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    • Exaustão mental: uma epidemia silenciosa e real

    Exaustão mental: uma epidemia silenciosa e real &

    Perda de vidas, confinamento, incerteza econômica, necessidade de trabalhar em home office com as crianças estudando online, perda de emprego. No cenário da pandemia aumentam cada dia mais os casos de exaustão mental. 

    A maioria das pessoas relata estar enfrentando um estado emocional mais tenso. Isso se verifica mesmo entre aquelas que nunca tiveram transtornos mentais como depressão e ansiedade.

    O estado mental que descreve muitas pessoas é o de exaustão. Mas como solucionar o problema se existem fatores externos que estão fora do nosso controle e que contribuem para esse mal-estar? 

    Se você também sente que a pandemia afetou sua saúde mental e quer saber mais sobre esse problema e sua solução, continue a leitura!

     

    O que é  exaustão mental?

    Primeiro precisamos entender o que é a exaustão mental. Afinal, esse parece ser um mal silencioso e, quando a pessoa se sente afetada, ela não consegue ver solução.

    Por onde vamos ouvimos falar de estresse, cansaço, estafa. Parece impossível driblar a rotina e se manter livre de transtornos mentais. Mas como saber quando se chega à exaustão? 

    O cansaço mental acontece quando o indivíduo chega no seu limite. Nesse ponto, o cérebro não consegue mais raciocinar, solucionar problemas e visualizar coisas boas. Isso acontece por vários fatores.

    Neste momento há uma desregulação do sistema nervoso e aumento da concentração de cortisol no sangue, o hormônio relacionado ao estresse. Isso resulta na exaustão mental. 

    Sabemos que a saúde da mente e do corpo sempre caminham juntas. O cansaço mental gera falta de concentração, insônia e leva a alterações no organismo que podem levar a doenças como hipertensão, dores, gastrite, além de baixar a imunidade, o que aumenta a probabilidade de contrair outras doenças. 

    Como a pandemia contribuiu para a estafa emocional relacionada ao trabalho?

    A pandemia exigiu novos formatos de trabalho. Muitos deixaram seus escritórios e passaram a trabalhar em casa. Para um grande número de pessoas, a rotina de atividades profissionais aumentou e foi necessário driblar o cuidado com a casa e com a família, tudo ao mesmo tempo. 

    Esse cenário causou transtornos mentais em muitos indivíduos. O Ministério da Saúde reuniu informações sobre a saúde mental do brasileiro durante a pandemia da Covid-19. 

    Já na primeira fase da pesquisa, chegou-se ao resultado de que a ansiedade é o transtorno mais presente neste período. A proporção de indivíduos ansiosos foi de 86,5%. Uma proporção moderada de 45,5% apresentou o transtorno de estresse pós-traumático. 

    Em sua forma mais grave, a depressão se manifestou em 16% dos indivíduos. A fadiga mental, o esgotamento ou a Síndrome de Burnout são condições bem parecidas com sintomas que podem ser confundidos com a depressão. 

    Muitas vezes essas condições mentais podem ser despertas por conta do excesso de trabalho ou pelo estresse gerado pelas atividades profissionais. E excesso de trabalho e estresse não faltaram durante a pandemia. 

    É interessante observar que, nessa pesquisa, 93% dos indivíduos relataram que adotaram o distanciamento social. A própria residência foi apontada como o principal local de trabalho dos participantes do estudo.      

    Mas como saber se o que você sente é apenas um cansaço normal ou se o quadro evoluiu para uma exaustão mental? Selecionamos alguns sinais aos quais é importante estar atento. Veja a seguir. 

    Quais são os sintomas de exaustão mental? 

    Existem diversos sintomas da exaustão mental. Além dos principais, que mencionaremos a seguir, é importante lembrar que cada organismo é único. Por isso, além desses, a pessoa deve ficar atenta a alterações no apetite, falta de motivação, tristeza e ansiedade constantes.

    Os sintomas mais comuns da exaustão mental são:

    Dores de cabeça

    Dores de cabeça frequentes precisam ser bem avaliadas. O indivíduo pode sentir uma dor pulsante ou uma pressão que pode ser acompanhada de náuseas. 

    Dores no corpo

    Quando o corpo percebe que estamos em uma situação avaliada como ameaçadora, ele libera hormônios como a adrenalina, por exemplo. Isso faz com que os músculos se contraiam. Como resultado, o indivíduo sente dores pelo corpo. 

    Distúrbios do sono

    Em situações de cansaço extremo, a pessoa pode sofrer de dificuldades para dormir ou da sensação de que não dormiu o suficiente. Isso acontece porque o cérebro não consegue percorrer todos os estágios do sono, não conseguindo descansar. 

    Falta de concentração

    Enquanto o corpo dá sinais de exaustão, o cérebro também avisa que algo não está bem. Dificuldades de concentração e distração constante são alguns destes sinais. 

    Irritabilidade

    A tensão física e o cansaço mental experimentado nestes momentos gera um estresse psicológico. A  pessoa se sente muito cobrada e pode apresentar irritabilidade em circunstâncias que geralmente não a irritavam. 

    O início dos sintomas é um indicativo da estafa. Nesse momento é importante parar para descansar e também fazer alguma  atividade que estimule a sensação de bem-estar, como a prática de atividades físicas. 

    Como prevenir e tratar a exaustão mental? 

    Um estilo de vida saudável, com atividades físicas e uma boa alimentação, que favoreça a saúde do corpo e da mente, é indispensável neste contexto. 

    Este é  o momento de criar estratégias para incluir as atividades físicas em sua rotina. Parece difícil? Em muitos casos, é apenas a necessidade de uma reorganização e priorização de atividades.

    Tanto para evitar e prevenir como para tratar a exaustão mental é indispensável ajustar a alimentação. Nosso cérebro é uma das partes do corpo que mais exige o consumo de energia. Alimentos  como os carboidratos integrais são excelentes fontes de energia.

    Em contrapartida, o açúcar em excesso, bem como produtos de alto índice glicêmico, causam picos de energia. Porém, em seguida esse nível de energia cai e eles deixam a pessoa ainda mais cansada, trazendo outros prejuízos ao corpo.  

    Manter uma boa rotina de sono é indispensável para o cuidado do corpo e da  mente. Algumas atitudes como estabelecer uma rotina do sono, evitar alimentos estimulantes, fazer exercícios na hora certa e tomar sol podem te ajudar a ter um descanso com mais qualidade. 

    Investir nos pequenos prazeres é muito importante. Ler um livro, assistir a um bom filme com a família, passear com um amigo ou, até mesmo, tomar um  banho relaxante, geram bem-estar e ajudam a diminuir a exaustão da mente. 

    Quando procurar ajuda profissional?

    A mudança do estilo de vida ajuda a diminuir o estresse e a exaustão. Portanto, ela é indispensável quando se trata de cuidados com a saúde mental. 

    Mas é  importante também, em casos mais graves, buscar ajuda profissional. Quando os sintomas se tornam frequentes, mesmo com a mudança do estilo de vida, pode ser necessário o acompanhamento de um terapeuta.

    O acompanhamento profissional,  por meio da psicoterapia, além de tratar a ansiedade e o estresse, evita o agravamento do quadro e o consequente desenvolvimento de outros transtornos mentais.  

    Você já teve ou está neste momento com sintomas de exaustão mental? Cuidar da mente, já nos primeiros sinais, garante melhores resultados. Clique no banner para conhecer nosso programa de promoção da saúde mental. É hora de cuidar de você!   

    Sabe-se que as bactérias que povoam nosso intestino interferem em nossas condições de saúde física e mental. O que comemos faz toda a diferença no cuidado com o corpo. Atualmente, a Ciência conseguiu comprovar que a dieta vegetariana altera a microbiota intestinal. Mas isso é uma boa notícia ou um risco?  

    O trato gastrointestinal humano, principalmente o cólon, é densamente povoado por bactérias, fungos e vírus. Esse ecossistema que faz parte do ser humano recebe o nome de microbiota intestinal. 

    A estimativa é que existam 100 trilhões de microorganismos na microbiota intestinal, um número dez vezes maior que a quantidade de células humanas. Muitos estudos indicam que a microbiota do intestino desempenha um papel muito importante na saúde, inclusive no que se refere à prevenção e tratamento de transtornos mentais. 

    Cada pessoa tem uma composição única desses organismos. Parte é geneticamente definida, mas também influenciada por outros fatores como o modo de nascimento (cesária ou parto normal), amamentação, uso de antibióticos e idade. Porém, além desses fatores, a alimentação tem um papel muito importante. 

    Como esse assunto tem sido cada vez mais estudado, hoje em dia muitos médicos entendem que equilibrar a microbiota intestinal é a chave para solucionar muitos problemas de saúde. 

    Qual é o papel da dieta vegetariana nessa equação? O quanto ela influencia nossa microbiota intestinal? Esse resultado é positivo ou negativo. Descubra a seguir!

    Como a dieta vegetariana altera a microbiota intestinal

    Sempre falamos da importância de uma alimentação saudável para nutrição do corpo e prevenção de doenças. A alimentação vegetariana ou vegana traz muitos benefícios para a saúde, principalmente quando se trata do cuidado com a microbiota intestinal. 

    Pessoas que consomem carne têm maior probabilidade de ter o trato gastrointestinal colonizado por bactérias que criam um ambiente favorável para doenças cardíacas e distúrbios metabólicos. 

    A síndrome metabólica, apesar de não ser considerada uma doença, representa o principal fator de risco para o desenvolvimento de outras enfermidades como diabetes, problemas cardiovasculares e outras doenças crônicas. 

    O risco de desenvolvimento destas doenças está diretamente ligado a dietas ricas em gorduras e pobres em fibra. Por isso, as dietas vegetarianas parecem proteger contra essas doenças. 

    Para descobrir os efeitos dos nossos hábitos alimentares nas bactérias da nossa microbiota intestinal, uma pesquisa analisou as espécies bacterianas da flora intestinal de 268 brasileiros. 

    Entre os estudados estavam vegetarianos estritos, ovolactovegetarianos (aqueles que não consomem carne vermelha, frango ou peixe, mas ingerem laticínios e ovos) e omnívoros, que incluem tanto alimentos vegetais quanto animais em seu cardápio. 

    Foram analisados os estados inflamatórios, resistência à insulina e seu risco cardiovascular. A obesidade era nitidamente mais comum entre os omnívoros do que entre os vegetarianos, seguindo eles uma dieta restrita ou não. Eles também apresentaram mais sinais de pré-diabetes e hipertensão arterial. 

    Os autores observaram uma série de marcadores inflamatórios. Enquanto os vegetarianos apresentaram um índice menos grave nesses indicadores, os omnívoros apresentaram um alto grau de inflamação.

    A análise da microbiota intestinal dos pesquisados mostrou que os vegetarianos estritos transportavam mais bactérias anti-inflamatórias, o que não acontecia com as pessoas que consomem alimentos de origem animal.  

    Comer alimentos de origem vegetal com muitas fibras modifica para melhor a composição da microbiota intestinal, ou seja, isso alimenta o tipo certo de bactéria.

    Os benefícios de uma dieta vegetariana para o organismo

    Um estudo liderado pela Dra. Hana  Kahleova, Ph.D. médica e diretora de pesquisa clínica no Physicians Committee for Responsible Medicine (PCRM), nos Estados Unidos, mostrou os benefícios do consumo destes alimentos vegetais. 

    A bactéria Fecalibacterium prausnitzii é produtora de ácidos  graxos de cadeia curta e oferece muitos benefícios metabólicos. Entre eles estão a perda ponderal, o aumento da sensibilidade à insulina e a redução de gordura, inclusive a tão perigosa gordura visceral.  

    Para chegar a esses resultados, o estudo foi realizado com 148 adultos com sobrepeso ou obesidade. O objetivo foi modificar a alimentação de parte dos pesquisados que agora deveriam seguir uma dieta vegana com baixo teor de gordura. 

    A alimentação vegana não contém produtos de origem animal, tendo como base o consumo de legumes, nozes, vegetais, frutas, cereais e grãos integrais. Após 16 semanas foram analisados alguns resultados metabólicos. 

    Ao avaliar a composição da microbiota intestinal daqueles que seguiram a dieta, constatou-se que toda a família de bacteroidetes apareciam em maior quantidade. Essas são as bactérias “do bem” que fazem parte da composição bacteriana intestinal. 

    Uma espécie de bactéria considerada especialmente importante, a Fecalibacterium prausnitzii, aumentou significativamente no grupo que seguiu uma dieta vegana. 

    Quer saber a influência desse número de bactérias para a saúde? A Fecalibacterium aparece em contagens baixas em pacientes que têm diabetes. Esse dado é associado à resistência à insulina e à inflamação. 

    Essa bactéria também produz ácidos graxos de cadeia curta que promovem muitos benefícios metabólicos como a prevenção das doenças cardiovasculares e efeitos positivos no sistema imunitário. 

    Estes ácidos graxos de cadeia curta são produzidos por estas bactérias que se alimentam das fibras residuais da alimentação de origem vegetal. No alimento vegetal, elas não encontram sua fonte de alimento e essa população diminui.

    Portanto, quando comemos vegetais, ingerimos mais fibras. Consequentemente, a colônia dessas bactérias aumenta. O resultado é a proteção do organismo contra uma série de doenças. 

    Importância da microbiota intestinal para a saúde

    As bactérias têm um papel fundamental. Elas estão envolvidas na digestão de alimentos, síntese de vitaminas, regulação energética e produção de ácidos graxos de cadeia curta, além de atuar na proteção contra patógenos e na modulação do sistema imune. 

    A pesquisadora Ana Carolina Franco de Moraes avaliou a microbiota intestinal de 300 pessoas participantes do estudo matriz, chamado ADVENTO. O estudo foi defendido como tese de doutorado pela Faculdade de Saúde Pública (FSP) da USP. 

    A microbiota intestinal analisada indicou que os vegetarianos apresentaram uma colonização bacteriana mais favorável. Isso influencia o perfil de risco cardiometabólico. 

    As dietas ocidentais e onívoras estão mais relacionadas a uma maior ingestão de gorduras saturadas e de proteínas altamente complexas. 

    Já as dietas vegetarianas ou vegetarianas estritas possuem uma maior ingestão de fibras solúveis presentes em frutas, vegetais, cereais e proteínas de quebra mais simples. 

    O resultado de uma boa dieta influencia até mesmo o tempo de vida. Os vegetarianos apresentam maior expectativa de vida em decorrência da dieta ingerida por eles com menor percentual de gordura. 

    Agora que você sabe como a dieta vegetariana altera a microbiota intestinal de forma positiva, que tal encontrar novas maneiras de cuidar melhor do seu corpo e da sua mente? Preparamos uma newsletter com muitas informações  para você, para assinar é só clicar no banner abaixo! 

    O transtorno obsessivo-compulsivo, mais conhecido como TOC, é considerado uma doença mental grave. Esse transtorno é comum, crônico e duradouro. 

    Quem tem TOC encara o desafio de se sentir preso a crises de obsessões e compulsões ligadas a atividades aparentemente corriqueiras como lavar as mãos, se dirigir até um determinado local, lavar a louça, conferir uma informação, entre outros exemplos. 

    Os dados mostram a seriedade da doença. De acordo com a Organização Mundial da Saúde, ela está entre as 10 maiores causas de incapacitação. A estimativa é que cerca de 4 milhões de brasileiros sofram com o transtorno. 

    Características do Transtorno Obsessivo-compulsivo

    A principal marca do transtorno obsessivo-compulsivo são as atividades realizadas com obsessão e compulsões. 

    Obsessões são pensamentos, impulsos ou imagens recorrentes e persistentes que são intrusos ou indesejados, mas passam a ser vivenciados. 

    Já as compulsões surgem em resposta ao pensamento obsessivo. São comportamentos repetitivos ou atos mentais que um indivíduo se sente compelido a executar. 

    O indivíduo que sofre com o TOC sente-se constantemente pressionado. A pressão acontece porque essas ações não podem simplesmente ser executadas, o que já seria desafiador para qualquer pessoa. Elas são ainda acompanhadas de regras que devem ser aplicadas rigidamente. 

    Os pensamentos obsessivos surgem como um disco riscado, se repetindo continuamente no mesmo ponto dentro da cabeça do indivíduo. O único jeito de se livrar por algum tempo deles é realizar o ritual próprio da compulsão. 

    Realizar esse ritual dentro das regras e etapas rígidas e pré-estabelecidas ajuda a aliviar a ansiedade do momento. Porém, a ideia de que precisa seguir o ritual novamente retorna em pouco tempo.

    Algumas pessoas com TOC acreditam que se não agirem da forma exigida (embora elas mesmas tenham criado essas regras), algo terrível pode acontecer. 

    A realização dos rituais parece diminuir a ansiedade, mas isso acontece temporariamente. A ocorrência dos pensamentos obsessivos tende a agravar-se à medida que essas ações se repetem, reforçando um condicionamento.  

    O TOC se transforma  em um obstáculo não apenas para a rotina do indivíduo, como para toda sua família. 

    Em geral, os rituais se desenvolvem em áreas como limpeza, checagem ou conferência, organização, simetria, contagem e podem variar de acordo com o nível e evolução da doença. 

    Os sintomas do transtorno obsessivo-compulsivo envolvem alterações do comportamento e também influenciam o pensamento. 

    Preocupações excessivas, pensamentos de conteúdo impróprio ou “ruim”, dúvidas e obsessões fazem parte rotina de quem tem TOC, assim como uma mistura de emoções negativas como medo, culpa, desconforto, aflição ou até mesmo depressão e outros transtornos mentais. 

    Os portadores deste transtorno lidam diariamente com o medo. Temem cometer algum erro, contrair doenças, passarem por alguma situação dramática ou difícil. 

    Os medos geram os comportamentos de evitação. Evitar situações que possam provocar pensamentos obsessivos passa a ser parte da rotina. Por mais que essa ação não seja característica do TOC, é responsável pela limitação que a doença traz. 

     

    Classificações do transtorno obsessivo-compulsivo

    Existem dois tipos de transtorno obsessivo-compulsivo: 

    • Transtorno obsessivo-compulsivo subclínico: acontece quando as obsessões e rituais se repetem com frequência, mas não chegam a atrapalhar a vida do indivíduo. 
    • Transtorno obsessivo-compulsivo propriamente dito: neste tipo do TOC, as obsessões persistem até o exercício da compulsão que alivia a ansiedade. 

    Sintomas do transtorno obsessivo-compulsivo

     

    Rituais compulsivos podem se manifestar em todas as pessoas em determinadas situações, mas nem por isso todas devem ser diagnosticadas com TOC. 

    O principal sintoma da doença é a presença de pensamentos obsessivos que levam a realização de um ritual compulsivo. A ansiedade toma conta da pessoa que sente que só será possível diminuí-la com a realização do ritual. 

    Apesar dos rituais serem comuns em todas as pessoas, alguns são bem característicos de quem tem o TOC. 

    Indivíduos com TOC não podem controlar seus pensamentos e comportamentos, mesmo quando esses são vistos como excessivos. 

    Em média, podem gastar até uma hora por dia com esses pensamentos e comportamentos. Por conta deles, experimentam problemas significativos em sua vida diária. 

    Ao realizarem os rituais, os indivíduos com a doença não sentem prazer. Eles experimentam uma leve sensação de alívio da ansiedade causada pelos pensamentos. 

    Algumas pessoas com TOC também distúrbio Tic. Ele acontece com tiques motores de movimentos súbitos, breves, porém repetitivos. Podem ser o piscar ou outros movimentos com os olhos, o encolhimento de ombro ou um empurrão da cabeça, entre tantos exemplos. 

    Os tiques também podem se manifestar vocalmente com sons repetitivos como limpar a garganta, cheirar ou grunhir.

    Diagnóstico do TOC

    A identificação do transtorno obsessivo-compulsivo não é rápida. Em geral, apenas nove anos depois de ter manifestado os primeiros sintomas da doença é que o paciente recebe o diagnóstico com certeza e inicia o tratamento.  

    Por conta desse tempo entre os primeiros sintomas e o diagnóstico, a maior parte dos casos é contabilizada em adultos, mas é importante sempre estar atento. O transtorno pode se manifestar em crianças a partir dos 3 ou 4 anos de idade. 

    Na infância o transtorno é mais comum em meninos. Já no final da adolescência, o número de casos se iguala para ambos os sexos. 

    Tratamento do transtorno obsessivo-compulsivo

    Os indivíduos com TOC podem  ser tratados com medicamentos ou não. É importante ressaltar que os medicamentos sempre devem ser utilizados com o acompanhamento e prescrição de um psiquiatra. Eles aliviam os sintomas, mas não tratam a doença, por isso, a terapia é fundamental.

    Existem diferentes tipos de abordagem terapêutica para tratar a doença e pode-se combinar mais de um tipo durante o tratamento. Muitos psicólogos utilizam a terapia cognitivo-comportamental para tratar pacientes com TOC. Sua eficácia sobre a doença é comprovada.

    O princípio da terapia é expor a pessoa à situação que gera ansiedade, começando pelos sintomas mais brandos. A partir dessa exposição, o indivíduo é preparado para responder de uma forma diferente da atual, libertando-se do comportamento compulsivo.

    É muito importante também que o paciente e sua família estejam sempre a par das características da doença, assim como de seus sintomas e tratamentos. Quanto mais informados estiverem sobre o problema, melhor serão os resultados. 

    Em alguns casos, o psiquiatra entende que o uso de medicamentos é indispensável, pelo menos em um primeiro momento. Os medicamentos indicados nesses casos são antidepressivos inibidores da recaptação de serotonina. Segundo a literatura médica, esses são os únicos fármacos que podem ajudar. 

    Outro fator importante no tratamento do TOC é o estilo de vida. A prática de exercícios físicos traz muitos benefícios para a saúde mental, além de diminuir o transtorno de ansiedade e elevar os níveis de hormônios que dão a sensação de prazer. 

    Uma alimentação saudável também influencia grandemente a saúde da mente. Existem alimentos para combater a ansiedade, enquanto outros podem piorar os sintomas. 

    Ter uma mente saudável ajuda a manter o corpo com saúde. O inverso também é verdadeiro. Conhecer melhor o transtorno obsessivo-compulsivo é importante para aprender a cuidar de você e da sua família. Quer saber mais sobre saúde mental e como o nosso estilo de vida interfere em nosso bem-estar? É só clicar no banner abaixo. 

    Você tem cuidado da sua saúde mental? É comum falarmos dos riscos que algumas doenças causam à saúde física e termos pouco conhecimento sobre algumas doenças que abalam a mente de um grande número de pessoas. 

    De acordo com  dados do Ministério da Saúde, o transtorno bipolar afeta cerca de 1,6% da população geral. A frequência entre homens e mulheres é semelhante e a idade de início da doença é de 20 a 40 anos. 

    Você quer saber mais sobre essa doença? Desconfia que você ou uma pessoa querida pode apresentar esse diagnóstico? Então, continue a leitura para entender melhor, conhecer os sintomas e buscar ajuda.

    O que é Transtorno Bipolar?

    Também conhecida como Transtorno Afetivo Bipolar, essa doença é caracterizada por episódios repetidos em que o humor e os níveis de ansiedade do indivíduo mostram-se consideravelmente perturbados. 

    Essa alteração leva a uma elevação de humor e aumento de energia e atividade e, em contrapartida, a momentos de queda de humor e baixa energia. 

    As alterações de comportamento geradas por este transtorno psiquiátrico também são conhecidas como “oscilações de humor”, ou seja, a alternância entre os estados de mania, hipomania e depressão. 

    A intensidade dos quadros também varia, podendo ser leves, moderados ou graves. Os episódios de mudança de humor podem acontecer em tempos variados, raramente ou várias vezes no ano. 

    O comportamento de uma pessoa com transtorno bipolar, durante um episódio de crise, destoa muito do habitual. A pessoa pode, por exemplo, gastar muito dinheiro, ter mais relações sexuais, perder o contato com a realidade e ter ideias irreais. 

    Quais são os tipos de transtorno bipolar?

    1. Transtorno Bipolar – tipo 1 

    Nesse tipo de transtorno bipolar o indivíduo apresenta ciclos definidos, sendo possível identificar pelo menos um episódio maníaco de curta duração, ou seja, com durabilidade de pelo menos uma semana, além de períodos de depressão profunda.

    Os episódios maníacos são marcados tanto pela manifestação de euforia como de irritabilidade.  

    Pessoas que apresentam o transtorno bipolar tipo 1 podem passar longos períodos sem sintomas entre os episódios da doença. 

    Já algumas pessoas apresentam sintomas rápidos de mania e depressão, outras manifestam características mistas com sintomas tanto maníacos como depressivos acontecendo simultaneamente, com alterações de polos no mesmo dia. 

    Os episódios depressivos são bem parecidos com as características da depressão convencional. Os sintomas são: baixa de energia, sentimento de culpa e tristeza. 

    2. Transtorno Bipolar – tipo 2

    A principal diferença entre os tipos 1 e 2 do transtorno bipolar é que no segundo tipo os ciclos de oscilação não são tão definidos, ou seja, as mudanças de humor são mais sutis. 

    Outra característica importante deste ciclo é que o paciente não atinge a mania completa, mas apresenta com mais frequência os episódios de depressão. 

    Quando acontece uma oscilação, o indivíduo que possui o transtorno bipolar do tipo 2 pode, até mesmo, achar que está melhorando da depressão, pois se sente mais sociável e disposto. 

    Entretanto, essa mudança de humor é, na verdade, um desequilíbrio bioquímico que contribui para que aconteçam novas depressões no futuro. 

    Como esse tipo de transtorno não apresenta alterações muito evidentes no comportamento, é possível que o psiquiatra tenha que conversar com um parente ou pessoa próxima do paciente antes de fechar o diagnóstico. 

    3. Ciclotimia

    A Ciclotimia é uma forma leve de transtorno bipolar, envolvendo oscilações de humor menos graves. Os indivíduos com essa forma de transtorno alternam entre a hipomania e depressão leve. 

    Assim como no transtorno bipolar do tipo 2, o diagnóstico da ciclotimia também pode ser mais complicado, por não apresentar características tão intensas. Muitas pessoas com esse nível do transtorno podem ser diagnosticadas apenas com depressão. 

    4. Transtorno bipolar não especificado ou misto

    Quando os sintomas apresentam as características do transtorno bipolar, mas não são suficientes nem em tempo de duração e nem em número para classificar a doença em um dos tipos anteriores, pode-se usar a nomenclatura de transtorno misto ou não específico.

    Quais são os sintomas e fases do transtorno bipolar?

    Os sintomas do transtorno bipolar variam de acordo com o tipo da doença e também podem mudar de pessoa para pessoa. 

    Para alguns, as características depressivas do transtorno são mais preocupantes, enquanto para outros os picos de mania são os mais prejudiciais. Por isso, é importante estar bem informado sobre as características das manias, hipomanias e da depressão no transtorno bipolar. 

    Se engana quem pensa que esses ciclos são apenas marcados por episódios de muita alegria ou tristeza, na verdade, são momentos com características complexas e que devem ser muito bem avaliadas e compreendidas.  

    Mania

    Também conhecida como euforia, a mania é uma das fases do transtorno bipolar que tem como característica o aumento da energia e a exaltação do humor. Mas o que diferencia esse momento de alegria extrema de um momento feliz que ocorre com todas as pessoas? 

    Uma pessoa com transtorno bipolar não apresenta empolgação ou depressão por um motivo específico que está vivendo. Seu humor fica eufórico, irritável ou mesmo arrogante sem um motivo justificável. A mania de grandeza também é muito comum neste período.  

    A mudança de comportamento neste momento é súbita e o indivíduo não percebe sua alteração ou justifica o comportamento com algum fator do momento. 

    Por conta do transtorno, o senso crítico e a boa capacidade de avaliação das situações fica muito prejudicado ou nem sequer existe, mesmo durante as explosões de raiva e fúria. 

    Hipomania

    No transtorno bipolar, a hipomania é um período de mania mais leve e que traz poucos prejuízos para os indivíduos. Um grande risco deste momento é que ele pode evoluir para a mania se não for tratado corretamente. 

    Depressão

    Os sintomas desta fase do transtorno bipolar são os mesmos de um episódio depressivo. Portanto, a pessoa tem falta de iniciativa, vontade e prazer, sofre alterações no sono, apetite e apresenta lentidão de pensamento. 

    Existem causas e fatores de risco para o desenvolvimento da doença?

    Ainda não foi determinada uma causa efetiva para o desenvolvimento do transtorno bipolar. Já se sabe que fatores genéticos, alterações em certas partes do cérebro e do nível de vários neurotransmissores estão envolvidos nas causas. 

    Alguns eventos podem precipitar a manifestação dos sintomas em pessoas geneticamente predispostas como, por exemplo, episódios frequentes de depressão, disfunções da tireoide ou estresse prolongado. 

    Porém, como sempre destacamos pouquíssimas são as doenças em que o fator genético é realmente preponderante para seu surgimento. O estilo de vida do indivíduo ― incluindo principalmente os hábitos alimentares, de exercícios e padrão de sono ― exercem uma grande influência sobre a saúde mental.

    Como são feitos o diagnóstico e tratamento?

    O diagnóstico deste transtorno é feito clinicamente baseando-se no histórico familiar do indivíduo e também nos relatos de parentes e pessoas próximas. 

    O transtorno bipolar não tem cura, mas pode ser controlado. Existem medicamentos no mercado para esse tratamento. Porém, recorrer apenas aos remédios não soluciona as causas do problema e o organismo se torna cada vez mais resistente a eles, necessitando de doses maiores.

    A psicoterapia é muito importante para o tratamento do transtorno afetivo bipolar. Porém, é preciso enxergar o indivíduo de forma sistêmica e promover também alterações em seu estilo de vida. 

    Uma alimentação saudável, evitando substâncias psicoativas como a cafeína e o álcool, o desenvolvimento de bons hábitos de sono e  a  diminuição do estresse são pontos importantes neste processo. 

    Já exploramos aqui, em diversos momentos, a relação entre a saúde mental e a microbiota intestinal. Elas estão intimamente ligadas, sendo que nossa alimentação exerce uma influência muito maior sobre a nossa mente do que a maioria das pessoas imagina.

    Agora que você conhece melhor o transtorno bipolar, que tal aprender sobre a relação de um bom estilo de vida com a saúde mental? É só clicar no banner para saber mais! 

     

    Para cuidar do corpo é indispensável cuidar da mente e o contrário também se aplica. Em uma época em que o aumento dos transtornos mentais afeta indivíduos de todas as idades, é importante estar consciente de como eles podem prejudicar sua saúde física. 

    Dependendo do seu estado emocional ou psíquico, seu organismo pode gerar reações físicas como doenças ou dores. Afinal, a saúde física e mental caminham juntas.

    A postura e o comportamento negativo da pessoa diante de uma situação tendem a piorar uma doença ou sintoma. Por exemplo, um estresse grave pode, temporariamente, enfraquecer o coração. Quem sofre de estresse crônico tem grandes chances de desenvolver hipertensão arterial.  

    Uma condição física ruim pode aumentar o risco de desenvolvimento de problemas de saúde mental, assim como uma saúde mental prejudicada também tem um impacto negativo sobre a saúde física. 

    O que agrava os transtornos mentais?

    Segundo a Organização Mundial da Saúde, os transtornos mentais são intensificados por atributos individuais, como a capacidade de administrar os pensamentos, emoções e comportamentos e também por fatores sociais, econômicos e culturais. 

    Outros fatores que contribuem para o desenvolvimento dos transtornos são o estresse, a genética, a nutrição, estilo de vida inadequado, sedentarismo, infecções perinatais e a exposição a perigos ambientais.

    Como os transtornos mentais impactam na saúde física? 

    Muitas vezes, as pessoas sentem sinais físicos ou desenvolvem doenças que têm como causa os transtornos mentais. Isso prejudica a recuperação da pessoa, pois muitas vezes ela busca uma solução em medicamentos que apenas amenizam os sintomas, mas não resolvem as causas desses problemas. Assim, ela permanece doente. Veja alguns exemplos:

    Somatização

    Você já ouviu falar em somatização? Quando o medo vira um batimento cardíaco acelerado ou a preocupação se torna uma dor de cabeça e esses sintomas se repetem com frequência, isso pode ser um sinal do chamado transtorno de somatização. 

    O risco deste transtorno para a saúde física é bem claro. Os sentimentos despertam reações físicas no organismo e essas levam a doenças. 

    A somatização substitui os processos psíquicos destes sentimentos e desencadeiam processos orgânicos. 

    Entre os sintomas mais comuns do transtorno de somatização estão: dores no corpo, no pescoço e nas costas, problemas na articulação, enxaquecas, formigamento nos braços e nas pernas, zumbido no ouvido, insônia e até mesmo problemas nos sistemas do corpo. 

    No sistema respiratório é comum surgirem alergias em geral, além de asma e bronquite. No sistema digestório os sintomas são a azia, a diarreia e a gastrite. Algumas pessoas apresentam dermatites enquanto outras chegam a desenvolver problemas cardiorrespiratórios. 

    Normalmente quem somatiza percebe os sintomas físicos, mas não os relaciona ao seu estado mental. 

    Quando os médicos e exames não conseguem encontrar a causa da dor ou doença, é importante procurar um profissional da saúde mental para um diagnóstico.  

     

    Redução da imunidade

    A imunidade é o mecanismo de defesa do organismo contra substâncias estranhas, processos errados e microorganismos invasores. O sistema imunológico é o responsável por manter o equilíbrio e o bom funcionamento do organismo. 

    Pessoas muito ansiosas tendem a desenvolver doenças autoimunes. Elas colocam o sistema imunológico em estado de alerta de tal maneira que ele começa a combater até mesmo com o próprio organismo. 

    Isso acontece porque o eixo que envolve a estrutura cerebral, chamado hipotálamo, e as glândulas hipófise e supra renal sofrem influência do estresse crônico e também interferem no comportamento das células de defesa. 

    Entre as principais doenças autoimunes estão a artrite reumatoide, a colite, as dermatites e a psoríase. 

    Mas essas doenças não são o único prejuízo que os transtornos mentais podem trazer à imunidade. Quando a mente não está saudável ela também diminui a ação do sistema imunológico, tornando o organismo mais sujeito a ação de outras doenças. 

    Psoríase

    A psoríase é uma doença autoimune que geralmente se caracteriza por feridas escamosas vermelhas na superfície da pele. Os seus efeitos não são apenas os visuais. 

    Os seus sintomas físicos e psicológicos podem ser interligados, pois o sofrimento emocional que a doença causa pode levar a um surto. 

    Esta doença normalmente é desencadeada pelo estresse. Ela traz impactos ao bem-estar emocional. 

    Dados divulgados pelo Hospital Santa Mônica e Mental Health Foundation mostram que 85% dos Brasileiros com a doença sentem irritação, aproximadamente um terço tem ansiedade e depressão e 1 em cada 10 admitem pensar em suicídio. 

    O sentimento de humilhação também parece acompanhar essa condição de saúde. Quem tem psoríase corre ainda o risco de desenvolver outras condições de saúde. Entre 6% e 40% das pessoas com a doença manifestam artrite psoriática.

    Os sintomas são rigidez e inchaço das articulações. A condição é dolorosa e pode levar à deformidade. Há também um maior risco de desenvolver outras doenças como a diabetes tipo 2, depressão e doenças cardíacas.      

    Agravamento das doenças crônicas e risco de morte por infarto

    As doenças crônicas são doenças de longa duração e de progressão lenta. Indivíduos de todas as idades podem desenvolvê-las e, na maioria das vezes, não é possível curá-las utilizando medicamentos.  

    Entre as principais doenças crônicas não transmissíveis estão a osteoporose, o mal de Parkinson, Alzheimer, asma, diabetes, derrame cerebral, hipertensão, câncer e colesterol alto. 

    Quando o indivíduo está com estresse crônico, seu corpo sofre influências hormonais que podem causar uma vasoconstrição (fechamento) das principais artérias e veias do coração. 

    O fluxo sanguíneo é reduzido, causando o aumento dos batimentos cardíacos e a elevação da pressão arterial. Quando o sistema circulatório apresenta irregularidades como essas, outros órgãos igualmente importantes sofrem consequências. 

    Com essa condição, o corpo reage de diferentes formas: as artérias se endurecem, pode acontecer a formação de coágulos e, por fim, toda a circulação é comprometida. Nesse estado o organismo evolui para doenças mais graves como o AVC e o infarto. 

    Insônia e suas consequências

    A insônia é um distúrbio persistente do sono que pode se manifestar em diferentes períodos da noite. Algumas pessoas têm muita dificuldade para pegar no sono quando se deitam. Outras conseguem dormir rápido, mas acordam várias vezes durante à noite ou de madrugada. 

    A insônia causada por estresse cria um ciclo desgastante para o organismo. Pelo acúmulo de estresse, o indivíduo não consegue dormir corretamente, seu corpo não descansa e, no dia seguinte, acumula mais estresse por conta do cansaço. 

    Prisão de ventre (causada por estresse)

    O sistema digestório também é gravemente atingido pelos transtornos mentais. Quando o indivíduo está sob estresse constante, o cérebro emite sinais, o que faz com que o intestino provoque contrações anormais típicas de um colo sensível e irritável. 

    Esses estímulos trazem bastante desconforto e sintomas como: dores abdominais, distensão abdominal e flatulência. Quando essa condição é ignorada e não recebe o tratamento necessário, pode evoluir para a síndrome do cólon irritável, uma doença grave e permanente.   

    Em algumas situações, quando o organismo está sob constante estresse, ele pode reagir com efeitos opostos nas funções intestinais. Nesse momento a flora intestinal se altera e resulta no intestino preso.  

    Para não sofrer as consequências do estresse crônico no intestino, é importante cuidar da saúde emocional e também adotar um plano alimentar equilibrado, inserindo a quantidade certa de fibras, cereais, frutas, além de tomar pelo menos 2 litros de água todos os dias.   

    Mal de Alzheimer

    O mal de Alzheimer atinge milhões de pessoas em todo o mundo. Muitos não prestam atenção aos seus primeiros sintomas, por isso, seu diagnóstico costuma ser tardio. 

    A depressão é o principal fator de risco do Alzheimer. Um estudo divulgado no periódico Neurology mostrou que pessoas que desenvolvem depressão, ansiedade e agitação durante a fase adulta têm 90% mais chances de desenvolver o Alzheimer durante a terceira idade. 

    Câncer

    Uma pesquisa que relacionou doenças mentais e câncer produziu resultados mistos. Foram encontradas quantidades relativamente mais altas de câncer entre pessoas com esquizofrenia. Elas apresentaram o dobro de risco de desenvolver câncer de vesícula biliar e intestino.

    O perigo não está apenas no risco de pessoas com transtornos mentais apresentarem mais casos de câncer, mas também no fato de que os problemas de saúde mental, quando relacionados ao câncer, podem interferir no tratamento e na remissão do tumor. 

    Os transtornos mentais oferecem grandes riscos à saúde física. Por isso, é fundamental evitá-los ou identificá-los precocemente para realizar o tratamento adequado. Preparamos uma newsletter que vai ajudá-lo a adotar hábitos que previnem ou revertem essas doenças. Para inscrever-se, basta clicar no banner abaixo! 

     

    Não há como negar que determinados problemas de saúde física ou mental são uma expressão dos tempos em que vivemos. Um dos exemplos é o transtorno de ansiedade, que se torna cada vez mais frequente e impacta negativamente a qualidade de vida da população.

    Uma pesquisa relativamente antiga, divulgada no ano de 2012, revelou um dado preocupante. Entre as 5037 pessoas ouvidas na região metropolitana de São Paulo, 30% declararam ter algum transtorno mental. A ansiedade, incluindo fobias e síndrome do pânico, atingia 20% dos entrevistados.

    Mas afinal, o que é ansiedade e o que causa esse aumento nos diagnósticos? Como tratá-la sem viver na dependência de medicamentos? Isso é o que você vai descobrir neste artigo. Continue a leitura.

    O que é o transtorno de ansiedade?

    A pessoa que sofre com o transtorno de ansiedade sofre com um sentimento exacerbado de preocupação. Diversos temas ocupam a mente por um período grande de tempo —  a família, carreira, o futuro, as finanças… —  fazendo com que ela permaneça concentrada nesses assuntos.

    No caso da ansiedade, a pessoa se sente incapaz de controlar sua preocupação com problemas reais ou não. Insegura e com medo, ela não consegue se mobilizar para solucionar os problemas, mantendo um estado de paralisia diante das circunstâncias.

    A ansiedade pode ainda gerar sintomas físicos como dores de cabeça, insônia, sensação de sufocamento ou dificuldade para respirar, boca seca, tremores ou tontura.

    Existem dois tipos de ansiedade, a generalizada e a que gera uma crise de pânico. Saiba quais são os sintomas delas:

    Quais são as causas do transtorno de ansiedade?

    Não há dúvida de que vivemos em um mundo acelerado, em que as pressões são muito maiores do que as sofridas por gerações anteriores.

    No ambiente de trabalho, por exemplo, a pressão por resultados é imensa. O medo do desemprego, de não progredir na carreira como esperava ou de não conquistar tudo o que a sociedade define hoje como sucesso prejudica a saúde mental das pessoas.

    Além disso, a tecnologia traz mudanças muito rápidas. Novas versões de recursos surgem antes mesmo que a pessoa tenha se adaptado e assimilado totalmente as funções anteriores. Exige-se o uso pleno do potencial dessas ferramentas, gerando uma apreensão constante.

    Porém, não são apenas os fatores externos que desencadeiam a ansiedade. Existe uma responsabilidade individual que não pode ser negligenciada. As escolhas pessoais afetam a saúde mental.

    Vamos pensar em apenas três fatores: sedentarismo, descanso e alimentação. O impacto deles sobre a saúde mental é gigantesco.

    Diversos estudos mostram a relação entre a prática de exercício físico e saúde mental. Assim como ocorre com a depressão e estresse, o sedentarismo está relacionado a altos níveis de ansiedade.

    O descanso também é outro fator extremamente importante para a saúde mental. As pessoas reclamam do cansaço e até mesmo esgotamento, mas a verdade é que elas não sabem descansar.

    Além do trabalho que esgota a mente e o corpo, do tempo gasto no transporte ou no trânsito, muitos chegam em casa e não descansam. As horas de sono, que seriam essenciais para restaurar a saúde mental, são gastas em frente a uma tela, diante de programas de televisão.

    Até mesmo o final de semana, que seria destinado ao descanso, já não tem essa finalidade. Ele muitas vezes é usado para fazer compras, limpar a casa ou em atividades de divertimento que não promovem a restauração física e mental.

    Finalmente, temos o fator alimentação. A relação entre o cérebro e o intestino já é bastante conhecida, e revela que não é possível conquistar a saúde mental em um corpo prejudicado por produtos nocivos.

    O consumo frequente de alimentos não-saudáveis afeta a microbiota intestinal. Como resultado, o corpo deixa de produzir uma série de substâncias que o cérebro utiliza para amenizar a tensão e provocar o bem-estar, deixando-nos cada vez mais ansiosos, estressados e infelizes.

    Nosso objetivo não é minimizar o impacto das pressões e traumas sobre a saúde mental. Esses fatores são importantes e exigem tratamento especializado.

    Porém, ao mesmo tempo em que recorremos a esses tratamentos, precisamos fazer o básico — manter o corpo saudável para que a mente fique em paz.

    Como solucionar o problema da ansiedade?

    Ansiedade, depressão e outros transtornos são considerados problemas decorrentes do estilo de vida moderno. No passado, havia relatos de melancolia, porém nada se compara à proporção que essas doenças tomaram nos dias atuais.

    Como destaca o neurocientista Pedro Calabrez, se você quer um cérebro saudável, tenha um corpo saudável. Isso exige uma série de mudanças na alimentação, na prática de exercícios e na forma como encaramos o descanso, mas é a verdade.

    Existem tratamentos importantíssimos para o transtorno de ansiedade, e um deles é a psicoterapia. Porém, mesmo esse recurso valiosíssimo não apresentará resultados tão amplos e profundos se o paciente não cuida da saúde de forma completa.

    Ainda segundo o neurocientista, muitas pessoas, ao se sentirem afetadas pela ansiedade, buscam até mesmo alternativas para reprogramação mental. Ele destaca que a solução é muito mais simples —  o negligenciado “feijão com arroz”, ou seja, os cuidados básicos com a saúde, são suficientes para a maioria das pessoas que buscam a solução para esse problema.

    O consumo de estimulantes, embora considerado normal, tem um impacto considerável sobre a saúde mental. Café, chocolate, refrigerantes e açúcar fazem parte da rotina de muitas pessoas. Mais uma vez, trata-se de oferecer ao corpo e à mente exatamente o contrário do que elas precisam diante do transtorno de ansiedade.

    E você, sofre com o transtorno de ansiedade? Já pensou que a solução para o problema é muito mais abrangente e envolve também o estilo de vida? Quer saber mais sobre esse assunto? Confira uma página completa de sugestões

    Uma geração que não sabe descansar. Sim, nós podemos apontar uma série de causas do estresse, mas existe uma verdade incômoda diante dessa situação — não temos feito um bom uso do tempo livre, entre outros fatores que desencadeiam o problema.

    Duvida do que estamos afirmando? Então, vamos conversar sobre o assunto. Abra sua mente para encarar uma realidade muito importante, que pode mudar sua relação com o tempo e garantir sua saúde mental. Confira!

    Causas do estresse: o que a literatura diz?

    Sem dúvida, vivemos em um período da História em que recebemos estímulos estressantes o tempo inteiro. As pressões do trabalho e até mesmo a nossa necessidade de atingir determinados padrões geram um grande desgaste físico e emocional, contribuindo para o aumento de transtornos mentais.

    Também vivemos no que a revista Time, já em 2002, chamou de Era da Ansiedade. As incertezas do século XXI, bem como a sobrecarga de informações (muitas vezes negativas), nos bombardeiam com motivos para preocupação.

    O fato é que nos acostumamos a ver o estresse como um problema sempre causado por fatores externos: incerteza econômica, violência, guerras, pandemia, excesso de trabalho, correria da vida urbana são alguns deles.

    A literatura também se refere às causas do estresse a partir desses fatores. Mas onde fica nossa autorresponsabilidade diante de todo esse cenário. Isso é o que vamos discutir no próximo tópico.

    Causas do estresse: como alimentamos essa fogueira?

    Não é nosso objetivo minimizar os desafios da vida moderna. O custo de vida é alto, e para a maioria das famílias a única possibilidade de suprir suas necessidades é com muito trabalho.

    Porém, não podemos negar o fato de que simplesmente desaprendemos como descansar. Achamos praticamente impossível ficar sem fazer nada ou atender uma necessidade do corpo, a de um verdadeiro sono reparador.

    Talvez você até pense: “como assim, não sei ficar sem fazer nada? Ainda ontem eu fiquei até meia-noite assistindo um filme ou maratonando minha série favorita”. Outra possibilidade é “passei duas horas nas minhas redes sociais”.

    Mas a verdade é que essas atividades não são “fazer nada”. Fisicamente, a pessoa está parada, mas sua mente não está em estado de descanso e, muitas vezes, ainda tem momentos de grande excitação diante do conteúdo desses programas.

    A maioria de nós está presa à tecnologia, às atividades e, dependendo da geração, do entretenimento ou diversão desenfreados. Passar a noite na balada não é descanso, e isso não tem nenhum julgamento moral. Trata-se apenas de entender que a necessidade do nosso corpo é bem diferente dessa.

    Como bem lembrado no livro “Sintomas e tratamento para o estresse”, o estresse é uma função normal da vida adulta. O incômodo que nos move a atender uma necessidade não deixa de ser estresse. Portanto, ele é um fator de motivação.

    O problema realmente acontece quando perdemos controle do que podemos manejar em nossa vida. Nesse ponto, o estresse toma conta, levando-nos a um estado mental insustentável.

    Portanto, se o que desencadeia o estresse é a falta de controle, a retomada desse controle é uma das chaves para a recuperação da saúde mental.

    Embora não seja possível controlar tudo o que acontece à nossa volta, somos senhores do nosso tempo livre. Então, vamos começar a retomada por esse aspecto?

    Retomada do controle: como aprender a descansar?

    O primeiro passo para retomar o controle é entender as necessidades de descanso do corpo. Existem dois ciclos que precisam ser considerados: o circadiano e o circaceptano. Calma! As palavras são estranhas, mas será fácil entender.

    Ciclo circadiano

    Nosso organismo trabalha em ciclos, ou seja, períodos mais ou menos fixos que determinam quando certos processos acontecerão. Portanto, precisamos respeitar esse tempo, ou a nossa cronobiologia.

    O mais básico desses ciclos é o circadiano, ou seja, o que se repete diariamente, em períodos de mais ou menos 24 horas. Trata-se uma contagem não tão precisa, já que existem dias longos e curtos, de acordo com a estação do ano.

    O ciclo circadiano sofre influência principalmente da luz (dia / noite) e temperatura. A partir desses estímulos recebidos do ambiente, o corpo regula a produção de hormônios, sono, vigília, regulação de células, entre outros processos.

    Dentro desse ciclo diário, o corpo precisa de um tempo reservado para o sono. Esse período pode até variar de pessoa para pessoa, mas não de forma discrepante.

    Para a grande maioria das pessoas, é necessário reservar entre sete e oito horas diárias para o sono. Menos que isso, o corpo sofre consequências.

    Como nós confundimos o ciclo circadiano?

    Como você viu, o ciclo circadiano é influenciado pela luz. Portanto, em um ambiente realmente natural, a partir do por do sol o cérebro recebe menos estímulos luminosos e se prepara para o sono — o descanso.

    O problema é que, atualmente, nós usamos luzes artificiais e telas que mantêm esse estímulo luminoso muito além do horário do por do sol. Como consequência, o cérebro fica confuso. Demoramos mais para dormir e prejudicamos todo o organismo.

    Se você já vive há algumas décadas, deve se lembrar de que a rotina não era assim. A maioria das pessoas dormia entre 8 e 10 horas da noite, e extravagâncias como ficar acordado até meia-noite aconteciam no Natal, Ano Novo e ocasiões muito especiais, como um casamento.

    Precisamos reaprender a seguir esse estímulo natural. Escurecer gradualmente os ambientes horas antes de dormir, reduzir o uso de computadores, celulares e televisões à noite podem ajudar a restabelecer o ciclo normal.

    Nosso corpo pode estar tão acostumado a esse excesso de estímulos que é preciso realizar um programa de higiene do sono. Também é importante não desistir nas primeiras semanas. Afinal, os hábitos se desenvolveram ao longo de anos, e precisamos de tempo para revertê-los.

    Ciclo circaceptano

    Embora esteja bastante esquecido, o ciclo circaceptano é extremamente importante. Ele indica que nosso corpo funciona em sincronia com um segundo ciclo, que tem a duração de 7 dias.

    Existem muitas evidências da importância do ciclo circaceptano. Ela é observada quando estudiosos acompanham a excreção de metabólicos urinários em homens saudáveis, no padrão de rejeição de órgãos transplantados, incidência de acidentes vasculares cerebrais e hemorragias, além de crises coronarianas e a taxa de mitose (divisão celular).

    O ciclo de sete dias também é observado no teor de ácido no sangue, frequência dos batimentos cardíacos, taxas de neurotransmissores noradrenalina e adrenalina, bem como o hormônio mais relacionado ao estresse, que é o cortisol. Ele se manifesta até mesmo na temperatura oral e da mama feminina.

    Mesmo sem influência umas das outras, sociedades antigas já tentaram implementar semanas de 5, 10 ou 12 dias. Todas elas acabaram se fixando em 7 dias, que é o formato que nós utilizamos.

    Mas o que tudo isso quer dizer? Que todos nós precisamos descansar um dia por semana. Aqui na Clínica & SPA Vida Natural, nós sabemos disso e sempre ensinamos que o descanso é um dos 8 fatores de saúde, um dos remédios naturais, e ele faz parte do nosso programa de tratamento.

    E o que temos feito com esse dia de descanso? Mesmo quem não trabalha em um dos dias da semana geralmente dedica essas horas a outras atividades: cursos, prática desportiva, compras, entretenimento.

    Essas atividades são importantes? Com certeza! Porém, quando nós as realizamos em um dia em que o corpo precisa do verdadeiro descanso, nós estamos ignorando as necessidades do organismo e jogando gasolina na fogueira do estresse.

    Causas do estresse: você está disposto a se responsabilizar?

    Entender essas necessidades do organismo é fundamental para nossa saúde e bem-estar. Existem dois caminhos para lidar com o estresse: culpar os fatores externos ou assumir a responsabilidade sobre o que podemos controlar.

    O segundo caminho pode ser o mais incômodo e desconfortável. Porém, quando você se responsabiliza pelo problema e entende como evitá-lo ou minimizá-lo, existe solução. Nós não conseguimos mudar o mundo, mas podemos mudar nossos hábitos.

    E você, sabe descansar? Quer aprender a realmente deixar seu corpo se recompor para não sofrer as consequências do estresse?

    Venha experimentar o que é descanso de verdade! Escolha um dos nossos programas de tratamento e descubra como assumir o controle do seu tempo e viver livre do estresse!

    Existem problemas que se acentuam em tempos de pandemia, mas não se restringem a esse período. Entre os exemplos estão os transtornos mentais, que afetam um número cada vez maior de brasileiros. Por isso, é importante mostrar que existem recursos para ajudar a restaurar a saúde, como esses 7 alimentos para combater a ansiedade.

    Se você também sofre de ansiedade, não se sinta sozinho. Esse é um problema muito comum no Brasil, apontado pela Organização Mundial da Saúde como o país mais ansioso do mundo. Aqui, esse transtorno atinge mais de 18 milhões de pessoas — o que equivale a 9% da população.

    Embora seja possível viver livre da ansiedade, é importante saber que a solução depende de vários fatores. Não existe uma fórmula mágica para conquistar a saúde mental e o problema exige intervenções multidisciplinares: reeducação alimentar, prática de exercícios físicos, exposição ao sol, higiene do sono.

    Também não podemos deixar de destacar a importância de uma terapia apropriada. O psicólogo é o profissional que orienta o paciente, ajudando-o a reconhecer padrões de pensamento que desencadeiam quandros de ansiedade e criar estratégias eficazes para lidar com as situações de forma positiva.

    Além disso, é importante conhecer alimentos que contribuem para a saúde mental. Veja algumas opções totalmente vegetarianas para inserir na sua rotina e combater a ansiedade.

    7 alimentos para combater a ansiedade

    1. Castanha do Pará

    A castanha do Pará, também conhecida como castanha do Brasil, é uma excelente alternativa. Ela contém uma substância chamada selênio, cuja carência é frequentemente associada a quadros de transtornos mentais e de humor, como depressão e ansiedade.

    Além disso, a castanha do Pará é rica em antioxidantes como a vitamina E. Esse alimento também reduz os níveis de inflamação no organismo, uma condição bastante comum em pessoas ansiosas.

    Porém, vale a pena destacar que o selênio pode ter efeito tóxico quando administrado em doses exageradas. A quantidade diária recomendada é de 400 microgramas (mcg) por dia, uma porção suprida por apenas três ou quatro castanhas.

    2. Frutas vermelhas e cítricas

    Não é novidade que as frutas vermelhas são ricas em antioxidantes. Por isso, elas contribuem para eliminar substâncias que causam danos às células e, dessa forma, combatem o envelhecimento e muitas doenças.

    Porém, os antioxidantes têm ainda outras funções essenciais para pessoas ansiosas. Eles impedem a oxidação de células cerebrais. Alguns estudos já mostram que a suplementação de antioxidantes proporciona alívio dos sintomas da ansiedade.

    Portanto, coloque esses antioxidantes em seu cardápio. Eles estão presentes nas frutas vermelhas e também nas frutas cítricas. Morangos, amoras, framboesas, limões, acerola, abacaxi e laranja, que são frutas comuns em boa parte do Brasil, são ricas nessas substâncias.

    Sugestão de consumo

    Além de consumir a fruta in natura, várias delas podem ser adicionadas ao leite de inhame, que também é rico em zinco. A vitamina produzida dessa forma tem uma série de benefícios ao organismo.

    3. Banana

    A fruta dos atletas contém diversos nutrientes importantes. Porém, ela se torna um dos alimentos para combater a ansiedade por ser uma fonte de um aminoácido chamado triptofano. No cérebro, essa substância se transforma em outra, conhecida como 5-HTP. Ela é uma precursora, ou seja, a matéria-prima utilizada pelo organismo para produzir serotonina.

    Os efeitos da serotonina são bastante conhecidos. Ela é um dos principais neurotransmissores responsáveis pelas sensações de prazer e bem-estar. Portanto, inclua a banana em sua alimentação diária. Além de ter a quantidade de energia necessária para realizar suas atividades, você se sentirá mentalmente mais saudável.

    Sugestão de consumo

    A banana é uma das frutas mais consumidas no Brasil. A melhor opção é ingeri-la in natura, mas ela também pode ser adicionada ao açaí ou a vitaminas, ser amassada com aveia ou granola, entre muitas opções.

    4. Sementes de abóbora

    As sementes de abóbora entram nessa lista porque possuem diversas substâncias em comum com a banana: potássio, triptofano e magnésio. Além da produção de serotonina que é potencializada pelo triptofano, ela também ajuda a regular o sono, o que faz a pessoa ansiosa relaxar.

    O magnésio também contribui para a sensação de tranquilidade e relaxamento, pois atua em enzimas do corpo que produzem relaxamento físico e mental. A deficiência desse mineral está relacionada a quadros de ansiedade.

    Também não podemos nos esquecer de que as sementes de abóbora contêm zinco, um mineral que promove o desenvolvimento cerebral e nervoso. A carência de zinco afeta as emoções e por isso é importante consumi-lo por meio dos alimentos.

    Sugestão de consumo

    A semente de abóbora tostada pode ser adicionada a saladas, a pães e biscoitos, utilizada para fazer molho pesto ou na crosta para assados. Outra opção é ingeri-la como se faz com as castanhas, pois é muito saborosa ou ainda fazer uma farinha e adicioná-la em preparos diversos.

    5. Aveia e outros grãos integrais

    Os grãos de aveia funcionam como um sedativo natural do sistema nervoso. Portanto, ela ajuda a produzir a sensação de calma e tranquilidade, que é o contrário do turbilhão de sentimentos geralmente experimentado por pessoas ansiosas.

    Porém, outros cereais também são importantes aliados para vencer a ansiedade. A pessoa que sofre desse transtorno frequentemente tem um nível insuficiente de glicose nos nerônios. Grãos integrais, devido ao seu baixo índice glicêmico, são transformados em energia lentamente, garantindo um suprimento constante para os neurônios.

    Sugestão de consumo

    A aveia já é um cereal bastante conhecido e utilizado em mingaus, vitaminas de frutas, na confecção de granola ou simplesmente adicionado às frutas. Outra opção é fazer o leite de aveia e utilizá-lo para substituir o leite de origem animal nas bebidas e receitas.

    6. Cúrcuma ou açafrão da terra

    A cúrcuma é contém uma substância chamada curcumina, reconhecida por seu poder anti-inflamatório. Assim, ela reduz a inflamação e o estresse oxidativo, o que contribui no combate à ansiedade.

    Sugestão de consumo

    A cúrcuma é um tempero que não têm cheiro e nem gosto forte. Por isso, pode ser adicionado à maioria dos alimentos (arroz, batatas etc) sem alterar o sabor. No entanto, outra opção é utilizá-la em bebidas, como o Golden Milk feito com leite de coco ou inhame.

    7. Camomila

    Para encerrar a nossa lista, não poderíamos deixar de mencionar a camomila. Essa planta, que geralmente é utilizada para fazer chás, tem propriedades anti-inflamatórias, antibacterianas e antioxidantes. Porém, além dessas qualidades, ela também exerce um efeito relaxante e combate os sintomas da ansiedade.

    Sugestão de consumo

    A forma de consumo mais comum é o chá de camomila. Porém, também existem receitas que utilizam esse chá frio como base para outros sucos feitos com frutas vermelhas, por exemplo. Outra opção é utilizar o extrato da planta.

    É sempre válido destacar que não é uma lista com 7 alimentos que soluciona definitivamente o problema da ansiedade. Porém, eles ajudarão a prover a glicose que o cérebro precisa e contribuirão para a construção de uma microbiota intestinal saudável, que é fundamental para a produção e liberação de serotonina.

    E então, gostou das dicas? Quais desses alimentos você já utiliza no dia a dia? Siga nosso Instagram para acompanhar as receitas saudáveis que vão ajudar você a viver mais e melhor!

    Enquanto algumas pessoas amam a possibilidade de descansar em casa por alguns dias ou mesmo fazer home-office, outras sofrem com o isolamento imposto pela quarentena. Depressão, ansiedade e outros transtornos mentais podem surgir ou se intensificar nesse momento.

    Por isso, neste artigo abordaremos este assunto. Vamos falar sobre como evitar ou amenizar esses problemas, bem como a importância da manutenção de uma rotina saudável nesse período. Confira!

    Como aplacar a depressão e a ansiedade durante o isolamento

    Corpo e mente não funcionam de forma isolada. Por isso, para tratarmos de temas como depressão e ansiedade não podemos ficar restritos ao comportamento. É preciso analisar os hábitos como um todo, pois eles interferem em nosso estado mental. Então, confira algumas dicas importantes para atravessar períodos de isolamento sem cair em depressão!

    1. Não se isole

    O fato de cada pessoa estar em sua própria casa não significa que você precisa permanecer em total isolamento social. Ainda é possível conversar com os amigos e felizmente, em pleno século XXI, o que não faltam são ferramentas que permitem ouvir a voz e até mesmo ver as outras pessoas.

    Assim como você, outros estão sofrendo com esse isolamento. Combine horários para fazerem chamadas de vídeo e conversarem, como fariam pessoalmente. Se o seu grupo é do trabalho e agora todos estão em home-office ou mesmo em férias coletivas, convide os amigos mais especiais e quebrem um pouquinho do tédio com um bom bate-papo.

    2. Mantenha uma rotina

    Se você trabalhava no escritório e agora precisa trabalhar em casa, é importante saber que a manutenção de uma rotina irá ajudá-lo. Embora seja possível acordar um pouco mais tarde, já que não haverá deslocamento, estabeleça um horário e coloque seu despertador para tocar todos os dias.

    Também é válido manter horários fixos para alimentação, lazer e exercícios físicos, que podem ser feitos em sua própria casa. Acredite: cumprir uma rotina aumenta sua produtividade. Além disso, proporciona uma sensação de controle que é muito importante, especialmente para quem sofre com a ansiedade.

    3. Alimente-se bem

    Durante a quarentena, manter uma alimentação saudável é fundamental por dois motivos: em primeiro lugar, ela fortalece o sistema imunológico, deixando-o mais preparado para combater uma possível infecção pelo coronavírus ou mesmo por qualquer outra gripe comum.

    Além disso, como nós já explicamos, nossa alimentação favorece ou inibe o crescimento de colônias de bactérias que vivem em nosso intestino. Este órgão armazena cerca de 80% da serotonina produzida no nosso corpo. Por isso, dependendo da qualidade da nossa microbiota intestinal, podemos nos sentir mais felizes ou, pelo contrário, tristes, ansiosos e deprimidos.

    Portanto, durante esse período, não se descuide da alimentação. Não ceda à tentação de pedir alimentos pouco nutritivos por aplicativo apenas para facilitar a vida. Aproveite esse tempinho a mais para incluir frutas e verduras coloridas no seu cardápio, usar grãos integrais e uma diversidade de feijões. Tudo isso fará bem para o corpo e a mente.

    4. Não abuse do álcool

    Presas em casa, muitas pessoas apelam para aquela cervejinha que fica na geladeira ou correm para um copo de vinho. Porém, o álcool exerce um efeito depressor, o que faz com que a euforia do primeiro momento seja seguida por um estado mental ainda pior depois. O álcool também pode desencadear quadros depressivos em quem tem a predisposição à doença. Portanto, não vale a pena recorrer a ele para combater a sensação de isolamento.

    5. Tome sol

    Nem que seja pela janela, mostre a cara para o sol. Se você tem um quintal inteiro à sua disposição para aproveitar a luz solar, melhor ainda!

    Em nossos olhos, a retina tem alguns detectores de luz solar. Quando eles são acionados, estimulam o corpo a produzir serotonina, que é um dos neurotransmissores relacionados ao bem-estar e ao bom-humor. Portanto, a luz solar é um remédio natural para combater a depressão e outros transtornos mentais.

    6. Exercite-se

    Ficar em casa não é motivo para permanecer parado o tempo inteiro. Coloque seu despertador para tocar no máximo a cada três horas e faça algum tipo de movimento. Podem ser agachamentos em frente ao próprio sofá, polichinelos, corrida estática, flexões de braço, subir e descer alguns andares da escadaria do prédio… o importante é se mexer!

    Assim como o sol, o exercício estimula a produção de serotonina. Logo, o resultado é a sensação de bem-estar. Além disso, mexer-se evita o ganho de peso durante o período de confinamento, bem como outras terríveis consequências do sedentarismo para a saúde.

    7. Durma bem

    Para muita gente, esse período é a chance de virar a noite maratonando as séries preferidas. Porém, quando não respeitamos as horas de sono, o corpo cobra caro depois. Ocorrem alterações no relógio biológico, na produção de hormônios, e tanto o sistema imunológico quanto a saúde mental são afetados.

    Não deixe isso acontecer! Siga sua rotina, estabeleça um horário para o entretenimento bem antes da hora de dormir e, se precisar, aproveite esses dias para fazer um programa de higiene do sono. Vale muito a pena!

    8. Realize uma atividade prazerosa

    Reserve pelo menos uma hora do dia para fazer algo que realmente gosta. Pode ser a leitura de livros, algum artesanato ou hobby, algo que faça aqueles momentos serem considerados especiais. Entenda essa ação como uma medida de autocuidado, um mimo que você merece.

    9. Informe-se sem exagero

    Inevitavelmente, em períodos de crise os meios de comunicação trarão muitos dados impactantes, que podem afetar nosso estado mental. Informe-se, mas sem passar o tempo inteiro conferindo as notícias. O segredo é ter a certeza de que você está tomando todos os cuidados necessários, sem pânico, mas também se desligar durante a maior parte do tempo. Restrinja os momentos de consulta a sites e televisão a algumas poucas vezes ao dia. Isso é suficiente.

    10. Não se exponha ao risco

    Muitas pessoas ficam extremamente preocupadas por fazerem parte de um grupo de risco. Elas são idosas, têm outras doenças com potencial para agravar o quadro em caso de uma contaminação pelo coronavírus ou fazem tratamentos que reduzem a imunidade.

    Apenas tome os cuidados necessários para evitar o contágio, mas sem pânico. Mantenha o distanciamento social, lave as mãos com frequência e evite tocar o rosto. Alimente-se bem, para que seu organismo esteja fortalecido. Não fique constrangido caso alguém ofereça ajuda para buscar compras no supermercado, padaria e outras tarefas externas. Aceite, é para o seu bem.

    11. Não dê ouvidos a boatos

    Cuidado com as informações que recebe. Infelizmente, nesse momento há pessoas que espalham boatos, seja para passar a impressão de que a situação é muito mais grave ou para minimizar o problema. Esses dois extremos são perigosos. É preciso ter equilíbrio para não se desesperar, mas também não negligenciar os cuidados necessários.

    Na maioria das vezes, as pessoas que espalham boatos não são qualificadas para dar esse tipo de opinião porque não são profissionais da área. Assim, disseminam pânico e agravam a situação de quem já precisa lidar com a depressão.

    Nos grupos de WhatsApp, não é incomum circularem áudios e textos que supostamente foram feitos por médicos. Porém, muitas vezes eles também não passam de boatos. Confie nas informações divulgadas pelos meios oficiais, como o Ministério da Saúde e governos estaduais. Se a informação da corrente de WhatsApp for diferente dessas, descarte e não se arrisque.

    12. Recorra à ajuda profissional

    Se mesmo com todas essas medidas você percebe que está difícil manter a sanidade mental, peça ajuda. Existe uma rede de profissionais — médicos, psicólogos — que se colocaram à disposição para atender pessoas nesse momento de crise. Não tenha receio de recorrer a eles caso perceba o surgimento ou agravamento de um quadro de depressão e ansiedade.

    Um psicólogo, por exemplo, ajudará você a entender suas emoções nesse momento, a identificar pensamentos que trazem preocupação, depressão ou ansiedade e a lidar com tudo isso de uma forma mais serena e positiva. Embora o medo exista, uma boa terapia é uma maneira eficiente de não deixá-lo paralisar sua vida e destruir sua alegria.

    13. Confie!

    Outras crises vieram e passaram. As epidemias aconteceram em muitos momentos da História, e realmente algumas delas foram terríveis. Porém, em nenhum outro tempo nós tínhamos os recursos para combatê-las que temos hoje e tanto acesso à informação, o que nos ajuda a prevenir o contágio de forma eficaz.

    Acima de tudo, a fé nos protege e nos ajuda a atravessar momentos como esse de forma muito mais serena. Ainda vamos falar aqui sobre os efeitos dela sobre a saúde. Enquanto isso, reserve um espaço no seu dia para meditar sobre as promessas de Deus ou em suas próprias crenças. Isso o ajudará a enfrentar essa situação de forma otimista, preservando sua saúde emocional.

    Logo, tudo isso vai passar. Estaremos ainda mais fortes para enfrentar adversidades, mais conscientes sobre a importância de cuidar do corpo e da mente, bem como das pessoas que amamos.

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