Entre os benefícios do vegetarianismo, está a redução do risco de 9 tipos de câncer. Saiba quais são eles!
Afinal, o vegetarianismo faz bem à saúde? Ele é mais vantajoso que uma dieta carnívora, por exemplo? Essas são algumas das perguntas que especialistas têm tentado responder há anos.
Os debates são intensos e, às vezes, acalorados. Dezenas de estudos foram produzidos com a intenção de encontrar a melhor alternativa para uma alimentação que promove saúde e longevidade.
Porém, além dos estudos realizados isoladamente, também há quem se proponha a revisar pesquisas já publicadas, analisar sua metodologia, selecionar as mais confiáveis e compilar os dados.
Foi isso que aconteceu recentemente, trazendo alguns dados surpreendentes sobre os benefícios de uma dieta plant based. Uma das conclusões foi de que a alimentação vegetariana protege contra 9 tipos de câncer.
Quer saber que tipos de câncer são esses e os benefícios desta alimentação? Então, continue a leitura!
Segundo o estudo, adeptos do vegetarianismo e veganismo têm uma redução significativa do risco de desenvolver os seguintes tipos de câncer, que foram listados conforme o número de incidências:
O câncer de pulmão é considerado, hoje, o mais perigoso. Estima-se que 2.2 milhões de pessoas descubram este diagnóstico anualmente e a quantidade média de mortes, no mesmo período, é de 1.8 milhões de pessoas.
O câncer colorretal é o segundo mais preocupante da lista. Estima-se a descoberta de 1.9 milhões de casos por ano, com 935 mil mortes no mesmo período.
Embora felizmente não seja tão letal quanto outros tipos de câncer, ocorrem cerca de 1.4 milhões de diagnósticos de tumor na próstata anualmente. Estatisticamente, 375 mil mortes têm este câncer como causa.
Estatisticamente, o câncer de fígado ocupa o posto de quarto mais perigoso. A incidência é de 905 mil casos por ano, aproximadamente, com uma média de 830 mil mortes.
Anualmente, ocorrem cerca de 573 mil diagnósticos de câncer de bexiga em todo o mundo. Este tipo de câncer é responsável por 212 mil mortes por ano.
O linfoma não-Hodgkin é um tipo de câncer menos conhecido, mas que ocorre nos linfócitos, ou seja, em células do sistema imunológico.
Ocorrem cerca de 544 mil diagnósticos de novos casos deste tipo de câncer por ano e as mortes resultantes são de 259 mil pessoas.
O câncer de pâncreas também está entre os mais preocupantes, embora com uma incidência menor. Ocorrem 495 mil diagnósticos deste tipo de câncer por ano, com cerca de 466 mil mortes no mesmo período.
A incidência anual de câncer nos rins é de aproximadamente 431 mil casos. No mesmo período 179 mil pacientes vêm a óbito devido a esta doença.
Finalizando esta lista, temos o câncer de pele, responsável por 324 mil diagnósticos e 57 mil mortes anualmente.
É importante destacar que, embora a alimentação tenha influência principalmente na redução dos casos de câncer, ela não é o único fator que contribui para desencadear a doença.
Sabemos que o câncer de pulmão, por exemplo, tem como sua principal causa o tabagismo. No entanto, nem sempre conseguimos controlar todos esses fatores e, ao optarmos por uma alimentação mais saudável, estamos reduzindo as chances de desenvolver a doença.
Não é segredo que as doenças cardiovasculares, como infartos e AVCs, são as principais causas de morte da atualidade.
Elas, por sua vez, são precedidos por quadros crônicos como colesterol alto, alterações nos níveis de triglicérides, hipertensão arterial e diabetes, entre outros.
A boa notícia é que as mesmas pesquisas q
Não se trata simplesmente de uma pesquisa. Foram compilados e analisados os dados de nada menos que 48 meta-análises publicadas entre o ano 2000 e 2023.
Liderados por Angelo Capodici, 11 pesquisadores participaram desta revisão que foi publicada pelo periódico científico PLOS ONE.
A publicação depende de uma série de critérios científicos e também passa por uma avaliação realizada por outros pesquisadores antes de sua divulgação. Portanto, seu resultado costuma ser bastante confiável.
Nenhuma dieta é perfeitamente saudável quando não contempla os princípios básicos da nutrição. Portanto, não basta retirar a carne e outros derivados animais do prato. É preciso tomar alguns cuidados.
O primeiro deles é o equilíbrio nutricional. Assim como em qualquer outra linha alimentar, os adeptos do vegetarismo precisam consumir todos os grupos alimentares: energéticos, reguladores e construtores.
Então, nesses grupos, nós temos diversos tipos de alimentos: carboidratos, proteínas, gorduras, vitaminas e sais minerais… Todas essas necessidades precisam ser supridas.
Em segundo lugar, é importante que a pessoa não sabote o próprio organismo usando alimentos que, embora de origem vegetal, não são saudáveis.
Entre esses alimentos não saudáveis, os pesquisadores destacaram refinados e ultraprocessados como os preparos feitos com farinhas brancas (pão, macarrão, etc), sucos de frutas e até mesmo refrigerantes.
A verdade é que, quanto mais natural for o alimento, melhor é seu efeito para a saúde. Assim, arroz e outros grãos integrais, frutas in natura (e não o suco), bem como os feijões, promovem o bom funcionamento do organismo, aumentando a longevidade e protegendo de doenças.
Apenas traduzindo o estudo, temos a seguinte afirmação:
As dietas vegetariana e vegana são significativamente associadas com um melhor perfil lipídico, controle da glicemia, peso corporal / IMC, inflamaçã e risco reduzido de doença isquêmica cardíaca e câncer. A dieta vegetariana também está associada à redução na mortalidade por doenças cardiovasculares.
Portanto, fica cada vez mais comprovado que o vegetarianismo proporciona diversos benefícios à saúde, aumentando a longevidade e melhorando a qualidade de vida das pessoas.
Talvez você esteja pensando: “ah, mas a alimentação vegetariana é muito sem graça! Eu não conseguiria viver sem os alimentos saborosos que hoje eu consumo”.
Na verdade, você precisa conhecer uma alimentação vegetariana diversificada. Aqui, na Clínica & SPA Vida Natural, nós oferecemos uma culinária vegetariana de alto nível, que enche seu prato de saúde e sabor.
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Você sabia que o estresse oxidativo é o processo que dá início a uma série de doenças bastante comuns e muito perigosas? Saiba mais sobre ele neste artigo!
Muitos dos problemas de saúde que afetam milhões de pessoas na atualidade têm origem em um processo pouco conhecido, mas extremamente impactante: o estresse oxidativo.
Este fenômeno silencioso está ligado a diversas doenças crônicas, incluindo problemas cardíacos, neurodegenerativos e câncer.
Por isso, neste artigo, exploraremos a relação entre estresse oxidativo e essas doenças devastadoras, além de revelar as causas deste problema.
Então, prepare-se para descobrir como pequenas mudanças podem fazer uma grande diferença na sua saúde. Confira!
O estresse oxidativo ocorre quando há um desequilíbrio entre a produção de radicais livres e a capacidade do corpo de neutralizá-los com antioxidantes.
Radicais livres são moléculas instáveis que possuem um elétron desemparelhado. Assim, elas se tornam altamente reativas. Eles podem danificar células, proteínas e DNA, contribuindo para o envelhecimento e várias doenças.
Fez os seus exames de rotina e levou um susto quando descobriu o colesterol alto? Calma! É possível reverter esta situação. Livre-se de alguns mitos referentes a este assunto e saiba como cuidar da sua saúde neste momento.
No Brasil, o colesterol alto é realmente um problema de saúde pública. Mais de 40% da população adulta apresenta alterações nos níveis de colesterol e, atualmente, nosso país supera os Estados Unidos nesse tipo de diagnóstico.
Mas afinal, qual é o risco que o colesterol alto representa? O diagnóstico representa uma sentença, uma constatação de um problema para o qual não existe cura?
Nós desenvolvemos este artigo para que você se livre dos mitos referentes a esse assunto. Então, continue a leitura!
O impacto dos beta amiloides no cérebro humano é monumental, desempenhando um papel central em doenças neurodegenerativas, como o Alzheimer. Entenda o que são essas proteínas e como se proteger de seus efeitos.
Nos últimos anos, nos deparamos com notícias cada vez mais frequentes sobre uma série de doenças neurodegenerativas. Celebridades apresentando diagnósticos de demência, estatísticas mostrando o percentual da população com esses problemas nos alertaram sobre a importância do tema.
Em parte, podemos dizer que o crescimento desses números é decorrente do aumento da expectativa de vida da população. Afinal, se vivemos por mais tempo, é esperado que nos deparemos com doenças com as quais gerações que morreram mais cedo não conviviam.
No entanto, isso é um erro. Não podemos simplesmente culpar o envelhecimento por nossos problemas de saúde. Existem muitos processos envolvidos no desenvolvimento de doenças crônicas e precisamos entendê-los para preveni-los.
Um desses mecanismos que a Ciência tem buscado entender é o acúmulo de beta amiloides. Mas você sabe o que é isso? Entende quais são os riscos que esta proteína traz para o desenvolvimento de doenças degenerativas? É possível evitar este problema?
Se você também tem essas dúvidas, continue a leitura! Vamos esclarecer este assunto.
Os beta amiloides são fragmentos de proteínas que desempenham um papel significativo no desenvolvimento de algumas doenças, inclusive o Alzheimer.
Eles surgem a partir da divisão de uma proteína maior chamada proteína precursora de amiloide (APP), que normalmente ajuda no crescimento e reparo das células. Porém, em algumas situações, a divisão incorreta leva à formação dos beta amiloides.
Esses pequenos fragmentos se agrupam e formam estruturas chamadas placas amiloides. Essas placas causam diversos prejuízos funcionais, conforme o local onde se fixam. Elas também causam inflamação.
Pesquisadores estão trabalhando para entender melhor como esses fragmentos se formam, por que se acumulam e como esse processo pode ser bloqueado ou revertido, na esperança de encontrar novas maneiras de tratar ou prevenir doenças associadas aos beta amiloides.
O Alzheimer é, sem dúvida, a condição mais conhecida associada ao acúmulo de beta amiloides no cérebro. Porém, existem outras doenças nas quais este fragmento de proteínas participa, embora nem sempre de forma tão decisiva. Saiba mais a seguir:
Devido às consequências devastadoras, principalmente do Alzheimer, a Ciência tem feito um grande esforço para descobrir soluções para o acúmulo de beta amiloides. Os tratamentos têm evoluído, mas não de forma plenamente satisfatória.
O que se sabe, até o momento, é que o estilo de vida é um grande aliado na redução do risco de desenvolver essas doenças. Alimentação saudável, prática de exercícios físicos, sono de qualidade e estímulo social e cognitivo são, até o momento, a principal prescrição médica.
Além disso, é fundamental controlar fatores de risco vascular como hipertensão, diabetes e colesterol alto, pois há evidências de que a saúde vascular está relacionada à saúde cerebral.
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Se as idas ao banheiro estão se tornando menos frequentes, é importante prestar atenção ao intestino. Neste artigo, falaremos de alguns laxantes naturais e sobre hábitos que podem melhorar seu trânsito intestinal.
Muitas vezes chamado de “segundo cérebro”, nosso intestino desempenha um papel crucial em nossa saúde geral. No entanto, a constipação pode perturbar seu funcionamento e afetar negativamente nosso bem-estar.
A melhor maneira de solucionar este problema é com um estilo de vida saudável. Alimentação, consumo adequado de água e prática de exercícios físicos estão entre as principais atitudes que favorecem o bom funcionamento do intestino.
Neste contexto, os laxantes naturais não devem ser vistos como a solução para o problema, mas como um auxílio. Por isso, vamos falar de alimentos que cumprem este papel, mas também sobre como outros elementos são fundamentais para o trânsito intestinal.
Ficou curioso? Sofre com um intestino preguiçoso? Então, este artigo foi feito para você! Leia até o final!
Alguns alimentos já são conhecidos como laxantes naturais. Outros podem ser uma surpresa para você. De qualquer forma, colocá-los no seu cardápio pode fazer muito bem ao seu intestino:
Diversos fatores podem prejudicar o trânsito intestinal, levando a problemas como constipação, inchaço abdominal e desconforto digestivo.
Um dos principais vilões é o sedentarismo. A falta de atividade física regular reduz o metabolismo, o que pode diminuir a motilidade intestinal e a frequência das evacuações.
Portanto, estar ativo fisicamente ajuda a estimular os movimentos peristálticos do intestino, promovendo um trânsito intestinal mais regular.
Outro fator significativo é o alto consumo de alimentos refinados. Esses produtos, como pão branco, massas refinadas e açúcares, são pobres em fibras, essenciais para a formação de um bolo fecal de qualidade e para o estímulo de movimentos intestinais eficazes.
Alimentos ricos em fibras, embora cada vez menos presentes em nosso cardápio, são os que realmente ajudam a aumentar o volume das fezes e a facilitar sua passagem pelo intestino.
Adicionalmente, a ingestão insuficiente de líquidos pode desempenhar um papel crítico na constipação. A água é vital para ajudar a dissolver as fibras e formar um bolo fecal suave, facilitando sua movimentação pelo sistema digestivo.
Então, manter uma dieta equilibrada rica em fibras, praticar exercícios regularmente e consumir uma quantidade adequada de água são medidas essenciais para promover um trânsito intestinal saudável e prevenir problemas digestivos.
Agora você já sabe quais são os alimentos que funcionam como laxantes naturais. Tem um amigo ou amiga que sofre com este problema? Então, compartilhe o link com ele pelo WhatsApp. Ele vai gostar!
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Nos últimos anos, a população em geral obteve uma grande conquista: viver mais. Porém, adicionar anos à própria existência sem cuidar dos neurônios pode prejudicar a qualidade de vida ao longo das décadas. Saiba mais neste artigo.
Não queremos apenas viver mais. Nosso desejo é ter uma vida longa, mas com qualidade: saúde, autonomia, boa memória, mobilidade, comunicação e raciocínio afiado, não é mesmo?
Isso é possível e um dos segredos da longevidade saudável é o cuidado com os nossos neurônios. Você sabe o que são eles, quais são as suas funções, o que prejudica seu funcionamento e o que os mantêm ativos por muitos e muitos anos?
Se você tem dúvidas a respeito deste assunto e quer aprender a cuidar dos seus neurônios, continue neste artigo!
Os neurônios são as principais células do sistema nervoso, essenciais para todas as suas funções. Tudo o que acontece em nosso corpo, direta ou indiretamente, depende da ação dos neurônios.
Eles se distinguem de outras células por sua capacidade de comunicar-se rapidamente e com precisão, recebendo estímulos do ambiente e do próprio organismo (visão, audição, cheiros, temperatura, dor) ou enviando ordens a outras partes do corpo.
Cada neurônio é composto por três partes principais:

Algumas fibras axonais estão revestidas por uma camada de uma substância chamada mielina. Ela isola o axônio, como se fosse a capa de um fio e, desta forma, acelera a transmissão dos sinais elétricos.
Os neurônios se conectam uns aos outros através de pontos chamados sinapses, onde ocorre a troca de informações químicas ou elétricas, possibilitando uma vasta rede de comunicações no cérebro e por todo o sistema nervoso.

Quando nossos neurônios perdem sua capacidade de funcionar com eficiência, o corpo sofre uma série de consequências. Diversas doenças estão relacionadas a problemas com neurônios:
A doença de Alzheimer se caracteriza pela perda progressiva de neurônios, especialmente no córtex cerebral, levando a sintomas como perda de memória, confusão e mudanças de comportamento.
A doença de Parkinson envolve a degeneração de neurônios dopaminérgicos no cérebro, o que afeta o movimento. Por isso, ela causa tremores, rigidez e dificuldade na coordenação motora.
Esta doença ataca a mielina, ou seja, aquela camada protetora que se forma ao redor dos axônios. Por isso, a transmissão dos sinais nervosos se torna imprecisa, causando problemas relacionados ao equilíbrio, fala, movimento e sensações.
Na Esclerose Lateral Amiotrófica, o paciente perde progressivamente seus neurônios motores, levando a dificuldades de movimento, fala, deglutição e, eventualmente, respiração.
O AVC, popularmente conhecido como derrame, não é causado por um problema nos neurônios. Porém, quando ele acontece, ele causa a morte de uma grande quantidade dessas células.
Os neurônios, como todas as nossas células, dependem de oxigênio e nutrientes para sobreviver. Quando ocorre um AVC, o fluxo de sangue para determinadas regiões do cérebro é interrompida, causando a morte de neurônios.
Como resultado, a pessoa perde as funções referentes à área afetada do cérebro. Então, ela pode ter paralisia (total ou parcial), dificuldades de fala, perdas motoras etc.
Esta doença é caracterizada por atividade neuronal anormal que leva a convulsões recorrentes. Esta condição pode decorrer de danos aos neurônios ou desordens no modo como os neurônios se comunicam.
Vários transtornos mentais também estão ligados a desequilíbrios na produção e captação de neurotransmissores, que são substâncias usadas pelos neurônios para se comunicarem.
No caso da ansiedade, por exemplo, sabemos que o paciente tem baixos níveis de serotonina, de ácido gama-aminobutírico (GABA), aumento na produção de noradrenalina e desregulação da dopamina.
Você já percebeu que problemas relacionados aos neurônios são responsáveis por grande parte das doenças incapacitantes que surgem à medida que envelhecemos. Por isso, cuidar bem deles é o segredo para uma longevidade ativa e saudável.
Veja, a seguir, o que beneficia e prejudica os nossos neurônios:
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Quando pensamos em substâncias psicoativas, logo vêm à nossa mente as drogas ilícitas ou, no máximo, o álcool e o cigarro. Porém, é possível que você esteja consumindo algumas substâncias que afetam seu cérebro sem você saber. Descubra neste artigo!
Preste atenção a um fato: no mundo de hoje, somos incentivados a ter um desempenho cada vez melhor, a vivenciarmos o que nos proporciona prazer e, muitas vezes, a escaparmos da realidade.
E qual é a solução rápida para tudo isso? O uso de substâncias psicoativas.
Nós sabemos que, provavelmente, você pensa em uma série de drogas que desempenham este papel: cigarro, álcool, maconha, cocaína, entre tantas.
Porém, nós vamos mostrar, neste artigo, que as substâncias psicoativas podem estar aí, agora mesmo, na sua gaveta. Ficou curioso? Então, continue a leitura?
Substâncias psicoativas são aquelas que, ao serem consumidas, têm a capacidade de atuar em nossa química cerebral e alterar nossa percepção, estado de ânimo e comportamento.
Elas atuam diretamente no nosso sistema nervoso central. Portanto, elas podem gerar sentimentos e atitudes diferentes daqueles que teríamos sem o uso dessas substâncias.
O uso de substâncias psicoativas não é uma novidade na humanidade. Desde a antiguidade, em praticamente todas as civilizações, as pessoas produzem e utilizam esse recurso.
Em inúmeras civilizações, essas substâncias foram associadas à cura de doenças e, portanto, eram consideradas medicinais. Elas também estavam presentes em cerimônias religiosas. Finalmente, o principal uso era o prazer.
Recentemente, em uma sociedade em que a pressão por resultados é gigantesca, além do prazer, as substâncias psicoativas conquistaram um novo papel: melhora da performance e produtividade.
Portanto, desde aquele cafezinho no início da tarde até o medicamento para TDAH que pessoas sem diagnóstico utilizam apenas para melhorar a concentração, as pessoas se tornam cada vez mais dependentes dessas substâncias.
Também não poderíamos deixar de lembrar que uma série de fatores relacionados ao estilo de vida causam, hoje, um grande impacto na saúde mental das pessoas.
Mais uma vez, os psicoativos entram em cena. Muitas pessoas recorrem à medicação na tentativa de solucionar problemas como estresse, ansiedade ou depressão.
Com certeza, você conhece uma série de substâncias psicoativas e seus riscos à saúde. As drogas ilícitas costumam ser as mais temidas (cocaína, crack, maconha, ecstasy, anfetaminas), seguidas pelo álcool e cigarro.
O fim do abuso de álcool e drogas requer tratamento especializado. Algumas pessoas conseguem se livrar desses vícios sozinhas, mas a porcentagem é baixa.
Portanto, se você ou alguém próximo já tentou deixar essas substâncias alguma vez (ou mais que isso) e não obteve sucesso, esta pessoa não deve ser censurada. Não é uma questão apenas de força de vontade.
Na Clínica & SPA Vida Natural, por exemplo, nós tratamos essas pessoas de forma sistêmica, integrando a dimensão física, mental e espiritual.
Por isso, nosso tratamento compreende psicoterapia, procedimentos para desintoxicação do organismo — hidroterapia, banho de luz, dieta desintoxicante, exercícios, drenagem linfática, manta térmica, entre outros — e apoio pastoral.
Para saber mais sobre o programa de tratamento, clique na imagem abaixo.
No entanto, apesar de essas substâncias ilícitas ou mesmo o álcool e drogas serem as que causam maior preocupação, existem outros psicoativos que fazem parte do nosso dia a dia. Veja quais são os principais:
A cafeína é considerada a substância psicoativa mais consumida no mundo. Porém, este dado pode ser questionado porque o consumo de açúcar é, provavelmente, ainda mais alto.
Amplamente consumida em diversas formas, desde o tradicional café até chás, refrigerantes e bebidas energéticas, este poderoso estimulante do sistema nervoso central pode aumentar a alerta e reduzir a fadiga.
Este é um dos motivos que faz da cafeína — especialmente na forma de café — uma escolha popular para muitos que buscam um impulso de energia e produtividade.
No entanto, apesar desse benefício de curto prazo, o consumo de cafeína pode trazer uma série de desafios para a saúde.
O uso frequente de cafeína pode levar à dependência, com sintomas de abstinência como dores de cabeça, irritabilidade e fadiga quando o consumo é reduzido.
Além disso, o consumo frequente de cafeína tem sido associado a problemas de saúde como ansiedade, insônia, palpitações cardíacas e até mesmo aumento da pressão arterial.
Particularmente, em bebidas energéticas e alguns refrigerantes, a cafeína é frequentemente combinada com altos níveis de açúcar, ampliando seus efeitos negativos e contribuindo para outros problemas de saúde, como obesidade e diabetes.
Portanto, é essencial abordar o consumo de cafeína realmente observando seu papel como substância psicoativa. Não é porque um hábito é culturalmente aceito que ele faz bem à saúde.
É fundamental estar ciente dos prejuízos de seu consumo e limitar ao máximo sua ingestão, evitando efeitos adversos.
O chocolate, especialmente o escuro, é mais do que apenas uma delícia para o paladar. Ele também afeta as funções cerebrais, promovendo especialmente mudanças de humor.
A princípio, essas mudanças parecem benéficas, não é mesmo? Afinal, aquele chocolatinho durante a TPM, aparentemente, aplaca a ansiedade deste período do mês.
Porém, a verdade é que o chocolate é rico em teobromina, um composto com efeitos semelhantes aos da cafeína.
Por isso, em um primeiro momento, o consumo de chocolate libera endorfinas — o hormônio da felicidade e bem-estar.
No entanto, é importante destacar que o chocolate é rico em açúcares e gorduras, o que faz mal ao nosso organismo.
Além disso, ele mexe com a nossa produção de dopamina, desequilibrando o nosso sistema de recompensa e dificultando a manutenção de uma alimentação e hábitos saudáveis.
Talvez você tenha ficado intrigado com o título. Como assim, a doença do amigo? Neste artigo, você vai entender o porquê do título e descobrir alguns mitos e verdades sobre as hemorroidas.
É muito raro encontrar uma pessoa corajosa, que levanta a mão e diz “eu tenho hemorroidas”. Geralmente, elas falam que um amigo tem a doença, um parente, mas jamais elas mesmas.
Brincadeiras à parte, doenças que afetam a nossa região íntima costumam ser, realmente, cercadas por tabus. Por isso, neste artigo, vamos desvendar alguns mitos sobre as hemorroidas, para que você possa compartilhar e ajudar aquele “amigo” que tem este problema. Confira!
Contrariamente ao mito popular, as hemorroidas não são uma condição exclusiva das pessoas idosas.
Indivíduos de todas as idades, incluindo jovens adultos e até mesmo crianças, podem desenvolver hemorroidas. Inclusive, o quadro é bastante comum em mulheres grávidas.
Vários fatores contribuem para o surgimento dessa condição. Um deles é a constipação crônica e o esforço durante a evacuação. Eles aumentam a pressão nas veias do reto e do ânus, o que pode levar à formação de hemorroidas.
Outros fatores, como um estilo de vida sedentário, obesidade e dietas pobres em fibras, também aumentam o risco de desenvolver hemorroidas. Também temos a gravidez, já mencionada.
Portanto, é essencial reconhecer que as hemorroidas resultam de uma combinação de hábitos de vida e condições de saúde, não sendo limitadas a uma faixa etária específica.
Você já conhecia esse mito? Talvez você nunca tenha ouvido a respeito disso, mas a ideia de que se sentar em superfícies frias pode causar hemorroidas é amplamente disseminada.
Porém, isso não passa de um mito, sem qualquer embasamento científico. As verdadeiras causas das hemorroidas estão relacionadas a fatores que aumentam a pressão nas veias do reto e do ânus, como a constipação crônica, por exemplo.
O exercício é muito importante para evitar hemorroidas e também para reverter condições do organismo que causam este problema. Porém, é preciso manejá-los com cuidado.
Exercícios de baixo impacto, como caminhada ou natação podem ser extremamente benéficos, pois melhoram a circulação sanguínea e promovem a saúde gastrointestinal, reduzindo a pressão sobre as veias hemorroidárias e minimizando o risco de formação ou agravamento das hemorroidas.
Por outro lado, levantamento de peso e exercícios de alto impacto podem piorar as hemorroidas existentes, pois aumentam a pressão na parte inferior do abdômen e, consequentemente, nas veias do reto.
Portanto, é fundamental contar com a orientação de um educador físico para a escolha de exercícios adequados é crucial para indivíduos propensos a hemorroidas.
E você, acreditava em algum mito sobre hemorroidas? Sofre com este problema? Então, não perca tempo! Preencha o formulário abaixo e descubra como se livrar deste problema!
Embora nem sempre seja levado a sério, o estresse crônico é uma condição que causa uma série de impactos à saúde. Entenda melhor neste artigo.
Fulano estava bem, trabalhava normalmente, atendia às necessidades de sua família, até que “de repente”, precisou se afastar do trabalho e ser internado, pois teve síndrome de burnout.
A sensação que temos de que a crise máxima veio “de repente” revela, na verdade, a nossa falta de consciência sobre a gravidade do estresse crônico sobre nosso organismo.
Nós tratamos o estresse como algo normal em nossas vidas, como uma condição natural para quem é adulto, trabalha, paga boleto e tem uma série de responsabilidades.
Porém, para o nosso corpo, não é assim. O estresse desencadeia uma série de reações no organismo, fazendo com que nossos órgãos sejam afetados.
A seguir, você vai entender o que o estresse crônico provoca:
O estresse agudo e o estresse crônico são duas formas distintas de estresse, diferenciadas principalmente pela duração e por suas causas.
O estresse agudo é uma resposta imediata e de curto prazo a uma pressão ou desafio específico. Então, ele é uma reação de defesa que facilita a fuga de perigos.
Quando você está atravessando a rua, por exemplo, e ouve um carro buzinando, seu cérebro interpreta esse sinal como um perigo. Então, ele provoca um quadro agudo de estresse.
Assim, suas pernas recebem imediatamente um fluxo maior de sangue e o coração se acelera, para que você consiga correr mais rápido.
Portanto, quando o estresse ocorre nessas manifestações agudas e pontuais, ele é uma parte normal e até benéfica da vida cotidiana.
Por outro lado, o estresse crônico é mais insidioso e de longa duração. Ele surge como resultado da exposição contínua a fontes de estresse sem alívio ou relaxamento adequados entre os episódios.
Este tipo de estresse pode originar-se de problemas persistentes, como relações familiares tensas, trabalho insatisfatório ou dificuldades financeiras prolongadas.
Diferentemente do estresse agudo, que melhora nossa capacidade de enfrentamento em situações pontuais, o estresse crônico traz prejuízos à saúde física e mental. Você verá a seguir.
O estresse afeta uma série de órgãos e sistemas do corpo. Veja quais são os mais frequentes:
Em primeiro lugar, não poderíamos deixar de destacar o impacto do estresse crônico no sistema cardiovascular.
Sob estresse, o corpo libera hormônios como o cortisol e a adrenalina, preparando o corpo para a resposta de “lutar ou fugir”. Quando isso é um mecanismo temporário, é extremamente útil.
No entanto, esta chuva de hormônios eleva a pressão arterial e a frequência cardíaca como mecanismos de preparação para ação imediata.
Se o estresse ocorre de maneira constante, essas condições de alerta se mantêm por mais tempo do que o necessário, aumentando o risco de hipertensão, ataques cardíacos e AVCs (derrames).
Você já ouviu alguém dizendo que engordou devido estresse? Esta afirmação não é totalmente falsa. O estresse crônico não é a única causa de um quadro de obesidade, mas ele certamente contribui para o problema.
A exposição prolongada ao cortisol, especificamente, também está associada ao acúmulo de gordura abdominal.
Essa gordura abdominal não é prejudicial apenas para a aparência. Depósitos de gordura na cintura também são um fator de risco significativo para doenças cardiovasculares.
O número é alarmante: de acordo com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), 72% dos brasileiros enfrentam problemas e distúrbios do sono. Conheça os principais e as alternativas de tratamento.
O sono é simplesmente essencial para o bom funcionamento do corpo e da mente. No entanto, ele frequentemente é negligenciado na rotina acelerada da vida moderna.
Quem prioriza o próprio sono, além de outros fatores fundamentais para a saúde, costuma não ser tão bem-visto em um mundo onde o lema é “trabalhe enquanto eles dormem”.
A qualidade e a quantidade do sono podem ser severamente afetadas por uma variedade de distúrbios, levando a consequências negativas tanto para a saúde física quanto mental.
Hormônios desajustados, humor deprimido ou irritadiço, queda na produtividade, aumento da sensação de fome e cansaço durante o dia são apenas alguns dos impactos deste problema.
No contexto social em que vivemos, aumenta a prevalência de distúrbios do sono. Neste artigo, você vai conhecer os principais e suas causas mais frequentes.
Você sofre com distúrbios do sono? Então, este artigo foi feito para você! Venha saber mais!
O que são distúrbios do sono?
Distúrbios do sono são condições que afetam a capacidade de dormir bem regularmente, influenciando diretamente a saúde e a qualidade de vida.
Essas condições podem variar em severidade e duração. Algumas pessoas enfrentam problemas temporários, enquanto outras possuem distúrbios crônicos do sono, ou seja, com duração de anos.
Os distúrbios do sono afetam pessoas de todas as idades, embora sejam mais comuns entre indivíduos entre os 40 e 50 anos de idade.
Além dos tipos mais conhecidos, como insônia e apneia, existem vários outros distúrbios do sono, cada um com suas especificidades e necessidades de tratamento.
Neste tópico, falaremos sobre os principais distúrbios do sono. Conheça suas características e observe se você apresenta algumas delas:
A insônia é, provavelmente, o distúrbio do sono mais conhecido. Ele se caracteriza pela dificuldade de iniciar o sono, manter-se dormindo, ou por acordar muito cedo e não conseguir voltar a dormir.
Estima-se que afeta cerca de 30-35% da população em algum momento da vida. A insônia pode ser classificada como aguda ou crônica, de acordo com sua incidência.
A insônia aguda dura apenas algumas noites. Portanto, apesar do incômodo, o paciente logo se vê livre do problema. Já a insônia crônica ocorre pelo menos três noites por semana durante três meses ou mais.
As causas são variadas. Elas podem incluir estresse, ansiedade, desequilíbrios hormonais, e condições médicas. Muitas vezes, existe uma combinação desses fatores.
A apneia do sono é uma condição séria onde a respiração para e começa repetidamente durante o sono.
Os tipos mais comuns são a apneia obstrutiva do sono, caracterizada pelo bloqueio das vias aéreas. Já na apneia central do sono, o cérebro falha em sinalizar os músculos para respirar.
Indivíduos com apneia do sono frequentemente não se lembram dessas pausas na respiração. Porém, eles sentem os efeitos deste problema durante o dia, incluindo fadiga crônica e dor de cabeça.
A SPI é um distúrbio neurológico caracterizado por uma vontade incontrolável de mover as pernas. Geralmente, a pessoa se sente desconfortável se permanece imóvel, principalmente ao dormir.
Ao sentir esse desconforto, que é uma sensação que piora durante a noite ou em momentos de repouso, a pessoa se movimenta para aliviá-lo.
A SPI pode levar a dificuldades significativas tanto para iniciar o sono quanto para manter o sono ininterrupto ao longo da noite.
Diferente de outros distúrbios do sono, a narcolepsia não é a falta de sono ou a dificuldade para dormir, mas uma sonolência diurna excessiva e ataques súbitos de sono.
Esses ataques súbitos e a sonolência ocorrem independentemente da quantidade de sono noturno. Portanto, mesmo quem dormiu a noite inteira pode apresentar esse problema durante o dia.
A narcolepsia pode incluir, ainda, a cataplexia (perda súbita de controle muscular), alucinações hipnagógicas ao adormecer ou despertar, e paralisia do sono.
A narcolepsia é um distúrbio crônico e pode ter um impacto significativo na vida diária.
As parassonias são, na verdade, um grupo de distúrbios. Elas incluem comportamentos anormais durante o sono, como sonambulismo, terrores noturnos e pesadelos.
Diferentemente de outros distúrbios do sono, as parassonias estão mais relacionadas às fases do sono e frequentemente ocorrem durante o sono não-REM.
Esses distúrbios ocorrem quando o relógio interno do corpo, que dita ciclos de sono-vigília, se torna dessincronizado em relação ao ciclo natural de luz e escuridão.
Essa dessincronização é frequente em profissionais que trabalham à noite, pessoas que enfrentam jet lag, ou seja, viajam para locais em que o fuso horário é muito diferente do lugar onde vivem.
No entanto, atualmente, essa dessincronização em relação ao ciclo circadiano é muito comum e causada por hábitos de vida irregulares.
Maratonar sua série favorita até tarde da noite, não se expor à luz do sol pela manhã, ficar o dia inteiro em ambientes fechados e não reduzir luzes e ruídos a partir do anoitecer favorecem o surgimento da insônia e sonolência diurna excessiva.
As causas dos distúrbios do sono são multifatoriais. Portanto, elas podem incluir aspectos psicológicos, como estresse e ansiedade, condições médicas, como refluxo ácido, asma, e doenças da tireoide.
Porém, em muitos casos, os distúrbios do sono estão diretamente relacionados ao estilo de vida. Exposição à luz azul de telas antes de dormir, consumo de cafeína e álcool e sedentarismo estão entre os principais fatores.
Infelizmente, na atualidade, poucas pessoas buscam compreender essas causas. Assim, diante de distúrbios do sono, elas recorrem imediatamente a remédios, como o Zolpidem.
Os dados são preocupantes: nos últimos 10 anos, o consumo de medicamentos para dormir aumentou em quase 700%.
Embora realmente o remédio seja indispensável em alguns casos, essa não deveria ser a primeira alternativa para solucionar esses distúrbios.
Em primeiro lugar, é fundamental compreender as causas desses distúrbios e corrigir os hábitos que desajustam o nosso relógio biológico, implementando uma rotina de higiene do sono.
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