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Eclâmpsia e hipertensão arterial na gestação: conheça os riscos e previna o problema &

Sonhar com aquele rostinho, decorar o quarto do bebê, preparar o enxoval, receber todos os cuidados e mimos — para a maioria das mulheres, o período da gravidez é a realização de um sonho. Porém, existe um grupo que tem outras grandes preocupações nesse momento da vida e precisam enfrentar os riscos trazidos pela hipertensão arterial e pela eclâmpsia.

E você, sabe quais são os riscos da hipertensão arterial na gestação? Então, continue a leitura!

Hipertensão arterial na gestação

No Brasil, a hipertensão é a principal causa de morte entre gestantes, sendo responsável por 35% dos óbitos. Existem mulheres que já tinham diagnóstico de pressão alta antes mesmo na gravidez. Portanto, são casos crônicos, que precisam de muita atenção.

Também existe a HA Gestacional, que começa após 20 semanas de gravidez. Nesses casos, não existe uma lesão dos órgãos-alvo e nem uma condição conhecida como proteinúria, que é a perda excessiva de proteínas durante a urina e que indica possíveis problemas nos rins.

Porém, algumas mulheres desenvolvem um quadro mais preocupante, que é a pré-eclâmpsia. Vamos falar sobre esse problema no item a seguir.

Eclâmpsia e pré-eclâmpsia

A pré-eclâmpsia também envolve a hipertensão arterial. Porém, diferente da HA gestacional simples, alguns órgãos são lesionados e ocorre a proteinúria. A origem do problema também é distinta e, segundo especialistas, provavelmente depende de um gatilho imunológico.

Funciona assim: o feto é um ser geneticamente diferente da mãe, pois ele também carrega a carga genética do pai. Durante a gestação, esse feto libera algumas proteínas na circulação materna. O organismo, que não conhece essas proteínas, desenvolve uma resposta imunológica que agride as paredes dos vasos sanguíneos. Como resultado, elas se contraem e acontece um aumento da pressão arterial.

Alguns dos sintomas da pré-eclâmpsia são hipertensão arterial, inchaço (principalmente nas pernas e pés), aumento exagerado do peso corporal e proteinúria. Algumas mulheres relatam também dores de cabeça, no abdômen e escotomas, que é a percepção de pontos brilhantes na visão.

No entanto, em alguns casos a pré-eclâmpsia é assintomática, o que mostra a necessidade de realizar o acompanhamento pré-natal para identificar possíveis problemas.

A pré-eclâmpsia pode evoluir para a eclâmpsia, que é um agravamento do problema. Nesses casos, a mulher sofre convulsões, sangramentos, algumas vezes entra em coma e pode chegar a óbito.

Fatores de risco para a pré-eclâmpsia e eclâmpsia

A pré-eclâmpsia e a eclâmpsia são mais comuns em mulheres nas seguintes condições:

  • idade abaixo de 18 anos e acima de 35;
  • primeira gestação;
  • gestação gemelar;
  • mulheres obesas;
  • mulheres que já sofrem com a hipertensão arterial sistêmica crônica;
  • diagnóstico de diabetes ou lúpus;
  • histórico familiar dessas doenças crônicas.

Consequências da hipertensão gestacional

Como já falamos, no Brasil essa é a maior causa de morte materna. O problema também causa o óbito de 15 a cada mil fetos ou recém-nascidos. A gestação pode resultar em sofrimento fetal, restringir o crescimento do bebê e favorecer o nascimento prematuro.

Diversos problemas potencialmente graves são mais comuns em gestantes hipertensas. Além da eclâmpsia e pré-eclâmpsia, podemos destacar o aumento na probabilidade de acidente vascular cerebral (AVC), insuficiência cardíaca e renal, descolamento prematuro da placenta e a síndrome de HELLP.

Na síndrome de HELLP, que afeta entre 10 e 20% das mulheres com pré-eclâmpsia grave ou eclâmpsia, as células vermelhas do sangue são destruídas em um processo chamado de hemólise. O nível das enzimas hepáticas são elevados, o que indica que o fígado foi danificado. Finalmente, a contagem de plaquetas é extremamente baixa. Portanto, o processo de coagulação do sangue é dificultado, tornando o risco de sangramento e hemorragia no parto ou após esse evento muito maior.

Como evitar a hipertensão gestacional

Embora exista uma predisposição para o problema, não se pode negar que hábitos inadequados e alimentação desregrada são as principais causas da hipertensão arterial, inclusive na gestação. Por isso, é importante ficar atenta a alguns cuidados:

1. Mantenha uma alimentação saudável

Culturalmente, a gravidez é o momento em que a mulher tende a ser mais mimada pelo parceiro, pela família e pelos amigos. As pessoas se dispõem a ajudá-la e a oferecerem todo tipo de agrado para fazê-la mais feliz.

Não haveria nada de errado nisso se, entre esses agrados, não estivesse uma condescendência com uma alimentação totalmente inadequada para esse período. Para atender os desejos, são oferecidos doces, guloseimas, produtos exóticos e, em alguns casos, com excesso de sal.

Infelizmente, isso vai totalmente na contramão das necessidades da mulher grávida neste momento, que é de uma alimentação saudável. O bebê precisa que ela coma muitas frutas e verduras in natura, além de cereais integrais e feijões, sementes e oleaginosas. Os nutrientes contidos nesses alimentos contribuirão para que o corpo do feto seja bem constituído.

O ácido fólico, por exemplo, tem um papel essencial para a formação do bebê. Ele ajuda a produzir o sangue extra que o corpo da mulher precisa nesse período, previne malformações fetais, especialmente no tubo neural do feto, de seu coração e face.

Além disso, o ácido fólico é um vasodilatador e, portanto, previne a hipertensão arterial. Ele é encontrado em vegetais verde-escuros, em frutas cítricas, abacate, grãos e sementes, além das nozes e castanhas.

2. Tenha uma vida ativa, mas reserve tempo para descansar

Alimentar-se bem é o primeiro passo para uma gestação saudável, mas não o único. É fundamental ter uma vida ativa e praticar exercícios físicos, sempre sob a orientação do médico. Além disso, tenha um cuidado especial com sua rotina de sono. Dormir bem é um dos fatores que promoverá a boa saúde da mamãe e contribuirá para o desenvolvimento do bebê.

3. Evite estimulantes

Refrigerantes, chocolates, açúcar e café — esse quarteto tem um efeito explosivo para o organismo, especialmente quando se fala em pessoas hipertensas. Eles já aumentam a pressão arterial por si só e ainda desencadeiam outros problemas, como a dificuldade para dormir. Tudo isso se soma e faz com que a mulher tenha uma gravidez menos saudável. Evite-os e substitua-os por opções nutritivas.

4. Não dispense o acompanhamento médico

Também é fundamental fazer o acompanhamento pré-natal. Na consulta médica, o profissional não só mede a pressão arterial. Ele reconhece sinais importantes de que existe um risco iminente e, a partir dessas evidências, orienta a paciente quanto aos cuidados essenciais com sua saúde e a do bebê.

É muito importante a gestante se conscientizar de que dentro dela está se formando uma nova vida e que seus hábitos terão uma influência direta na constituição do feto. Todo esforço feito no sentido de adotar um estilo de vida mais saudável trará um resultado que não tem preço — o bem-estar da mamãe e a saúde e desenvolvimento adequado do bebê.

Gostou do post? Compartilhe com aquela amiga gestante e ajude-a a adotar hábitos mais saudáveis nesse momento tão especial!

A hipertensão arterial, também conhecida como pressão alta, é uma doença grave e cada vez mais presente na vida das pessoas. Segundo o Ministério da Saúde, 24,7% da nossa população, ou seja, 1 em cada 4 brasileiros, sofre as consequências dessa doença.

Apesar de geralmente silenciosa, a hipertensão arterial está associada às principais causas de mortalidade no Brasil. Por isso, preveni-la é essencial. Neste artigo, você vai descobrir quais são as causas dessa doença, como evitá-la e o método mais efetivo para o tratamento. Confira!

O que é a hipertensão arterial?

A hipertensão arterial é uma das doenças crônicas mais comuns entre a população brasileira. Portanto, trata-se de um problema de saúde não transmissível, que se desenvolve ao longo da vida e geralmente de maneira silenciosa.

Apesar de ser considerada uma doença silenciosa, a pressão alta é muito perigosa. Ela aumenta significativamente o risco de infartos, acidentes vasculares cerebrais (AVCs) e insuficiência cardíaca. Assim, a hipertensão arterial está relacionada às principais causas de mortalidade no Brasil, além de outros problemas graves como insuficiência renal e aneurisma.

Como a hipertensão arterial acontece?

Naturalmente, o sangue exerce uma força sobre as paredes dos vasos sanguíneos por onde ele passa. Essa força é chamada de pressão arterial. Por sua vez, as artérias também oferecem uma resistência ao fluxo sanguíneo. A pressão sanguínea é determinada pelo “duelo” entre essas duas forças.

O nível ideal de pressão arterial é de 120 mmHg de pressão máxima e 80 mmHg de pressão mínima. Os profissionais de saúde referem-se a ele como 12/8 (doze por oito). Porém, nem todas as pessoas conseguem se manter nessa faixa recomendada e mesmo assim vivem tranquilamente. No entanto, para não comprometer a saúde, a pressão arterial não deve ultrapassar os 135/85 mmHg.

Em muitas pessoas, a pressão arterial ultrapassa esses valores normais na maior parte do tempo. Assim, quando a medida é predominantemente igual ou superior a 14/9, ou 140 x 90 mmHg, o indivíduo é diagnosticado como hipertenso.

Quando a pressão sanguínea é muito alta, as artérias por onde o sangue passa são agredidas. Como consequência, elas se tornam mais rígidas e estreitas. Assim, a circulação é dificultada e o estreitamento facilita o acúmulo de gorduras e placas que podem obstruir as veias e artérias.

Como a pressão alta coloca a saúde em risco?

Como você pode ver na ilustração, a passagem para o sangue se torna muito mais estreita quando a pessoa é hipertensa. Por isso, o primeiro órgão a sofrer prejuízos é o coração. Ele precisa fazer um esforço bem maior que o normal para distribuir o sangue por todo o organismo.

Além disso, quando os vasos sanguíneos ficam estreitos, eles acumulam gordura com maior facilidade. Assim, a pessoa se torna mais susceptível à formação de coágulos que podem entupir artérias. Se essa obstrução fechar acessos que levam o sangue ao coração, por exemplo, o indivíduo sofrerá um infarto.

Em outros casos, o coágulo se desprende das artérias e se desloca pelo sistema circulatório. Ele pode parar em qualquer vaso do corpo, mas muitas vezes seu destino é o cérebro. Dessa forma, ele obstruirá a circulação nesse órgão, causando um acidente vascular cerebral (AVC), conhecido popularmente como derrame.

Mesmo que a pessoa não chegue a ter um AVC, a hipertensão causa uma série de danos ao cérebro. Vasinhos muito estreitos ficam obstruídos e também ocorrem hemorragias de pequena extensão. Embora imperceptíveis, esses eventos destroem os neurônios (células do sistema nervoso). Esse quadro, conhecido como demência vascular, leva à perda de memória e outros prejuízos cognitivos.

Como o coração precisa fazer um esforço cada vez maior para bombear o sangue, ele também começa a se enfraquecer. Por isso, a hipertensão arterial é uma das causas importantes da insuficiência cardíaca, que é a incapacidade do coração para exercer suas contrações com a mesma força e eficiência.

Outra consequência perigosa da hipertensão arterial é o surgimento de lesões nas artérias dos rins. Devido a essa agressão, elas perdem progressivamente a capacidade de filtrar o sangue. Portanto, a pressão alta também aumenta as chances de insuficiência renal. Assim, a pessoa precisará recorrer a procedimentos como a hemodiálise ou transplante.

Como uma pessoa pode ser diagnosticada como hipertensa?

O diagnóstico da hipertensão arterial é feito a partir da medida da pressão com um aparelho chamado esfigmomamômetro. Felizmente, esse é um equipamento bastante acessível e é possível encontrar profissionais capacitados a aferir a pressão em farmácias, postos de saúde, clínicas e hospitais. É um procedimento bastante comum.

A hipertensão arterial pode se desenvolver de forma silenciosa durante muito tempo. Porém, existem alguns sinais de alerta que devem levar a pessoa a procurar um médico, que avaliará as condições gerais de saúde e, após uma análise clínica completa, poderá chegar a esse diagnóstico.

Os sintomas da pressão alta são:

  • dores de cabeça;
  • tontura;
  • dores no peito;
  • zumbido no ouvido;
  • falta de ar;
  • visão turva ou borrada.

Como evitar a pressão alta?

A predisposição genética é um dos fatores que leva ao desenvolvimento da pressão alta. Porém, como a Dra. Abigail Ballone, especialista em Alimentação Vegetariana e Medicina do Estilo de Vida ressalta, nossos genes determinam uma propensão, e não um destino.

Ainda segundo a médica, “a predisposição genética é como uma arma. Ela está ali e realmente pode até mesmo matar uma pessoa. No entanto, é o nosso estilo de vida que carrega essa arma e puxa o gatilho”. Portanto, a adoção de hábitos saudáveis consegue desativar os genes que favorecem o desenvolvimento da pressão alta, livrando o indivíduo de todas essas consequências.

Existem remédios para controlar a pressão alta. Porém, é importante destacar que eles não resolvem as causas do problema. Quando a pessoa opta por essa via de tratamento, ela precisará utilizar a medicação permanentemente, pelo resto de sua vida. Além disso, todo medicamento gera efeitos colaterais, que podem causar uma série de transtornos e incômodos.

No entanto, existem outras abordagens para o tratamento da hipertensão arterial. Uma delas, que é a Medicina do Estilo de Vida, utiliza os 8 remédios naturais — também conhecidos como fatores de promoção da saúde — e elimina as causas da doença. Esses princípios permitem não só controlar doenças específicas, mas principalmente viver mais e melhor.

Existem ainda alimentos que ajudam a controlar a pressão alta. O alho e a cebola, por exemplo, são conhecidos pelo seu efeito hipotensor. Da mesma forma, vegetais como o aipo, aveia, sementes de linhaça e alcachofra são especialmente benéficos para pacientes hipertensos.

No entanto, é importante destacar que não existem vegetais específicos ou chás milagrosos. A redução da pressão arterial por meio de recursos naturais acontece com a mudança no estilo de vida e envolve vários fatores: alimentação saudável, prática de exercícios físicos, respeito às horas de repouso, abstinência de substâncias prejudiciais, como o café, manutenção de um peso corporal adequado, consumo de água, entre outras medidas para restaurar a saúde como um todo.

Entendeu o que é a hipertensão arterial, como preveni-la e tratá-la? Quer saber mais sobre o assunto e aprender a viver livre dessa doença tão perigosa?

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