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    • Outubro rosa: cuidados que vão além do câncer de mama

    Outubro rosa: cuidados que vão além do câncer de mama &

    Quando falamos de Outubro Rosa, logo vem à mente a importância do cuidado com a saúde da mulher. Esta campanha, que já acontece há muitos anos, entende que é importante conscientizar as mulheres, levando-as a conhecerem os riscos do câncer de mama e a necessidade de fazer exames que detectam o problema em seu início.

    No entanto, isso não é prevenir o câncer, é apenas evitar que a doença se espalhe sem um tratamento adequado. A verdadeira prevenção contra o câncer é a adoção de hábitos saudáveis que dificultam o desenvolvimento de doenças crônicas, o que inclui o surgimento de tumores. 

    Quer saber quais são os hábitos que contribuem para evitar o câncer de mama? Então, continue a leitura!

    Muito além do Outubro Rosa 

    A detecção precoce do câncer de mama é muito importante para buscar bons resultados no tratamento, mas é igualmente importante buscar uma mudança de hábitos que promovem a saúde da mulher.  

    Os cuidados visam controlar os fatores de risco e estimular os fatores preventivos. A estimativa é que as mulheres que adotam um estilo de vida saudável têm uma redução de até 28% do risco de desenvolver o câncer de mama. 

    Algumas medidas são fundamentais para melhorar a saúde da mulher. Veja quais são elas a seguir!   

    1. Alimentação saudável

    Quando se trata de prevenção de doenças, não existem alimentos milagrosos, mas sim, uma dieta equilibrada que garanta os melhores nutrientes e vitaminas para o corpo. Busque mais alimentos naturais e menos processados. Isso protege o corpo e diminui o risco de desenvolver doenças. 

    Para garantir uma boa dieta, coma muitas frutas, verduras e legumes em estado natural. Isso garante um melhor aproveitamento dos nutrientes oferecidos em cada alimento. 

    Tenha uma dieta equilibrada no consumo de cereais integrais, grãos e leguminosas. Ao mesmo tempo, vite comidas congeladas e industrializadas, como salgadinhos, bebidas prontas e biscoitos. 

    Alimentar-se bem é uma estratégia importante não apenas para o controle da obesidade, mas também para evitar o desenvolvimento do câncer. 

    Um estudo epidemiológico da Universidade Federal de São Paulo mostrou evidências sobre a relação do consumo de alimentos industrializados e o crescimento das taxas de câncer nas grandes cidades. 

    2. Exercício físico

    A obesidade é um grande fator de risco para o desenvolvimento do câncer. A prática de exercícios é uma forte ferramenta na luta contra a obesidade. 

    Além disso, as atividades físicas regulares ainda contribuem para equilibrar os níveis hormonais, reduzir os níveis de estrogênio circulantes e também a resistência à insulina.

    Estar sempre em movimento também reduz o tempo do trânsito gastrointestinal. Isso também diminui o contato dos tecidos com as substâncias cancerígenas, além de fortalecer o sistema imune.      

    3. Sono de qualidade 

    Entre as mulheres, o sono revigorante costuma ser mais longo do que entre os homens. Isso acontece por conta da rotina intensa e também da influência de hormônios.

    Para garantir um sono de qualidade, é importante providenciar um ambiente silencioso, escuro e livre de telas, além de estabelecer uma rotina diária com horários para dormir e acordar. Evitar refeições pesadas próximas ao momento de se deitar também ajuda a dormir melhor. 

    É importante evitar o consumo de bebidas estimulantes como café ou refrigerante no final da tarde. As atividades físicas mais intensas também não devem ser praticadas pouco tempo antes de dormir. 

    4. Tomar sol 

    Tomar sol é muito importante para ter saúde e boa disposição. Nos olhos, a retina tem alguns detectores de luz solar. Quando eles são acionados, estimulam o corpo a produzir serotonina, um dos neurotransmissores relacionados ao bem-estar e ao bom-humor. 

    Tomar sol também contribui para a sintetização da vitamina D. Essa é a principal fonte desta vitamina para o corpo, pois os alimentos ricos em vitamina D não fornecem a quantidade necessária diariamente desse nutriente.  

    A carência de vitamina D, que é um quadro muito comum atualmente, aumenta a probabilidade do desenvolvimento de todos os tipos de cânceres, inclusive o de mama.

    Estudos realizados com mulheres apontam que níveis adequados desse hormônio no organismo, reduzem os riscos de câncer entre 50% e 77%. Portanto, vale muito a pena separar 15 ou 20 minutos do dia para tomar sol sem protetor solar e aproveitar esses benefícios.

    5. Hidratação interna e externa

    Beber a quantidade certa de água todos os dias é essencial para manter as funções do organismo. Um corpo bem hidratado é capaz de regular sua temperatura, eliminar toxinas, ajudar no emagrecimento e deixar a pele mais bonita. 

    Quando bebemos água na quantidade correta também permitimos o transporte e a absorção de nutrientes. Um corpo bem hidratado com nutrientes bem distribuídos fica sem dúvidas mais resistente ao desenvolvimento do câncer. 

    Já a falta de água causa dor de cabeça, fadiga, tontura, fraqueza e prejuízos para vários órgãos, até mesmo para o coração. A quantidade de água que deve ser ingerida varia de pessoa para pessoa, mas a estimativa é que 2 litros sejam consumidos todos os dias. 

    Beber água deve ser um hábito, e não uma resposta à sede. Quando sentimos sede, o organismo já pode estar desidratado. 

    6. Combate ao estresse

    Ficar estressado prejudica o organismo de várias formas. Uma dose grande de estresse pode, inclusive, se tornar um fator de risco para o desenvolvimento do câncer. 

    Isso acontece por conta do aumento da liberação de cortisol e de outros hormônios responsáveis por manter o organismo em um processo de inflamação contínua. Minimizar o impacto do estresse no organismo é muito importante. Um caminho para isso é respeitar o ciclo cicaceptano. 

    Pesquisas científicas mostram que fomos programados para funcionar em períodos definidos. O organismo humano mantém seu próprio relógio biológico. Ele possui um ciclo interno de 24 horas que impulsiona o aumento e a diminuição de moléculas nos diversos sistemas do nosso corpo.  

    Outro fator bem conhecido é a necessidade que o corpo humano tem de descanso. O ciclo circaceptano é um ritmo endógeno que exige um descanso a cada sete dias. 

    Esse descanso restabelece o corpo, diminuindo os níveis de estresse e também garantindo uma melhor resistência contra doenças. 

    7. Acompanhamento médico

    Para garantir uma boa saúde, é fundamental ter sempre acompanhamento médico e fazer exames de rotina. Você sabe quais exames são muito importantes para garantir a saúde da mulher? 

    Um dos exames a respeito dos quais você certamente ouve falar durante o Outubro Rosa é a mamografia. Ela pode diagnosticar precocemente o câncer de mama e deve ser realizada anualmente após os 40 anos de idade. 

    Já o exame Papanicolau é importante para a prevenção do câncer de colo de útero e deve ser realizado a cada três anos em toda mulher que já iniciou a vida sexual, especialmente dos 25 até os 59 anos de idade. Em alguns casos, devido ao histórico clínico e familiar esse período precisa ser reduzido. 

    8. Cuidado com o uso de hormônios

    Tanto os anticoncepcionais quanto os medicamentos utilizados na terapia de reposições hormonais podem aumentar os riscos de desenvolvimento de câncer. Eles possuem uma série de restrições à indicação.

    Portanto, sempre que possível substitua essas opções por métodos não hormonais. No caso da contracepção, existem métodos de barreira, como os preservativos, que inclusive evitam a contaminação por doenças sexualmente transmissíveis.

    Quando se trata da menopausa, muitas mulheres também conseguem amenizar os sintomas mudando seu estilo de vida. Alimentação saudável e prática de exercícios podem ajudá-las a passarem por esta fase sem aumentarem os riscos de desenvolvimento do câncer.

    9. Temperança 

    Escolher bem aquilo que entra no corpo ajuda muito a manter a saúde e também a prevenir doenças. O álcool, cigarro, açúcar e outros alimentos não saudáveis aumentam as chances de desenvolvimento do câncer. 

    Para ser temperante, é sempre importante comer com equilíbrio aquilo que é bom e evitar ao máximo aquilo que pode prejudicar a saúde. 

    10. Fé

    A fé também é uma forte ferramenta para garantir saúde e bem-estar. Quem tem fé tem melhores resultados na saúde e na prevenção de doenças, além de viver uma vida com mais equilíbrio e alegria. 

    No que você acredita? Em que ou quem tem colocado suas tristezas, dúvidas e pesares? Viver uma vida com fé é acreditar em Deus e descansar nEle. Envolver-se com a comunidade para socializar e ajudar o próximo também traz resultados surpreendentes.

    Você tem cuidado da sua saúde não apenas neste Outubro Rosa, mas em todos os meses do ano?  Nós sabemos quão importante é prevenir o câncer de mama, por isso, preparamos um e-book com mais informações sobre o tema. Para ter acesso basta clicar no banner. 

     

     

    A maioria das mulheres só se lembra dos ovários quando sente alguma dor, especialmente aquelas que sofrem com as cólicas no período da ovulação. O diagnóstico do câncer de ovário não é fácil. Por isso, é importante tomar cuidado!  

    Como eles ocupam uma posição profunda no abdômen, o tumor pode passar despercebido por muito tempo. O diagnóstico precoce não costuma ser frequente e a doença é considerada silenciosa ― o que aumenta seu perigo.

    Esse é um dos motivos que torna a mortalidade por câncer de ovários superior às mortes causadas por outros tumores ginecológicos. Isso mostra a importância de falar sobre esse assunto. 

    Estatísticas do câncer de ovário

    De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA), o câncer de ovário é a segunda neoplasia ginecológica mais comum, atrás apenas do câncer do colo do útero. 

    Existem mais de dez tipos diferentes de câncer de ovário. Eles se desenvolvem a partir do crescimento e da multiplicação desordenada das células encontradas nesse órgão. 

    Analisando suas características, eles são classificados em dois grandes grupos. Os epiteliais e os não epiteliais. Uma grande parte das neoplasias ovarianas, ou 95% dos casos, é derivada das células que revestem o ovário, ou epiteliais. 

    O restante dos casos provém de células germinativas, aquelas que formam os óvulos, e também das células estromais, responsáveis pela produção da maior parte dos hormônios femininos.  

    Em 2020, a estimativa do INCA era de 6.650 novos casos de câncer de ovário no Brasil. Em 2019, o número de óbitos registrados pelo Atlas de Mortalidade por Câncer foi de 4.123. 

    A falta de conhecimento da doença, bem como os riscos associados a este tipo de câncer, reforçam a importância de entender o assunto para cuidar melhor deste órgão. 

    Os sintomas são silenciosos só aparecem quando a doença já está instalada no organismo. Seus sinais também podem ser confundidos com os de outras enfermidades. 

    O câncer de ovário geralmente se manifesta no período posterior à menopausa, mas também pode aparecer em mulheres jovens, ainda em idade reprodutiva. 

    Fatores que aumentam o risco de câncer nos ovários

    Até este momento, não existem muitas informações sobre a origem desta doença. O que se sabe é que existem fatores de risco que aumentam a chance de ela se desenvolver. Esses fatores são:

    Idade

    Mulheres com idade superior aos 50 anos costumam apresentar maior risco da incidência de carcinoma epitelial de ovário. 

    Fatores reprodutivos e hormonais

    O risco de câncer de ovário é aumentado em mulheres com infertilidade e reduzido naquelas que tiveram vários filhos. Por outro lado, mulheres que nunca tiveram filhos parecem ter o risco aumentado para este tipo de câncer. 

    A primeira menstruação antes dos 12 anos e a idade tardia na menopausa, após os 52 anos, podem estar associadas ao maior risco deste câncer.  

    É importante destacar que, mesmo com a infertilidade sendo um fator de risco para o câncer de ovário, a indução da ovulação para o tratamento da infertilidade não parece aumentar o risco para o desenvolvimento da doença. 

    A terapia pós-menopausa também não se apresenta como um grande risco para o desenvolvimento do câncer de ovário. 

    Histórico familiar

    É indispensável que toda mulher conheça o histórico de câncer em sua família. Quando várias pessoas já apresentaram câncer de ovário, de mama e colorretal, existe um risco aumentado de desenvolver a doença.

    Fatores genéticos

    As mutações em genes como BRCA1 e BRCA 2 estão relacionadas ao risco elevado de câncer de mama e de ovário. É muito importante lembrar que, embora exista uma carga genética, o nosso estilo de vida tem grande responsabilidade no desencadeamento da ação desses genes. 

    Precisamos entender qual é o verdadeiro papel da hereditariedade nas doenças crônicas. A epigenética tem mostrado que, quando se trata de doenças, a herança muitas vezes é superestimada. 

    Com bons hábitos, os genes têm muito menos chance de se manifestarem, o que acentua a importância de evitar o próximo fator de risco. 

    Excesso de peso corporal

    O sobrepeso e a obesidade geralmente se apresentam no organismo humano acompanhados de um estilo de vida sedentário e também de uma má alimentação. 

    Além de ser um fator de risco para o desenvolvimento de câncer no ovário, a obesidade também desencadeia várias doenças crônicas, influenciando na qualidade de vida. 

    Sinais e sintomas do câncer de ovário

    Na fase inicial do câncer de ovário, seus sintomas não são específicos. Quando o tumor cresce ele pode causar pressão, dor ou inchaço no abdômen, na pelve, nas costas ou nas pernas. 

    Sintomas como náusea, indigestão, gases, prisão de ventre ou diarreia também estão ligados à doença, assim como o  cansaço constante. Fique atenta também a mudanças nos hábitos urinários, como a urgência para urinar. 

    Medidas de prevenção ao câncer de ovário

    Há fontes que sugerem que a mulher deve emendar uma cartela de pílula na outra para não ovular e reduzir as chances de câncer de ovário. Porém, será que essa é mesmo a melhor alternativa para prevenir essa doença?

    É importante que você esteja ciente de que todo hormônio ingerido traz consequências para o organismo da mulher. Talvez esse hábito até evite o câncer de ovário, mas não é natural e pode repercutir negativamente em outros aspectos de saúde, inclusive no que se refere ao câncer de mama.

    A prevenção recomendada por médicos inclui a atenção aos fatores de risco, o cuidado com o peso corporal e, é claro, o acompanhamento médico regular, principalmente após os 50 anos. 

    O exame preventivo ginecológico, o papanicolau, não detecta o câncer de ovário. Este exame é específico para detectar o câncer do colo do útero. 

    Este tipo de prevenção pode  ser chamada de secundária, pois o acompanhamento médico identifica lesões precocemente e permite tratá-las. 

    Se você acompanha nossos artigos, já sabe da influência de um estilo de vida saudável sobre a nossa saúde. Por isso, sempre destacamos que cuidar da sua saúde física e mental diariamente é a prevenção primária contra o câncer de ovário. 

    Mesmo as mulheres com casos de câncer de ovário na família ou a predisposição genética para o desenvolvimento da doença podem evitar seu desenvolvimento com bons hábitos. 

    Que tal cuidar melhor do seu corpo, investindo em bons hábitos e evitando doenças como o câncer de ovário? Queremos deixar você sempre bem informada. Clique no banner abaixo para conhecer os 8 fatores de saúde. 

    Dia 05 de fevereiro é o Dia Nacional da Mamografia. Você sabe por que este exame é tão importante para a saúde da mulher? Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA) o câncer de mama é o mais incidente em mulheres no mundo.

    Para o ano de 2020 foram estimados 66.280 casos novos desse câncer. É a quinta causa de morte por câncer em geral e a razão mais frequente de mortes por câncer em mulheres. 

    Existem estratégias para lutar contra o câncer de mama. Além da prevenção, também é importante realizar o diagnóstico precoce, ou seja, abordar pessoas com sintomas ou sinais iniciais da doença. Por isso, a mamografia é tão importante. Vamos aprender mais sobre este exame? 

     

    Qual é a importância da mamografia?

    Uma ferramenta utilizada para o diagnóstico do câncer de mama é o rastreamento. Ele acontece quando são aplicados exames e testes em uma população que não apresenta sinais da doença. 

    Assim é possível identificar as mulheres com alterações sugestivas e encaminhá-las para investigação diagnóstica. 

    Conforme as Diretrizes para a Detecção Precoce do Câncer de Mama, a mamografia é o único exame que apresenta eficácia comprovada na redução da mortalidade por câncer de mama quando aplicado em programas de rastreamento. 

    Como é feita a mamografia?

    A mamografia é um exame de rotina feito em mulheres assintomáticas a partir dos 40 anos de idade. Quando existem casos de câncer de mama na família, como tia,  irmã ou mãe, o recomendado é que se faça  o exame anualmente a partir dos 35 anos. 

    O exame também pode ser solicitado pelo médico quando é encontrado algum sintoma clínico ou alguma alteração no autoexame da mama.  

    A mamografia é uma radiografia das mamas e o principal método de imagem para o rastreamento do câncer de mama e de outras doenças mamárias. 

    O exame é feito por uma técnica especializada e se inicia com duas radiografias de cada mama. Essas radiografias devem ser analisadas pelo médico responsável que pode encerrar o exame ou solicitar outras radiografias complementares. 

    Muitas mulheres costumam ficar receosas antes de realizar o exame por conta da compressão da mama. Mas nada de fugir ou ficar com medo! Essa compressão diminui a dose de radiação necessária e é importante para que o exame tenha boa qualidade. 

    O nível de compressão da mama não deve causar lesões. Para evitar o desconforto, a dica é que as mulheres realizem o exame na fase do ciclo menstrual que suas mamas estão menos sensíveis. 

    Quando for realizar a mamografia, é muito importante levar os exames de mama feitos anteriormente, ou seja, ultrassonografias, mamografias, ressonâncias magnéticas das mamas e resultados de biópsias. É importante que o médico sempre acompanhe tudo que foi feito e compare os resultados. 

    Quando a mamografia não é eficiente? Quais são as alternativas de diagnóstico nesses casos?

    Em alguns casos a mamografia pode não ser tão eficaz para detectar lesões cancerosas ou nódulos. Isso pode acontecer em mamas densas, independente da idade da mulher, ou com mulheres muito jovens. 

    Nesses casos a recomendação é que se faça um segundo exame de imagem, como a ultrassonografia ou a ressonância magnética. 

    Com a ultrassonografia é possível ter imagens da estrutura interna da mama. A indicação é que mulheres que nunca tiveram nenhum problema nas mamas façam o exame de ultrassom uma vez por ano a partir dos 25 anos. 

     

    Por que o diagnóstico precoce do câncer de mama é importante?

    O diagnóstico precoce ajuda na redução do estágio de apresentação do câncer. No caso da doença, quanto antes for detectada e iniciado o tratamento, maiores são as chances de cura. 

    Quando o câncer de mama é descoberto ainda em seu estágio inicial e o tumor tem menos de 1 centímetro, as chances de recuperação e cura chegam a 95%. 

    Quais são as ações que permitem um diagnóstico precoce do câncer de mama?

    A mulher deve sempre analisar seus seios, pois os sinais e sintomas do câncer podem variar.  É importante observar mudanças na cor, tamanho e espessura da mama. 

    Algumas alterações que são um sinal de alerta e devem ser acompanhadas por um médico são: 

    • Caroço nas axilas
    • Vermelhidão ou descamação do mamilo ou pele da mama
    • Dor do mamilo ou inversão (para dentro)
    • Saída de secreção pelo mamilo (que não seja leite)  
    • Inchaço em alguma parte da mama 
    • Irregularidades como franzidos, covinhas, mudanças na pele que apresentem um aspecto de casca de laranja.
    • Irritação na pele

    É importante enfatizar que a mamografia não deve ser realizada apenas no caso de algum sinal na mama, pois algumas mulheres não apresentam nenhum sintoma. Por isso, realizar o exame periodicamente é tão importante. 

    Qual é a diferença entre diagnóstico precoce e prevenção do câncer de mama?

    O câncer de mama é resultado da multiplicação desordenada e anormal das células da mama,  o que forma um tumor. As células se comportam desta maneira por uma alteração genética ou espontânea.

    Apenas 10% dos casos da doença tem origem genética, grande parte dos casos tem relação com a alteração espontânea das células ao longo da vida. Então o que podemos fazer para evitar o câncer de mama? 

    Alguns fatores de risco não são modificáveis, como menstruação precoce, primeira gravidez após os 30 anos, menopausa tardia (depois dos 50 anos), não ter filhos e o histórico familiar. Se um parente de primeiro grau (mãe, irmã, tia) teve a doença antes dos 50 anos, fique atenta! 

    Porém, apesar das tendências pessoais ao desenvolvimento de uma doença, nós já explicamos aqui no site que propensão só se torna um destino quando nossos hábitos reforçam a expressão dos genes. É isso que a epigenética tem mostrado.

    Portanto, é fundamental adquirir hábitos saudáveis para controlar os fatores ambientais que apresentam riscos à saúde da mulher.

    Alguns fatores de risco são chamados de modificáveis,  ou seja, você pode escolher se afastar deles.  Hábitos como fumar, consumir álcool, sedentarismo e obesidade podem potencializar o risco do câncer de mama.  

    Além disso, é importante evitar o uso de estrógenos, exposição à radiação ionizante ou ultravioleta, além do contato com alguns agentes infecciosos ou certos produtos químicos. 

    Além dos exames preventivos, manter hábitos saudáveis como ter uma boa alimentação consumindo frutas, legumes, grãos integrais, beber bastante água e fazer exercícios são importantes para a prevenção do câncer.

    O diagnóstico precoce é muito importante para descobrir a doença ainda em seu início e aumentar as chances de recuperação. Mas um estilo de vida saudável  também pode contribuir muito para evitar o câncer. 

    Agora que você já sabe tudo sobre a mamografia, queremos que você aprenda mais sobre como cuidar melhor do seu corpo e evitar doenças. Para isso, preparamos um e-book sobre os cuidados com o câncer de mama, é só solicitar e enviamos direto para o seu e-mail. 

     

    A campanha Novembro Azul traz à tona um assunto que ainda é tabu na sociedade —  a necessidade de detectar precocemente e tratar o câncer de próstata, aumentando as chances de cura. Porém, tão importante quanto essa iniciativa é conhecer as doenças que mais matam os homens para preveni-las e evitar essas mortes.

    Não se trata apenas de reduzir os índices de mortalidade, embora isso seja muito importante. A questão vai além, e envolve a possibilidade de viver com saúde, disposição, independência e energia ao longo dos anos, evitando uma terceira idade pautada pela dor e sofrimento.

    As estatísticas mostram que os homens morrem mais cedo que as mulheres. De acordo com o relatório Dados da Morbimortalidade Masculina no Brasil (1), divulgado pelo Ministério da Saúde, eles são vítimas de 68% das mortes entre pessoas entre 20 e 59 anos. Entre os 20 e 30 anos, a situação é ainda pior — eles representam 80% dos casos.

    Por isso, entendemos que é importante falar do câncer de próstata mas, além disso, mostrar também que existem outros riscos, e que eles podem ser minimizados com a prevenção. Quer saber, então, quais são as doenças que mais matam os homens? Veja a seguir!

    Doenças que mais matam os homens

    O fatores que mais matam os homens entre 20 a 59 anos são externos, ou seja, não são considerados doenças. Eles estão mais expostos a ferimentos letais com armas de fogo, armas brancas (como facas e punhais), bem como a acidentes de trabalho e em veículos de transporte.

    No entanto, em seguida a esses fatores acidentais vem uma lista de doenças, sendo que a maioria delas pode ser prevenida com um estilo de vida saudável. Veja quais são:

    1. Doenças do sistema circulatório

    Problemas no sistema circulatório são a segunda principal causa de morte entre homens, de acordo com as estatísticas apresentadas pelo Ministério da Saúde (1). Embora os dados sejam referentes ao ano de 2014, esse é um padrão que tem se repetido em todos os anos recentes.

    Esses problemas no sistema circulatório têm como resultado os duas causas de morte extremamente importantes, que são o infarto e o acidente vascular cerebral (AVC), conhecido popularmente como derrame. Segundo a Organização Mundial da Saúde, eles são os campeões em mortalidade também no mundo desde 2003, ou seja, há 17 anos.

    Portanto, ao prevenir ou tratar problemas como a cardiopatia isquêmica (bloqueio das artérias que levam sangue ao coração) e a hipertensão arterial, a pessoa reduz seus riscos de sofrer um infarto ou AVC, engrossando essa lamentável estatística.

    2. Câncer

    A segunda doença que mais mata os homens é o câncer. Embora os tumores na próstata sejam alvo de campanhas anuais de conscientização, segundo o Ministério da Saúde (1), os órgãos que mais sofrem com esse problema, levando à morte, são os que pertencem ao sistema respiratório, como brônquios e pulmões.

    O mais assustador é que, segundo esse relatório (1), 77% dos óbitos por câncer registrados em 2014 ocorreram entre homens na faixa etária de 50 a 59 anos. Portanto, trata-se de um grupo relativamente jovem.

    É importante observar que os tipos de câncer que atingem os homens nem sempre são os que mais matam. Afinal, a doença é mais agressiva em alguns órgãos, como você pode ver no quadro abaixo:

    Vale a pena chamar a atenção para o fato de que, apesar de ser o mais frequente, o câncer de próstata não é o que mais mata os homens. Em primeiro lugar vem o câncer de pulmão, que tem um alto índice de letalidade — 82%, de acordo com o Instituto Oncoguia (3).

    O mais triste é saber que o tabagismo é o principal fator de risco para o desenvolvimento dessa doença, gerando 64% dos casos diagnosticados (3). Se as pessoas simplesmente parassem de fumar, esse número seria bastante reduzido.

    3. Enfermidades do aparelho digestivo

    Entre as doenças que mais matam os homens, temos ainda as enfermidades do aparelho digestivo. Segundo o relatório do Ministério da Saúde (1), essas mortes ocorrem principalmente devido aos problemas no fígado causadas pelo consumo de álcool.

    Nesse grupo de doenças, os homens realmente têm estatísticas discrepantes em relação às mulheres. Eles representam 88% dos óbitos causados por cirrose, hepatite alcoólica e esteatose hepática. Quase a metade dessas mortes (44%) acontecem até os 59 anos.

    Embora esse tópico fale a respeito do aparelho digestivo, não podemos deixar de destacar que essa informação está relacionada também ao surgimento do câncer. Afinal, a mesma bebida alcoólica que provoca cirrose, esteatose hepática e hepatite causa também câncer de cabeça e pescoço, no esôfago, fígado e colorretal.

    Portanto, quando se fala em termos de aumento dos riscos de mortalidade entre os homens, o álcool com certeza é um dos principais fatores que levam à doença. Se não afeta o aparelho digestivo, aumenta as chances de desenvolver tumores em outras áreas do corpo.

    4. Doenças respiratórias

    Doenças pulmonares e no aparelho respiratório também causam muitas mortes entre a população masculina. Entre elas, podemos destacar as infecções de vias aéreas, bem como a obstrução dos pulmões, que acontece de maneira crônica.

    Embora a exposição a elementos como poeira, poluentes do ar e vapores químicos também contribua para o aparecimento de doença pulmonar obstrutiva crônica, o principal fator que leva ao surgimento desse problema é o cigarro.

    Além dos prejuízos causados pela própria doença, os portadores de doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) se tornam mais susceptíveis a agravamento de infecções simples, como a gripe comum. Por isso, a melhor alternativa para evitar essas complicações é parar de fumar. Os médicos recomendam ainda vacinas anuais contra agentes que afetam o sistema respiratório.

    5. Doenças infecciosas

    Finalmente, infecções também estão entre as doenças que mais matam os homens. Quando falamos das doenças anteriores, você certamente percebeu que todas elas podem ser evitadas eliminando fatores que causam essas enfermidades e mantendo um estilo de vida saudável.

    Porém, agora você talvez esteja pensando: “não há como evitar as doenças infecciosas. Elas podem atingir qualquer pessoa”. Em alguns casos, isso realmente é verdade, pois no dia a dia estamos expostos ao contato com pessoas que transmitem vírus e bactérias.

    No entanto, vale a pena destacar um ponto. Quando temos um estilo de vida saudável, nosso sistema imunológico é fortalecido. Com isso, o organismo consegue se defender de agentes invasores de forma muito mais rápida e efetiva, evitando complicações que essas doenças podem trazer.

    Um exemplo desse princípio foi o desfecho de muitos casos de coronavírus no ano de 2020. Na população em geral, embora a transmissibilidade fosse alta, as complicações foram relativamente raras em pessoas saudáveis. Isso não aconteceu com os pacientes que já possuíam outros quadros delicados, como diabetes, obesidade, problemas respiratórios, hipertensão arterial etc, com expressivo aumento da letalidade nesses grupos.

    Um estilo de vida saudável garante não só uma vida mais longa. Ele também é o passaporte para uma longevidade ativa e independente.

    E você, quer viver mais e melhor, mas ainda tem alguns hábitos pouco saudáveis, como o tabagismo e alcoolismo? Descubra como é possível tratar essa dependência com recursos naturais e começar agora a livrar seu organismo desses vícios. Clique aqui e confira o artigo completo sobre esse tema!

    (1) Dados da Morbimortalidade Masculina no Brasil

    (2) Previsão de incidência e mortalidade por câncer

    (3) Estatísticas sobre o câncer de pulmão

    Atleta, preparador físico e finalmente treinador de times e seleções de futebol. Ao longo de sua carreira, o técnico Vadão esteve envolvido com o esporte —  uma área geralmente associada ao cuidado com a saúde. No entanto, as vitórias no gramado não foram suficientes para vencer um adversário ainda mais perigoso: o câncer no fígado.

    Longe de ser um caso isolado, o treinador faz parte de um grupo de mais de 9 mil mortos por hepatocarcinoma a cada ano, só no Brasil. O câncer de fígado é o sexto que mais mata no país. Para não fazer parte dessa estatística, é fundamental mudar hábitos e eliminar os fatores que levam ao desenvolvimento desse tumor tão agressivo.

    Quer saber como prevenir o câncer de fígado? Então, continue a leitura!

    O que é um hepatocarcinoma?

    O hepatocarcinoma é um câncer de fígado extremamente agressivo. Em média, a massa tumoral dobra de volume a cada quatro meses. Como a doença evolui rapidamente, a maioria dos pacientes só recebe o diagnóstico quando o tumor se encontra em estágio avançado.

    O hepatocarcinoma, também conhecido como carcinoma hepatocelular, é o mais comum. Ele ocorre em mais de 80% dos casos. No entanto, também existem o colangiocarcinoma, que afeta ductos biliares do fígado e o angiossarcoma, que atinge os vasos sanguíneos. Crianças podem ter o hepatoblastoma.

    Enquanto o câncer no fígado está localizado apenas nesse órgão, a probabilidade de uma pessoa sobreviver por cinco anos é de 31%. Se o tumor já atingiu órgãos próximos ou se disseminou em linfonodos, essa expectativa cai para 11%. Finalmente, quando ele se espalhou para outros órgãos, é de apenas 2%.

    Porém, mais importante que todos esses nomes complicados ou a taxa de sobrevida, é entender que a ênfase deve ser feita na prevenção. Na maioria das vezes, o câncer no fígado pode ser evitado. Ele é causado principalmente por hábitos pouco saudáveis, que você vai conhecer no próximo tópico.

    O que causa o câncer no fígado?

    As principais causas de câncer no fígado estão relacionados a uma alimentação inadequada. No entanto, existem outros fatores que contribuem para esse diagnóstico. Veja a seguir:

    Ingestão de alimentos gordurosos e ultraprocessados

    Alimentos gordurosos, como as carnes e frituras, estão entre os principais fatores para o surgimento do câncer de fígado. Além deles, os ultraprocessados como salgadinhos, macarrão instantâneo, bebidas açucaradas, nuggets, pratos congelados e embutidos (salame, presunto, salsichas) também fazem parte da lista de produtos que aumentam esse risco.

    O ideal é sempre manter uma alimentação o mais natural possível, repleta de grãos integrais, sementes e castanhas, proteínas vegetais e muitas frutas, legumes e verduras. As gorduras boas, em sua forma natural, também são bem-vindas, desde que consumidas com equilíbrio.

    Caso a pessoa tenha uma alimentação mais gordurosa, ela provavelmente desenvolverá problemas que antecedem o câncer do fígado, como a esteatose hepática, a fibrose e posteriormente, a cirrose.

    Consumo de álcool

    Quem consome bebidas alcoólicas por um período prolongado tem um risco duas vezes maior de desenvolver câncer no fígado. Além de favorecer o surgimento do tumor, o álcool prejudica o funcionamento desse órgão, aumentando a letalidade da doença.

    Estudos mostram que, quando comparados a pessoas que desenvolveram o câncer por outros motivos — como hepatite e esteatose hepática — consumidores de bebidas alcoólicas têm uma sobrevida menor e reduzem suas chances de recuperação. Por isso, é muito importante se livrar desse hábito.

    Hepatite viral crônica

    A infecção crônica por hepatite viral dos tipos B e C está entre os principais fatores para o desenvolvimento do câncer no fígado. Ela causa cirrose hepática e aumenta muito os riscos do paciente.

    A transmissão da doença ocorre principalmente por meio do compartilhamento de agulhas contaminadas e contato sexual sem proteção. Embora menos comum, a pessoa pode contraí-la durante o parto ou transfusões de sangue. O fato é que, na maioria dos casos, a doença é evitável.

    Tabagismo

    O tabagismo está relacionado ao aumento no risco de contrair diversos tipos de câncer, inclusive no fígado. Pesquisas mostram que um ex-fumante tem menos chance de desenvolver a doença do que as pessoas que ainda utilizam o cigarro. No entanto, os não-fumantes estão mais protegidos que os dois grupos.

    Uso de esteroides e anabolizantes

    Não é incomum atletas e pessoas que desejam aumentar a força e massa muscular utilizarem esteroides e anabolizantes. No entanto, muitas dessas essas substâncias aumentam o risco de hepatocarcinoma. Por todas essas razões, é importante buscar métodos mais naturais para obter um crescimento muscular gradual, mas saudável.

    Esquistossomose

    O parasita que causa a esquistossomose (barriga d’água) também lesiona o fígado. Por isso, as pessoas que contraem essa doença podem desenvolver tumores em algum momento da vida.

    Doenças incomuns

    Algumas doenças incomuns aumentam o risco de desenvolver câncer de fígado. Entre elas, existe a hemocromatose, que faz o organismo absorver uma quantidade excessiva de ferro dos alimentos e depositá-lo nos diversos órgãos do corpo. A lesão provocada pelo acúmulo de ferro no fígado pode causar cirrose e, posteriormente, o câncer.

    Outras doenças não muito comuns que aumentam o risco de câncer no fígado são a tirosinemia, porfíria cutânea tardia, doença de Wilson, doenças relacionadas ao armazenamento de glicogênio e deficiência de alfa1-antitripsina.

    Contaminação por aflatoxinas

    As aflatoxinas são substâncias cancerígenas que os fungos produzem em alimentos como trigo, soja, milho e arroz. Porém, você não precisa eliminar esses alimentos do seu cardápio! Basta armazená-los em um ambiente seco e, de preferência, em uma temperatura não tão quente.

    Esses fungos só proliferam em ambientes úmidos e quentes, o que infelizmente é comum em boa parte do Brasil. Para evitar o problema, mantenha os alimentos em um ambiente ventilado. Se não for possível, tente não fazer grandes estoques, para que os produtos não fiquem muito tempo guardados sob essas condições.

    Quais são os sinais de alerta?

    Talvez você esteja pensando: “até agora, passei décadas da minha vida consumindo esses alimentos. Será que eu posso ter câncer de fígado?” Para tirar essa dúvida, reunimos alguns sinais de alerta importantes. Veja quais são eles!

    É importante falar desses sinais de alerta porque eles não são sintomas de câncer no fígado. Portanto, se você percebe que apresenta esses quadros, ainda dá tempo de fazer mudanças e reverter a situação.

    1. Obesidade

    Existe uma relação entre a obesidade e diversos tipos de câncer, e não apenas os que atingem o fígado. Além disso, geralmente os alimentos que levam ao aumento de peso são justamente os que causam a esteatose hepática. Portanto, se você está acima do peso, esse é um sinal de alerta.

    Ser obeso não significa necessariamente que você está desenvolvendo um câncer de fígado. No entanto, é importante procurar o médico e fazer exames para analisar se a esteatose hepática já começou a se manifestar. Nesse caso, é urgente iniciar mudanças no padrão alimentar.

    2. Esteatose hepática

    A esteatose hepática é outro sinal de que é preciso fazer mudanças para evitar o desenvolvimento de um câncer de fígado. Como já abordamos em outro artigo, trata-se de um acúmulo de gordura nesse órgão. Ela causa um estado inflamatório e, em seguida, uma fibrose.

    Em estágios mais avançados, a esteatose hepática causa cirrose e, finalmente, o câncer de fígado. Considerando que 1 em cada 3 brasileiros sofre com esse problema, percebemos a importância de uma alimentação saudável para evitar essas consequências. Para saber mais, confira nosso artigo completo sobre esse tema.

    3. Cirrose

    Metade das pessoas diagnosticadas com hepatocarcinoma têm cirrose hepática. Portanto, esse é um dos principais sinais de alerta. Se você ou alguém da sua família recebeu esse diagnóstico, é fundamental fazer mudanças urgentes no estilo de vida.

    4. Trabalhos de risco

    Algumas profissões provocam um risco aumentado de câncer de fígado, porque os trabalhadores são expostos a substâncias como arsênio, cloreto de vinila e dióxido de tório, entre outras. Portanto, quem trabalha na assistência e serviços gerais em estabelecimentos de saúde, agricultores, mecânicos de veículos a motor e funcionários de indústria de plástico devem ficar atentos e consultar o médico com uma certa frequência.

    Embora existam diversos fatores que causam o câncer de fígado, um grande percentual dos casos seria evitado com uma mudança nos hábitos alimentares e redução no consumo de álcool. Portanto, sua decisão hoje pode ser o que o seu organismo precisa para mantê-lo longe das estatísticas e poupá-lo desse diagnóstico.

    Gostou do artigo? Entendeu o quanto é importante mudar hábitos para evitar o câncer de fígado? Compartilhe com um amigo através de suas redes sociais e ajude a conscientizar as pessoas sobre os benefícios de um estilo de vida saudável!

    O que causa o câncer? Afinal, é mais difícil combater uma doença quando não entendemos quais são os fatores que levam ao seu desenvolvimento.

    Os alertas são frequentes. A Organização Mundial da Saúde prevê um aumento de 78% dos casos até o ano de 2040. Só em 2020, no Brasil, a projeção é de pelo menos 625 mil novos casos.

    Mas afinal, como combater o câncer? A resposta é entender primeiramente suas causas. Veja o levantamento a seguir e saiba como se proteger.

    O que causa o câncer?

    O câncer é uma doença de causa multifatorial. Isso significa que, na maioria dos casos, existe uma combinação de fatores que levam ao seu desenvolvimento em um organismo. Então, é importante conhecê-los, identificar os que estão sob nosso controle para adotarmos medidas preventivas. Continue a leitura para saber quais são eles.

    Fatores ambientais de predisposição ao câncer

    Na maioria dos tipos de câncer, os principais fatores que aumentam o risco de desenvolver a doença são ambientais. Isso é uma vantagem, pois significa que eles estão sob nosso controle.

    1. Tabagismo

    No mundo, o tabagismo é considerado a maior causa evitável de doenças e mortes precoces. Ele está associado não só ao câncer, mas a uma série de outras patologias, inclusive aquelas que mais matam em todo o planeta.

    O tabagismo aumenta as chances de contrair uma série de tipos de câncer. Entre os principais, estão o de boca, laringe, traqueia, esôfago, pulmão, estômago, cólon e reto (intestino). Ele também atinge o pâncreas, bexiga, fígado, rim e uréter, colo do útero, além da leucemia mieloide aguda.

    Além do risco para o próprio fumante, o cigarro afeta as pessoas que o cercam. A OMS afirma que o cigarro mata mais de 7 milhões de tabagistas todos os anos. Porém, além dessas mortes, há cerca de 1,2 milhões de óbitos de não-fumantes que foram expostos ao fumo passivo.

    2. Obesidade

    A obesidade é um dos fatores que concorrem para o desenvolvimento do câncer. Um dos motivos é o fato de que a gordura armazenada no corpo é uma verdadeira usina de hormônios. Quando liberados em quantidades indevidas, eles contribuem para o crescimento de tumores.

    Além disso, a obesidade provoca um processo inflamatório no organismo. Dessa forma, ela causa danos a muitas células, que podem se reproduzir de forma descontrolada e dar origem a tumores. Além disso, o próprio acúmulo de gordura é uma evidência de outros hábitos que predispõem ao surgimento da doença, como sedentarismo e alimentação inadequada.

    A relação entre câncer e obesidade já é bastante conhecida. O excesso de peso predispõe ao surgimento de cânceres no esôfago, estômago, vesícula, pâncreas, fígado, intestino, rins, tireoide, meningioma e mieloma múltiplo.

    Nas mulheres, o excesso de peso está associado ao câncer no ovário, endométrio e mama. Nos homens, ele contribui para aumentar as chances de câncer de próstata.

    3. Alcoolismo

    Embora seja um hábito socialmente aceito, o consumo de bebidas alcoólicas é um dos principais fatores que aumentam o risco de câncer. O Instituto do Câncer, por exemplo, é taxativo em afirmar: “bebidas alcoólicas não devem ser consumidas”.

    O consumo de álcool é associado a diversos tipos de câncer. Ele afeta, como se pode imaginar, os órgãos do sistema digestório como boca, faringe, laringe, esôfago, estômago, fígado e intestino. Porém, mesmo outras áreas do corpo são afetadas e se tornam mais vulneráveis, como a mama.

    Os estudos conduzidos até o momento mostram que, quando se trata de bebidas alcoólicas, a segurança da moderação é um mito. Simplesmente não há uma dose de álcool que seja segura para o organismo. Por isso, esse é um hábito que deve ser evitado por quem quer prevenir essa doença.

    4. Alimentação inadequada

    Especialmente no mundo ocidental, os hábitos alimentares estão entre os principais fatores que predispõem ao desenvolvimento do câncer. As pessoas consomem uma alta quantidade de produtos acidificantes, criando um meio propício para o crescimento de tumores.

    A verdade é que, quanto menos natural é a alimentação, mais ela favorece o surgimento de câncer. Por isso, para prevenir essa doença, seria necessário retomar o consumo de cereais integrais, verduras e frutas de cores variadas, preparados da forma mais simples possível, evitando inclusive a adição de gordura e açúcar.

    Vale a pena destacar que, nos últimos anos, houve um grande estímulo para que as pessoas consumissem um volume maior de proteínas. É preciso tomar muito cuidado e buscar profissionais sérios, que orientem a manutenção de uma alimentação equilibrada. O excesso de proteínas pode fazer mais mal que sua falta, especialmente no que se refere ao câncer.

    Em outro artigo, já falamos sobre os 5 erros alimentares que favorecem o desenvolvimento do câncer. Excesso de sal, de gorduras e de alimentos processados estão entre os principais equívocos no cardápio. Vale a pena conferir o conteúdo e evitá-los.

    5. Sedentarismo

    O sedentarismo é outro fator que predispõe ao câncer. Além de evitar o excesso de peso, que aumenta as chances de desenvolver tumores, a prática de exercícios contribui com outros processos que nos protegem dessa doença.

    O exercício físico equilibra hormônios. Assim, os processos relacionados à liberação excessiva de insulina e do fator de crescimento (que estimula o desenvolvimento de tumores) são inibidos. Por estimular o trânsito intestinal, também previne o câncer colorretal.

    6. Exposição exagerada ao sol

    Finalmente, entre os fatores controláveis que favorecem o desenvolvimento do câncer, é preciso destacar a exposição exagerada ao sol. Embora a luz solar seja um dos remédios da natureza, que proporciona vitamina D ao organismo, promove bem-estar e contribui para prevenir diversas doenças, é preciso usá-la com moderação.

    O ideal é expor-se à luz solar diariamente. Porém, o período para exposição sem proteção é limitado de acordo com a intensidade dos raios e a cor da pele da pessoa. Para a maioria de nós, um período que varia entre 5 e 20 minutos é mais que suficiente. A partir disso, utilize protetores.

    Fatores hereditários de predisposição ao câncer

    7. Predisposição genética

    Segundo o Instituto do Câncer, os casos desencadeados exclusivamente por fatores hereditários, familiares e étnicos são raros. Na maioria das vezes, a predisposição genética só é ativada quando hábitos não saudáveis contribuem para sua expressão.

    Os estudos na área da Epigenética levam a essa conclusão. Eles mostram que, mesmo quando temos a predisposição genética, é possível desativar os genes relacionados ao câncer quando praticamos atividade física, nos alimentamos de forma adequada, dormimos bem, utilizamos o sol com sabedoria, consumimos água e mantemos a saúde mental.

    Portanto, os fatores hereditários são inevitáveis, mas ainda assim controláveis. Nosso estilo de vida é fundamental para inibir a expressão de genes desfavoráveis e consequentemente, evitar o surgimento do câncer.

    Fatores externos que favorecem o câncer

    8. Exposição à radiação

    Além desses fatores, o câncer também pode surgir em decorrência da exposição à radiação ionizante. A radiação é um tipo de energia que, depois de ser produzida por uma fonte, se desloca pelo espaço e pode penetrar em outros materiais, inclusive em nosso corpo.

    A radiação ionizante tem potencial para danificar o DNA das nossas células. Uma célula modificada pode se reproduzir e levar ao surgimento de um câncer. Portanto, o ideal é evitar a exposição prolongada a uma radiação intensa, colocando a saúde em risco.

    Existe uma radiação natural, emitida pela própria crosta terrestre. Porém, o perigo se encontra na radiação emitida por fontes produzidas pelo próprio ser humano, como aparelhos de raio-X, tomógrafos, usinas que geram energia nuclear e radioterapia.

    Por isso, as pessoas que trabalham em indústrias que produzem ou utilizam esses equipamentos devem seguir regras específicas de proteção. Sua atividade é regulamentada por normas que precisam ser cumpridas com rigor. A exposição também pode acontecer com quem trabalha em minas subterrâneas de hematita.

    9. Exposição a agentes químicos, físicos e biológicos

    São muitos os agentes químicos, físicos e biológicos que favorecem o surgimento de câncer. Um grupo considerável está exposto a esses fatores no ambiente de trabalho, o que deve motivar uma pressão sobre as autoridades para que especialmente os ambientes de trabalho sejam menos insalubres.

    Porém, não são apenas os ambientes de trabalho que apresentam esses fatores. Um exemplo foi o amianto que, depois de inúmeros estudos comprovando seus efeitos negativos para o organismo, teve o uso proibido no Brasil desde 2017. Até então, era uma matéria-prima bastante utilizada para a fabricação de telhas e caixas d’água.

    Esse é apenas um dos exemplos. Entre os agentes que causam câncer, podemos destacar a fuligem, radônio, alcatrão de carvão, óxido de etileno, ácidos diversos, arsênico, etc.

    10. Infecções por vírus e bactérias

    Finalmente, outro fator de risco para alguns tipos de câncer são as infecções causadas por vírus e bactérias. Alguns exemplos são o Papiloma Vírus Humano (HPV), que causa principalmente o câncer de colo do útero e ânus. Já  a bactéria Helicobacter pylori (H. pylori) infecta o estômago e favorece o surgimento de câncer.

    Outras infecções que podem levar ao desenvolvimento do câncer são a contaminação pelos vírus da hepatite B e C, vírus linfotrópico da céula T humana (HTLV), a herpes e o vírus Epstein-Barr.

    Para evitá-los, é importante tomar medidas variadas que vão desde a higienização correta dos alimentos (H. pylori) até o cuidado no contato sexual.

    Agora que você já sabe o que causa o câncer, é importante ter uma ideia em mente. Apesar do susto que esta lista pode causar, é interessante observar que a maioria desses fatores estão sob nosso controle. Com um estilo de vida adequado, é possível evitá-los.

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    Infelizmente, as estatísticas não são favoráveis: homens morrem mais que as mulheres em todas as faixas etárias. O motivo para eles viverem 7,2 anos a menos não é genético. Além de serem vítimas de violência e acidentes de trânsito com maior frequência, também falta cuidado com a saúde.

    Por isso, a preocupação em divulgar temas relacionados à saúde masculina tem aumentado. Uma evidência é o crescimento da campanha de prevenção ao câncer de próstata — o Novembro Azul.

    Mas e você, sabe como identificar o câncer de próstata? Conhece os sinais de que é necessário procurar um médico? Gostaria de descobrir alternativas para prevenir o problema? Então, continue a leitura e saiba mais!

    O que é o câncer de próstata?

    O câncer sempre é um crescimento desordenado de células anormais, que dão origem a tumores. Nesses casos, ele atinge a próstata — um órgão que só o homem tem, uma glândula que fica abaixo da bexiga e à frente do reto (parte do intestino) e que produz o líquido eliminado no sêmen durante as relações sexuais.

    Em homens jovens, a próstata tem o tamanho aproximado de uma ameixa, mas ela cresce à medida que eles envelhecem. Porém, em alguns casos esse crescimento se deve ao surgimento de um tumor, que pode tomar o órgão gradativamente e invadir também tecidos ao redor.

    O câncer de próstata é o segundo que mais mata os homens. No Brasil, foram mais de 15 mil óbitos só no ano de 2017. Esse é um dos principais motivos para divulgar os sintomas dessa doença e ajudar as pessoas a detectá-la em seus primeiros estágios.

    Como é a evolução do câncer de próstata?

    Na maioria dos casos, o câncer de próstata evolui muito lentamente. No começo, a doença é silenciosa e pode levar anos para que o tumor chegue ao diâmetro de 1 cm. Porém, em alguns homens ele cresce de forma rápida e cria metástases, que é a disseminação em outros órgãos.

    Quais são os fatores de risco para o câncer?

    Existem alguns fatores que contribuem para o desenvolvimento do câncer. Um deles é o histórico familiar, que pode trazer uma predisposição genética para a doença.

    No entanto, como sempre destacamos, a predisposição genética não é o principal fator para o surgimento do câncer. Nossos genes são ativados ou desativados devido aos nossos hábitos. Portanto, o estilo de vida saudável é a melhor forma de reverter o histórico familiar desfavorável.

    Outro fator muito importante para o desenvolvimento do câncer é o sobrepeso ou a obesidade. Também já falamos sobre a relação entre essa doença e o peso corporal em outro artigo, e realmente existem estatísticas que mostram que homens obesos estão mais sujeitos ao surgimento de tumores.

    Como o homem pode prevenir o câncer?

    A prevenção do câncer é bastante simples, embora nem sempre as pessoas considerem fácil. Para evitar a doença, é fundamental reeducar os hábitos, adequando-os às reais necessidades do organismo.

    Assim, uma alimentação saudável, prática regular de exercícios físicos, descanso apropriado, exposição controlada à luz solar, bem-estar emocional e consumo de água fortalecem nosso sistema de defesa. Dessa forma, ele consegue reagir adequadamente diante de ameaças e eliminar células anormais.

    Também vale a pena destacar que hábitos como o tabagismo e o alcoolismo contribuem para o surgimento de diversas doenças. Por isso, sempre recomendamos que essas substâncias sejam evitadas.

    Como identificar o câncer de próstata?

    Já afirmamos que o câncer de próstata é uma doença que costuma ser silenciosa. Na maioria dos homens, o tumor permanece assintomático por anos. Os sinais podem ser semelhantes ao crescimento benigno da próstata, o que dificulta sua identificação.

    Enquanto o câncer não atinge um estágio avançado, os sintomas são discretos. O homem sente a necessidade de urinar mais vezes. Também pode haver uma certa dificuldade para eliminar a urina. A evolução da doença pode incluir ardor durante a micção, bem como nos ossos, infecção generalizada e insuficiência renal.

    Quais são os exames que identificam o câncer?

    O procedimento mais comum para o diagnóstico do câncer de próstata é o toque retal, realizado no exame clínico. Além disso, o médico costuma solicitar a dosagem do antígeno prostático específico (PSA) no sangue.

    Existem outros exames que ajudam a detectar o câncer de próstata. A ressonância magnética multiparamétrica (RMmp) é útil para esse rastreamento e, em alguns casos, consegue evitar biópsias desnecessárias. A biópsia prostática com fusão de imagem serve para verificar se o tumor é maligno ou benigno, bem como áreas suspeitas para o tumor.

    A recomendação quanto à idade para iniciar esse controle não é um consenso. Existem especialistas que indicam os exames a partir dos 40 anos, enquanto outros sugerem que esse procedimento só é necessário após os 50 anos. Isso depende inclusive do histórico clínico pessoal e familiar. Portanto, vale a pena procurar seu urologista e ouvir sua indicação.

    O tecido recolhido na biópsia permite a realização de um estudo histopatológico. Existe ainda um método recente, o ISUP, que consegue fazer uma projeção sobre a taxa de crescimento do tumor, bem como a probabilidade de metástases.
    Com essas informações, o médico determina o tratamento com maiores chances de eficácia para cada indivíduo.

    Como você pode perceber, o câncer de próstata é uma doença silenciosa. Por isso, é importante visitar o médico com frequência e fazer o acompanhamento necessário muito antes do surgimento de qualquer sintoma.

    Porém, além desse acompanhamento médico frequente, é ainda mais importante agir preventivamente. Manter um estilo de vida saudável e controlar o peso continuam sendo atitudes eficazes para evitar o surgimento de tumores e desfrutar de plena saúde e longevidade.

    E você, já conhecia esses fatos sobre o câncer de próstata? Quer alertar os homens do seu círculo de relacionamento? Então, compartilhe este artigo no seu Facebook e WhatsApp para que todos saibam como se prevenir. Contamos com você para divulgarmos essas informações!

    Apenas 39 anos e um diagnóstico que chamou a atenção da mídia do país inteiro. A condição de saúde do prefeito de São Paulo, Bruno Covas, reflete muito mais que uma luta pessoal. Ela escancara uma realidade preocupante: o número de jovens com câncer cresce e coloca os especialistas em alerta.

    Até pouco tempo atrás, o câncer era uma patologia geralmente associada à terceira idade. Inclusive, havia a crença de que o aumento dos casos dessa doença era uma consequência natural da longevidade: com mais anos de vida, as chances de células anormais se desenvolverem se tornariam (em tese) muito maiores.

    Porém, o aumento recente dos casos de jovens com câncer contraria essa ideia. Afinal, o que está por trás dessa estatística tão preocupante? Falaremos sobre esse tema neste artigo. Confira!

    Jovens com câncer: uma realidade preocupante

    Desde 1997, especialistas monitoram o aumento do número de casos de câncer entre a população com idades entre 20 e 49 anos. Se antes eles pouco apareciam nas estatísticas, em 2016 essa situação mudou.

    Houve um aumento de 8,8% dos casos de jovens com câncer de tireoide. O câncer de próstata registrou crescimento de 5,2%. Na região de cólon e reto, o percentual de aumento é de 3,4%.

    A princípio, esses números não parecem tão preocupantes. Afinal, nenhuma das porcentagens passa de dois dígitos. Porém, eles revelam mais que uma estatística, e sim uma tendência. O próprio câncer diagnosticado em Bruno Covas, que surgiu na cárdia (válvula entre o esôfago e o estômago), costuma aparecer geralmente em pessoas acima de 55 anos.

    Esse aumento afeta diretamente os índices de mortalidade. Na população entre 15 e 29 anos, essa é a segunda principal causa de morte no país. Nessa faixa etária, essa doença só perde em letalidade para causas externas, como acidentes e violência.

    Essa situação tem deixado médicos em alerta. Eles comentam o fato e ressaltam que as causas dessa antecipação do câncer são bastante conhecidas. A principal é a adoção de hábitos pouco saudáveis, especialmente entre as pessoas que vivem em grandes cidades.

    Os fatores que mais concorrem para o diagnóstico de jovens com câncer esofágico, como o do prefeito, são o tabagismo e alcoolismo, quadro de refluxo gastroesofágico, além do aumento no peso médio das pessoas. Aliás, o excesso de gordura corporal aumenta o risco do surgimento de muitos outros tipos de câncer, como já destacamos em outro artigo sobre a influência da obesidade nessa patologia.

    O Instituto Ongoguia, que há 10 anos divulga conhecimento para que as pessoas saibam como prevenir o câncer e detectá-lo precocemente, divulgou uma lista dos tipos de câncer mais comuns em jovens adultos. Confira na tabela a seguir:

    Câncer na juventude: é possível evitar?

    Existem fatores genéticos que predispõem a pessoa ao surgimento do câncer. No entanto, as pesquisas mostram que, na maioria das vezes, a herança genética é apenas uma, e não a causa principal dos tumores. Segundo eles, o estilo de vida do século XXI, especialmente nos centros urbanos, é o grande responsável pelo problema.

    O fato é que a alimentação está cada vez mais industrializada e menos saudável. Desembalamos muito e descascamos pouco. Os alimentos contêm concentrações altas de sal, açúcar e gordura, além de diversos outros aditivos químicos que nem mesmo conseguimos identificar. Ingerimos calorias em excesso, mas sofremos com a carência de nutrientes.

    Além disso, precisamos destacar que o sedentarismo é outro fator que contribui para o aumento dos casos de câncer. Isso inclui a população mais jovem. A prática de atividade física tem a capacidade de ativar ou desativar genes, inclusive aqueles que nos predispõem ao desenvolvimento de determinadas doenças.

    O tabagismo e alcoolismo também são fatores que contribuem para o aumento do número de jovens com câncer. Sabe-se que, embora esses hábitos sejam socialmente aceitos e até mesmo incentivados, eles estão associados ao surgimento de diversas doenças, inclusive aquelas que mais matam no Brasil.

    Ao contrário do que as pessoas imaginam, apesar de toda a informação disponível, o número de jovens que fumam e bebem tem aumentado nos últimos anos. Atualmente, a idade média da primeira experiência dos adolescentes (ou crianças) com o álcool está em torno dos 12,5 anos.

    Outra tendência preocupante está relacionada ao tabagismo. Na população adulta, o número de fumantes está caindo. Porém, entre os jovens de 18 a 24 anos, o percentual de fumantes aumentou de 7,4% em 2016 para 8,5% em 2017, o que levou ao Brasil ao mesmo patamar de seis anos atrás.

    Finalmente, não podemos nos esquecer de que a conduta sexual é um fator de risco para o surgimento de alguns tipos de câncer, como o de colo de útero. A adesão precoce às práticas sexuais, ainda mais sem os devidos cuidados, também influencia no aumento dos diagnósticos.

    Jovens com câncer: qual é a influência da genética?

    As pesquisas têm mostrado que a carga genética não é um fator preponderante para o desenvolvimento do câncer. Essa é uma ótima notícia pois, como sempre destacamos em nosso conteúdo, não temos o menor controle sobre os genes que herdamos. Por outro lado, mudar os hábitos e adequar o estilo de vida depende unicamente de nossas decisões.

    Como a Dra. Abigail Ballone, certificada em Medicina do Estilo de Vida destaca, “a carga genética é como uma arma. Ela existe dentro de nós e pode nos matar. Porém, são os nossos hábitos que carregam essa arma e acionam o gatilho. Portanto, nosso destino é muito mais definido pelas nossas atitudes que por uma herança genética”.

    Em concordância com esse conceito, o Dr. Benício Pereira, diretor médico da Clínica & SPA Vida Natural, também afirma:

    “DNA não é destino. Atualmente, uma área de estudo que está conquistando a atenção das comunidades médica e científica é a Epigenética. Ela nos mostra como nossas escolhas podem promover alterações no curso da genética e permitir que tenhamos longevidade, saúde e qualidade de vida”.

    Nesse contexto, o conhecimento do histórico familiar de câncer funciona como um alerta, e não como uma sentença. Ou seja, quando o jovem sabe que seus pais, avós ou tios já desenvolveram essa doença em algum momento da vida, esse é um motivo a mais para cultivar hábitos saudáveis e se precaver contra possíveis problemas no futuro.

    A melhor forma de evitar o câncer, tanto em pessoas jovens como de mais idade, é a manutenção de um estilo de vida compatível com as necessidades do nosso organismo. Alimentação saudável, exercício físico, repouso, exposição controlada à luz solar, fé e positividade, água, ar puro e temperança são imbatíveis no que diz respeito à prevenção e cura das doenças.

    E você, já sabia desse aumento preocupante do número de jovens com câncer? Entende como esse tema é importante? Então, não perca tempo! Compartilhe este artigo nas suas redes sociais para alertar seus amigos e despertar a consciência sobre a necessidade de cuidar da saúde desde cedo.

    A relação entre câncer e alimentação tem sido estudada há muitos anos. Sabe-se atualmente que o surgimento dessa doença poderia ser evitado com mudanças no estilo de vida. O cardápio ocidental — industrializado, refinado, gorduroso e adocicado — é um dos principais fatores que contribuem para o aumento da incidência desse problema.

    Mas afinal, quais são os principais erros na alimentação que favorecem o surgimento do câncer? É isso que você vai descobrir neste artigo. Continue a leitura e saiba o que evitar para reduzir os riscos de desenvolver essa doença.

    Câncer e alimentação: erros frequentes

    Nos tópicos a seguir, falaremos sobre os principais erros alimentares que contribuem para o surgimento e desenvolvimento do câncer. Alguns estudos falam especificamente de determinados tipos de tumores, enquanto outros se referem a princípios alimentares em geral.

    As fontes desses dados sobre câncer e alimentação são pesquisas científicas ou livros. As primeiras estão direcionadas por meio de links e, no caso dos livros, eles são citados ao final deste artigo.

    1. Consumir proteína em excesso

    Nos últimos anos, muito se tem falado a respeito do consumo de proteína. Realmente, esse é um nutriente fundamental e a maioria de nós já ouviu, em algum momento da vida, que essas substâncias são como os tijolos usados para construir nosso corpo.

    Especialmente depois que um grupo grande de pessoas passou a entender a importância de desenvolver e manter a massa muscular, o interesse pela proteína aumentou. Frequentemente, recomenda-se o aumento no consumo de ovos e carnes como a melhor alternativa para suprir as necessidades proteicas do organismo.

    Porém, o fato é que a recomendação (1) de ingestão diária de proteína é de 10% do nosso consumo calórico total. Ou seja, se uma pessoa precisa de 1500 calorias (kcal) por dia, 150 dessas calorias devem provir de proteína. Embora essa necessidade energética dependa de vários fatores, em média os indivíduos precisam de apenas 50 gramas de proteína.

    No entanto, a dieta ocidental costuma fornecer cerca de o dobro ou mais dessa quantidade recomendada. Assim, o corpo tem dificuldade para metabolizar o excesso de proteína, além de gerar um aumento da atividade enzimática. Como resultado, existe um favorecimento à formação e desenvolvimento de tumores, criando uma relação estreita entre câncer e alimentação inadequada.

    De forma geral, os estudos apontam que:

    • quando as pessoas consomem até 10% de proteína, os pré-tumores (células alteradas, em estágio inicial de formação do câncer) não se desenvolviam;
    • quando as pessoas consomem proteínas acima da recomendação diária (10%), esses pré-tumores aumentavam rapidamente;
    • quando a pessoa consome uma quantidade diária de proteína que não ultrapassa os 10% da necessidade calórica recomendada, os pré-tumores não têm proteína suficiente para satisfazer seu nível de crescimento. Assim, a doença não é ativada.

    Por isso, mesmo que a indústria e o mercado incentivem o consumo excessivo de proteínas, fique atento! Manter-se dentro da recomendação diária é fundamental para evitar o câncer.

    2. Consumir alimentos acidificantes

    Nosso objetivo não é transformar este artigo em uma aula de Química. Porém, é importante que você saiba que há bastante tempo os pesquisadores têm estudado a relação entre doenças e variações de pH no sangue. Eles descobriram que, para que o corpo seja saudável, seu sangue não deve ser ácido. É preciso que ele seja equilibrado e levemente alcalino.

    Naturalmente, nosso corpo já produz ácidos. Então, para alcalinizar o sangue, precisamos ingerir alimentos que neutralizam esses ácidos e tornam o sangue levemente alcalino. O problema é que a nossa alimentação atual faz exatamente o contrário: aumenta a quantidade de ácidos presentes no organismo.

    Nosso corpo tenta, de diversas formas, eliminar esses ácidos. Nesse processo, que é longo, acontecem muitos prejuízos ao organismo: aumento na produção de radicais livres, retenção de líquidos, irritação do trato urinário, dificuldade para reparar células, perda de massa muscular e de minerais, formação óssea reduzida, queda na imunidade, entre outros.

    Finalmente, depois que o organismo tentou todos esses recursos, ele começa a depositar esses ácidos nos tecidos do corpo. Eles se acumulam e forma pólipos, cistos, verrugas, cristais ácidos e tumores. Assim, as pessoas podem ter uma série de doenças degenerativas e câncer.

    E como reverter essa situação? Com a alimentação! É preciso parar de acidificar ainda mais o organismo ingerindo substâncias que causam esse efeito. Por isso, é importante não cozinhar todos os alimentos, consumindo-os in natura sempre que possível.

    Além disso, é fundamental substituir os alimentos acidificantes do cardápio por produtos alcalinizantes. Os principais acidificantes que estreitam a relação entre câncer e alimentação são:

    • carnes vermelhas, aves, ovos, leite e seus derivados, carnes processadas ou embutidos etc;
    • bebidas alcoólicas e cafeinadas, refrigerantes, chás (preto, verde, mate, branco);
    • alimentos processados como salgadinhos de pacote, macarrão instantâneo, sopas industrializadas e comida congelada;
    • alimentos refinados, sejam feitos à base de farinha (arroz, pão e macarrão brancos, bolos, bolachas, massas);
    • adoçantes como aspartame e sacarina, assim como o açúcar refinado e outros produtos doces (chocolate, pudins);
    • molhos e condimentos industrializados como ketchup, vinagre, mostarda, maionese.

    Portanto, o segundo erro frequente e que favorece a relação entre câncer e alimentação é o alto consumo desses produtos. O ideal é retirá-los do cardápio ou diminuir drasticamente seu uso.

    3. Reduzir o consumo de frutas, verduras e grãos integrais

    Frutas e verduras são essenciais para evitar o surgimento do câncer e mesmo para combatê-lo. Esses alimentos contêm substâncias que fortalecem o sistema imunológico, além de contribuírem para alcalinizar o organismo. No entanto, eles têm ainda uma outra função essencial: aumentam a quantidade de fibras circulando no sistema digestório.

    As fibras funcionam como os lixeiros do organismo. Como não são digeridas, elas empurram uma série de impurezas ao longo do intestino, facilitando sua eliminação. Por isso, a alimentação saudável é rica em fibras e seu consumo está associado à prevenção principalmente dos tipos de câncer que acontecem no cólon e no reto.

    Estudos mostram que, em populações que consomem uma quantidade baixa de fibras, dobrar a ingestão desses alimentos poderia reduzir os riscos de câncer colorretal em cerca de 40%.

    Outras pesquisas falam especificamente dos grãos integrais. Devido aos nutrientes que eles contêm (vitaminas, minerais) e também às fibras, o consumo deles está associado à redução de diversos tipos de câncer:

    • cavidade oral;
    • faringe;
    • esôfago;
    • estômago;
    • cólon (intestino);
    • reto (intestino);
    • fígado;
    • vesícula biliar;
    • pâncreas;
    • laringe;
    • mamas;
    • endométrio;
    • ovário;
    • próstata;
    • bexiga;
    • rins;
    • linfoma de Hodkin;
    • outros tipos de linfoma;
    • mielomas múltiplos.

    Portanto, vale a pena incluir as frutas, verduras e grãos integrais no cardápio. Eles jamais devem ser substituídos por produtos refinados e industrializados. Câncer e alimentação refinada estão relacionados, e é muito importante reduzir esse risco.

    4. Exagerar no sal

    O excesso de sal também é um vilão associado ao surgimento do câncer. Uma pesquisa mostrou que a mucosa do estômago é afetada pelas comidas salgadas, o que aumenta as chances de uma infecção persistente pela bactéria H. pylori. Esse estado contribui para o desenvolvimento de adenocarcinoma gástrico, um tipo de câncer.

    A pior parte dessa informação é que nós consumimos sal até mesmo em alimentos que não são salgados. Essa substância é um conservante, e por isso é adicionada a muitos produtos industrializados, desde refrigerantes a biscoitos doces e, é claro, na comida salgada, molhos, condimentos e especialmente nos pratos congelados. Esse é mais um risco que relaciona câncer e alimentação.

    5. Consumir bebida alcoólica

    Em muitas culturas, o consumo de álcool em níveis moderados é socialmente aceito. Até mesmo em sites governamentais de órgãos relacionados à saúde aparece a recomendação de reduzir a quantidade de bebidas alcoólicas ingeridas, limitando a um drink diário para mulheres e dois drinks diários para homens.

    No entanto, não é isso que os estudos mostram. Atualmente, diversos especialistas estão usando dados de pesquisas para afirmar de forma contundente que não existe um limite seguro para o uso de álcool. Mesmo em quantidades moderadas, ele está associado ao surgimento de diversos tipos de câncer.

    O câncer colo-retal, por exemplo, é o terceiro tipo mais frequente e causa cerca de 600.000 mortes anuais. Os pesquisadores já sabem que, quanto maior o consumo de álcool, maiores são as chances de desenvolver um tumor nessa região. Eles afirmam ainda que não existe um nível seguro de consumo de  bebidas alcoólicas.

    Portanto, uma das melhores medidas para evitar o câncer é também evitar o álcool. Ele está relacionado especialmente ao surgimento de tumores na boca, faringe, laringe, esôfago, fígado, intestino (cólon e reto), além do câncer de mama.

    E então, quantos desses erros alimentares você ainda comete? Percebeu que precisa mudar, mas tem dificuldade para abandonar antigos hábitos e adotar um novo estilo de vida?

    Continue aqui no nosso site e confira o artigo sobre mudança de hábitos: 8 estratégias para alterar seu padrão de escolhas e conquistar mais qualidade de vida!

    (1) Vidoto, M L.vSaúde nua e crua: alimentos na prevenção e cura das doenças. 2018, Editora Bio. São Paulo, SP.

    Emagrecer envolve muito mais que a questão estética. Embora muitas pessoas procurem manter-se em forma apenas por vaidade, o fato é que aqueles quilos extras que aparecem na balança têm um grande impacto na saúde como um todo. Um exemplo é a relação perigosa que existe entre câncer e obesidade. Você já ouviu a respeito desse tema?

    Se você ainda não sabe como a obesidade pode contribuir para o desenvolvimento do câncer, continue a leitura! Vamos mostrar que existem inúmeras evidências de que manter um peso saudável é uma das maneiras mais eficazes para prevenir essa doença. Acompanhe!

    A incômoda relação entre câncer e obesidade

    Os estudos científicos encontram uma série de limitações. Embora os pesquisadores se disponham a observar o comportamento das pessoas em relação a um determinado aspecto, eles não podem isolar a interferência de muitos outros fatores no que se refere ao desenvolvimento de um problema ou na cura de uma doença.

    Portanto, mesmo que os pesquisadores estudem a relação entre o câncer e obesidade, não é possível dizer que o excesso de peso causa essa doença. É bastante comum uma única pessoa apresentar um número maior de fatores de risco, como sedentarismo, alimentação inadequada, estresse ou tabagismo, além do acúmulo de gordura.

    Porém, ainda assim existem evidências consistentes de que quantidades maiores de gordura corporal estão associadas ao aumento no risco de diversos tipos de câncer. Veja os principais na ilustração a seguir:

    Motivo da relação entre obesidade e câncer

    Na verdade, os pesquisadores estão descobrindo uma série de mecanismos que fazem da obesidade um fator de risco para o surgimento do câncer. Alguns deles são:

    Inflamação crônica

    Frequentemente, as pessoas obesas apresentam um nível de inflamação no organismo que, embora baixo, é crônico. Por isso, o DNA é danificado, o que leva ao surgimento de células anormais que se reproduzem desorganizadamente, gerando tumores tumores.

    Algumas inflamações locais mostram uma relação ainda mais direta com o surgimento de tumores. Entre os exemplos, estão a inflamação causada pelo refluxo gastroesofágico, que frequentemente está relacionado ao desenvolvimento do adenocarcinoma esofágico. A inflamação na vesícula é outra condição que pode desencadear um câncer.

    Produção excessiva de hormônios

    O tecido adiposo, que é a gordura presente no organismo, não causa apenas um volume em determinadas partes do corpo. Ele também funciona como uma verdadeira usina que produz uma série de substâncias, inclusive hormônios. Um deles, o estrogênio, é liberado em excesso nessas condições. Dessa forma, aumentam os riscos de câncer de mama, endométrio, ovário e alguns outros.

    Aumento nos níveis de insulina

    Outro processo que evidencia a relação entre câncer e obesidade é o aumento dos níveis de insulina em pessoas que estão acima do peso. Outra substância presente em maior quantidade em obesos é o IGF-1,ou fator de crescimento semelhante à insulina tipo 1.
    O aumento na quantidade dessas substâncias promove o crescimento de tumores no cólon, rins, próstata e no endométrio. Portanto, esse é mais um mecanismo que estreita a relação entre câncer e obesidade.


    Produção desequilibrada de substâncias que favorecem ou inibem o câncer

    Existem duas substâncias muito importantes quando se fala em prevenção do câncer. Uma delas é a leptina, que promove a proliferação das células e consequentemente, dos tumores. Exames de sangue mostram que sua quantidade aumenta em pessoas obesas, pois é produzida pelas células de gordura.

    Por outro lado, em pessoas obesas a incidência da adiponectina é menor que naquelas que mantêm o peso sob controle. Esse hormônio proteico regula uma série de processos metabólicos, como a regulação da glicemia. Portanto, quem tem acúmulo de gordura no organismo reduz a produção dessa substância, que tem um efeito antiproliferativo.

    O perigo de não ficar atento à relação entre câncer e obesidade

    Recentemente, o governo da Inglaterra lançou uma campanha de conscientização sobre os riscos da relação entre câncer e obesidade. Essa iniciativa surgiu depois que, segundo os dados coletados pelos órgãos de saúde, percebeu-se que os cânceres de intestino, rins, ovários e fígado estavam mais relacionados ao excesso de peso do que ao fumo.

    Embora o governo inglês reconheça que o fumo continua sendo um fator importante para o surgimento do câncer, o número de pessoas obesas supera a de fumantes na proporção de 2 para 1. Portanto, naquele país, milhões de pessoas colocam sua saúde em risco devido ao excesso de peso, causando uma grande preocupação nas autoridades.

    Com o objetivo de alertar a população, o governo inglês lançou uma campanha bastante criativa. Outdoors foram espalhados nas cidades para chamar a atenção das pessoas para o fato de que a obesidade pode ser tão perigosa quanto o fumo.

    Câncer e obesidade

    Fonte: BBC

    Outros estudos relacionaram o Índice de Massa Corporal (IMC) aos casos de câncer. Eles apontaram que a ocorrência de câncer relacionado à obesidade varia bastante de acordo com os órgãos afetados. No entanto, cerca de 54% dos casos de câncer de vesícula estão relacionados ao excesso de peso em mulheres. Já nos homens, a obesidade é o principal fator causador de adenocarcinoma esofágico em homens.

    Como a relação entre câncer e obesidade pode ser uma boa notícia

    Apesar dessas estatísticas preocupantes, sempre reforçamos aqui que essas informações trazem esperança. Elas significam que, ao contrário do que as pessoas imaginam, uma predisposição genética para o câncer não significa que a pessoa não tem a possibilidade de fugir desse destino.

    Como destacamos aqui, os estudos mais recentes têm mostrado que uma série de fatores causadores do câncer estão sob nosso controle. Ao contrário da predisposição genética, que não podemos alterar, temos  a possibilidade de adotar um estilo de vida saudável, que tem o potencial de desativar mecanismos causadores dessa doença.

    Nesse sentido, o controle de peso é uma das principais medidas para garantir uma vida longeva e saudável. Eliminar aqueles quilos a mais deixa de ser uma questão estética e se torna uma medida efetiva de prevenção do câncer.

    E você, está acima do peso? Gostaria de emagrecer de vez e se livrar dos riscos da obesidade? Continue aqui no site e descubra 6 dicas para eliminar a gordura corporal, restaurar a saúde e evitar uma série de doenças.

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