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    • Vegetarianismo protege de 9 tipos de câncer

    Vegetarianismo protege de 9 tipos de câncer &

    Entre os benefícios do vegetarianismo, está a redução do risco de 9 tipos de câncer. Saiba quais são eles!

     

    Afinal, o vegetarianismo faz bem à saúde? Ele é mais vantajoso que uma dieta carnívora, por exemplo? Essas são algumas das perguntas que especialistas têm tentado responder há anos.

    Os debates são intensos e, às vezes, acalorados. Dezenas de estudos foram produzidos com a intenção de encontrar a melhor alternativa para uma alimentação que promove saúde e longevidade.

    Porém, além dos estudos realizados isoladamente, também há quem se proponha a revisar pesquisas já publicadas, analisar sua metodologia, selecionar as mais confiáveis e compilar os dados.

    Foi isso que aconteceu recentemente, trazendo alguns dados surpreendentes sobre os benefícios de uma dieta plant based. Uma das conclusões foi de que a alimentação vegetariana protege contra 9 tipos de câncer.

    Quer saber que tipos de câncer são esses e os benefícios desta alimentação? Então, continue a leitura!

    Quais são os tipos de câncer evitados pela dieta vegetariana?

    Segundo o estudo, adeptos do vegetarianismo e veganismo têm uma redução significativa do risco de desenvolver os seguintes tipos de câncer, que foram listados conforme o número de incidências:

    1. Pulmão

    O câncer de pulmão é considerado, hoje, o mais perigoso. Estima-se que 2.2 milhões de pessoas descubram este diagnóstico anualmente e a quantidade média de mortes, no mesmo período, é de 1.8 milhões de pessoas.

    2. Cólon

    O câncer colorretal é o segundo mais preocupante da lista. Estima-se a descoberta de 1.9 milhões de casos por ano, com 935 mil mortes no mesmo período.

    3. Próstata

    Embora felizmente não seja tão letal quanto outros tipos de câncer, ocorrem cerca de 1.4 milhões de diagnósticos de tumor na próstata anualmente. Estatisticamente, 375 mil mortes têm este câncer como causa.

    4. Fígado

    Estatisticamente, o câncer de fígado ocupa o posto de quarto mais perigoso. A incidência é de 905 mil casos por ano, aproximadamente, com uma média de 830 mil mortes.

    5. Bexiga

    Anualmente, ocorrem cerca de 573 mil diagnósticos de câncer de bexiga em todo o mundo. Este tipo de câncer é responsável por 212 mil mortes por ano.

    6. Linfoma não-Hodgkin

    O linfoma não-Hodgkin é um tipo de câncer menos conhecido, mas que ocorre nos linfócitos, ou seja, em células do sistema imunológico.

    Ocorrem cerca de 544 mil diagnósticos de novos casos deste tipo de câncer por ano e as mortes resultantes são de 259 mil pessoas.

    7. Pâncreas

    O câncer de pâncreas também está entre os mais preocupantes, embora com uma incidência menor. Ocorrem 495 mil diagnósticos deste tipo de câncer por ano, com cerca de 466 mil mortes no mesmo período.

    8. Rim

    A incidência anual de câncer nos rins é de aproximadamente 431 mil casos. No mesmo período 179 mil pacientes vêm a óbito devido a esta doença.

    9. Melanoma (câncer de pele)

    Finalizando esta lista, temos o câncer de pele, responsável por 324 mil diagnósticos e 57 mil mortes anualmente.

    É importante destacar que, embora a alimentação tenha influência principalmente na redução dos casos de câncer, ela não é o único fator que contribui para desencadear a doença.

    Sabemos que o câncer de pulmão, por exemplo, tem como sua principal causa o tabagismo. No entanto, nem sempre conseguimos controlar todos esses fatores e, ao optarmos por uma alimentação mais saudável, estamos reduzindo as chances de desenvolver a doença.

    Bônus: outras doenças que o vegetarianismo afasta

    Não é segredo que as doenças cardiovasculares, como infartos e AVCs, são as principais causas de morte da atualidade.

    Elas, por sua vez, são precedidos por quadros crônicos como colesterol alto, alterações nos níveis de triglicérides, hipertensão arterial e diabetes, entre outros.

    A boa notícia é que as mesmas pesquisas q

    Como saber se esta pesquisa sobre o vegetarianismo é confiável?

    Não se trata simplesmente de uma pesquisa. Foram compilados e analisados os dados de nada menos que 48 meta-análises publicadas entre o ano 2000 e 2023.

    Liderados por Angelo Capodici, 11 pesquisadores participaram desta revisão que foi publicada pelo periódico científico PLOS ONE.

    A publicação depende de uma série de critérios científicos e também passa por uma avaliação realizada por outros pesquisadores antes de sua divulgação. Portanto, seu resultado costuma ser bastante confiável.

    A dieta vegetariana é sempre saudável?

    Nenhuma dieta é perfeitamente saudável quando não contempla os princípios básicos da nutrição. Portanto, não basta retirar a carne e outros derivados animais do prato. É preciso tomar alguns cuidados.

    O primeiro deles é o equilíbrio nutricional. Assim como em qualquer outra linha alimentar, os adeptos do vegetarismo precisam consumir todos os grupos alimentares: energéticos, reguladores e construtores.

    Então, nesses grupos, nós temos diversos tipos de alimentos: carboidratos, proteínas, gorduras, vitaminas e sais minerais… Todas essas necessidades precisam ser supridas.

    Em segundo lugar, é importante que a pessoa não sabote o próprio organismo usando alimentos que, embora de origem vegetal, não são saudáveis.

    Entre esses alimentos não saudáveis, os pesquisadores destacaram refinados e ultraprocessados como os preparos feitos com farinhas brancas (pão, macarrão, etc), sucos de frutas e até mesmo refrigerantes.

    A verdade é que, quanto mais natural for o alimento, melhor é seu efeito para a saúde. Assim, arroz e outros grãos integrais, frutas in natura (e não o suco), bem como os feijões, promovem o bom funcionamento do organismo, aumentando a longevidade e protegendo de doenças.

    Apenas traduzindo o estudo, temos a seguinte afirmação:

    As dietas vegetariana e vegana são significativamente associadas com um melhor perfil lipídico, controle da glicemia, peso corporal / IMC, inflamaçã e risco reduzido de doença isquêmica cardíaca e câncer. A dieta vegetariana também está associada à redução na mortalidade por doenças cardiovasculares.

    Portanto, fica cada vez mais comprovado que o vegetarianismo proporciona diversos benefícios à saúde, aumentando a longevidade e melhorando a qualidade de vida das pessoas.

    Talvez você esteja pensando: “ah, mas a alimentação vegetariana é muito sem graça! Eu não conseguiria viver sem os alimentos saborosos que hoje eu consumo”.

    Na verdade, você precisa conhecer uma alimentação vegetariana diversificada. Aqui, na Clínica & SPA Vida Natural, nós oferecemos uma culinária vegetariana de alto nível, que enche seu prato de saúde e sabor.

    Venha se apaixonar por uma alimentação saudável. Conheça agora o nosso programa Experiência Vida Natural e descubra como ter mais saúde através das suas escolhas alimentares.

    Clique aqui e fale diretamente com a nossa equipe.

    Você sabia que o estresse oxidativo é o processo que dá início a uma série de doenças bastante comuns e muito perigosas? Saiba mais sobre ele neste artigo!

     

    Muitos dos problemas de saúde que afetam milhões de pessoas na atualidade têm origem em um processo pouco conhecido, mas extremamente impactante: o estresse oxidativo.

    Este fenômeno silencioso está ligado a diversas doenças crônicas, incluindo problemas cardíacos, neurodegenerativos e câncer.

    Por isso, neste artigo, exploraremos a relação entre estresse oxidativo e essas doenças devastadoras, além de revelar as causas deste problema.

    Então, prepare-se para descobrir como pequenas mudanças podem fazer uma grande diferença na sua saúde. Confira!

    O que é o estresse oxidativo?

    O estresse oxidativo ocorre quando há um desequilíbrio entre a produção de radicais livres e a capacidade do corpo de neutralizá-los com antioxidantes.

    Radicais livres são moléculas instáveis que possuem um elétron desemparelhado. Assim, elas se tornam altamente reativas. Eles podem danificar células, proteínas e DNA, contribuindo para o envelhecimento e várias doenças.

    Normalmente, o corpo utiliza antioxidantes para neutralizar esses radicais livres e manter um equilíbrio saudável. No entanto, fatores como exposição a poluentes, radiação, consumo excessivo de álcool, tabagismo, dietas pobres e estresse podem aumentar a produção de radicais livres, superando a capacidade antioxidante do corpo. Esse desequilíbrio resulta em estresse oxidativo.

    Qual é o impacto do estresse oxidativo no organismo?

    O impacto do estresse oxidativo no organismo é profundo e multifacetado. Por isso, ele afeta diversas funções e sistemas do corpo.

    Quando os radicais livres superam a capacidade antioxidante do corpo, ocorrem danos nas células e tecidos, o que pode levar a uma série de problemas de saúde.

    A seguir, mencionamos algumas das principais maneiras pelas quais o estresse oxidativo afeta o organismo:

    1. Dano celular e inflamação

    O estresse oxidativo causa danos às membranas celulares, proteínas e DNA. Esse dano pode levar a mutações genéticas e mau funcionamento celular, desencadeando respostas inflamatórias crônicas.

    A inflamação crônica é um fator de risco para uma série de doenças crônicas, que são extremamente presentes na sociedade. Alguns exemplos são o diabetes, hipertensão arterial, câncer etc.

    2. Doenças cardiovasculares

    Radicais livres contribuem para a formação de placas nas artérias, um processo conhecido como aterosclerose. Isso pode levar a doenças cardiovasculares graves, como ataques cardíacos e AVCs (derrames).

    O estresse oxidativo também afeta a saúde do endotélio, a camada interna dos vasos sanguíneos. Assim, ele compromete a função desta membrana e desencadeia problemas cardiovasculares.

    3. Doenças neurodegenerativas

    O cérebro é particularmente vulnerável ao estresse oxidativo devido ao seu alto consumo de oxigênio e presença de lipídios facilmente oxidáveis.

    Portanto, o estresse oxidativo é um fator importante para o desenvolvimento de doenças neurodegenerativas como Alzheimer e Parkinson, onde o dano causado pelos radicais livres desempenha um papel central na degeneração dos neurônios.

    4. Câncer

    O dano ao DNA causado pelo estresse oxidativo pode levar a mutações que, se não corrigidas, podem resultar em câncer. Os radicais livres podem promover o crescimento e a disseminação de células cancerígenas, tornando o estresse oxidativo um fator importante na oncogênese.

    5. Envelhecimento precoce

    O estresse oxidativo acelera o processo de envelhecimento ao danificar as células da pele e outros tecidos. Isso pode resultar em rugas, perda de elasticidade e outros sinais de envelhecimento prematuro.

    Em resumo, o estresse oxidativo tem um impacto significativo no organismo, contribuindo para o desenvolvimento e a progressão de várias doenças crônicas e processos de envelhecimento.

    A seguir, você vai descobrir o que aumenta a produção de radicais livres que, quando presentes em excesso no organismo, causam o estresse oxidativo. Fique atento!

    O que causa o estresse oxidativo?

    O estresse oxidativo é resultado de um desequilíbrio entre a produção de radicais livres e a capacidade do organismo de neutralizá-los.

    Isso acontece, principalmente, quando fatores relacionados a hábitos e estilo de vida contribuem para a produção excessiva de radicais livres. Saiba quais são os principais fatores:

    Alimentação desequilibrada

    Uma dieta rica em alimentos processados, açúcares refinados e gorduras saturadas aumenta muito a produção de radicais livres no corpo. Eles contêm poucos antioxidantes naturais e causam a formação de moléculas instáveis e funcionam como um ataque ao organismo.

    Por outro lado, uma dieta pobre em frutas, vegetais e outros alimentos ricos em antioxidantes agrava a deficiência de antioxidantes necessários para neutralizar os radicais livres. Portanto, quando negligenciamos o consumo de alimentos saudáveis, deixamos a defesa do organismo vulnerável.

    Exposição a poluentes

    Este é um fator que, infelizmente, nem sempre conseguimos controlar. A exposição a poluentes ambientais, como fumaça de veículos, produtos químicos industriais e pesticidas, pode aumentar significativamente a produção de radicais livres no corpo.

    Essas substâncias tóxicas podem penetrar no organismo e gerar estresse oxidativo, danificando células e tecidos. A poluição do ar é uma das principais fontes de radicais livres, afetando especialmente aqueles que vivem em áreas urbanas.

    Tabagismo

    O tabagismo é um dos principais contribuintes para o estresse oxidativo. Fumar introduz uma grande quantidade de radicais livres diretamente nos pulmões e na corrente sanguínea.

    Esses radicais livres podem danificar o tecido pulmonar, vasos sanguíneos e outros órgãos. Além disso, o tabagismo reduz os níveis de antioxidantes no corpo, acentuando ainda mais o problema.

    Consumo de álcool

    O consumo de álcool aumenta a produção de radicais livres no fígado durante o processo de metabolização desta substância. Este excesso de radicais livres causa danos hepáticos e afeta outros sistemas do corpo.

    Além disso, o álcool interfere na absorção de nutrientes essenciais e antioxidantes, diminuindo ainda mais a capacidade do corpo de combater o estresse oxidativo.

    Estresse crônico

    O estresse psicológico crônico contribui significativamente para o estresse oxidativo. Afinal, durante períodos de estresse, o corpo libera hormônios como o cortisol, que podem aumentar a produção de radicais livres.

    Além disso, o estresse crônico pode levar a hábitos prejudiciais à saúde, como má alimentação, falta de exercício e aumento do consumo de álcool ou tabaco, todos os quais contribuem para o estresse oxidativo.

    Falta de exercício físico

    O sedentarismo está associado ao aumento do estresse oxidativo. O exercício moderado ajuda a aumentar a produção de antioxidantes naturais no corpo, enquanto a inatividade física reduz essa produção.

    Além disso, a atividade física regular melhora a circulação sanguínea e a eficiência do sistema imunológico, ajudando a combater os radicais livres.

    Exposição a radiação

    A exposição a radiações ionizantes, como raios X e radiação ultravioleta (UV) do sol, pode causar estresse oxidativo. A radiação UV, em particular, é uma causa comum de danos à pele e ao DNA celular, aumentando o risco de câncer de pele e outras doenças.

    Sempre é importante salientar que é fundamental se expor ao sol. Ele é um dos remédios naturais e desempenha uma função importante no organismo.

    No entanto, nós sempre falamos da exposição intencional e controlada, ou seja, em uma exposição diária, mas com tempo limitado, de acordo com o tom da sua pele e incidência dos raios solares.

    Como você pode perceber, os fatores que causam o estresse oxidativo estão fortemente ligados a hábitos e estilos de vida. Se você tem dificuldade para estabelecer hábitos saudáveis, seu lugar é a Clínica & SPA Vida Natural.

    Aqui, nós temos um programa completo e imersivo para mudar a alimentação, vencer o sedentarismo e levar uma vida muito mais saudável. Clique aqui para falar com a nossa equipe de relacionamento e iniciar esta jornada de construção de novos hábitos.

    Fez os seus exames de rotina e levou um susto quando descobriu o colesterol alto? Calma! É possível reverter esta situação. Livre-se de alguns mitos referentes a este assunto e saiba como cuidar da sua saúde neste momento.

    No Brasil, o colesterol alto é realmente um problema de saúde pública. Mais de 40% da população adulta apresenta alterações nos níveis de colesterol e, atualmente, nosso país supera os Estados Unidos nesse tipo de diagnóstico.

    Mas afinal, qual é o risco que o colesterol alto representa? O diagnóstico representa uma sentença, uma constatação de um problema para o qual não existe cura?

    Nós desenvolvemos este artigo para que você se livre dos mitos referentes a esse assunto. Então, continue a leitura!

    Entenda os riscos do colesterol alto

    O colesterol alto é uma condição que pode ter implicações sérias para a saúde, principalmente relacionadas ao sistema cardiovascular.

    Quando os níveis de colesterol LDL (conhecido como colesterol “ruim”) estão elevados, há um aumento no risco de formação de placas nas artérias, um processo conhecido como aterosclerose.

    Estas placas podem restringir ou bloquear o fluxo sanguíneo em artérias importantes, levando a condições graves como doença arterial coronariana, infartos e acidentes vasculares cerebrais (AVC).

    Além disso, níveis alterados de colesterol também podem contribuir para o desenvolvimento da hipertensão arterial. Isso acontece porque as artérias endurecidas e estreitadas exigem que o coração trabalhe mais para bombear o sangue.

    Assim, ocorre um aumento da pressão sobre as paredes arteriais, o que pode levar a danos ao longo do tempo.

    Outro risco é a insuficiência cardíaca, que pode ocorrer quando o coração se torna incapaz de bombear sangue de forma eficaz devido ao aumento da demanda causada por artérias obstruídas.

    Portanto, manter o colesterol em níveis saudáveis é crucial para reduzir o risco dessas complicações e garantir uma boa saúde cardiovascular.

    Mitos sobre o colesterol alto

    Diante de todas essas consequências da alteração de níveis de colesterol para a nossa saúde, é compreensível que o diagnóstico deste problema traga uma série de preocupações.

    Porém, ao buscar uma solução para o colesterol alto o paciente encontra uma série de mitos a respeito do tema. Vamos desvendá-los a seguir, para que você entenda como é possível reverter o quadro e melhorar sua saúde:

    1. O colesterol alto só atinge adultos idosos

    Mito. Atualmente, mais de 40% dos adultos do Brasil apresentam índices de colesterol acima dos ideais. Portanto, não é um problema que atinge apenas idosos. Como se isso não bastasse, pelo menos 20% das crianças e adolescentes também enfrentam o problema.

    Isso mostra que, em primeiro lugar, a idade não é responsável pelo desenvolvimento do colesterol. O problema está bastante relacionado aos nossos hábitos, principalmente à alimentação.

    Assim, à medida que crianças e adolescentes estão mais sedentários, com hábitos de sono ruins e comendo muito mais refinados, ultraprocessados, fast food, gorduras e açúcares, elas também desenvolvem o problema muito mais cedo que o esperado.

    2. O único tratamento para o colesterol alto é o medicamento

    Mito. Um dos mitos mais persistentes sobre o colesterol alto é o de que o único tratamento possível é o uso contínuo de medicamentos. Na verdade, é o contrário!

    Os médicos prescrevem estatinas para muitos pacientes com diagnóstico de colesterol. Porém, eles só fazem isso por entenderem que muitas pessoas não mudarão seu estilo de vida, o que seria a verdadeira forma de combater e reverter um quadro de colesterol.

    A dieta é um dos fatores mais influentes no nível de colesterol. Alimentos ricos em fibras, como frutas, vegetais, legumes e grãos integrais, podem ajudar a reduzir os níveis de colesterol LDL.

    Além disso, incorporar gorduras saudáveis — encontradas no coco, no abacate, amendoim e oleaginosas em geral (amêndoas, castanhas etc) — ao cardápio pode aumentar o colesterol HDL, o “bom” colesterol que ajuda a remover o colesterol ruim das artérias.

    Exercícios físicos regulares também desempenham um papel crucial. Atividades como caminhada, corrida ou natação podem aumentar o colesterol HDL e, ao mesmo tempo, diminuir o LDL e os triglicerídeos.

    Também não podemos nos esquecer do tabagismo. Eliminar o cigarro é indispensável para manter uma boa saúde cardiovascular, incluindo o controle do colesterol.

    Portanto, embora os medicamentos possam ser uma ferramenta importante para o tratamento de alguns pacientes, são as alterações no estilo de vida que promoverão a reversão do quadro a médio e longo prazo.

    3. A genética determina se você terá colesterol alto

    Mito. É um erro acreditar que a genética, por si, determinará se uma pessoa terá um aumento em seus níveis de colesterol.

    A verdade é que a nossa herança genética é menos importante para o desenvolvimento do colesterol do que os hábitos que herdamos das nossas famílias, principalmente no que se refere à alimentação.

    Pessoas podem ser geneticamente predispostas a terem colesterol alto, o que significa que elas têm uma tolerância menor às variações na dieta e no estilo de vida que podem elevar o colesterol.

    No entanto, mesmo nessas circunstâncias, mudanças positivas no estilo de vida podem fazer uma grande diferença.

    A adoção de uma dieta balanceada, rica em fibras e gorduras saudáveis, juntamente com a prática regular de exercícios físicos, pode ajudar a manter os níveis de colesterol sob controle.

    4. Não tenho sintomas, não preciso me preocupar

    Mito. Um dos mitos mais perigosos sobre o colesterol alto é que ele sempre apresenta sintomas evidentes.

    Na realidade, o colesterol alto é frequentemente assintomático, razão pela qual é apelidado de “assassino silencioso”.

    Muitas pessoas com níveis elevados de colesterol não apresentam sinais externos ou sintomas específicos até que ocorra um evento grave, como um ataque cardíaco ou acidente vascular cerebral.

    Esses eventos podem ser a primeira indicação visível de que algo está errado, ocorrendo devido ao estreitamento e bloqueio das artérias provocados pelo acúmulo de placas de colesterol.

    Por isso, é fundamental realizar exames regulares de colesterol, especialmente se houver um histórico familiar que demanda cuidados e a consciência de que seus hábitos precisam de mudanças.

    Manter um estilo de vida saudável, incluindo dieta adequada e exercícios físicos, também é fundamental para prevenir o aumento do colesterol e proteger a saúde cardiovascular.

    Agora você já desvendou os principais mitos sobre o colesterol alto e sabe que é possível reverter este quadro com hábitos saudáveis.

    Porém, talvez você esteja pensando: eu não sei por onde começar a mudança. Não sei qual é a melhor forma de me alimentar para reverter este problema.

    Então, seu lugar é na Clínica & SPA Vida Natural. Clique na imagem abaixo e conheça o Programa Reverta.

     

    doenças crônicas

    O impacto dos beta amiloides no cérebro humano é monumental, desempenhando um papel central em doenças neurodegenerativas, como o Alzheimer. Entenda o que são essas proteínas e como se proteger de seus efeitos.

     

    Nos últimos anos, nos deparamos com notícias cada vez mais frequentes sobre uma série de doenças neurodegenerativas. Celebridades apresentando diagnósticos de demência, estatísticas mostrando o percentual da população com esses problemas nos alertaram sobre a importância do tema.

    Em parte, podemos dizer que o crescimento desses números é decorrente do aumento da expectativa de vida da população. Afinal, se vivemos por mais tempo, é esperado que nos deparemos com doenças com as quais gerações que morreram mais cedo não conviviam.

    No entanto, isso é um erro. Não podemos simplesmente culpar o envelhecimento por nossos problemas de saúde. Existem muitos processos envolvidos no desenvolvimento de doenças crônicas e precisamos entendê-los para preveni-los.

    Um desses mecanismos que a Ciência tem buscado entender é o acúmulo de beta amiloides. Mas você sabe o que é isso? Entende quais são os riscos que esta proteína traz para o desenvolvimento de doenças degenerativas? É possível evitar este problema?

    Se você também tem essas dúvidas, continue a leitura! Vamos esclarecer este assunto.

    O que são beta amiloides?

    Os beta amiloides são fragmentos de proteínas que desempenham um papel significativo no desenvolvimento de algumas doenças, inclusive o Alzheimer.

    Eles surgem a partir da divisão de uma proteína maior chamada proteína precursora de amiloide (APP), que normalmente ajuda no crescimento e reparo das células. Porém, em algumas situações, a divisão incorreta leva à formação dos beta amiloides.

    Esses pequenos fragmentos se agrupam e formam estruturas chamadas placas amiloides. Essas placas causam diversos prejuízos funcionais, conforme o local onde se fixam. Elas também causam inflamação.

    Pesquisadores estão trabalhando para entender melhor como esses fragmentos se formam, por que se acumulam e como esse processo pode ser bloqueado ou revertido, na esperança de encontrar novas maneiras de tratar ou prevenir doenças associadas aos beta amiloides.

    Quais são as doenças provocadas por beta amiloides?

    O Alzheimer é, sem dúvida, a condição mais conhecida associada ao acúmulo de beta amiloides no cérebro. Porém, existem outras doenças nas quais este fragmento de proteínas participa, embora nem sempre de forma tão decisiva. Saiba mais a seguir:

    Doença de Alzheimer

    Nesta doença, os fragmentos de beta amiloides formam placas que se depositam entre os neurônios, interrompendo a comunicação neural e causando inflamação.

    Isso leva à perda progressiva da memória, ao declínio cognitivo e alterações comportamentais. Trata-se de uma forma de demência que afeta milhões de pessoas em todo o mundo, comprometendo significativamente sua qualidade de vida.

    Amiloidose

    A amiloidose refere-se a um grupo de doenças causadas pelo depósito anormal de proteínas amiloides em diversos tecidos e órgãos, incluindo o coração, rins, fígado e nervos.

    Embora as proteínas amiloides incluam várias formas além dos beta amiloides, algumas formas de amiloidose estão diretamente relacionadas à produção anormal de beta amiloides que se acumulam nos tecidos, afetando sua função e causando sintomas graves, variando de acordo com os órgãos afetados.

    Algumas dessas possibilidades são:

    Cardiomiopatia amiloide

    O depósito de amiloides no coração resulta em insuficiência cardíaca. Os sintomas incluem falta de ar, inchaço nos tornozelos e pernas, fadiga aumentada e palpitações cardíacas.

    Nefropatia amiloide

    A nefropatia amiloide afeta a função renal. Isso pode resultar em síndrome nefrótica, caracterizada por proteína na urina, inchaço severo, principalmente nas pernas e ao redor dos olhos, e perda de função renal que pode progredir para insuficiência renal.

    Neuropatia periférica

    A neuropatia periférica causa sensações de formigamento, dormência, dor e queimação nas mãos e pés, além de fraqueza muscular e dificuldade para realizar tarefas motoras finas.

    Amiloidose no trato gastrointestinal

    Se o amiloide se depositar no trato gastrointestinal, os sintomas podem incluir alterações no movimento intestinal, perda de peso inexplicada, diarreia ou constipação, e até mesmo obstrução intestinal.

    Acúmulo de beta amiloides no fígado

    O envolvimento do fígado pode levar ao aumento do órgão, que pode ser palpável e doloroso, e eventualmente causar problemas hepáticos sérios, incluindo insuficiência hepática.

    Amiloidose nas articulações

    A amiloidose nas articulações pode produzir sintomas semelhantes aos da artrite, como dor, rigidez e inchaço nas articulações.

    Demência com corpos de Lewy

    Embora os beta amiloides não sejam os únicos contribuintes para a demência com corpos de Lewy, sua presença é comumente observada junto com os corpos de Lewy, agregados anormais de proteína que se formam dentro das células cerebrais.

    Esta condição partilha sintomas com a doença de Alzheimer e a doença de Parkinson, como problemas de memória, flutuações cognitivas e dificuldades motoras.

    A relação entre os beta amiloides e a progressão desta doença ainda está sendo estudada, destacando a complexidade das doenças neurodegenerativas.

    Como detectar a presença de beta amiloides no organismo?

    Atualmente, existe um exame de sangue que detecta a presença de fragmentos de proteínas associados aos depósitos de placas amiloides encontradas no cérebro de pessoas com Alzheimer.

    Desta forma, o PrecivityAD2 permite que as pessoas descubram um processo de acúmulo de placas no cérebro antes que os sintomas do Alzheimer apareçam. Assim, elas podem iniciar o tratamento nos primeiros estágios da doença e evitar sua evolução.

    Embora o surgimento do PrecivityAD2 seja muito promissor em relação à detecção do Alzheimer, o diagnóstico de amiloidoses, em geral, costuma ser bastante desafiador.

    A amiloidose causa tantos problemas distintos de saúde e, ao mesmo tempo, os sintomas são idênticos aos provocados por outras doenças. Isso dificulta até mesmo o levantamento desta hipótese diagnóstica.

    A partir da suspeita, o médico geralmente solicita uma biópsia de depósito de gordura. Este exame permite a análise deste tecido. Ele pode ainda realizar outras biópsias coletando amostras de partes do corpo afetadas pela doença, como o coração, rins ou fígado.

    Essas amostras, examinadas ao microscópio com a ajuda de reagentes, podem determinar se a pessoa apresenta amiloidose.

    É possível evitar o acúmulo de beta amiloides?

    Devido às consequências devastadoras, principalmente do Alzheimer, a Ciência tem feito um grande esforço para descobrir soluções para o acúmulo de beta amiloides. Os tratamentos têm evoluído, mas não de forma plenamente satisfatória.

    O que se sabe, até o momento, é que o estilo de vida é um grande aliado na redução do risco de desenvolver essas doenças. Alimentação saudável, prática de exercícios físicos, sono de qualidade e estímulo social e cognitivo são, até o momento, a principal prescrição médica.

    Além disso, é fundamental controlar fatores de risco vascular como hipertensão, diabetes e colesterol alto, pois há evidências de que a saúde vascular está relacionada à saúde cerebral.

    Quer aprender a levar uma vida saudável, que previne não só o Alzheimer, mas também outras doenças crônicas? Clique na imagem abaixo e conheça a Experiência Vida Natural.

     

     

    Se as idas ao banheiro estão se tornando menos frequentes, é importante prestar atenção ao intestino. Neste artigo, falaremos de alguns laxantes naturais e sobre hábitos que podem melhorar seu trânsito intestinal.

    Muitas vezes chamado de “segundo cérebro”, nosso intestino desempenha um papel crucial em nossa saúde geral. No entanto, a constipação pode perturbar seu funcionamento e afetar negativamente nosso bem-estar.

    A melhor maneira de solucionar este problema é com um estilo de vida saudável. Alimentação, consumo adequado de água e prática de exercícios físicos estão entre as principais atitudes que favorecem o bom funcionamento do intestino.

    Neste contexto, os laxantes naturais não devem ser vistos como a solução para o problema, mas como um auxílio. Por isso, vamos falar de alimentos que cumprem este papel, mas também sobre como outros elementos são fundamentais para o trânsito intestinal.

    Ficou curioso? Sofre com um intestino preguiçoso? Então, este artigo foi feito para você! Leia até o final!

    Laxantes naturais para incluir no cardápio

    Alguns alimentos já são conhecidos como laxantes naturais. Outros podem ser uma surpresa para você. De qualquer forma, colocá-los no seu cardápio pode fazer muito bem ao seu intestino:

    Ameixas secas

    Ameixas secas são altamente eficazes como laxante natural devido ao seu alto conteúdo de fibra. Porém, além disso, elas contêm sorbitol, um açúcar natural que funciona como um laxante osmótico, atraindo água para as fezes e tornando-as mais fáceis de passar.

    O consumo regular de ameixas secas não só ajuda a regular o trânsito intestinal, mas também contribui para a saúde digestiva geral, auxiliando na prevenção de futuros episódios de constipação.

    Kiwi

    O kiwi é uma fonte rica em fibras e contém uma enzima única chamada actinidina, que tem sido apontada como um auxiliar na digestão das proteínas.

    Comer kiwis regularmente pode ajudar a melhorar a consistência das fezes e a frequência dos movimentos intestinais, tornando-os um aliado valioso para manter a saúde digestiva.

    Mamão

    Mamão não é apenas rico em vitamina C e folato, mas também contém papaína, outra enzima que auxilia na digestão de proteínas.

    Esta combinação de nutrientes e enzimas faz do mamão uma excelente escolha para quem sofre de constipação, ajudando a facilitar a evacuação e a manter a eficiência do sistema digestivo.

    Água de coco

    A água de coco é mais do que um hidratante natural; ela é rica em magnésio, um mineral que ajuda a relaxar os músculos do trato digestivo e pode melhorar a frequência dos movimentos intestinais.

    Incluir água de coco na sua dieta é uma maneira deliciosa e refrescante de aliviar a constipação e promover a saúde intestinal.

    Aloe vera (babosa)

    O suco de aloe vera é conhecido por suas propriedades laxantes. Seu consumo regular pode melhorar a digestão e aumentar a frequência dos movimentos intestinais, o que a torna uma opção interessante para quem deseja o alívio da constipação.

    No entanto, é preciso ter cuidado para consumir o suco de aloe vera. A planta possui uma substância tóxica, a aloína, que pode causar efeitos adversos.

    Para remover a aloína da aloe vera, corte as folhas e deixe-as na posição vertical em um recipiente para que o líquido amarelo seja drenado. Deixe-a nesta posição por pelo menos 2 horas e não coloque nem a mão nesta resina.

    Então, lave as folhas em água corrente antes de utilizar seu conteúdo. O gel deve estar completamente transparente, garantindo que a aloína foi completamente drenada.

    Você também pode, ao retirar o gel da babosa, deixá-lo de molho em água por pelo menos 15 minutos. Depois desta etapa, enxágue-o novamente em água corrente. Desta forma, não restará nenhum resíduo de aloína.

    Chia

    As sementes de chia são extremamente ricas em fibra. Ao absorverem a água, elas formam um gel que ajuda a suavizar as fezes e a melhorar a regularidade intestinal.

    A inclusão regular de chia na dieta pode ser uma estratégia eficaz para promover movimentos intestinais regulares e prevenir a constipação. Mas lembre-se de hidratar as sementes corretamente antes do uso, para evitar sufocamento.

    Aveia

    Rica em fibras solúveis e insolúveis, a aveia é excelente para regular o trânsito intestinal e promover movimentos intestinais saudáveis.

    A fibra na aveia ajuda a aumentar o volume das fezes e a movê-las mais facilmente através do sistema digestivo, tornando-a um alimento essencial para quem busca manter a saúde digestiva.

    Linhaça

    A linhaça é uma fonte rica em fibras e contém óleos que naturalmente lubrificam o sistema digestivo, facilitando o trânsito intestinal.

    Além de ajudar na formação de fezes saudáveis, a linhaça pode reduzir o risco de constipação crônica e promover uma digestão mais suave.

    Pera

    A pera é outro alimento rico em fibras solúveis e insolúveis, tornando-a eficaz para aliviar a constipação. Além disso, as peras contêm altos níveis de frutose e sorbitol, dois açúcares que funcionam como laxantes naturais, ajudando a manter a regularidade intestinal e a saúde digestiva.

     

    Hábitos que prejudicam o trânsito intestinal

    Diversos fatores podem prejudicar o trânsito intestinal, levando a problemas como constipação, inchaço abdominal e desconforto digestivo.

    Um dos principais vilões é o sedentarismo. A falta de atividade física regular reduz o metabolismo, o que pode diminuir a motilidade intestinal e a frequência das evacuações.

    Portanto, estar ativo fisicamente ajuda a estimular os movimentos peristálticos do intestino, promovendo um trânsito intestinal mais regular.

    Outro fator significativo é o alto consumo de alimentos refinados. Esses produtos, como pão branco, massas refinadas e açúcares, são pobres em fibras, essenciais para a formação de um bolo fecal de qualidade e para o estímulo de movimentos intestinais eficazes.

    Alimentos ricos em fibras, embora cada vez menos presentes em nosso cardápio, são os que realmente ajudam a aumentar o volume das fezes e a facilitar sua passagem pelo intestino.

    Adicionalmente, a ingestão insuficiente de líquidos pode desempenhar um papel crítico na constipação. A água é vital para ajudar a dissolver as fibras e formar um bolo fecal suave, facilitando sua movimentação pelo sistema digestivo.

    Então, manter uma dieta equilibrada rica em fibras, praticar exercícios regularmente e consumir uma quantidade adequada de água são medidas essenciais para promover um trânsito intestinal saudável e prevenir problemas digestivos.

    Agora você já sabe quais são os alimentos que funcionam como laxantes naturais. Tem um amigo ou amiga que sofre com este problema? Então, compartilhe o link com ele pelo WhatsApp. Ele vai gostar!

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    Nos últimos anos, a população em geral obteve uma grande conquista: viver mais. Porém, adicionar anos à própria existência sem cuidar dos neurônios pode prejudicar a qualidade de vida ao longo das décadas. Saiba mais neste artigo.

     

    Não queremos apenas viver mais. Nosso desejo é ter uma vida longa, mas com qualidade: saúde, autonomia, boa memória, mobilidade, comunicação e raciocínio afiado, não é mesmo?

    Isso é possível e um dos segredos da longevidade saudável é o cuidado com os nossos neurônios. Você sabe o que são eles, quais são as suas funções, o que prejudica seu funcionamento e o que os mantêm ativos por muitos e muitos anos?

    Se você tem dúvidas a respeito deste assunto e quer aprender a cuidar dos seus neurônios, continue neste artigo!

    O que são neurônios?

    Os neurônios são as principais células do sistema nervoso, essenciais para todas as suas funções. Tudo o que acontece em nosso corpo, direta ou indiretamente, depende da ação dos neurônios.

    Eles se distinguem de outras células por sua capacidade de comunicar-se rapidamente e com precisão, recebendo estímulos do ambiente e do próprio organismo (visão, audição, cheiros, temperatura, dor) ou enviando ordens a outras partes do corpo.

    Cada neurônio é composto por três partes principais:

    • o corpo celular, que contém o núcleo e os organelos que sustentam as funções vitais da célula;
    • os dendritos, que são extensões curtas que recebem mensagens de outros neurônios;
    • o axônio, uma longa fibra que transmite impulsos elétricos para outras células.

     

    neurônios

     

    Algumas fibras axonais estão revestidas por uma camada de uma substância chamada mielina. Ela isola o axônio, como se fosse a capa de um fio e, desta forma, acelera a transmissão dos sinais elétricos.

    Os neurônios se conectam uns aos outros através de pontos chamados sinapses, onde ocorre a troca de informações químicas ou elétricas, possibilitando uma vasta rede de comunicações no cérebro e por todo o sistema nervoso.

     

    sinapse

     

    O que acontece quando os neurônios adoecem?

    Quando nossos neurônios perdem sua capacidade de funcionar com eficiência, o corpo sofre uma série de consequências. Diversas doenças estão relacionadas a problemas com neurônios:

    Doença de Alzheimer

    A doença de Alzheimer se caracteriza pela perda progressiva de neurônios, especialmente no córtex cerebral, levando a sintomas como perda de memória, confusão e mudanças de comportamento.

    Doença de Parkinson

    A doença de Parkinson envolve a degeneração de neurônios dopaminérgicos no cérebro, o que afeta o movimento. Por isso, ela causa tremores, rigidez e dificuldade na coordenação motora.

    Esclerose múltipla

    Esta doença ataca a mielina, ou seja, aquela camada protetora que se forma ao redor dos axônios. Por isso, a transmissão dos sinais nervosos se torna imprecisa, causando problemas relacionados ao equilíbrio, fala, movimento e sensações.

    Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA)

    Na Esclerose Lateral Amiotrófica, o paciente perde progressivamente seus neurônios motores, levando a dificuldades de movimento, fala, deglutição e, eventualmente, respiração.

    Acidente Vascular Cerebral (AVC)

    O AVC, popularmente conhecido como derrame, não é causado por um problema nos neurônios. Porém, quando ele acontece, ele causa a morte de uma grande quantidade dessas células.

    Os neurônios, como todas as nossas células, dependem de oxigênio e nutrientes para sobreviver. Quando ocorre um AVC, o fluxo de sangue para determinadas regiões do cérebro é interrompida, causando a morte de neurônios.

    Como resultado, a pessoa perde as funções referentes à área afetada do cérebro. Então, ela pode ter paralisia (total ou parcial), dificuldades de fala, perdas motoras etc.

    Epilepsia

    Esta doença é caracterizada por atividade neuronal anormal que leva a convulsões recorrentes. Esta condição pode decorrer de danos aos neurônios ou desordens no modo como os neurônios se comunicam.

    Depressão e transtornos de ansiedade

    Vários transtornos mentais também estão ligados a desequilíbrios na produção e captação de neurotransmissores, que são substâncias usadas pelos neurônios para se comunicarem.

    No caso da ansiedade, por exemplo, sabemos que o paciente tem baixos níveis de serotonina, de ácido gama-aminobutírico (GABA), aumento na produção de noradrenalina e desregulação da dopamina.

    Como cuidar dos neurônios?

    Você já percebeu que problemas relacionados aos neurônios são responsáveis por grande parte das doenças incapacitantes que surgem à medida que envelhecemos. Por isso, cuidar bem deles é o segredo para uma longevidade ativa e saudável.

    Veja, a seguir, o que beneficia e prejudica os nossos neurônios:

    Dieta balanceada

    Uma dieta balanceada, diversificada, que provê todos os nutrientes que o corpo precisa, desempenha um papel crucial na saúde dos neurônios.

    Alguns nutrientes, especificamente, beneficiam ainda mais o nosso sistema nervoso:

    • alimentos ricos em ômega-3 são essenciais para manter a integridade das membranas celulares dos neurônios;
    • vitaminas do complexo B ajudam a proteger os neurônios contra danos e são vitais para o metabolismo cerebral;
    • antioxidantes combatem os danos dos radicais livres, que podem acelerar o envelhecimento neuronal.

    Toxinas ambientais prejudicam os neurônios

    Poluentes ambientais e toxinas, como metais pesados e pesticidas, representam uma séria ameaça à saúde dos neurônios. A exposição prolongada a eles pode causar disfunções neurológicas e declínio cognitivo.

    Metais pesados, como chumbo e mercúrio, podem acumular-se no tecido cerebral e interferir nas funções neuronais normais, prejudicando a transmissão de sinais e causando neurotoxicidade.

    Todas as drogas prejudicam os neurônios

    O consumo de álcool e o uso de drogas podem ter efeitos devastadores nos neurônios. O álcool, por exemplo, pode causar alterações estruturais no cérebro, diminuindo as regiões responsáveis pela regulação de emoções e tomada de decisões.

    Drogas ilícitas como cocaína e metanfetaminas provocam uma superestimulação dos neurônios, o que pode levar à exaustão e morte celular. Embora essas sejam as principais, todas as drogas prejudicam as células do sistema nervoso.

    Exercícios físicos protegem os neurônios

    Exercícios físicos regulares são benéficos para os neurônios, promovendo a neurogênese e a liberação de neurotrofinas, que são proteínas que ajudam na sobrevivência e no crescimento neuronal.

    A atividade física estimula também a circulação sanguínea, aumentando o fluxo de oxigênio e nutrientes para o cérebro, o que é vital para a função neuronal.

    Estresse prejudica a saúde neuronal

    O estresse crônico libera hormônios que podem ser prejudiciais aos neurônios, levando à redução de sinapses e à atrofia de áreas críticas do cérebro.

    Sono é fundamental para a saúde dos neurônios

    Um sono de qualidade é essencial para a manutenção e reparo dos neurônios. Durante o sono, o cérebro elimina toxinas acumuladas e consolida as memórias, processos cruciais para a saúde cerebral.

    A privação de sono pode levar à deterioração das capacidades cognitivas e aumentar o risco de neurodegeneração. Definitivamente, para viver mais e melhor, precisamos dormir melhor.

    E você, quer viver mais sem sofrer com as doenças causadas pelo adoecimento dos neurônios? Quer uma vida ativa e autônoma, com saúde e alegria?

    Então, você é nosso convidado! Conheça nosso programa de reeducação do estilo de vida e desenvolva hábitos que preservarão seus neurônios — e todo o seu corpo — por décadas!

     

     

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    Quando pensamos em substâncias psicoativas, logo vêm à nossa mente as drogas ilícitas ou, no máximo, o álcool e o cigarro. Porém, é possível que você esteja consumindo algumas substâncias que afetam seu cérebro sem você saber. Descubra neste artigo!

    Preste atenção a um fato: no mundo de hoje, somos incentivados a ter um desempenho cada vez melhor, a vivenciarmos o que nos proporciona prazer e, muitas vezes, a escaparmos da realidade.

    E qual é a solução rápida para tudo isso? O uso de substâncias psicoativas.

    Nós sabemos que, provavelmente, você pensa em uma série de drogas que desempenham este papel: cigarro, álcool, maconha, cocaína, entre tantas.

    Porém, nós vamos mostrar, neste artigo, que as substâncias psicoativas podem estar aí, agora mesmo, na sua gaveta. Ficou curioso? Então, continue a leitura?

    O que são substâncias psicoativas?

    Substâncias psicoativas são aquelas que, ao serem consumidas, têm a capacidade de atuar em nossa química cerebral e alterar nossa percepção, estado de ânimo e comportamento.

    Elas atuam diretamente no nosso sistema nervoso central. Portanto, elas podem gerar sentimentos e atitudes diferentes daqueles que teríamos sem o uso dessas substâncias.

    O uso de substâncias psicoativas não é uma novidade na humanidade. Desde a antiguidade, em praticamente todas as civilizações, as pessoas produzem e utilizam esse recurso.

    Em inúmeras civilizações, essas substâncias foram associadas à cura de doenças e, portanto, eram consideradas medicinais. Elas também estavam presentes em cerimônias religiosas. Finalmente, o principal uso era o prazer.

    Recentemente, em uma sociedade em que a pressão por resultados é gigantesca, além do prazer, as substâncias psicoativas conquistaram um novo papel: melhora da performance e produtividade.

    Portanto, desde aquele cafezinho no início da tarde até o medicamento para TDAH que pessoas sem diagnóstico utilizam apenas para melhorar a concentração, as pessoas se tornam cada vez mais dependentes dessas substâncias.

    Também não poderíamos deixar de lembrar que uma série de fatores relacionados ao estilo de vida causam, hoje, um grande impacto na saúde mental das pessoas.

    Mais uma vez, os psicoativos entram em cena. Muitas pessoas recorrem à medicação na tentativa de solucionar problemas como estresse, ansiedade ou depressão.

    Quais são as substâncias psicoativas mais utilizadas?

    Com certeza, você conhece uma série de substâncias psicoativas e seus riscos à saúde. As drogas ilícitas costumam ser as mais temidas (cocaína, crack, maconha, ecstasy, anfetaminas), seguidas pelo álcool e cigarro.

    O fim do abuso de álcool e drogas requer tratamento especializado. Algumas pessoas conseguem se livrar desses vícios sozinhas, mas a porcentagem é baixa.

    Portanto, se você ou alguém próximo já tentou deixar essas substâncias alguma vez (ou mais que isso) e não obteve sucesso, esta pessoa não deve ser censurada. Não é uma questão apenas de força de vontade.

    Na Clínica & SPA Vida Natural, por exemplo, nós tratamos essas pessoas de forma sistêmica, integrando a dimensão física, mental e espiritual.

    Por isso, nosso tratamento compreende psicoterapia, procedimentos para desintoxicação do organismo — hidroterapia, banho de luz, dieta desintoxicante, exercícios, drenagem linfática, manta térmica, entre outros — e apoio pastoral.

    Para saber mais sobre o programa de tratamento, clique na imagem abaixo.

     

    No entanto, apesar de essas substâncias ilícitas ou mesmo o álcool e drogas serem as que causam maior preocupação, existem outros psicoativos que fazem parte do nosso dia a dia. Veja quais são os principais:

    Cafeína é uma substância psicoativa

    A cafeína é considerada a substância psicoativa mais consumida no mundo. Porém, este dado pode ser questionado porque o consumo de açúcar é, provavelmente, ainda mais alto.

    Amplamente consumida em diversas formas, desde o tradicional café até chás, refrigerantes e bebidas energéticas, este poderoso estimulante do sistema nervoso central pode aumentar a alerta e reduzir a fadiga.

    Este é um dos motivos que faz da cafeína — especialmente na forma de café — uma escolha popular para muitos que buscam um impulso de energia e produtividade.

    No entanto, apesar desse benefício de curto prazo, o consumo de cafeína pode trazer uma série de desafios para a saúde.

    O uso frequente de cafeína pode levar à dependência, com sintomas de abstinência como dores de cabeça, irritabilidade e fadiga quando o consumo é reduzido.

    Além disso, o consumo frequente de cafeína tem sido associado a problemas de saúde como ansiedade, insônia, palpitações cardíacas e até mesmo aumento da pressão arterial.

    Particularmente, em bebidas energéticas e alguns refrigerantes, a cafeína é frequentemente combinada com altos níveis de açúcar, ampliando seus efeitos negativos e contribuindo para outros problemas de saúde, como obesidade e diabetes.

    Portanto, é essencial abordar o consumo de cafeína realmente observando seu papel como substância psicoativa. Não é porque um hábito é culturalmente aceito que ele faz bem à saúde.

    É fundamental estar ciente dos prejuízos de seu consumo e limitar ao máximo sua ingestão, evitando efeitos adversos.

    Chocolate possui substâncias psicoativas

    O chocolate, especialmente o escuro, é mais do que apenas uma delícia para o paladar. Ele também afeta as funções cerebrais, promovendo especialmente mudanças de humor.

    A princípio, essas mudanças parecem benéficas, não é mesmo? Afinal, aquele chocolatinho durante a TPM, aparentemente, aplaca a ansiedade deste período do mês.

    Porém, a verdade é que o chocolate é rico em teobromina, um composto com efeitos semelhantes aos da cafeína.

    Por isso, em um primeiro momento, o consumo de chocolate libera endorfinas — o hormônio da felicidade e bem-estar.

    No entanto, é importante destacar que o chocolate é rico em açúcares e gorduras, o que faz mal ao nosso organismo.

    Além disso, ele mexe com a nossa produção de dopamina, desequilibrando o nosso sistema de recompensa e dificultando a manutenção de uma alimentação e hábitos saudáveis.

    Açúcar e seu efeito psicoativo

    O açúcar é outro psicoativo presente no dia a dia da maioria das pessoas. Assim como o chocolate, ele é frequentemente associado a uma sensação imediata de prazer e energia.

    Apesar de não ser estimulante como a cafeína, o açúcar afeta o sistema de recompensa do cérebro, o que pode levar a um ciclo de ânsias e consumo excessivo.

    O açúcar não traz nenhum benefício à saúde. Portanto, será que vale a pena pagar o preço de consumir uma substância que causa apenas prazer, sem nenhum valor nutricional?

    O consumo frequente de açúcar é um dos fatores associados ao desenvolvimento de diabetes tipo 2 e obesidade, duas das doenças crônicas mais letais da atualidade.

    Por alterar o sistema de recompensa, a pessoa que consome uma grande quantidade de açúcar sente cada vez menos prazer em comer alimentos naturais, como frutas, que oferecem doçura e nutrientes essenciais.

    A verdade é que, quando as substâncias psicoativas se transformam nas protagonistas das nossas vidas — precisamos delas para acordar, para produzir, para nos acalmar, para fugir da realidade — algo de muito errado está acontecendo com a nossa mente.

    Você pode viver sem depender de substâncias psicoativas para produzirem a falsa sensação de bem-estar, ajustando seu estilo de vida às reais necessidades do seu corpo e mente.

    Quer alcançar este estado de bem-estar e viver livre de substâncias psicoativas? Clique na imagem abaixo e venha descobrir um novo estilo de vida na Clínica & SPA Vida Natural.

     

    Talvez você tenha ficado intrigado com o título. Como assim, a doença do amigo? Neste artigo, você vai entender o porquê do título e descobrir alguns mitos e verdades sobre as hemorroidas.

    É muito raro encontrar uma pessoa corajosa, que levanta a mão e diz “eu tenho hemorroidas”. Geralmente, elas falam que um amigo tem a doença, um parente, mas jamais elas mesmas.

    Brincadeiras à parte, doenças que afetam a nossa região íntima costumam ser, realmente, cercadas por tabus. Por isso, neste artigo, vamos desvendar alguns mitos sobre as hemorroidas, para que você possa compartilhar e ajudar aquele “amigo” que tem este problema. Confira!

    Mitos e verdades sobre hemorroidas:

    1. Apenas pessoas idosas desenvolvem hemorroidas

    Contrariamente ao mito popular, as hemorroidas não são uma condição exclusiva das pessoas idosas.

    Indivíduos de todas as idades, incluindo jovens adultos e até mesmo crianças, podem desenvolver hemorroidas. Inclusive, o quadro é bastante comum em mulheres grávidas.

    Vários fatores contribuem para o surgimento dessa condição. Um deles é a constipação crônica e o esforço durante a evacuação. Eles aumentam a pressão nas veias do reto e do ânus, o que pode levar à formação de hemorroidas.

    Outros fatores, como um estilo de vida sedentário, obesidade e dietas pobres em fibras, também aumentam o risco de desenvolver hemorroidas. Também temos a gravidez, já mencionada.

    Portanto, é essencial reconhecer que as hemorroidas resultam de uma combinação de hábitos de vida e condições de saúde, não sendo limitadas a uma faixa etária específica.

    2. Sentar em superfícies frias causa hemorroidas

    Você já conhecia esse mito? Talvez você nunca tenha ouvido a respeito disso, mas a ideia de que se sentar em superfícies frias pode causar hemorroidas é amplamente disseminada.

    Porém, isso não passa de um mito, sem qualquer embasamento científico. As verdadeiras causas das hemorroidas estão relacionadas a fatores que aumentam a pressão nas veias do reto e do ânus, como a constipação crônica, por exemplo.

    3. O único tratamento para hemorroidas é a cirurgia

    A ideia de que hemorroidas sempre requerem intervenção cirúrgica é um mito. Na verdade, muitos casos de hemorroidas podem ser eficazmente gerenciados e resolvidos com tratamentos não cirúrgicos.

    As opções de tratamento variam conforme a gravidade dos sintomas, o tipo de hemorroidas (internas ou externas), bem como a disposição do paciente para mudar seu estilo de vida.

    Para casos leves a moderados, tratamentos conservadores costumam surtir um bom efeito. Alguns exemplos são:

    • mudança na alimentação, com aumento da ingestão diária de fibras acompanhada de um consumo compatível de água;
    • banhos de assento com água morna, um dos tratamentos clássicos de hidroterapia;
    • uso de cremes ou pomadas tópicas com propriedades anti-inflamatórias e analgésicas durante crises;
    • medicações orais para reduzir a dor e o inchaço.

    Em alguns pacientes, as hemorroidas causam desconforto persistente ou sangramento. Então, o médico começa a considerar alguns procedimentos minimamente invasivos.

    Entre eles, podemos citar a ligadura elástica, escleroterapia e coagulação infravermelha, que são realizados ambulatorialmente, sem necessidade de internação. Além disso, a recuperação é mais rápida.

    Geralmente, o paciente só recebe a indicação de hemorroidectomia quando seu caso é bastante grave e as outras alternativas de tratamento não conseguiram proporcionar alívio.

    Portanto, a necessidade de cirurgia é determinada caso a caso, e muitos pacientes encontram alívio significativo com métodos menos invasivos e, principalmente, com mudanças na alimentação, ingestão de água, exercícios físicos — em resumo, com o estilo de vida.

    4. Alimentação não influencia nas hemorroidas

    Até aqui, você nos viu mencionando, várias vezes, a relação entre alimentação e hemorroidas. Porém, neste tópico, vamos explicar um pouco melhor como a nossa dieta interfere neste problema.

    A chave para dimensionar esse impacto é a compreensão da forma como diferentes tipos de alimentos afetam a saúde digestiva e, por extensão, a pressão exercida sobre as veias do reto e do ânus durante a evacuação.

    As fibras dietéticas, encontradas em abundância em frutas, vegetais, grãos integrais e leguminosas, são essenciais para a prevenção das hemorroidas.

    Elas ajudam a aumentar o volume das fezes, estimulando os resíduos dos alimentos a percorrerem o tubo do intestino mais rapidamente.

    Quanto mais tempo os resíduos de alimentos permanecem no intestino, maior é a quantidade de água que o organismo absorve deste bolo fecal, deixando-o mais duro e ressecado.

    Portanto, se as fibras empurram os resíduos através do tubo, elas contribuem para que as fezes sejam eliminadas enquanto ainda estão macias, reduzindo a necessidade de esforço durante a evacuação.

    Esse processo diminui significativamente a pressão sobre as veias hemorroidárias, prevenindo a formação de hemorroidas ou o agravamento de casos existentes.

    Por outro lado, dietas ricas em alimentos refinados e processados contribuem para a constipação, e a prisão de ventre é um dos principais fatores de risco para o desenvolvimento de hemorroidas.

    Esses alimentos tendem a ser pobres em fibras e podem levar à formação de fezes duras e secas, exigindo esforço excessivo para serem eliminadas.

    Além das fibras, a ingestão adequada de líquidos é vital para manter as fezes macias e facilitar a evacuação, complementando o papel da fibra na dieta.

    Portanto, uma dieta balanceada, rica em fibras e com boa hidratação, é fundamental para a prevenção e o manejo eficaz das hemorroidas, desmentindo a ideia de que a alimentação não influencia essa condição.

    5. Exercícios podem piorar as hemorroidas

    O exercício é muito importante para evitar hemorroidas e também para reverter condições do organismo que causam este problema. Porém, é preciso manejá-los com cuidado.

    Exercícios de baixo impacto, como caminhada ou natação podem ser extremamente benéficos, pois melhoram a circulação sanguínea e promovem a saúde gastrointestinal, reduzindo a pressão sobre as veias hemorroidárias e minimizando o risco de formação ou agravamento das hemorroidas.

    Por outro lado, levantamento de peso e exercícios de alto impacto podem piorar as hemorroidas existentes, pois aumentam a pressão na parte inferior do abdômen e, consequentemente, nas veias do reto.

    Portanto, é fundamental contar com a orientação de um educador físico para a escolha de exercícios adequados é crucial para indivíduos propensos a hemorroidas.

    E você, acreditava em algum mito sobre hemorroidas? Sofre com este problema? Então, não perca tempo! Preencha o formulário abaixo e descubra como se livrar deste problema!

     

    Embora nem sempre seja levado a sério, o estresse crônico é uma condição que causa uma série de impactos à saúde. Entenda melhor neste artigo.

    Fulano estava bem, trabalhava normalmente, atendia às necessidades de sua família, até que “de repente”, precisou se afastar do trabalho e ser internado, pois teve síndrome de burnout.

    A sensação que temos de que a crise máxima veio “de repente” revela, na verdade, a nossa falta de consciência sobre a gravidade do estresse crônico sobre nosso organismo.

    Nós tratamos o estresse como algo normal em nossas vidas, como uma condição natural para quem é adulto, trabalha, paga boleto e tem uma série de responsabilidades.

    Porém, para o nosso corpo, não é assim. O estresse desencadeia uma série de reações no organismo, fazendo com que nossos órgãos sejam afetados.

    A seguir, você vai entender o que o estresse crônico provoca:

    O que é o estresse crônico?

    O estresse agudo e o estresse crônico são duas formas distintas de estresse, diferenciadas principalmente pela duração e por suas causas.

    O estresse agudo é uma resposta imediata e de curto prazo a uma pressão ou desafio específico. Então, ele é uma reação de defesa que facilita a fuga de perigos.

    Quando você está atravessando a rua, por exemplo, e ouve um carro buzinando, seu cérebro interpreta esse sinal como um perigo. Então, ele provoca um quadro agudo de estresse.

    Assim, suas pernas recebem imediatamente um fluxo maior de sangue e o coração se acelera, para que você consiga correr mais rápido.

    Portanto, quando o estresse ocorre nessas manifestações agudas e pontuais, ele é uma parte normal e até benéfica da vida cotidiana.

    Por outro lado, o estresse crônico é mais insidioso e de longa duração. Ele surge como resultado da exposição contínua a fontes de estresse sem alívio ou relaxamento adequados entre os episódios.

    Este tipo de estresse pode originar-se de problemas persistentes, como relações familiares tensas, trabalho insatisfatório ou dificuldades financeiras prolongadas.

    Diferentemente do estresse agudo, que melhora nossa capacidade de enfrentamento em situações pontuais, o estresse crônico traz prejuízos à saúde física e mental. Você verá a seguir.

    Quais são os impactos do estresse crônico para a saúde?

    O estresse afeta uma série de órgãos e sistemas do corpo. Veja quais são os mais frequentes:

    Doenças cardiovasculares

    Em primeiro lugar, não poderíamos deixar de destacar o impacto do estresse crônico no sistema cardiovascular.

    Sob estresse, o corpo libera hormônios como o cortisol e a adrenalina, preparando o corpo para a resposta de “lutar ou fugir”. Quando isso é um mecanismo temporário, é extremamente útil.

    No entanto, esta chuva de hormônios eleva a pressão arterial e a frequência cardíaca como mecanismos de preparação para ação imediata.

    Se o estresse ocorre de maneira constante, essas condições de alerta se mantêm por mais tempo do que o necessário, aumentando o risco de hipertensão, ataques cardíacos e AVCs (derrames).

    Acúmulo de gordura abdominal

    Você já ouviu alguém dizendo que engordou devido estresse? Esta afirmação não é totalmente falsa. O estresse crônico não é a única causa de um quadro de obesidade, mas ele certamente contribui para o problema.

    A exposição prolongada ao cortisol, especificamente, também está associada ao acúmulo de gordura abdominal.

    Essa gordura abdominal não é prejudicial apenas para a aparência. Depósitos de gordura na cintura também são um fator de risco significativo para doenças cardiovasculares.

    Ineficiência do sistema imunológico

    O estresse crônico afeta adversamente o sistema imunológico, suprimindo a capacidade de defesa do corpo.

    Portanto, o organismo tem uma redução na defesa contra agentes patogênicos e doenças. Isso deixa o indivíduo mais suscetível a infecções, doenças autoimunes e pode retardar o processo de cura.

    Problemas com o sistema digestivo

    O impacto do estresse crônico estende-se também ao sistema digestivo, pois ocorre um aumento da produção de ácido no estômago.

    Isso pode levar a uma série de problemas gastrointestinais, incluindo gastrite, úlceras e doença do refluxo gastroesofágico (DRGE).

    Além disso, em algumas pessoas, o estresse crônico afeta a motilidade gastrointestinal e a flora intestinal, resultando em sintomas como dor abdominal, distensão abdominal e alterações nos hábitos intestinais.

    Impacto do estresse crônico sobre a saúde mental

    Do ponto de vista psicológico, o estresse crônico é um fator de risco bem estabelecido para muitos problemas de saúde mental, incluindo depressão, ansiedade e distúrbios do sono.

    A exposição contínua ao estresse pode levar a sentimentos de desesperança, isolamento social e uma visão negativa da vida, que são marcas registradas da depressão.

    Da mesma forma, a ansiedade crônica pode se desenvolver em resposta ao constante estado de alerta provocado pelo estresse.

    Impacto do estresse crônico sobre o sono

    Distúrbios do sono, como insônia, são frequentemente observados em indivíduos com altos níveis de estresse crônico, criando um ciclo vicioso.

    Portanto, a pessoa se sente estressada devido às suas condições e passa a ter problemas com o sono. A falta de sono, por sua vez, exacerba o estresse, prejudicando muito a qualidade de vida.

    Estresse crônico e burnout

    O impacto cumulativo do estresse crônico pode levar ainda ao esgotamento, também conhecido como síndrome de burnout.

    Este estado de exaustão física e mental diminui a capacidade de um indivíduo de funcionar efetivamente no trabalho e na vida pessoal.

    Assim, ele reduz não só a produtividade e a satisfação no trabalho, mas também pode deteriorar a qualidade das relações pessoais e a satisfação geral com a vida.

    Como tratar o estresse crônico?

    Como você pode perceber, o estresse crônico representa uma verdadeira ameaça ao bem-estar e à saúde.

    Portanto, identificar e aplicar estratégias eficazes de manejo do estresse é crucial para mitigar esses riscos e promover uma vida mais saudável e equilibrada.

    Ao identificar um quadro de estresse ou burnout, é muito importante que a pessoa descanse. Porém, além deste primeiro passo, ela precisa desenvolver estratégias de manejo do estresse.

    Nós geralmente pensamos que o estresse é decorrente da nossa carga de trabalho e, por isso, associamos seu tratamento a uma pausa em nossas atividades.

    No entanto, se este for o único recurso de enfrentamento do estresse, provavelmente haverá uma recorrência do quadro.

    É importante que o estresse seja abordado de forma sistêmica, incluindo psicoterapia, prática de atividade física, higiene do sono e até mesmo mudanças na alimentação, pois ela também contribui para este quadro.

    Na Clínica & SPA Vida Natural, nós temos um programa de tratamento de saúde mental, que inclui uma abordagem sistêmica de manejo do estresse.

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    O número é alarmante: de acordo com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), 72% dos brasileiros enfrentam problemas e distúrbios do sono. Conheça os principais e as alternativas de tratamento.

    O sono é simplesmente essencial para o bom funcionamento do corpo e da mente. No entanto, ele frequentemente é negligenciado na rotina acelerada da vida moderna.

    Quem prioriza o próprio sono, além de outros fatores fundamentais para a saúde, costuma não ser tão bem-visto em um mundo onde o lema é “trabalhe enquanto eles dormem”.

    A qualidade e a quantidade do sono podem ser severamente afetadas por uma variedade de distúrbios, levando a consequências negativas tanto para a saúde física quanto mental.

    Hormônios desajustados, humor deprimido ou irritadiço, queda na produtividade, aumento da sensação de fome e cansaço durante o dia são apenas alguns dos impactos deste problema.

    No contexto social em que vivemos, aumenta a prevalência de distúrbios do sono. Neste artigo, você vai conhecer os principais e suas causas mais frequentes.

    Você sofre com distúrbios do sono? Então, este artigo foi feito para você! Venha saber mais!

    O que são distúrbios do sono?

    Distúrbios do sono são condições que afetam a capacidade de dormir bem regularmente, influenciando diretamente a saúde e a qualidade de vida.

    Essas condições podem variar em severidade e duração. Algumas pessoas enfrentam problemas temporários, enquanto outras possuem distúrbios crônicos do sono, ou seja, com duração de anos.

    Os distúrbios do sono afetam pessoas de todas as idades, embora sejam mais comuns entre indivíduos entre os 40 e 50 anos de idade.

    Além dos tipos mais conhecidos, como insônia e apneia, existem vários outros distúrbios do sono, cada um com suas especificidades e necessidades de tratamento.

    Principais tipos de distúrbios do sono

    Neste tópico, falaremos sobre os principais distúrbios do sono. Conheça suas características e observe se você apresenta algumas delas:

    Insônia

    A insônia é, provavelmente, o distúrbio do sono mais conhecido. Ele se caracteriza pela dificuldade de iniciar o sono, manter-se dormindo, ou por acordar muito cedo e não conseguir voltar a dormir.

    Estima-se que afeta cerca de 30-35% da população em algum momento da vida. A insônia pode ser classificada como aguda ou crônica, de acordo com sua incidência.

    A insônia aguda dura apenas algumas noites. Portanto, apesar do incômodo, o paciente logo se vê livre do problema. Já a insônia crônica ocorre pelo menos três noites por semana durante três meses ou mais.

    As causas são variadas. Elas podem incluir estresse, ansiedade, desequilíbrios hormonais, e condições médicas. Muitas vezes, existe uma combinação desses fatores.

    Apneia do sono

    A apneia do sono é uma condição séria onde a respiração para e começa repetidamente durante o sono.

    Os tipos mais comuns são a apneia obstrutiva do sono, caracterizada pelo bloqueio das vias aéreas. Já na apneia central do sono, o cérebro falha em sinalizar os músculos para respirar.

    Indivíduos com apneia do sono frequentemente não se lembram dessas pausas na respiração. Porém, eles sentem os efeitos deste problema durante o dia, incluindo fadiga crônica e dor de cabeça.

    Síndrome das pernas inquietas (SPI)

    A SPI é um distúrbio neurológico caracterizado por uma vontade incontrolável de mover as pernas. Geralmente, a pessoa se sente desconfortável se permanece imóvel, principalmente ao dormir.

    Ao sentir esse desconforto, que é uma sensação que piora durante a noite ou em momentos de repouso, a pessoa se movimenta para aliviá-lo.

    A SPI pode levar a dificuldades significativas tanto para iniciar o sono quanto para manter o sono ininterrupto ao longo da noite.

    Narcolepsia

    Diferente de outros distúrbios do sono, a narcolepsia não é a falta de sono ou a dificuldade para dormir, mas uma sonolência diurna excessiva e ataques súbitos de sono.

    Esses ataques súbitos e a sonolência ocorrem independentemente da quantidade de sono noturno. Portanto, mesmo quem dormiu a noite inteira pode apresentar esse problema durante o dia.

    A narcolepsia pode incluir, ainda, a cataplexia (perda súbita de controle muscular), alucinações hipnagógicas ao adormecer ou despertar, e paralisia do sono.

    A narcolepsia é um distúrbio crônico e pode ter um impacto significativo na vida diária.

    Parassonias

    As parassonias são, na verdade, um grupo de distúrbios. Elas incluem comportamentos anormais durante o sono, como sonambulismo, terrores noturnos e pesadelos.

    Diferentemente de outros distúrbios do sono, as parassonias estão mais relacionadas às fases do sono e frequentemente ocorrem durante o sono não-REM.

    Distúrbio do ritmo circadiano

    Esses distúrbios ocorrem quando o relógio interno do corpo, que dita ciclos de sono-vigília, se torna dessincronizado em relação ao ciclo natural de luz e escuridão.

    Essa dessincronização é frequente em profissionais que trabalham à noite, pessoas que enfrentam jet lag, ou seja, viajam para locais em que o fuso horário é muito diferente do lugar onde vivem.

    No entanto, atualmente, essa dessincronização em relação ao ciclo circadiano é muito comum e causada por hábitos de vida irregulares.

    Maratonar sua série favorita até tarde da noite, não se expor à luz do sol pela manhã, ficar o dia inteiro em ambientes fechados e não reduzir luzes e ruídos a partir do anoitecer favorecem o surgimento da insônia e sonolência diurna excessiva.

    Causas comuns dos distúrbios do sono

    As causas dos distúrbios do sono são multifatoriais. Portanto, elas podem incluir aspectos psicológicos, como estresse e ansiedade, condições médicas, como refluxo ácido, asma, e doenças da tireoide.

    Porém, em muitos casos, os distúrbios do sono estão diretamente relacionados ao estilo de vida. Exposição à luz azul de telas antes de dormir, consumo de cafeína e álcool e sedentarismo estão entre os principais fatores.

    Infelizmente, na atualidade, poucas pessoas buscam compreender essas causas. Assim, diante de distúrbios do sono, elas recorrem imediatamente a remédios, como o Zolpidem.

    Os dados são preocupantes: nos últimos 10 anos, o consumo de medicamentos para dormir aumentou em quase 700%.

    Embora realmente o remédio seja indispensável em alguns casos, essa não deveria ser a primeira alternativa para solucionar esses distúrbios.

    Em primeiro lugar, é fundamental compreender as causas desses distúrbios e corrigir os hábitos que desajustam o nosso relógio biológico, implementando uma rotina de higiene do sono.

    Se você ainda não sabe como a higiene do sono pode ajudar você a ter noites reparadoras, nós temos um conteúdo específico para ajudar você.

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