No Brasil, mais de 30 milhões de pessoas sofrem com a cefaleia. No entanto, a maioria das pessoas já passou por apenas alguns episódios de dor de cabeça. Descubra as causas deste problema.
Se você já se pegou segurando a cabeça entre as mãos, desejando que a dor incômoda desaparecesse, saiba que não está sozinho.
A cefaleia, nossa indesejada companheira conhecida como dor de cabeça, é mais do que apenas um transtorno temporário. Ela é uma linguagem que o corpo utiliza para nos alertar de que algo está fora do equilíbrio.
Por isso, este artigo é um convite para mergulhar no mundo das causas da cefaleia e buscar, desta forma, a maneira mais efetiva para tratá-la e viver livre da dor de cabeça.
Esteja você buscando respostas ou simplesmente curioso sobre um problema tão frequente, seja bem-vindo a esta jornada de descoberta e compreensão.
A cefaleia pode ter diversas causas. Além disso, não podemos nos esquecer de que cada organismo é único e, portanto, uma pessoa pode ter dor de cabeça devido a uma intolerância pessoal a um alimento ou cheiro, por exemplo.
Como não seria possível abranger todas essas particularidades, nós reunimos, neste artigo, as causas mais frequentes da cefaleia. Veja a seguir:
A relação entre alimentação, hidratação e cefaleia é significativa. O que acontece no nosso estômago e intestino pode causar vários efeitos no organismo e, entre eles, a dor de cabeça.
Dietas ricas em alimentos processados e pobres em nutrientes essenciais podem desencadear dores de cabeça, principalmente devido à falta de vitaminas e minerais importantes para o funcionamento do sistema nervoso.
Além disso, alimentos fermentados (ou combinações que geram fermentação) podem ter altos níveis de histamina, uma substância química que ocorre naturalmente no corpo e também é encontrada em certos produtos alimentícios.
A histamina desempenha um papel fundamental em várias funções do corpo, mas em algumas pessoas, altos níveis de histamina podem desencadear reações alérgicas ou intolerâncias, incluindo dores de cabeça.
Isso acontece porque algumas pessoas têm dificuldade em metabolizar a histamina adequadamente devido à baixa atividade da enzima diamina oxidase (DAO), que ajuda a quebrar a histamina no corpo.
A desidratação, por outro lado, pode causar contração dos tecidos cerebrais, levando a dores de cabeça tensionais. Manter uma dieta balanceada e ingerir uma quantidade adequada de água diariamente é crucial para prevenir cefaleias.
O sono é fundamental para a saúde cerebral e física. Alterações no padrão de sono, como insônia ou excesso de sono, podem afetar negativamente a saúde cerebral e levar a dores de cabeça.
A privação do sono interfere no ciclo circadiano e pode aumentar a suscetibilidade à cefaleia. Estabelecer uma rotina de sono regular e garantir um ambiente propício ao descanso são etapas importantes na prevenção das dores de cabeça.
O estresse é um dos gatilhos mais comuns para a cefaleia, especialmente a cefaleia tensional. A ansiedade e o estresse crônico podem causar tensão muscular na cabeça, pescoço e ombros, contribuindo para o desenvolvimento de dores de cabeça.
Técnicas de manejo do estresse, como exercícios de respiração, boas práticas relacionadas ao sono e atividade física regular, podem ajudar a reduzir a frequência e intensidade das cefaleias.
Distúrbios do sono, incluindo insônia, apneia do sono e síndrome das pernas inquietas, podem desencadear cefaleias.
Esses distúrbios também interrompem o ciclo natural de sono. Portanto, eles prejudicam a qualidade do descanso e o corpo, como reação, pode sinalizar esse desequilíbrio provocando dores de cabeça.
A hipertensão arterial, conhecida popularmente como pressão alta, pode causar cefaleias devido ao aumento da pressão nos vasos sanguíneos do cérebro.
Monitorar e controlar a pressão arterial através de mudanças no estilo de vida e medicamentos, quando necessário, pode ajudar a diminuir o risco de dores de cabeça associadas à hipertensão.
Infecções como sinusite e meningite podem causar cefaleias devido à inflamação e aumento da pressão nas estruturas do crânio.
A sinusite, por exemplo, causa dor devido à pressão nos seios paranasais, enquanto a meningite, uma condição mais grave, afeta as membranas ao redor do cérebro e da medula espinhal.
Sem o tratamento adequado dessas infecções, não é possível aliviar as cefaleias associadas. Principalmente no caso da meningite, o tratamento é essencial até mesmo para a sobrevivência do paciente.
Mudanças rápidas na pressão atmosférica, como as que ocorrem com mudanças climáticas ou viagens de avião, podem desencadear cefaleias em algumas pessoas.
Esse fenômeno, conhecido como cefaleia relacionada ao clima, pode ser difícil de evitar. No entanto, quando a pessoa está ciente deste gatilho, ela pode desenvolver estratégias de manejo dos sintomas.
A sensibilidade a estímulos sensoriais, como luzes piscantes ou barulho intenso, também é uma causa comum de cefaleia. Ela costuma afetar particularmente indivíduos com enxaqueca.
Algumas medidas para evitar essas dores de cabeça são a limitação da exposição a esses estímulos, o uso de óculos com filtro de luz azul e a busca por ambientes mais tranquilos.
Esta é outra causa difícil de evitar, pois geralmente temos pouca influência sobre a poluição dos ambientes em que vivemos.
Fumaça de cigarro, gases de escape de veículos e poluentes industriais podem desencadear cefaleias em indivíduos suscetíveis.
Embora nem sempre seja possível evitar a poluição, manter um ambiente limpo e bem ventilado pode ajudar a minimizar a exposição a esses gatilhos.
Flutuações hormonais, especialmente em mulheres, são conhecidas por afetar a frequência e severidade das cefaleias.
Hormônios como estrogênio e progesterona influenciam a química cerebral e podem desencadear dores de cabeça, principalmente em períodos específicos do ciclo menstrual.
Monitorar essas flutuações e trabalhar com um profissional de saúde para gerenciar as mudanças hormonais pode ajudar a controlar as cefaleias relacionadas.
Raramente as pessoas enxergam a cafeína por uma droga. Afinal, seu uso é disseminado e aceito culturalmente. Por isso, muitos associam seu nome a uma influência positiva, que aumenta até mesmo a produtividade.
Porém, do ponto de vista técnico, a cafeína é simplesmente a droga de uso recreativo mais difundida no mundo. Trata-se de uma substância psicoativa que, independentemente da nossa aceitação, afeta o cérebro.
A ingestão excessiva de cafeína pode causar cefaleias. No entanto, as pessoas sentem mais dor de cabeça quando deixam de usá-la, quando em estado de abstinência.
Porém, se você sente dor de cabeça quando fica muitas horas sem cafeína, isso não é um sinal de que precisa beber mais. Isso é um sinal de que você está dependente desta droga.
Portanto, embora você tenha a opção de continuar ingerindo cafeína nessas situações, a decisão mais inteligente é acabar com a dependência desta droga.
Para isso, você terá cefaleia por alguns dias, justamente devido à reação do organismo à abstinência. No entanto, após alguns dias, seu corpo se adaptará a esta condição e você ficará livre dos sintomas e da droga.
O consumo de álcool pode causar desidratação e vasodilatação, enquanto o tabaco reduz a oxigenação do sangue, ambos fatores que podem contribuir para o desenvolvimento de cefaleias.
A melhor alternativa, para a saúde, é realmente não utilizar essas substâncias. No entanto, caso você opte pelo consumo, procure limitar a quantidade e a frequência.
Certos medicamentos podem ter cefaleias como efeito colateral. Se suspeitar que um medicamento está causando dores de cabeça, é importante discutir com um médico a possibilidade de ajustar a dose ou mudar a medicação.
Como você pode ver, não existe uma causa única para a cefaleia. Por isso, também não existe um tratamento único. É preciso identificar a origem do problema e eliminar os fatores que desencadeiam a dor.
Se você sofre com dores de cabeça com frequência, vale a pena criar um diário para anotar o que acontece ao longo dos dias e se apresentou cefaleia.
Assim, será possível identificar padrões e perceber quais são os eventos ou alimentos que desencadeiam a cefaleia. Você pode se surpreender com o resultado dessas anotações.
Agora você já sabe quais são as causas mais frequentes de cefaleia. Gostou do artigo? Achou esclarecedor?
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Respeitar o ciclo circadiano é uma das bases para uma vida saudável. Entenda como ele influencia seu humor, a produção de hormônios e até mesmo a sua fome!
Imagine uma orquestra em que cada instrumento desempenha sua parte em perfeita harmonia, sob a batuta do maestro. Agora, visualize essa orquestra no seu corpo, com cada célula funcionando perfeitamente, influenciadas por hormônios e outras substâncias presentes no organismo.
Quem seria o maestro responsável por uma orquestra tão harmônica? Podemos dizer, de forma simbólica, que o ciclo circadiano é este grande regente.
Ele não rege apenas os momentos em que você dorme e acorda, mas também seu metabolismo, seu humor e até mesmo a capacidade de combate do seu sistema imunológico.
No entanto, este maestro está passando por um momento difícil. Afinal, principalmente desde que a sociedade passou a dispor de luz elétrica e, agora, de muitas e muitas telas luminosas, seu trabalho passou a ser bem mais complexo.
Por isso, neste artigo, vamos explicar como funciona o ciclo circadiano, qual é sua importância para o nosso bem-estar, como ele é prejudicado pelo estilo de vida moderno e como ajudá-lo a manter sua regência em perfeito equilíbrio. Quer saber mais? Continue a leitura!
O ciclo circadiano, frequentemente chamado de “relógio biológico”, é um sistema interno que ajuda a regular quase todas as funções do nosso corpo em um período de aproximadamente 24 horas.
Nós vemos sua ação ao percebermos que nosso corpo sinaliza a hora de dormir, de acordar, comer e até mesmo quando está mais apto a realizar atividades físicas ou mentais.
No entanto, além dessas ações perceptíveis, o ciclo circadiano tem uma atuação invisível, mas essencial. Também de acordo com essa programação, ele inibe ou libera a produção de hormônios.
Este relógio biológico se localiza no nosso cérebro, especificamente em uma área chamada núcleo supraquiasmático (NSQ).
Localizado no hipotálamo, bem próximo onde nossos nervos ópticos se cruzam, o NSQ recebe muita influência da luz e da escuridão, que são elementos físicos ambientais que ajudam a sincronizar nosso ciclo circadiano com o ciclo natural de dia e noite.
Quando a luz entra em nossos olhos, ela sinaliza ao NSQ que é hora de estar alerta e ativo. Então, inicia-se o período de vigília.
À medida que o sol se põe e a escuridão chega, nosso corpo começa a produzir melatonina. Este hormônio faz com que nos sintamos sonolentos e prepara nosso corpo para o descanso noturno.
Portanto, o ciclo circadiano é gerado por esse complexo sistema que utiliza sinais do ambiente para atuar em nosso cérebro, regulando praticamente todas as atividades do nosso corpo em um ritmo diário, garantindo que funcionemos de forma otimizada ao longo do dia e da noite.
O ciclo circadiano é fundamental para a manutenção da nossa saúde e bem-estar, atuando como um maestro que dirige principalmente o sono, o metabolismo e o humor.
Quando esse relógio biológico funciona harmoniosamente, ele nos ajuda a adormecer à noite, manter um metabolismo eficiente que processa os alimentos que consumimos e regular nosso humor, mantendo-nos equilibrados e focados.
Contudo, quando o ciclo circadiano é perturbado, seja por hábitos de vida modernos, como exposição excessiva à luz artificial à noite, mudanças de fuso horário ou trabalho noturno, as consequências podem ser drásticas.
Em primeiro lugar, podemos mencionar a ocorrência de distúrbios do sono, como insônia ou sonolência excessiva durante o dia. Como você pode imaginar, isso afeta diretamente nossa produtividade e bem-estar.
A desregulação do ciclo circadiano, por si, afeta o nosso metabolismo. Portanto, a falta de sono favorece o acúmulo de gordura, podendo desenvolver um quadro de obesidade.
Além disso, esse desequilíbrio relacionado ao sono desregula a produção de leptina e grelina, hormônios que causam as sensações de fome e saciedade.
Assim, quem dorme mal sente muito mais fome no dia seguinte, o que contribui ainda mais para o surgimento ou agravamento do quadro de obesidade.
Outro impacto importante do ciclo circadiano se refere ao nosso humor. O desequilíbrio hormonal que ocorre quando não respeitamos o ciclo circadiano tende a gerar estados de depressão ou ansiedade.
Poderíamos ainda citar como o ciclo circadiano interfere em muitos aspectos da nossa saúde. No entanto, concluiremos destacando sua influência sobre o nosso sistema imunológico.
Uma desregulação deste ciclo enfraquece o sistema de defesa do nosso organismo. Assim, ficamos mais suscetíveis a doenças e infecções.
Todas essas consequências ressaltam a importância de manter um ciclo circadiano regular, destacando a necessidade de práticas saudáveis de sono e exposição adequada à luz natural.
Nosso cérebro foi programado para basear o nosso ciclo circadiano em sinais inequívocos da natureza — luz durante o dia e escuridão à noite.
Desde que começamos a utilizar a luz elétrica, é notório como os nossos dias se prolongaram. Com a luz artificial, nós conseguimos trabalhar, estudar ou nos entreter em ambientes extremamente claros até durante a madrugada.
Com a chegada das telas, essa situação se agravou. Hoje, é muito comum as pessoas levarem o celular para o quarto e permanecerem consumindo conteúdo até tarde.
Também não podemos nos esquecer de que a nossa exposição à luz também mudou. No passado, muitos trabalhavam em ambientes abertos, como o campo. Hoje, é mais comum trabalharmos em salas fechadas.
Portanto, ao longo do dia, os olhos deixam de receber os sinais para se manter em vigília enquanto, à noite, eles continuam recebendo luz, o que retarda a sensação de sono.
Para regular o ciclo circadiano e promover um equilíbrio saudável entre o sono e a vigília, é fundamental incorporar certas práticas ao nosso dia a dia. Selecionamos as principais:
Não passe o tempo inteiro fechado em ambientes sem luz natural. Procure se expor ao ar livre logo após acordar, nem que seja permanecendo 5 minutos na janela.
Depois, ao longo do dia, também tente se expor à luz. Se trabalha em ambiente fechado, tome alguns minutos, pelo menos no horário do almoço. Isso ajuda a sincronizar seu relógio interno.
À medida que a noite se aproxima, reduza a luz dos seus ambientes internos. Evite consumir conteúdos em telas de dispositivos eletrônicos pelo menos 2 horas antes de dormir.
A luz das telas, embora pareça inofensiva, pode interferir na produção de melatonina, o hormônio que nos prepara para o sono.
Estabelecer uma rotina regular para dormir e acordar, mesmo nos fins de semana, ajuda o corpo a manter um ritmo constante, melhorando a qualidade do sono.
Isso não significa que você não possa acordar um pouquinho mais tarde aos finais de semana, mas procure não estabelecer uma diferença tão grande e nem trocar o dia pela noite.
A prática de atividades físicas regulares também contribui para a regulação do ciclo circadiano. Porém, evite exercícios intensos perto da hora de dormir, pois podem estimular demais o corpo.
A cafeína é uma das principais drogas que as pessoas utilizam na atualidade. Ela é altamente estimulante, o que prejudica tanto o início do sono quanto sua qualidade.
Vale a pena, também, evitar refeições pesadas e alimentos muito estimulantes, que exigem um trabalho digestivo intenso ou possuem uma grande quantidade de energia. A regra do jantar leve é a melhor!
Sempre que possível, tenha um ambiente propício ao sono. Um quarto escuro e fresco, sem a presença de aparelhos eletrônicos, é o ideal.
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Tão importante quanto os nossos genes é a expressão genética deste código. Esta é a chave para você evitar doenças que sua família inteira talvez possua, mas você não precisa desenvolver.
A cor do seu cabelo, da pele, dos olhos, a tendência a ser mais alto ou baixo — essas são algumas das características que apresentamos devido aos nossos genes.
Alguns desses genes têm um efeito inevitável. Não podemos, inclusive, mudar as características que mencionamos no parágrafo anterior. É um código não editável.
Porém, existem outros genes que nós podemos desligar, ou seja, impedir sua expressão. Esse é, inclusive, o segredo para não desenvolver uma série de doenças.
Então, se você se preocupa porque sua família tem muitos casos de diabetes, câncer e outras doenças crônicas, este artigo pode ajudá-lo. Vamos explicar o que pode ser feito para que uma predisposição não se torne um fato na sua vida. Confira!
Embora a expressão genética seja um tema complexo, vamos explicá-lo da maneira mais didática possível. Além disso, nosso objetivo não é o detalhamento de cada mecanismo, mas uma compreensão suficiente para que você entenda como assumir o controle da situação.
Em cada célula do nosso corpo, nós temos um código genético. Ele foi definido no momento da concepção, quando recebemos parte dos genes do nosso pai e a outra metade da nossa mãe.
Esse código funciona, realmente, como uma programação de computadores. Nosso corpo “traduz” esse código por meio de sinais bioquímicos, fazendo com que as células trabalhem conforme essa programação.
De forma bastante simplificada, nosso corpo traduz o DNA em RNA. Posteriormente, esses sinais guiam o trabalho das células para que ocorra a produção de proteínas.
Essas proteínas, por sua vez, desempenham os mais diversos papéis. Apenas como exemplo, podemos falar na regulação o metabolismo, a resposta a estímulos ambientais, entre muitos outros.
Resumindo, a expressão genética ocorre quando corpo transforma o código genético em realidade, faz ele acontecer.
Há algumas décadas, os pesquisadores primeiro descobriram que, em alguns casos, essa expressão genética pode ser ligada ou desligada.
Assim, você não pode desligar a programação genética que faz seus olhos serem castanhos (ou de outras cores). No entanto, você consegue desativar os genes da obesidade, por exemplo.
Embora ainda haja muito a se descobrir neste campo, essa é uma ótima notícia! Afinal, isso significa que os genes que predispõem uma pessoa a ter diabetes, pressão alta, câncer ou Alzheimer podem ser, simplesmente, desligados.
Agora que você descobriu que pode desligar alguns dos genes indesejados, deve estar se perguntando: como fazer isso?
A expressão genética, que é o processo pelo qual a informação codificada nos genes se converte em características observáveis, é influenciada por uma complexa rede de fatores.
Esses fatores vão além da simples sequência de DNA, aquele código que recebemos dos nossos pais.
Eles envolvem aspectos ambientais, modificações epigenéticas que ocorrem ao longo da vida e variações genéticas individuais.
Juntos, esses fatores determinam como os genes serão realmente expressos, impactando desde o desenvolvimento e funcionamento dos organismos até suas respostas a condições ambientais.
Vamos entender melhor cada um deles:
O conceito de expressão genética promete revolucionar campos como a Medicina e a biotecnologia. Em primeiro lugar, ele permitirá uma compreensão mais profunda de doenças, suas causas e mecanismos de tratamento.
As principais aplicações seriam a possibilidade de praticar uma Medicina personalizada, com tratamentos customizados e estratégias terapêuticas adequadas para o perfil genético para cada indivíduo.
Já a terapia gênica prevê a manipulação da expressão genética para corrigir ou substituir genes defeituosos, o que supostamente possibilitaria a cura de doenças consideradas incuráveis atualmente.
Embora vários desses avanços sejam muito aguardados, também existem preocupações relacionadas a questões éticas. As novidades são promissoras, mas precisam sempre de uma análise bastante cuidadosa.
No entanto, mesmo sem pensarmos em terapias avançadas, podemos nos beneficiar por sabermos que conseguimos acionar ou desligar genes a partir das nossas ações e do ambiente em que estamos.
Como a Clínica & SPA Vida Natural sempre destaca, nossos hábitos são a chave para prevenirmos doenças e até mesmo para as revertermos, em muitos casos.
Você viu que nutrição e manejo de estresse estão entre os fatores que causam alterações e podem ativar ou desativar genes. No entanto, existem outros elementos, como o sono, exercício físico e espiritualidade (entre vários) que exercem um papel significativo neste processo.
Se você sabe que a sua herança genética o predispõe a problemas de saúde e deseja aprender como desativar esses genes, nós temos um programa completo de reeducação de hábitos.
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O termo dieta anti-inflamatória é bastante discutido e, geralmente, cercado de polêmicas. Neste artigo, nós explicamos o que é mito ou verdade. Confira!
Mergulhar no mundo da nutrição revela uma verdade incontestável: o que comemos tem um poder imenso sobre nossa saúde e bem-estar.
Nos últimos anos, entre os diversos regimes alimentares que prometem benefícios milagrosos, a dieta anti-inflamatória ganhou destaque não apenas como uma tendência, mas como um estilo de vida.
Para muitos, esse é o segredo para combater doenças crônicas e promover uma vida longa e saudável. Não podemos negar que, aqui, na Clínica & SPA Vida Natural, a alimentação é a base de todos os tratamentos.
No entanto, em meio a tantas informações, como distinguir o que é mito do que é verdade? Esta é a proposta deste artigo. Vamos desvendar alguns mitos referentes à dieta anti-inflamatória.
Ao separar fatos de ficção, você terá uma jornada de descoberta sobre como a alimentação pode ser sua aliada na luta contra a inflamação.
A inflamação é uma resposta natural do corpo a lesões ou infecções, um mecanismo de defesa essencial para a cura e recuperação. Nessas situações, ela costuma ser uma inflamação aguda.
A inflamação aguda é intensa, mas temporária. Assim, a pessoa pode ter sintomas como febre, inchaço e dor. Porém, logo que o tecido afetado se recupera, esses sintomas passam.
No entanto, em outros casos, o corpo desenvolve uma inflamação permanente e sem sintomas. Ela é chamada de inflamação crônica de baixa intensidade. Mas não se engane pelo nome. Esse tipo de inflamação é muito mais perigosa que a inflamação aguda.
Esse estado crônico de inflamação desencadeia uma série de problemas de saúde: doenças cardíacas, diabetes e artrite são apenas alguns exemplos.
Embora a inflamação crônica seja causada por vários fatores, a dieta desempenha, sem dúvida, um papel crucial na modulação dos processos inflamatórios do corpo.
Existem muitos mitos a respeito da dieta anti-inflamatória. Isso ocorre, na maioria das vezes, por puro desconhecimento do assunto. A seguir, selecionamos os principais mitos;
Do ponto de vista técnico, realmente não existe uma dieta anti-inflamatória com calorias e porções específicas. Não há uma cartilha dizendo: coma 100 gramas do alimento X no café da manhã, 200 gramas do alimento Y no almoço e assim por diante.
Porém, quando falamos de uma dieta inflamatória, não estamos nos referindo a uma receita pronta, e sim a padrões alimentares já conhecidos, baseados no consumo de vegetais, alto teor de fibras, redução de produtos processados e refinados, entre outros princípios.
Você encontra esses princípios em várias dietas conhecidas e estudadas ao redor do mundo. Os exemplos mais conhecidos são a dieta vegetariana e a mediterrânea.
Portanto, mais uma vez, não existe uma dieta anti-inflamatória, mas existem alimentos que combatem infecções e outros que a acentuam. Aumentar a proporção dos primeiros e reduzir a do segundo grupo é benéfico para a saúde.
A grande pergunta é: como você sabe que realmente não está inflamado? As chances de que um processo inflamatório crônico de baixa intensidade esteja ocorrendo agora no seu organismo são grandes.
Quando se fala a respeito deste assunto, muitas pessoas acusam os profissionais que defendem essa posição de “terroristas”. Porém, vamos aos fatos, aos números?
Segundo a Pesquisa Nacional de Saúde do IBGE, realizada em 2019, 52% dos brasileiros acima de 18 anos têm diagnóstico de pelo menos uma doença crônica. Em 2013, eles representavam 45% da população.
Além do aumento expressivo da quantidade de pessoas com doenças crônicas em apenas 6 anos, isso significa que uma em cada 2 pessoas possui um diagnóstico que tem como causa a inflamação crônica.
Portanto, quais são as chances de qualquer um de nós estarmos desenvolvendo esta inflamação agora? São de pelo menos 50%.
Não podemos deixar de nos atentar ao fato, ainda, de que existem doenças que são diagnosticadas após anos de inflamação crônica. Quando uma pessoa recebe o diagnóstico de doença de Alzheimer aos 65 anos, por exemplo, ela não desenvolveu este problema em poucos meses.
As placas de proteína beta-amiloide se instalaram no cérebro lentamente, ao longo de um processo inflamatório que se desenvolveu por décadas. O mesmo ocorre com o diabetes e muitas outras doenças.
Diante desses fatos, nós temos duas opções: cuidar melhor da saúde, com uma alimentação que combate os processos inflamatórios ou chamar os profissionais que nos alertam de “terroristas” e aguardar as consequências de uma inflamação silenciosa no futuro.
Parece irônico, mas a verdade é que, na maioria das vezes, as pessoas que reclamam que uma dieta anti-inflamatória é restritiva são as que realmente possuem um cardápio restrito.
As pessoas comem pão com manteiga e café com leite todos os dias de manhã. Arroz branco, feijão e bife (ou ovos) na hora do almoço. À noite, elas repetem a refeição do meio-dia ou recorrem a um fast food — geralmente, dos mesmos restaurantes, pedindo os mesmos pratos.
Então, ao serem apresentadas a uma dieta vegetariana ou mediterrânea, elas reagem: “Isso é muito restritivo”.
Quem já desfrutou do restaurante da Clínica & SPA Vida Natural descobre que a alimentação anti-inflamatória — no nosso caso, vegetariana — definitivamente não é restritiva.
Na parte da manhã, temos cerca de 3 tipos de pães. No lugar da manteiga, patês variados, com sabores diferentes a cada dia. Cremes de abacate, manga, frutas vermelhas, morango… Também temos mingaus e sementes, além das estrelas da mesa: as frutas.
A mesma fartura se repete no almoço e jantar, com saladas e diversos pratos quentes, um mais gostoso que o outro. E se você ama a comida tradicional brasileira, o nosso típico arroz com feijão, saiba que eles continuarão fazendo parte do seu cardápio. Nós trocamos apenas o arroz branco pelo integral.
Se, diante de tantas opções, nós ainda insistimos em dizer que uma dieta é restritiva apenas por reduzir os alimentos ultraprocessados e hiperpalatáveis, devemos realmente nos preocupar.
Isso significa que nosso cérebro está extremamente dependente dos estímulos que esses produtos geram e é importante reajustarmos a forma como obtemos e utilizamos a dopamina.
Agora você já sabe o que é realmente uma dieta anti-inflamatória e qual é a importância dela para evitarmos doenças crônicas. Mas talvez esteja pensando: não sei por onde começar!
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Nos acostumamos a ver mulheres com coxas muito grossas, quadris excessivamente largos e “celulite”. O que muitas pessoas não sabem, no entanto, é que essas características podem revelar não um simples problema estético. Elas podem ser as manifestações de uma doença chamada lipedema. Saiba mais!
É possível que você nunca tenha imaginado, mas nem sempre o que chamamos de celulite é apenas um problema estético.
Talvez, inclusive, já tenha consultado vários médicos na busca de uma solução para a pele ondulada e irregular, que apresenta o aspecto de casca de laranja e provoca a sensação de dor.
Por isso, neste artigo, você vai entender que existe uma grande diferença entre celulite e lipedema, além de entender o que é necessário para combater esta doença.
O lipedema é uma condição médica crônica que atinge entre 10 e 15% de todas as mulheres. Ele se caracteriza pelo acúmulo desproporcional de tecido adiposo (gordura), principalmente nas pernas.
Este acúmulo de gordura, que pressiona a pele para a área externa do corpo, cria uma tensão nos ligamentos, que tentam puxá-la para baixo. Portanto, em um processo semelhante ao da celulite, o lipedema deixa a pele irregular, com textura parecida com a de uma casca de laranja.
Justamente por esta característica, o lipedema é bastante subdiagnosticado. Afinal, muitas mulheres — e até mesmo profissionais de saúde — o confundem com celulite ou acreditam que se trata de um quadro de obesidade.
Porém, o lipedema é uma condição diferente. A própria gordura que se acumula é distinta, pois apresenta uma consistência bem firme, tendendo a formar nódulos sob a pele. Além disso, ela possui um componente inflamatório mais significativo que o de outros tecidos adiposos.
Apesar de geralmente levar ao acúmulo desta gordura nas coxas, quadril e mesmo abaixo dos joelhos, o lipedema também pode ocorrer nos braços. Embora menos frequente, esta condição é possível.
É importante, ainda, não confundir o lipedema com o linfedema. No primeiro, ocorre um acúmulo anormal de um tecido adiposo diferenciado, ou seja, de uma gordura densa. Já no linfedema, o corpo não elimina líquidos com eficiência, causando inchaço nas pernas.
Como tanto a celulite quanto o lipedema afetam a aparência da pele na região do quadril e pernas, a confusão entre as duas condições é bastante frequente.
Porém, esses dois problemas têm características e causas muito distintas. Veja as principais diferenças:
Embora a causa exata do lipedema ainda seja desconhecida, atualmente os especialistas associam seu surgimento a uma combinação de fatores hormonais, genéticos e ambientais. Portanto, ele é um problema multifatorial.
Entre esses fatores, sabe-se que o estrogênio — o principal hormônio sexual feminino — tem grande importância em desencadear todo esse processo.
Justamente pela participação do estrogênio, é muito comum que o linfedema surja ou piore significativamente nos momentos da vida em que a mulher passa por grandes mudanças hormonais, como na puberdade, gravidez ou menopausa.
O lipedema se caracteriza não apenas pelo acúmulo desproporcional de gordura em determinadas regiões do corpo. Ele também causa dor, sensibilidade ao toque e pode levar a problemas de mobilidade.
A dor e a sensibilidade são relatadas por tantos pacientes que o linfedema também recebe, popularmente, o nome de gordura dolorosa.
O lipedema faz com que os vasos capilares desta região, ou seja, aqueles vasos bem finos e essenciais para a circulação, se tornem mais frágeis. Consequentemente, a mulher passa a apresentar hematomas com uma frequência maior.
À medida que esta condição avança, os nódulos sob a pele se tornam cada vez mais palpáveis e visíveis. Podem ocorrer bolsões de gordura abaixo dos joelhos, chegando até mesmo aos tornozelos.
Outra diferença importante é o fato de que, no lipedema, ocorre uma distribuição anormal de gordura abaixo da pele. Na celulite, a gordura se acumula em uma camada mais superficial.
A celulite não é uma condição médica ou doença. Trata-se de uma condição estética que causa incômodo com a aparência.
Ela também ocorre quando a gordura depositada sob a pele, mas em camadas superficiais, empurra-a para o exterior, causando uma pressão sobre o tecido conjuntivo. Por isso, a celulite também deixa a pele com a aparência ondulada ou de casca de laranja.
A celulite é bem mais comum em mulheres que o lipedema, afetando 95% das pessoas do sexo feminino. Porém, ela também ocorre em homens.
Nas mulheres, a incidência da celulite é maior porque o tecido conjuntivo delas tem uma configuração diferente. Além disso, elas tendem a acumular gordura em regiões do corpo diferentes das dos homens.
A celulite se manifesta como a aparência irregular da pele. Pode se estender não só no quadril e coxas, mas também no abdômen, costas e braços.
Diferentemente do lipedema, a celulite não causa dor e não afeta a saúde geral. A principal razão que motiva seu tratamento é o incômodo estético.
O lipedema é considerado uma condição crônica. Por isso, os tratamentos convencionais são muito mais focados na gestão dos sintomas, ou seja, na redução do inchaço e da dor, do que em uma tentativa de cura.
Para isso, os médicos costumam prescrever o uso de meias compressoras, drenagem linfática manual e o uso de suplementos anti-inflamatórios e antioxidantes como a cúrcuma, glutamina, ômega 3, entre outros.
Em casos extremos, o médico pode indicar a realização de uma lipoaspiração. Porém, esta indicação não se refere a uma cirurgia estética, pois o foco do procedimento é remover o tecido adiposo anormal.
Por último, mas não menos importante, não poderíamos deixar de mencionar a importância de uma mudança no estilo de vida. Alimentação saudável e exercícios físicos estão entre as principais recomendações médicas para o controle do lipedema.
Uma dieta anti-inflamatória, com mais alimentos naturais do que industrializados, redução no consumo de produtos de origem animal e abstinência de substâncias tóxicas, como o cigarro e o álcool, são ideais para regular o nosso metabolismo e prevenir ou mesmo provocar a regressão do lipedema.
Agora que você já sabe quais são as diferenças entre o lipedema e a celulite, acha que pode ter esse diagnóstico? Quer descobrir como ter um estilo de vida mais saudável, anti-inflamatório, que previne doenças crônicas como essa?
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Segundo um estudo publicado pela revista científica Neurology, é possível que exista uma relação entre SOP e demência em mulheres de meia-idade. Confira o artigo para entender os fatores envolvidos.
Entre as mulheres, a osteoporose, doenças autoimunes e a depressão são mais frequentes que entre os homens devido a questões genéticas e biológicas. A ocorrência do Alzheimer entre a população feminina também é maior.
Recentemente, pesquisas apontaram uma relação entre a ocorrência de ovários policísticos — uma condição que só pode ocorrer com as mulheres — e a demência.
A boa notícia é que, por ser uma condição passível de solução através de um estilo de vida adequado, temos a oportunidade de identificar o problema e dar ao nosso organismo as condições ideais para superá-lo.
Vamos entender melhor e descobrir de que forma as mulheres podem eliminar este fator de risco para a demência? Continue a leitura!
Pesquisas anteriores já haviam ligado a SOP a outros quadros de saúde mental, como a depressão. No entanto, um estudo publicado na revista científica Neurology foi além.
Os pesquisadores investigaram a condição de mulheres que participaram de um estudo científico muito completo (CARDIA), que analisou fatores de risco para o desenvolvimento de doenças coronárias e arteriais em jovens adultos.
Essas voluntárias tinham entre 18 e 30 anos quando o estudo foi iniciado e foram acompanhadas pelos pesquisadores durante 3 décadas.
Os pesquisadores identificaram que elas apresentavam a síndrome dos ovários policísticos e, quando o estudo completou 30 anos, elas foram submetidas a testes que avaliavam aprendizagem, atenção, memória, linguagem e outras habilidades cognitivas.
Uma parte também realizou exames de ressonância magnética para avaliar a estrutura cerebral e sua integridade.
Todos os resultados foram cruzados com informações relacionadas à idade, raça, nível de escolaridade e outros fatores que poderiam interferir no desempenho das participantes.
No total, 907 mulheres realizaram os testes cognitivos. Entre elas, apenas 66 apresentavam critérios para SOP.
Os pesquisadores observaram que as mulheres eram semelhantes tanto em idade (54 anos, em média), quanto em IMC, renda e status de fumante / consumidora de bebidas alcoólicas.
Porém, quando se tratava das capacidades cognitivas, as participantes com SOP tiveram desempenho inferior em diferentes testes de desempenho e, na ressonância magnética, seu índice de integridade da matéria branca do cérebro era menor.
Como o próprio estudo conclui, os resultados sugerem que mulheres com SOP sofrem um declínio cognitivo na meia-idade. No entanto, eles mesmos apontam a necessidade de confirmar essa hipótese através de novas pesquisas.
Embora o estudo aponte esta necessidade de aprofundamento sobre o tema, existem muitas pesquisas que já estabelecem a relação entre outras alterações metabólicas semelhantes ao SOP e a demência.
Existem, por exemplo, várias pesquisas indicando que a diabetes pode aumentar o risco de certos tipos de demência, como o Alzheimer e a demência vascular.
Diversos mecanismos contribuem para isso, como a resistência à insulina e hiperglicemia, comprometimento vascular, inflamação crônica e estresse oxidativo etc.
Esses comprometimentos que acompanham o diagnóstico de diabetes danificam vasos sanguíneos, impedem a boa circulação de sangue e o suprimento adequado do cérebro, causam a neurodegeneração e aumentam muito as chances de desenvolver o quadro de demência.
Além disso, a resistência à insulina promove a formação de placas de beta-amiloide no cérebro, um dos marcos da doença de Alzheimer.
Além disso, a pessoa com diabetes tende a apresentar uma grande variação nos níveis de açúcar em seu organismo. Em um momento, a glicemia está altíssima. Em outro, em níveis abaixo do normal. Ambas as condições afetam negativamente o cérebro e podem acelerar o declínio cognitivo.
Talvez você esteja pensando: “como passamos da relação entre SOP e demência para a diabetes”? Do ponto de vista metabólico, a SOP e a diabetes têm muito em comum.
A SOP é frequentemente acompanhada de resistência à insulina. Este quadro ocorre em uma grande proporção de mulheres com esta síndrome, independentemente do seu peso corporal. A resistência é uma espécie de precursor do diabetes.
Como consequência, o organismo da mulher com SOP tende a desenvolver a hiperinsulinemia, ou seja, níveis elevados de insulina circulante.
A SOP também é caracterizada por um desequilíbrio de hormônios sexuais. Este desequilíbrio tende a afetar a regulação de glicose. Também se trata de um quadro relacionado à inflamação crônica de baixo grau.
Finalmente, mulheres com SOP apresentam risco maior de desenvolver síndrome metabólica, que compreende elevação da pressão arterial, aumento da glicose, excesso de gordura abdominal e alterações nos níveis de colesterol ou triglicerídeos. Por isso, elas têm risco significativamente maior de desenvolver diabetes.
Portanto, mais uma vez, embora seja necessário realizar estudos mais aprofundados, é possível perceber diversas alterações metabólicas semelhantes na mulher com SOP e em pessoas com diabetes, talvez apenas em graus diferentes.
Considerando o fato de que existe uma relação entre essas alterações metabólicas e o desenvolvimento de demência, é bastante possível que novos estudos comprovem essa hipótese.
O SOP não é um quadro irreversível. Inclusive, mudanças na alimentação e prática de exercícios tendem a solucionar a maioria dos casos, mesmo sem uso de medicamentos.
Uma mudança ainda mais abrangente no estilo de vida, incluindo bons hábitos de sono, abstinência de álcool e cigarro, entre tantos outros que sempre mencionamos aqui no site, contribuirão ainda mais para que o organismo equilibre hormônios e processos metabólicos.
Portanto, a solução para evitar a diabetes, a demência e combater a SOP é, justamente, uma vida saudável.
Nossa sugestão é que, em vez de começar excluindo da sua vida tudo o que faz mal, você comece acrescentando o que faz bem, como a prática de exercícios físicos.
Depois, tente adicionar mais frutas e verduras ao seu cardápio, trocar outras bebidas pela água, substituir refinados por integrais.
Fazendo essas mudanças gradualmente, você verá como seu corpo responde a esses ajustes proporcionando muito mais equilíbrio, saúde e qualidade de vida.
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Não, você não leu errado. Compreenda o inflammaging e descubra porque você não está simplesmente envelhecendo, mas está se envelhecendo.
Nós sempre encaramos o envelhecimento como um processo natural. Inclusive, geralmente dizemos que envelhecer é estar no lucro, visto que a outra alternativa é a morte.
Porém, embora o passar dos anos seja inevitável e, realmente, uma bênção, não podemos colocar na conta do tempo todos os efeitos do envelhecimento, tanto externos quanto internos.
Cada vez mais, estuda-se o conceito de inflammaging e a forma como os nossos hábitos contribuem para que isso aconteça.
Então, se você não se descuida do skincare para retardar a formação de sinais na pele ou se preocupa com doenças que surgem na terceira idade, atenção!
Neste artigo, você vai descobrir tudo sobre o inflammaging. Inclusive, vai entender como detê-lo.
A palavra inflammaging vem do inglês e sugere uma combinação entre inflammation (inflamação) e aging (envelhecimento).
Portanto, o inflammaging é um processo que mostra a relação entre envelhecimento e inflamação — e como um retroalimenta o outro.
Na prática, o inflammaging funciona da seguinte forma: à medida que os anos passam, nós envelhecemos. Conforme envelhecemos, o corpo desenvolve uma inflamação crônica, sistêmica e de baixo grau.
Por outro lado, à medida que nosso corpo se torna mais inflamado, o processo de envelhecimento se acelera. As duas condições andam lado a lado.
A inflamação sistêmica relacionada ao envelhecimento não se traduz apenas em rugas na pele. Afinal, o que acontece exteriormente é só um reflexo de problemas mais sérios em nosso interior.
Portanto, esta inflamação é a grande causadora de muitas doenças geralmente relacionadas à idade, como problemas cardiovasculares, diabetes tipo 2, Alzheimer, osteoporose, câncer, artrites…
Todas as doenças crônicas não-transmissíveis podem ser colocadas na conta da inflamação sistêmica. Como você pode perceber, trata-se de um problema com grande impacto na qualidade de vida das pessoas.
Se fosse possível ver os anos passarem sem o inflammaging, não teríamos as dificuldades que geralmente surgem na terceira idade, tanto no aspecto físico quanto mental.
Então, será que não é possível evitar ou deter o inflammaging? Você descobrirá a resposta a seguir!
Só há um grande erro no conceito do inflammaging: nós não estamos simplesmente envelhecendo. Estamos nos envelhecendo.
Sabemos que nem é correto, gramaticalmente, dizer que estamos nos envelhecendo. Porém, diante desta situação, é a expressão que melhor reflete como o nosso comportamento desencadeia essa reação do organismo.
A inflamação — ou inflammaging — não acontece apenas porque envelhecemos. Ela ocorre porque, ao longo do tempo, o corpo sofre uma série de danos celulares, alterações no sistema imunológico e mudanças no microbioma.
E quais são os fatores que causam esses danos? Basicamente, o nosso estilo de vida: sedentarismo, alimentação artificial, redução nas horas de sono, substituição da água por outros líquidos, estresse…
Sem esses danos que nós provocamos ao nosso organismo, o processo de envelhecimento seria muito mais lento, sem a ocorrência dessas doenças que se tornaram tão comuns.
Atualmente, 70% dos idosos no Brasil têm alguma doença crônica. Desses, 30% possuem dois ou mais desses diagnósticos, em uma combinação que prejudica muito sua qualidade de vida.
Outro dado que torna evidente o fato de que não é a idade que causa esses danos, e sim o nosso comportamento, é o aumento das doenças crônicas em jovens.
Se os danos celulares e a inflamação crônica são causados pelos nossos hábitos e comportamentos, isso significa que nós podemos frear este processo, desacelerá-lo.
Não se trata de uma promessa de vida eterna, mas em nos conscientizar sobre a possibilidade de manejo desses fatores, prolongando uma vida saudável e plena.
Por isso, nos próximos tópicos, falaremos como frear o inflammaging. Confira!
Existem diversos estudos que mostram a importância do exercício físico para a saúde.
Ele costuma ser associado ao controle de diabetes, melhora em quadros de problemas cardiovasculares e da saúde mental, sendo um aliado no combate à depressão e ansiedade. Esses são apenas alguns dos benefícios mais destacados.
No entanto, algumas pesquisas mostram também que pessoas que realizam atividade física ao longo do dia (pelo menos 6 mil passos diários), apresentam níveis mais baixos de proteína C-reativa em seus exames, o que indica um grau menor (ou inexistente) de inflamação.
Não existe a menor dúvida de que elementos como o álcool e o cigarro fazem muito mal à saúde. No entanto, alguns “alimentos” aparentemente inocentes também são igualmente nocivos.
O açúcar pode ser considerado praticamente um veneno branco. Ele provoca mais de 45 malefícios comprovados à saúde. Um deles é o estado inflamatório.
Nós não vemos pessoas minimamente sensatas dando bebida alcoólica para as crianças. Porém, quase todas oferecem produtos com açúcar como doces, refrigerantes e produtos de panificação.
Eliminar o açúcar é a melhor opção, pois todos os tipos causam um impacto negativo à saúde. Porém, se não considera possível, pelo menos reduza o consumo e tente agregar ao seu cardápio doces naturais, como as frutas.
Seu corpo não precisa de gordura saturada. Ele apenas tolera uma determinada quantidade dessas substâncias.
No entanto, a gordura saturada e trans está presente em alimentos processados, fast food, carnes gordurosas, produtos lácteos integrais… Mais uma vez, eles estão relacionados à inflamação.
Drogas ilícitas causam uma série de prejuízos ao organismo. No entanto, a sociedade tem a tendência de não condenar o uso de cigarro e álcool, que são igualmente prejudiciais.
Os alimentos foram criados com proporções ideais de elementos benéficos à nossa saúde. Assim, o trigo contém energia, mas também fibras e vitaminas.
Mas o que o ser humano fez, ao longo de milênios? Pegou o trigo, o arroz e outros grãos e criou um sistema de “beneficiamento” que retira esses elementos, deixando-os inadequados para o consumo.
Portanto, sempre que for se alimentar de grãos e derivados, prefira a versão integral. Ela possui um índice glicêmico mais baixo, que não contribui para aumentar a inflamação.
O estresse prolongado, crônico, afeta a forma como o organismo produz e libera cortisol, bem como sua capacidade para regular respostas inflamatórias.
Na atualidade, pode parecer impossível se livrar do estresse. No entanto, existem técnicas para manejá-lo e impedir que ele cause um impacto tão grande à saúde física e mental.
A falta de sono mexe com todo o nosso organismo. Ela desregula hormônios, inibe a ação do sistema imunológico, entre outros muitos estragos.
Um deles é, justamente, aumentar as chances de o organismo desenvolver um quadro inflamatório crônico. Portanto, cuide do seu sono. Ele é essencial para sua saúde e bem-estar.
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Entre 20 e 30% dos brasileiros sofrem com a prisão de ventre. Se você é um deles, saiba quais são as causas e tratamento do problema.
Desculpe a pergunta indiscreta, mas você vai ao banheiro todos os dias? Se você respondeu que não, não está sozinho.
Embora entre 20 e 30% dos brasileiros afirmem sofrer com a prisão de ventre, a verdade é que este número provavelmente é muito maior.
Afinal, para que uma pessoa receba o diagnóstico de constipação intestinal, ela precisa evacuar menos de 3 vezes por semana. Portanto, mesmo quem não tem a prisão de ventre declarada ainda pode apresentar a frequência de evacuações bem abaixo do ideal.
Mas o que é a frequência ideal de evacuação? O que causa a prisão de ventre? Existe tratamento para este problema?
Isso é o que você vai descobrir neste artigo. Então, continue a leitura para saber mais.
A prisão de ventre, também conhecida como constipação intestinal, é uma condição que afeta o sistema digestivo, caracterizada pela dificuldade ou incapacidade para eliminar as fezes de maneira natural e regular.
Embora seja comum, esta condição não é normal. Não existem pessoas plenamente saudáveis com o intestino preso ou lento. Trata-se de um problema, um mau funcionamento, que exige correção.
Os sinais que levam ao diagnóstico de prisão de ventre são:
Embora esses sejam os critérios diagnósticos, precisamos nos atentar à questão da frequência. Honestamente, evacuar 3 vezes por semana é muito pouco.
Portanto, caso você não consiga ir ao banheiro pelo menos uma vez por dia, fique atento. Seu organismo precisa eliminar as fezes com mais frequência e não apenas 3 vezes por semana.
A prisão de ventre pode ter diversas causas. Inclusive, grande parte das vezes, ela surge em decorrência de uma combinação dos fatores a seguir:
Já percebeu como, atualmente, nós comemos muitos alimentos refinados? O pão é feito com farinha branca. O macarrão, da mesma forma. O arroz? Branco, também.
Além disso, trocamos as frutas, legumes e verduras por uma série de alimentos ultraprocessados que, inclusive, matam mais que os homicídios e acidentes de trânsito no Brasil.
Consequentemente, a falta de fibras dificulta o funcionamento do intestino, pois são elas que empurram os resíduos alimentares ao longo deste órgão, além de aumentarem o volume do bolo fecal, gerando a necessidade de evacuação.
Porém, as fibras não atuam sozinhas no funcionamento do intestino. Se não ingerimos água em quantidade suficiente, o bolo fecal se torna seco, compacto, dificultando sua eliminação.
O consumo adequado de água hidrata as fezes, que se tornam mais macias e, portanto, mais fáceis de eliminar. Isso aumenta a frequência ao banheiro e reduz o esforço no momento da evacuação.
Talvez você pense que está se hidratando corretamente, mas não está bebendo água em quantidade suficiente. Neste artigo, nós contamos 10 sinais de que seu corpo está pedindo socorro e precisa de mais água.
Sim, a falta de exercícios afeta até mesmo o intestino. Quando nos movimentamos, o corpo estimula os músculos que provocam o avanço do bolo fecal no abdômen a se movimentarem, também.
Portanto, se a pessoa já apresenta outros fatores que tornam o intestino lento (alimentação sem fibras, pouca água, questões fisiológicas etc) e ainda é sedentária, ela terá dificuldades para evacuar.
Nosso corpo dá sinais de que está na hora de evacuar. Nós sentimos vontade de ir ao banheiro e sabemos que precisamos cumprir esta função fisiológica.
Porém, com a vida moderna, nem sempre nós conseguimos ir ao banheiro no momento que o corpo sinaliza. Podemos estar no trânsito, em uma reunião, no transporte público…
Se ignoramos este sinal de vez em quando, não há problema. Mas se isso ocorre com frequência, a tendência é apresentarmos prisão de ventre ao longo do tempo.
Além disso, quando as fezes permanecem no intestino por muito tempo, este órgão absorve parte da água que está no bolo fecal. Assim, as fezes se tornam mais secas, mais difíceis de eliminar.
Alguns medicamentos podem causar ou agravar a prisão de ventre. Entre eles, podemos destacar analgésicos opiáceos, alguns antidepressivos, antiácidos e até remédios para pressão alta.
Portanto, caso seu médico prescreva esses medicamentos para uso contínuo ou seja necessário utilizar anestesia para algum procedimento, discuta com ele esses efeitos colaterais e redobre os cuidados com a alimentação, ingestão de água etc, sempre sob orientação.
Algumas condições médicas também causam a prisão de ventre. Entre elas, temos distúrbios do sistema nervoso, como a doença de Parkinson.
Além disso, a prisão de ventre também pode afetar pessoas com diabetes, problemas na tireoide, síndrome do intestino irritável ou até mesmo sinalizar um bloqueio do cólon.
Muitas pessoas, ao aderirem à dieta low carb, observam uma redução na frequência evacuatória, bem como o ressecamento das fezes.
Isso pode ocorrer por vários motivos: redução na ingestão de fibras ao retirarem os grãos e determinadas frutas do cardápio, alterações na microbiota intestinal, entre outros processos relacionados à mudança na dieta.
Por isso, caso realmente opte por adotar uma dieta low carb, faça isso sempre sob a orientação de médicos e nutricionistas. Considere também outras possibilidades para atingir seus objetivos, que proporcionem uma alimentação mais equilibrada.
Antes de sair por aí tomando laxantes que aliviarão seu intestino em um curto prazo, mas trarão cada vez mais dificuldade para regular seu intestino a longo prazo, é importante dar ao organismo as condições para que ele funcione bem.
E como podemos fazer isso? Eliminando as causas da prisão de ventre. Faça uma análise criteriosa: você toma a quantidade certa de água todos os dias? Pratica exercícios quase que diariamente? Consome mais fibras ou refinados / industrializados?
A partir das suas respostas, você descobrirá quais são os hábitos que precisa mudar para que o seu intestino volte a funcionar normalmente, sem a necessidade de estimulá-lo de forma artificial.
E, acima de tudo, não se deixe enganar! Não existem receitas milagrosas, naturais ou não, para melhorar o funcionamento do intestino.
Aqui na Clínica & SPA Vida Natural, por exemplo, nós utilizamos a água de ameixa com os pacientes que relatam prisão de ventre. No entanto, ao mesmo tempo, ajudamos essas pessoas a mudarem seus hábitos.
Não adianta incluir uma ou mais “dicas” em sua rotina, como tomar a água de ameixa, enquanto mantém uma série de hábitos errados. O organismo não terá condições de funcionar corretamente e o intestino é um dos primeiros órgãos a sinalizar este problema.
Se você já tentou mudar seus hábitos e não conseguiu ou não sabe nem por onde começar, venha para a Clínica & SPA Vida Natural.
Aqui, você terá o apoio de uma equipe multidisciplinar para mudar sua alimentação, iniciar a prática de exercícios e adotar novos hábitos que permitirão que você viva uma nova vida. Clique na imagem abaixo e saiba mais:
Hoje, em média, vivemos mais que as gerações anteriores. Porém, à medida que a idade avança, se tornam mais comuns os casos de doenças neurodegenerativas, como a demência. Saiba quais são os tipos e como evitá-la.
Infelizmente, as projeções não são nada positivas. Estima-se que, até 2050, o número de pessoas com mais de 40 anos com demência deve triplicar.
Portanto, se em 2019 havia 57 milhões de pessoas vivendo com demência no mundo, a previsão para 2050 é de 153 milhões de adultos e idosos nesta condição.
É sobre isso que vamos falar neste artigo, abordando a demência de forma específica. Então, entenda suas reais causas e estratégia de prevenção.
A demência é uma condição médica caracterizada por um declínio progressivo na função cognitiva, que vai além do que se espera do envelhecimento normal.
Por isso, a demência não é uma doença, embora seja uma condição atrelada a uma série de diagnósticos ou até mesmo o principal sintoma de algumas doenças.
A demência pode surgir em decorrência do mal de Alzheimer, por exemplo. Ela também pode ser um conjunto de sintomas atrelado ao mal de Parkinson, abuso de álcool e assim por diante.
A demência pode ser identificada a partir de alguns aspectos, resumidos em perda de memória, dificuldades com o pensamento e raciocínio, resolução de problemas, linguagem e outras habilidades cognitivas.
Nós trouxemos algumas informações a respeito desses aspectos para que você compreenda ainda melhor o assunto:
Trata-se da perda progressiva ou deterioração de habilidades cognitivas como memória, pensamento, compreensão, cálculo, aprendizagem, linguagem, orientação espacial e análise / julgamento.
As alterações no comportamento e personalidade são tão importantes quanto a perda cognitiva. O paciente passa a apresentar apatia, depressão, agitação, rebeldia, irritabilidade, sendo que não manifestava esses comportamentos de forma rotineira.
A demência não surge de repente. Ela costuma começar com sintomas leves e, muitas vezes, imperceptíveis a princípio. Porém, essas dificuldades se tornam cada vez mais severas.
Assim, é comum a pessoa começar a se esquecer de nomes, deixar a panela no fogo e não perceber e até mesmo acreditar que são distrações normais.
Porém, ao longo dos anos, esses pequenos lapsos se tornam cada vez mais sérios. Em quadros avançados, a pessoa perde a capacidade de se comunicar e de autocuidado.
A demência pode ter diversas causas. A mais comum e conhecida é o Mal de Alzheimer. No entanto, existem também a demência vascular, demência com corpos de Lewy, demência frontotemporal etc.
Os sintomas de demência, à medida que se tornam mais severos, passam a interferir nas atividades diárias. Então, a pessoa passa a ter dificuldades com manuseio de equipamentos, de dinheiro e até mesmo com ações simples de autocuidado.
Existem diversos tipos de demência. Em seguida, falaremos brevemente dos principais, apenas para que você conheça suas características e sintomas.
Nós temos, aqui no site, diversos conteúdos que complementam os tópicos a seguir. Os links estarão disponíveis ao longo do texto.
Devido ao acúmulo de placas de proteínas no cérebro, ocorre uma perda progressiva de células cerebrais. Os principais sintomas são perda de memória, confusão e dificuldades com a comunicação.
Essas dificuldades de comunicação incluem tanto a fala quanto a compreensão do que os outros dizem. Portanto, em estágio avançado, o Alzheimer representa um grande desafio para a família do paciente.
Atualmente, já existe um exame que detecta o Alzheimer de forma precoce. Trata-se do PrecivityAD2. Assim, ele possibilita o tratamento desde os primeiros estágios da doença, melhorando o prognóstico do paciente.
Para saber mais, confira o nosso artigo completo sobre o mal de Alzheimer.
Neste caso, o paciente passa a apresentar os sintomas de demência porque ocorrem problemas de circulação e fornecimento de sangue para o cérebro, deixando as células cerebrais com pouco oxigênio e nutrientes, o que as danifica.
Os principais sintomas de demência vascular são dificuldades de concentração, resolução de problemas e planejamento.
A demência frontotemporal não é tão comum quanto o Alzheimer. No entanto, nos últimos tempos, teve destaque após a família do ator Bruce Willis divulgar que ele sofre deste problema.
Por afetar principalmente os lobos frontal e temporal do cérebro, ela causa mudanças na personalidade e comportamento. Além disso, a pessoa tem dificuldades de comunicação — fala e compreensão da linguagem.
Aqui no site, temos um artigo completo sobre a demência frontotemporal.
A doença de Parkinson é conhecida principalmente por seus sintomas motores. A tremedeira e a dificuldade para manusear objetos é facilmente observada.
Porém, ela não se restringe a esses sintomas. Em seu estágio avançado, ela pode levar à demência, gerando problemas cognitivos como falta de atenção, planejamento e julgamento.
Trata-se de um tipo de demência caracterizada pela presença de corpos de Lewy no cérebro. Essas estruturas são anormais, ou seja, não deveriam estar neste órgão.
Como consequência, a pessoa pode ter alucinações visuais, problemas com a atenção e também problemas motores.
Algumas pessoas têm uma junção de fatores causadores de demência. Portanto, elas podem ter demência vascular e, também, placas amiloides que causam o Alzheimer.
Outras doenças podem ser causadas por condições médicas. Alguns exemplos pouco conhecidos são a doença de Huntington associada ao HIV.
No entanto, existem condições médicas bem mais frequentes associadas à demência, como o diabetes. Por isso, é fundamental ficar atento a qualquer alteração no organismo e sempre buscar um estilo de vida saudável.
Os tratamentos para vários tipos de demências ainda são bastante limitados. Em alguns casos, eles conseguem desacelerar a perda cognitiva, mas não contê-la ou reverter o problema.
Para prevenir a demência, precisamos pensar em suas causas. Se você ler a maioria dos artigos sobre o tema, descobrirá que eles geralmente apontam o envelhecimento da população como a “causa” do problema. No entanto, estamos aqui para dizer que esta não é a verdade.
Realmente, algumas doenças se tornam mais comuns após o envelhecimento. Porém, isso não significa que elas são uma condição inerente ao prolongamento da vida. Elas são, em vez disso, uma consequência dos danos que causamos ao nosso organismo ao longo dos anos.
Alimentação artificial, industrializada e desequilibrada, sedentarismo, falta de sono (em quantidade e qualidade), bem como o estresse da vida moderna estão entre os principais fatores que levam à degeneração de células, inclusive no cérebro.
Portanto, da mesma forma que sabemos que temos grandes chances de viver mais que nossos avós e pais, também temos conhecimento para frear esses danos através de nossos hábitos.
Um estilo de vida saudável pode prevenir a demência e, quanto antes você começar, maiores são as suas chances de manter seu cérebro funcionando em plena capacidade.
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O colesterol ruim oferece uma série de riscos à sua saúde e até mesmo à sua vida. Descubra agora como eliminá-lo.
Nosso corpo produz dois tipos diferentes de colesterol: o colesterol bom (HDL) e o colesterol ruim (LDL). Embora ambos sejam gordura, seus efeitos no organismo são completamente diferentes.
Nós já falamos, em outro artigo, sobre o colesterol bom e por que ele é necessário. Neste conteúdo, você vai descobrir os perigos e também como se livrar do colesterol ruim.
Então, se você já fez alguns exames e ficou assustado com seus níveis de colesterol, não perca este artigo. Ele pode, literalmente, salvar a sua vida. Confira!
O colesterol ruim é a maneira como popularmente chamamos a Lipoproteína de Baixa Densidade. Em inglês, isso corresponde a Low-Density Lipoprotein, o que gera a sigla LDL.
O LDL é uma partícula presente no sangue e ela existe para desempenhar funções importantíssimas para o organismo.
O LDL leva o colesterol (gordura) do fígado até as células do corpo inteiro. As células utilizam esse colesterol para construir membranas celulares, produzir hormônios e até sintetizar vitamina D.
O colesterol não é apenas a matéria-prima que as células usam para formar as membranas celulares. Ele também mantém essas estruturas íntegras.
Portanto, quando em níveis normais, não há colesterol ruim. O que o torna ruim é o excesso.
Quando o LDL aumenta, ele causa uma série de problemas ao organismo. Conheça os principais:
O LDL é uma gordura. Por isso, quando o corpo produz uma quantidade acima da necessária, o excedente se acumula nas paredes das artérias.
Essa gordura se mistura com outras substâncias, formando placas. Esta condição é conhecida como aterosclerose. As placas estreitam e endurecem as artérias, prejudicando a circulação do sangue.
Ao dificultar a circulação, a aterosclerose aumenta o risco de doenças cardiovasculares. Isso acontece porque coração e cérebro podem não receber sangue em quantidade suficiente.
Além disso, o músculo cardíaco precisa fazer mais esforço para que o sangue chegue às extremidades do corpo. Portanto, esta condição prejudica o coração.
Quando as placas se rompem, elas formam trombos sanguíneos que saem circulando nas veias e artérias. Trombo é uma massa de sangue que se transforma, reúne muitas células e forma uma aglutinação gelatinosa ou até semi-sólida.
Por vezes, esses trombos chegam a uma passagem estreita e a bloqueiam. A trombose ocasiona ataques cardíacos ou acidentes vasculares cerebrais (AVCs), conhecidos popularmente como derrames.
O acúmulo de colesterol torna as artérias menos flexíveis. Portanto, elas se movimentam menos conforme o coração realiza o bombeamento, dificultando o fluxo sanguíneo.
Com o estreitamento e endurecimento das artérias, o coração precisa bombear o sangue com mais força para conseguir promover sua circulação. Uma das possíveis consequências é a hipertensão arterial.
Todas essas consequências do aumento podem resultar em uma isquemia, ou seja, a redução na quantidade de sangue recebida por órgãos vitais, como o coração e o cérebro.
Ainda por não receberem o suprimento adequado de sangue, diversos tecidos do corpo começam a sofrer danos crônicos. Coração e cérebro são os mais afetados, mas o problema pode acometer também outros órgãos.
Agora você já sabe que o aumento nos níveis de colesterol causa uma série de prejuízos ao organismo. Inclusive, esta condição está relacionada ao surgimento das doenças que mais matam atualmente.
Portanto, é preciso manter o colesterol em níveis normais. Mas o que fazeer a partir do momento em que este nível aumenta? Como reverter este quadro? É possível reduzir o colesterol?
Você pode tomar remédios para reduzir o colesterol. Porém, essa não é a melhor alternativa para abordar o problema.
Embora o medicamento seja necessário em alguns casos, especialmente em um momento de urgência, precisamos refletir: se foram nossos hábitos que causaram esse aumento de colesterol, que hábitos devemos mudar para reverter este problema?
Optar pela mudança de hábitos é o único caminho para não passar o restante da vida dependendo de remédios e, mais que isso, sofrendo seus efeitos colaterais.
A seguir, relacionamos os principais hábitos que podem ajudar você a controlar seus níveis de colesterol:
Para reduzir o colesterol, aposte nas fibras e alimentos menos industrializados. Inclua frutas, legumes, verduras, grãos integrais no seu cardápio. Também busque fontes de gorduras saudáveis como abacates, nozes, coco etc.
Ao mesmo tempo, reduza ao máximo as gorduras saturadas ou trans. Na Clínica & SPA Vida Natural, nós adotamos uma dieta vegetariana, o que já reduz essas gorduras. Porém, se você consome carne, prefira as brancas e magras.
Pratique exercícios físicos regularmente. Não basta praticar um ou outro esporte aos finais de semana. É importante realizar essas atividades pelo menos 3 vezes por semana.
Além de reduzirem o LDL, os exercícios físicos também contribuem para aumentar o bom colesterol (HDL).
Ao perder peso, você terá uma redução nos níveis de colesterol. Por isso, mais uma vez, foque em uma alimentação balanceada e na prática de exercícios, como falamos nos tópicos anteriores.
O cigarro é um dos principais inimigos do coração. Ao parar de fumar, seu organismo também reduz a produção de LDL e melhora seus níveis de colesterol bom.
Se você já tentou parar de fumar várias vezes e ainda não conseguiu, talvez precise de uma abordagem diferenciada. Na Clínica & SPA Vida Natural, você pode se tratar do tabagismo com uma abordagem sistêmica, que cuida do corpo e a mente enquanto acelera sua desintoxicação.
O consumo de álcool também aumenta o colesterol total. Por isso, o ideal é realmente abandonar as bebidas alcoólicas, pois elas só trazem malefícios ao organismo.
Porém, caso não tenha a intenção de parar de beber, pelo menos reduza ao máximo este consumo, restringindo-o a ocasiões sociais específicas.
Técnicas de manejo do estresse podem ter um impacto positivo no controle do colesterol. Portanto, mais uma vez, o exercício tem um papel muito importante, pois estimula a produção de endorfinas.
Além disso, existem exercícios de respiração e passatempos relaxantes que podem ajudá-lo a reduzir o impacto das pressões do dia a dia.
Como acontece com grande parte das doenças crônicas, o controle do colesterol depende da mudança de hábitos. Pode não ser fácil, especialmente a princípio, mas é o único caminho para reverter um problema sério e silencioso como esse.
E você, sofre com o colesterol alto? Já tentou várias alternativas para baixá-lo e não teve resultado? Venha conhecer o Programa Reverta da Clínica & SPA Vida Natural. Clique na imagem abaixo e saiba mais.