A prevenção do suicídio só é possível quando conseguimos efetivamente ajudar a pessoa em sofrimento, especialmente no que diz respeito à busca por ajuda profissional.
Segundo os psiquiatras, 90% dos suicídios são evitáveis. Apesar desta informação, o número de mortes com esta causa aumenta a cada ano.
No Brasil, de acordo com o Conselho Federal de Medicina, o número de suicídios cresceu 43% na última década. Enquanto no ano de 2010 foram 9.454 mortes, em 2019, 13.523 pessoas acabaram com a própria vida no país.
Entre os jovens de 15 a 24 anos, o suicídio é a segunda maior causa de morte. Enquanto em grande parte do mundo este número cai, nas Américas, incluindo o Brasil, o problema se torna cada vez maior.
Mas como podemos, efetivamente, atuar na prevenção do suicídio? Neste artigo, vamos falar sobre algumas estratégias para se aproximar de alguém que pode estar em condição de vulnerabilidade e ajudá-la.
Quer saber mais? Continue a leitura!
Nós vamos falar aqui a respeito de algumas atitudes que facilitarão sua ajuda a alguém em sofrimento. Porém, saiba que não cabe a você, sozinho, solucionar o problema.
Sempre que possível, peça a ajuda também de outras pessoas, tendo em mente a consciência de que alguém que está doente precisa de tratamento profissional.
Portanto, a amizade, o apoio, o carinho e a presença não substituem a abordagem médica, psicoterapêutica ou, como acontece com frequência, a combinação das duas.
Então, vamos aos passos.
Nós partimos do princípio de que esta pessoa que você percebe que não está bem é um familiar ou amigo. Neste caso, você já tem uma grande proximidade.
Porém, você também pode perceber que alguém do seu trabalho, com quem talvez não tenha tanta intimidade, apresenta alguns sinais preocupantes.
Neste caso, antes de intervir, você precisa se aproximar, mas com gentileza e respeito.
Se você já tem ou conquistou esta proximidade, comece perguntando como a pessoa está se sentindo e pode, inclusive, dizer que percebeu que ela não está bem.
Nesta abordagem, é importante ser específico para que a pessoa perceba que não é uma percepção subjetiva. Mencione coisas que ela sempre gostou de fazer e agora não a entusiasmam mais, por exemplo.
Mudanças de comportamento são muito importantes para detectar o problema. Portanto, se você já conhece esta pessoa e percebeu essas alterações, bem como um humor mais deprimido, relate-as.
Então, coloque-se à disposição da pessoa para ouvi-la. Mostre a ela que você se importa, se interessa e que ela pode contar com você para desabafar sem ser julgada.
Entenda também que, em vários casos, a pessoa pode não se sentir à vontade para falar. Isso pode acontecer porque ela sente vergonha, porque é mais reservada ou ainda porque não esperava sua abordagem e ficou surpresa.
De qualquer forma, diga a ela que, quando se sentir pronta para falar ou se houver algo que você possa fazer para ajudá-la, você está à disposição.
Se a pessoa aceitou conversar com você ou até estava ansiosa por alguém que se dispusesse a ouvi-la, acolha-a em primeiro lugar.
Tudo que uma pessoa em depressão ou com outras condições mentais desfavoráveis não precisa é de alguém julgando-a, dizendo que “isso é falta de Deus”, “tudo vai passar” ou que “ela simplesmente precisa reagir”.
Também não fique argumentando que não há motivos para ela se sentir tão mal. Afinal, ela tem saúde, tem uma boa família, um bom emprego… Para a pessoa adoecida, nada disso mudará o que ela sente naquele momento.
Então, deixe-a falar. Procure entendê-la genuinamente, sem oferecer julgamentos e até mesmo soluções que podem ser claras para você, mas que ela não enxerga da mesma maneira.
Coloque-se à disposição para ajudá-la, inclusive quanto à procura de um profissional especializado na promoção da saúde mental, como um psicólogo ou psiquiatra.
Fique atento principalmente às falas desta pessoa a respeito da morte. Isso geralmente indica que a ideia de suicídio passa pela cabeça dela com alguma frequência.
Mais uma vez, incentive-a a buscar ajuda profissional e se coloque à disposição até mesmo para ir junto às primeiras consultas, se ela quiser. Mobilize outras pessoas sensatas para que também proporcionem esse acompanhamento.
Mesmo pessoas em condições financeiras complexas podem obter apoio em centros públicos de tratamento, como os CAPS, ou em universidades.
Em alguns casos, a pessoa está tão adoecida a ponto de pensar obstinadamente em suicídio. Nesses casos, ela precisa ser mantida em segurança, mesmo de forma involuntária.
Caso a pessoa chegue a esta condição, é fundamental mantê-la acompanhada o tempo inteiro. Ela não deve permanecer sozinha.
Além disso, não deixem ao alcance desta pessoa nenhum meio letal (produtos químicos, materiais perfurantes ou armas) que possam ser utilizadas para cometer suicídio.
Muitas vezes, nesses casos, a família precisa optar pela internação, sempre sob orientação médica. Por mais doloroso que seja, esta pode ser a única forma de proteger a pessoa naquele momento.
Se mesmo com todo o cuidado não for possível impedir que a pessoa cometa algo contra si mesma, chame o SAMU (192) e o Corpo de Bombeiros (193) para que eles atendam a emergência.
Caso haja alguma tentativa de suicídio, não busque culpados. Nada que aconteça a uma pessoa mentalmente saudável a levará a pensar em provocar a própria morte. Escapar da dor por meio da morte é uma alternativa que só parece razoável para quem realmente não está bem.
Nenhum de nós gosta de ver uma pessoa próxima sofrendo desta maneira e esperamos não passar por isso. Porém, é importante estarmos preparados para que, caso seja necessário, tenhamos condição de ajudar um amigo ou familiar e enfrentar e superar este problema.
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Principal fonte: https://saudemental.ufms.br/prevencao/
Não, a solução não é simples. Seria uma irresponsabilidade reduzir o tratamento para depressão a um único aspecto, como o uso de medicamentos, ou mesmo à psicoterapia. Somos pessoas completas e, por isso, a solução para os transtornos mentais demanda uma abordagem sistêmica.
A falha em entender todos os aspectos de um tratamento da depressão faz com que muitas pessoas não consigam superar as crises. Às vezes, elas têm um alívio momentâneo, mas que acaba quando surge um novo episódio depressivo.
Diante disso, muitos pacientes desanimam. Eles acreditam que não há cura e que o jeito é se conformar com esse estado. Ou ainda pior, acabar com esse sofrimento colocando fim à própria vida.
Pelo menos 17 milhões de brasileiros sofrem com a depressão. Estima-se que o número seja ainda maior, considerando que existem muitas pessoas que nunca foram diagnosticadas, mas apresentam os sintomas. Será que não existe uma perspectiva de cura para essas pessoas?
Felizmente, existe solução. Porém, a doença não pode ser vista de forma simplista. Não existe uma pílula mágica que muda o rumo de toda uma vida. A cura para a depressão é uma construção diária, que envolve os vários aspectos do ser.
Se você quer saber como nós colocamos esta abordagem sistêmica em prática aqui na Clínica & SPA Vida Natural, continue a leitura!
Você já ouviu falar em doenças psicossomáticas? Elas acontecem quando os nossos sentimentos causam um impacto à saúde, provocando problemas físicos.
O contrário também acontece. Nós temos problemas físicos ou mesmo hábitos que impactam em nossas emoções. Na verdade, essa separação corpo / mente veio de um dualismo filosófico, mas não corresponde à forma como nosso corpo funciona.
Por outro lado, há pessoas que dizem: “eu tenho este problema de saúde devido a uma herança genética. Várias pessoas na minha família receberam esse diagnóstico”.
Ao mesmo tempo, estudos são divulgados diariamente relacionando a influência dos hábitos na saúde. Eles dizem: “Tabagismo diminui a expectativa de vida em mais de 10 anos”. “Comer cereais integrais reduz mortes por doenças do coração em 25%”, e assim por diante.
Afinal, quem está certo? O que determina nosso estado de saúde — a genética, os hábitos, a alimentação ou as emoções?
A resposta é: tudo! A abordagem sistêmica de cuidados com o paciente entende que é preciso incorporar conceitos básicos da Medicina juntamente com a atenção a outros fatores que promovem saúde ou desencadeiam doença.
Portanto, a abordagem sistêmica compreende e trata o paciente a partir do conhecimento da interação de áreas como genética, emoções, o meio onde o indivíduo vive e seus comportamentos.
Aqui na Clínica & SPA Vida Natural, nós praticamos essa abordagem sistêmica. Os nossos programas incluem acompanhamento médico, nutricional, psicológico, orientação de educadores físicos, bem como o envolvimento de outros profissionais de saúde, quando indicados.
Quer saber como a nossa abordagem sistêmica é aplicada no tratamento para depressão? Então, continue a leitura!
Aqui na Clínica & SPA Vida Natural, nós utilizamos uma série de recursos para o tratamento para depressão. Veja quais são eles!
Mente e corpo trabalham em harmonia. Por isso, para restaurar a saúde mental é necessário realizar uma intervenção multidisciplinar. Médicos, nutricionistas, psicólogos e educadores físicos especializados em Medicina do Estilo de Vida avaliam o estado de saúde de nossos pacientes, bem como suas principais necessidades, para estabelecer um protocolo de tratamento adequado.
A psicoterapia é fundamental no tratamento para depressão. Por isso, o nosso Programa Reviva inclui duas sessões individuais semanais com nossos psicólogos, bem como uma sessão de terapia de grupo.
O programa Reviva inclui avaliação e orientação psicológica individual, com duas sessões semanais. Além disso, oferecemos sessões de terapia de grupo.
Profissionais capacitados mostrarão como é possível desenvolver estratégias de controle emocional fundamentais para lidar com os desafios do dia a dia e resistir às pressões sem colocar em risco a sua saúde mental.
O que a reeducação alimentar tem a ver com o tratamento para depressão? Tudo!
A saúde mental plena depende de como nosso corpo consegue produzir determinados neurotransmissores que geram a sensação de bem-estar, assim como da capacidade do nosso cérebro para utilizá-las.
Todo esse processo começa com a produção dessas substâncias a partir dos nutrientes dos alimentos. Portanto, o que nós comemos está relacionado aos resultados do tratamento da depressão por dois motivos principais.
O primeiro motivo é que os alimentos são a matéria-prima usada pelo nosso corpo para produzir uma série de substâncias e reações. Se a matéria-prima é ruim, o resultado será igualmente ruim.
Além disso, o alimento que consumimos nutre as bactérias que vivem no intestino, ou seja, da nossa flora ou microbiota intestinal.
Alguns grupos de alimentos nutrem as bactérias boas, que contribuirão para a síntese de substâncias benéficas. Outros ajudam as bactérias nocivas a se multiplicarem, o que causa um prejuízo ao corpo como um todo, mas também à saúde mental.
Por isso, na Clínica & SPA Vida Natural a nutrição tem um papel de destaque no tratamento de depressão e saúde mental. Em cada refeição, as nutricionistas mostram como montar seu prato para conquistar o equilíbrio químico que o cérebro precisa.
Nossa equipe ainda realiza quatro aulas de culinária por semana. Nelas, nossos hóspedes aprendem a fazer pratos saudáveis, nutritivos e deliciosos. Assim, será possível manter uma alimentação saudável, que promove o bem-estar sem abrir mão do prazer de se alimentar.
Médicos e pesquisadores chamam os exercícios físicos de polipílula, ou seja, um remédio que cura várias doenças. Eles contribuem para a solução de muitos problemas de saúde, inclusive dos transtornos mentais.
Os exercícios estimulam o corpo a produzir uma série de neurotransmissores que geram a sensação de bem-estar. Por isso, aqui na Clínica & SPA Vida Natural, eles fazem parte do protocolo de tratamento.
São pelo menos três atividades físicas diferentes por dia, que podem ser realizadas em diversos ambientes: dentro da academia, na água ou em meio à natureza. Caminhadas, corrida, hidroginástica, alongamento, exercícios respiratórios e aulas exclusivas fazem parte da programação. Também temos um ginásio poliesportivo coberto e uma quadra de tênis para quem pratica esse esporte.
Nossos educadores físicos são qualificados para orientar cada hóspede de acordo com suas necessidades, criando um programa individualizado de movimento e treinamento.
Hidroterapia não é hidroginástica. Trata-se de um conjunto de tratamentos que utilizam a água em diferentes temperaturas ou níveis de pressão para estimular o organismo e produzir saúde.
A Clínica & SPA Vida Natural é uma das pouquíssimas instituições no Brasil (e até no mundo) que realmente dispõem de um complexo hidroterápico completo.
No Programa Reviva, que é o mais indicado para o tratamento para depressão, nossa equipe aplica banhos de tronco, sauna, hidromassagem, ducha escocesa, bioestimulação mineral, pedilúvio alternado e fricção fria.
Além da hidroterapia, utilizamos técnicas comprovadamente eficazes para a restauração da saúde mental. Fototerapia e massagem relaxante com óleos essenciais 100% puros ajudam a acalmar e, ao mesmo tempo, estimulam o organismo a produzir uma resposta favorável.
Se você quer descansar, a Clínica & SPA Vida Natural é o lugar perfeito. Por outro lado, se você gosta de se ocupar em grande parte do tempo, nós temos uma programação muito rica e dinâmica.
Nossas atividades começam às 6 horas da manhã, com uma caminhada em meio à natureza. Ao longo do dia, o hóspede tem sua agenda repleta de atividades e atendimentos. A programação continua até mesmo à noite.
A verdade é que, aqui na Clínica & SPA Vida Natural, não existe tédio! Além dos tratamentos, oferecemos oficinas, workshops, palestras dinâmicas e outras atividades que ajudarão você a adotar um estilo de vida saudável, permitindo a conquista da saúde mental.
A Clínica & SPA Vida Natural oferece capelania a todos os nossos hóspedes, gratuitamente. Respeitamos as diferentes crenças e, caso você queira conversar com o nosso pastor, ele estará à sua disposição.
Como você percebe, a Clínica & SPA Vida Natural não oferece simplesmente um tratamento da depressão. Nós cuidamos de pessoas, de forma sistêmica, e como resultado elas descobrem que é possível recuperar a saúde física e mental.
Quer saber mais sobre o tratamento da depressão na Clínica & SPA Vida Natural? Clique no banner abaixo para conhecer o Programa Reviva!
Você provavelmente já conheceu ou conhece alguém que está lutando contra a depressão. Pode ser que até mesmo você esteja enfrentando uma batalha contra esse transtorno mental.
Se o desafio é grande, não se preocupe. Entender como sair da depressão é o primeiro passo para enfrentar crises emocionais e ajudar outros a vencê-las também.
A depressão é um problema médico grave e altamente presente na população em geral. O acompanhamento de profissionais da área de saúde mental e física é fundamental para lidar bem com os sintomas e cuidar do corpo e da mente.
Algumas iniciativas também podem ajudar a enfrentar esta doença, reestruturando a mente e o corpo para ter os melhores resultados. Quer saber que iniciativas são essas? Então, continue a leitura!
Não vamos enganar você. A depressão não é um problema simples. Esse é o motivo pelo qual muitas pessoas fazem tratamentos há anos e não têm o resultado esperado.
Mas o que, exatamente, isso significa? Significa que problemas complexos também têm soluções complexas. Ou seja, não é simplesmente tomando um comprimido que a mente reestabelece seu equilíbrio.
A depressão é um problema de causa multifatorial. Aliás, algumas delas nem sequer são totalmente conhecidas. Existem fatores físicos, psicológicos, químicos que interferem em nosso equilíbrio mental.
Portanto, a solução também depende de tratarmos todos esses fatores, e não apenas um deles. Se você apostar que seu problema é puramente químico e acreditar que o remédio será a cura, provavelmente esse não é o resultado que você obterá.
É preciso prestar atenção a todos os outros fatores e buscar acompanhamento multidisciplinar para intervir em questões físicas e biológicas que contribuem para a depressão, bem como as causas psicológicas.
Diante disso, esperamos que você tenha entendido que não existe uma cura simples. No entanto, selecionamos algumas atitudes que envolvem todos esses fatores vão ajudar você a sair da depressão. Veja a seguir!
A depressão não demonstra falta de Deus ou de espiritualidade. infelizmente, ainda existem pessoas que julgam a si mesmas ou são julgadas por seus conhecidos quando revelam esse diagnóstico.
Na verdade, você precisa entender como a doença atinge seu corpo, quais são seus efeitos e sintomas. Esse transtorno requer tratamento, e não culpabilização.
Procure entender melhor o que acontece ao seu redor. Durante a quarentena e o isolamento, por exemplo, houve um aumento do número de casos de pessoas com doenças mentais.
Entenda o que é o transtorno de ansiedade e como ele pode acompanhar os quadros depressivos. Busque informações sobre os transtornos mentais e como podem prejudicar sua saúde física.
As doenças mentais assustam, fazendo com que muitos fujam das informações ou busquem em locais errados. Entender os mitos e verdades dos transtornos mentais sempre ajuda a buscar o tratamento correto e também evitar prejuízos à saúde global.
Os próprios sintomas da depressão favorecem a busca pelo isolamento, fazendo desta uma doença solitária.
Para iniciar o processo de recuperação é importante aprender a sair da solidão, mesmo que para isso seja necessário pedir ajuda de alguém para se relacionar com as pessoas.
Um dos pensamentos que leva à falta de comunicação e isolamento é pensar que a depressão é “sua” doença, que ninguém sente o mesmo que você ou pode compreendê-lo.
Isolar-se aumenta o preconceito e prejudica a visão sobre a doença. Quanto mais não se busca ajuda e apoio, mais fácil é mergulhar na ignorância e falta de conhecimento sobre a depressão.
Muitas vezes, nem mesmo o deprimido sabe explicar o que sente e como pode mudar sua situação. Por isso, o apoio de outros é tão fundamental.
A pessoa em depressão tem vontade de se isolar do mundo. Este é o momento em que ela precisa justamente do contrário. Busque ajuda e se envolva em atividades prazerosas.
O primeiro profissional da saúde que uma pessoa deve buscar quando observa sintomas de depressão é um médico psiquiatra.
Com um acompanhamento correto, ele irá analisar os sintomas e trazer o diagnóstico. Em muitos casos, o paciente não está com depressão. Mas é importante ressaltar que só um médico pode avaliá-lo da maneira correta.
Além do psiquiatra, é interessante buscar apoio de profissionais que trabalham com a Medicina do Estilo de Vida. Eles podem ajudá-lo a identificar hábitos que contribuem para o desenvolvimento ou agravamento do quadro depressivo.
Assim, ao mudar esses hábitos, seu organismo pode restabelecer seu equilíbrio naturalmente. Dessa forma, o uso de medicamentos só será necessário quando essas outras possibilidades forem esgotadas.
Você já precisou fazer um tratamento ortopédico? O médico ortopedista faz o diagnóstico e, quando necessário, prescreve um remédio para o tratamento e diminuição da dor. Entretanto, na maioria dos casos, a melhora só acontece se a medicação for acompanhada de fisioterapia.
O tratamento fisioterápico não é confortável no início. A área machucada está sensível, a dor pode ser muito incômoda, mas quanto mais se trabalha a área afetada, menor é a dor. Assim acontece na psicoterapia.
A psicoterapia pode ser dolorosa no começo. O terapeuta vai mexer em feridas para que a pessoa ressignifique essas dores e aprenda a canalizar suas emoções de forma positiva. No início, esse processo é bastante desconfortável.
Porém, é importante que a pessoa não desista da terapia. Ela precisa cumprir esse processo para que essas dores parem de machucá-la, permitindo viver livre do peso do passado.
É um erro pensar que a depressão envolve só a mente. Somos humanos e não existe uma separação corpo / cérebro. Um influencia o outro.
A serotonina, por exemplo, é produzida no intestino. Para isso, as bactérias que vivem nesse órgão precisam estar em equilíbrio. Isso depende de uma boa alimentação. A saúde mental sofre grande influência da microbiota intestinal.
O exercício também é fundamental para o combate à depressão. Quando nos movimentamos, o corpo produz endorfinas que causam a sensação de bem-estar e ajudam a dormir melhor. Uma boa noite de sono também é fundamental no tratamento da depressão.
Não ingerir drogas e álcool também são medidas de saúde importantes para a prevenção e tratamento de doenças mentais.
O ressentimento é um veneno que você toma esperando que o outro morra. Cuidar da mente é evitar também sentimentos tóxicos e desnecessários.
Alguém magoou você? Procure conversar, contar para o outro o que você sentiu e como isso causou uma dor emocional significativa.
Quando não é possível ter esse contato, ou não existe um arrependimento por parte de quem provocou esta dor, encontre maneiras de resolver a questão em sua própria mente. Mais uma vez, a psicoterapia pode ajudá-lo a se libertar da mágoa, da culpa e de toda chateação.
A ruminação emocional pode acabar com o nosso dia. Às vezes, temos um ótimo dia e deixamos que 5 minutos de uma situação desagradável (um cliente que trata mal, um familiar que falou algo ofensivo) nos faça perder toda a alegria.
Pare de se concentrar apenas no problema. É preciso desenvolver uma estratégia para fugir desses pensamentos ruins e de ruminação e focar em algo que traz prazer, como uma playlist com suas músicas favoritas, um programa que gosta, uma atividade, o contato com uma pessoa amiga.
Voltamos a destacar que ter depressão não significa ter um problema espiritual. Porém, nós podemos descobrir formas de nos conectarmos com Deus que nos trazem mais alegria.
Nem todas as pessoas se sentem plenamente satisfeitas com a prática religiosa com a qual estão acostumadas. Para alguns, pode ser interessante se conectar com Deus através da música, da oração, da ajuda ao próximo, do estudo da Bíblia. Encontre maneiras de se sentir mais próximo dEle sem que a sua religião se torne um fardo.
Nem todos os dias serão de aparentes vitórias. Lembre-se que as quedas fazem parte do processo de reconstrução do eu.
Em alguns dias, a pessoa não vai conseguir fazer tudo que planeja para sua recuperação e vai sentir que “caiu”. O importante é não desistir e recomeçar.
Principalmente em tempos em que todos ostentam felicidade e conquistas nas redes sociais, podemos ser tentados a nos sentirmos inferiores. Parece que a vida de todo mundo é incrível, menos a nossa. O conceito de meritocracia nos diz: “se você não tem tudo isso, é porque não fez por merecer”.
Não caia nessa armadilha. Em primeiro lugar, muitas pessoas merecem o que conquistaram, mas outras simplesmente foram favorecidas por alguma circunstância.
Além disso, mesmo que uma pessoa tenha aparentemente o que muitos gostariam, seu interior pode estar quebrado. Quantos casais aparentavam ter uma vida linda nas redes sociais e de repente o relacionamento terminou em meio a brigas, traições, abuso…
Nas redes sociais, geralmente as pessoas mostram o melhor recorte de suas vidas. Só os melhores momentos, e ainda editados. Não compare o palco dos outros com os seus bastidores, porque geralmente o que fica atrás das cortinas costuma ficar bem bagunçado, mesmo.
Encontre pessoas com as quais possa contar nos momentos de tristeza. Desenvolva esses laços, não tenha vergonha de obter suporte.
Pode ser que você encontre pessoas que passaram pela depressão e você nem imaginava! Com eles será possível trocar experiências e encontrar apoio com histórias e exemplos daqueles que venceram a doença.
Esses são alguns dos passos que podem ajudar você a vencer essa doença. Você também pode aprender mais sobre como sair da depressão baixando o nosso e-book. É gratuito! Basta clicar no banner abaixo e fazer o download!