objetivos. No início, não se assuste com o tamanho da lista e nem tente solucionar tudo em um prazo muito curto.
Nossa sugestão é que você divida a lista de acordo com os 8 remédios naturais: água, ar puro, luz solar, descanso, alimentação, exercício físico, equilíbrio, fé e espiritualidade. Em cada uma delas, pode haver diversos itens que requerem mudança.
Depois de anos acostumado a ter as mesmas atitudes, é pouco provável que qualquer pessoa consiga fazer uma mudança de hábitos tão significativa de uma única vez, a menos que realmente participe de uma experiência imersiva. Por isso, para cada item da lista, selecione uma prioridade e faça dela o foco dos seus esforços.
Na alimentação, por exemplo, é possível ter uma série de objetivos: aumentar o consumo de verduras e legumes, reduzir o volume de carboidratos para chegar a um patamar saudável, mudar a forma de preparo dos alimentos (como trocar a batata frita pela assada).
Quanto mais hábitos você alterar, melhores serão os resultados para sua saúde. No entanto, é melhor dar um passo de cada vez na direção certa do que iniciar uma mudança drástica e não conseguir levar seu projeto de adotar um novo estilo de vida adiante.
Nem sempre precisamos de soluções complexas para atender às necessidades do nosso organismo. Existem formas simples de inserir os remédios naturais no nosso dia a dia e você pode optar por elas.
Não é necessário colocar uma roupa de banho e ficar à beira de uma piscina para tomar sol diariamente. É possível ter os mesmos benefícios aproveitando o seu horário de almoço para se sentar em um banco de praça durante 15 ou 20 minutos.
Para combater o sedentarismo também há várias soluções: ir para o trabalho de bicicleta, descer do ônibus dois pontos antes e terminar o trajeto a pé, fazer agachamento ou flexões no escritório (sim, isso é possível!). Essas são algumas maneiras de inserir pequenas mudanças, sem alterar drasticamente a rotina.
Todos nós estamos acostumados a viver no piloto automático. Por isso, é perfeitamente normal que você se esqueça de fazer essas mudanças. Porém, é possível contornar esse problema espalhando notas e lembretes em locais estratégicos.
Vale a pena colocar um post it na tela do computador com a ordem “beba água”. Também é interessante programar o smartphone para despertar a cada duas horas. Levante-se, ande pelo escritório, estimule a circulação e, se possível, faça alguns agachamentos ou flexões na parede.
No processo de adoção de um novo estilo de vida, as mudanças devem ser facilitadas. Por isso, quando deixamos tudo preparado, não enfrentamos obstáculos para fazer o que havíamos planejado, acelerando a formação de novos hábitos.
Um exemplo é a alimentação. Se o seu objetivo é comer mais vegetais crus, por exemplo, um pequeno atraso no horário do almoço pode fazê-lo desistir desse propósito. Uma maneira de evitar esse problema é deixar as folhas já lavadas e secas na geladeira, prontas para consumo. Assim, não haverá desculpas para não colocá-las no prato.
Há muitas outras formas de facilitar sua rotina para implementar os novos hábitos: andar sempre com uma garrafinha de água, treinar em uma academia bem próxima do trabalho ou da residência para não ter a desculpa de não conseguir ir até lá, levar a refeição de casa para não comer em um restaurante que tem aquelas tentações que você quer evitar etc.
A mudança de hábitos se torna mais fácil quando temos apoio e companhia. Então, se possível, encontre um amigo ou mesmo crie um grupo com objetivos semelhantes. Se o contato for presencial, é melhor ainda. Porém, se você não conseguir reunir essas pessoas presencialmente, estabeleça essa rede virtualmente. Compartilhem metas, conquistas e dicas.
Para muitas pessoas, experimentar novas atividades de forma solitária é desanimador. Por isso, o exercício se tornará mais prazeroso se for feito em grupo. Até as refeições podem ser mais saudáveis se as pessoas ao seu lado também estão tentando evitar o consumo de produtos nocivos.
Nem sempre, quando começamos essa mudança no estilo de vida, sabemos como encaixar os novos hábitos no dia a dia. Além disso, para nos livrarmos de alguns deles, é muito eficaz passarmos por uma experiência de desintoxicação, o que pode ser difícil quando permanecemos no mesmo ambiente.
Uma experiência imersiva pode ser a solução. Aqui na Clínica & SPA Vida Natural, por exemplo, oferecemos programas de 7, 14 e 21 dias para tratar diversas doenças: obesidade, diabetes, depressão, dores crônicas, hipertensão, estresse, tabagismo e alcoolismo…
Porém, ainda mais importante que o atendimento médico e realização de terapias é o fato de que nossos hóspedes veem como é possível aplicar os 8 remédios naturais no dia a dia. Eles contam ainda com oficinas, aulas de gastronomia saudável e palestras educativas dinâmicas. Dessa forma, eles conseguem continuar essa transformação depois que voltam à rotina.
A experiência imersiva tem ainda outra vantagem: ela permite acelerar a mudança de hábitos. Dessa forma, ela é uma excelente alternativa para quem precisa solucionar problemas mais rapidamente. Alguns exemplos são a redução no peso ou alteração nos indicadores de saúde para a realização de cirurgias.
Nesse processo de mudança de hábitos, pode haver algumas recaídas. Talvez haja alguns dias em que você se rende ao sofá e deixa de praticar exercícios. Outras vezes, aquele doce venceu sua decisão de se alimentar de forma saudável ou uma maratona de séries tomou suas horas de sono.
Embora você — e unicamente você — tenha sido responsável por essas escolhas, não desista. Pense que amanhã é um novo dia e com ele surge a chance de reiniciar sua trajetória em busca de uma vida mais saudável.
E você, acha que a mudança de hábitos é um grande desafio? Já tentou melhorar sua alimentação, praticar exercícios e adotar um novo estilo de vida, mas desistiu diante dos obstáculos? Nós temos a solução! Conheça os programas de tratamento da Clínica & SPA Vida Natural e descubra como é possível mudar a relação com seu corpo, restaurar a saúde e viver plenamente.
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