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Síndrome metabólica e COVID-19: qual é a relação? &

A boa notícia é que surgem opções cada vez mais eficazes e seguras para prevenir a COVID-19 ou tratar a infecção. Assim como a vacina, existem estudos promissores (mas ainda não concluídos) mostrando o efeito de soros e outros recursos para evitar as complicações decorrentes da doença.

Embora todos esses recursos sejam aliados importantes no combate à pandemia, podemos nos perguntar: como cada um de nós, individualmente, pode se preparar para evitar complicações decorrentes da COVID-19?

Nos últimos meses, à medida que os médicos acompanharam e estudaram diversos pacientes, um fator demonstrou grande influência no aumento da probabilidade de complicações decorrentes da COVID-19: a síndrome metabólica.

Já falamos dessa síndrome outras vezes aqui em nosso site. Porém, neste artigo, você terá acesso ao que se sabe até agora sobre sua relação com a COVID-19. Confira!

Síndrome metabólica e COVID-19: condição de vulnerabilidade

A COVID-19 tem mostrado que não se trata apenas de um problema respiratório. Trata-se de uma enfermidade sistêmica, que atinge diversos órgãos.

O Dr. Benício Pereira, diretor da Clínica & SPA Vida Natural, destaca que a COVID-19 exacerba a falta de saúde de grande parte da população. Afinal, não podemos dizer que as pessoas são saudáveis se 52% dos adultos possuem pelo menos uma doença crônica.

Entre as pessoas mais vulneráveis às complicações da COVID-19 estão aquelas que apresentam a síndrome metabólica. Da maneira mais didática possível, falaremos sobre como ela potencializa a ação do vírus e pode levar os pacientes à morte.

Como já falamos em outro artigo, a síndrome metabólica está associada à resistência periférica à insulina. Isso significa que esse hormônio não consegue “abrir as portas das células” para a glicose entrar e ser aproveitada como fonte de energia.

Logo, essa glicose fica circulando pelo sangue e em grande quantidade ―uma condição conhecida como hiperglicemia.

A análise de milhares de casos mostra que tanto a própria resistência à insulina quanto a hiperglicemia dificultam a recuperação dos pacientes com COVID-19. Veja como:

Como a hiperglicemia contribui para o agravamento da COVID-19?

A hiperglicemia danifica diversos órgãos e sistemas do corpo. Além de prejudicar o funcionamento do coração, rins, retina, vasos sanguíneos, encéfalo, pés, sistema arterial e nervoso, ela afeta diretamente o sistema respiratório. Veja a seguir:

Hiperglicemia e sistema respiratório

O aumento da glicose no sangue causa (ou agrava) a microangiopatia pulmonar, que é o dano em vasos capilares do pulmão. Essa é uma condição muito frequente e perigosa na COVID-19.

Ainda no que se refere à respiração, a hiperglicemia diminui a capacidade da membrana eritrocitária para captar e distribuir oxigênio para os tecidos. Assim, ela interfere na estrutura molecular da proteína carreadora do oxigênio.

Hiperglicemia e imunidade

A hiperglicemia é um dos fatores que prejudica a imunidade. Tanto a resposta imune inata como a imunidade celular adaptativa linfo-monocitária são afetadas por essa condição.

Hiperglicemia e risco trombótico

Diante da hiperglicemia, as células plaquetárias adquirem maior poder de agregação, ou seja, de se juntarem e se colarem umas às outras. Em um organismo em condição normal, essa função traz muitos benefícios relacionados à reparação de uma parede lesionada de um vaso sanguíneo.

Portanto, em condições normais, quando uma pessoa sofre uma lesão, ela começa a sangrar. Imediatamente, as plaquetas reagem grudando umas nas outras e, no local da lesão, elas formam uma barreira que impede o sangue de continuar fluindo.

Porém, em condições anormais como a hiperglicemia, essa atividade das células plaquetárias aumenta. Junto a outras consequências da hiperglicemia, elas formam trombos que podem causar obstruções em órgãos como o pulmão, cérebro e coração, causando até mesmo a morte.

Como a resistência à insulina gera complicações nos pacientes com COVID-19?

Quando nosso corpo sofre algum tipo de stress agudo, é natural que a resistência à insulina aumente. Uma doença como a COVID-19 representa um grande fator estressor, o que aumenta a intensidade da resistência à insulina em pacientes graves, inclusive entre os jovens.

Vale a pena lembrar que a forma como a COVID-19 afeta o organismo e as consequências da infecção ainda estão sendo estudadas, visto que se trata de uma doença nova. No entanto, os médicos já descobriram alguns mecanismos.

Como dissemos, a intensidade da resistência à insulina em pacientes com COVID é muito mais alta do que aquela que se observa em pessoas que enfrentam outras infecções virais. Eles acreditam que parte do problema seja uma resposta inflamatória exagerada do organismo na tentativa de combater a doença. O uso de corticoides e drogas vasoativas também contribuiriam para isso.

Portanto, a doença e seu tratamento já aumentam a resistência à insulina. Como isso interfere na recuperação do paciente?

A insulina é um hormônio que possui diversas funções. Ela produz enzimas que estimulam a produção de óxido nítrico, por exemplo, que dilata vasos sanguíneos e regula a pressão arterial e está muito relacionado à manutenção de uma circulação sanguínea normal e o perfeito abastecimento das células com oxigênio e nutrientes.

Outro papel da insulina é regular determinadas substâncias (citoquinas) pró-inflamatórias. Dessa forma, o corpo reage de forma adequada à ação de um invasor, sem exagerar na resposta e causar efeitos adversos.

Por outro lado, a resistência à insulina faz com que essas citoquinas não sejam inibidas de forma eficaz, e o corpo passa a viver em um estado inflamatório crônico, ou seja, permanente.

Porém, se o organismo já tinha uma resistência à insulina, somada à resistência causada pela doença e pelo tratamento, esse hormônio não conseguirá desempenhar suas funções. Logo, além de um problema na produção do óxido nítrico com consequências negativas para a circulação e abastecimento de oxigênio, o corpo sofrerá uma “tempestade de citoquinas”.

Na COVID-19, os marcadores inflamatórios costumam estar elevados já desde o quarto ao sexto dia. A elevação desses índices é, para os médicos, um sinal de um possível mau prognóstico, indicando uma probabilidade mais alta de complicações.

Como a obesidade complica o quadro de pacientes com COVID-19?

Outra condição presente em muitas das pessoas com síndrome metabólica é a obesidade, que por sua vez é um dos fatores de risco para complicações da COVID-19.

O índice de mortalidade entre pessoas com índice de massa corporal superior a 30 kg/m2 chegou a 60,9% dos pacientes internados em UTI. Além disso, no Reino Unido, 72% dos internados na UTI apresentavam obesidade ou sobrepeso.

Com todas essas questões, podemos concluir que a síndrome metabólica, especialmente quando a pessoa apresenta também hiperglicemia, causa uma grande dificuldade para difundir oxigênio pelo organismo. Além disso, a resistência à insulina agrava complicações relacionadas à pressão arterial, aumenta processos tromboembólicos, agravando a angústia respiratória.

Como viver livre da síndrome metabólica?

Grande parte das doenças que mais matam na atualidade não são causadas por um invasor, como a COVID-19. Todas elas têm um fator em comum ― são resultado de hábitos que prejudicam o nosso organismo e provocam um estado crônico de inflamação.

Por isso, a única forma de evitar ou tratar a síndrome metabólica é mantendo um estilo de vida saudável. Apesar do desafio de mudar hábitos, a boa notícia é que todos os recursos para essa transformação estão disponíveis para todos, gratuitamente. Aqui na Clínica & SPA Vida Natural, nós os chamamos de fatores de saúde ou, simplesmente, os 8 remédios naturais.

E você, já conhece esses 8 fatores de saúde? Clique no banner abaixo para saber mais sobre eles!

 

Fontes: 

Devido à relação entre síndrome metabólica e diabetes, grande parte deste artigo baseou-se nas informações publicadas em https://www.diabetes.org.br/sindrome-metabolica-e-covid-19-onde-as-vias-se-cruzam/

 

 

Você está cansado de usar máscaras, de manter o distanciamento social e de todas as restrições impostas desde março de 2020? Não se sinta sozinho, pois aqui e em diversos países já se estuda a fadiga da pandemia.

A grande esperança para acabar com toda essa situação é a utilização da vacina da COVID-19. Mas será que a aplicação desse imunizante realmente permite o fim de todos esses cuidados ao mesmo tempo em que garante a segurança das pessoas?

Afinal, o que uma pessoa pode ou não fazer depois de tomar as duas doses da vacina? Isso é o que você vai saber neste artigo. Então, continue a leitura!

Quais são os benefícios da vacina da COVID-19?

De acordo com os resultados dos estudos feitos pelos fabricantes, até agora nenhuma vacina desenvolvida para combater a COVID-19 apresentou 100% de eficácia. Portanto, mesmo que uma pessoa tome as duas doses, ela pode contrair o vírus e desenvolver a doença.

No entanto, isso não significa que a vacina é ineficiente para acabar com o problema que afeta a humanidade hoje ― o grande número de mortos pela COVID-19.

Os estudos mostraram que, entre as pessoas que contraem a COVID-19 após as duas doses da vacina, a infecção é muito mais leve. A maioria teve poucos sintomas, não precisou de internação e não houve mortes.

A porcentagem de pessoas que ficaram livres da infecção, tiveram infecções leves e moderadas varia de acordo com o fabricante. De qualquer forma, em todos os imunizantes aprovados, a redução de internações e mortes foi evidente.

Portanto, mesmo que a vacina não impeça a contaminação por COVID-19, trata-se de uma solução adequada do ponto de vista da administração de saúde pública para evitar as internações, o colapso do sistema de saúde e as mortes.

Diante da constatação de que a vacina não impede a contaminação por COVID-19, é preciso que as pessoas se conscientizem de que alguns cuidados continuarão sendo necessários após a vacinação. Veja as principais dúvidas a respeito deste tema.

Depois da vacina da COVID-19, poderei andar sem máscara?

NÃO. Como já dissemos, você pode contrair COVID-19 mesmo após a vacinação. Como consequência, também poderá transmitir o vírus para outras pessoas, inclusive para aquelas que ainda não estão vacinadas.

Isso significa que, mesmo que você não pegue a forma grave da doença, pode passá-la para outra pessoa não imunizada, que pode desenvolver a forma grave ou até mesmo morrer.

Como a imunização está ocorrendo lentamente no Brasil, usar a máscara após a vacina é fundamental.

Além disso, ao não usar máscaras e promover a circulação do vírus, aumentam as chances de novas mutações. Alguma delas pode ser resistente à vacina ou se mostrarem ainda mais letais.

O uso de máscaras em ambientes públicos ainda é um cuidado essencial para o bem-estar coletivo. Ao não usá-la, você coloca outras pessoas e a sociedade como um todo em risco.

Poderei participar de aglomerações?

NÃO. Depois de tomar a segunda dose da vacina, ainda há um prazo de até duas semanas para que o corpo produza os anticorpos necessários. Porém, como já comentamos, a vacina não impede a transmissão do vírus e, quanto mais ele circular, maiores são as chances de novas variantes.

Portanto, respeite os limites de ocupação de ambientes definidos pelas autoridades. Eles mesmos estipulam 20%, 30%, 50% de ocupação, de acordo com o andamento da pandemia, análise das taxas de transmissão e a capacidade do sistema hospitalar.

Ainda assim, ao frequentar espaços, procure manter a distância das pessoas. Se você vai à igreja, por exemplo, sente-se com sua família completa em um banco e procure manter pelo menos um banco ou fileira de distância com outras famílias. O mesmo pode se aplicar a qualquer outro ambiente.

Sou obrigado a fazer exames de COVID?

SE QUISER TER ACESSO A LOCAIS QUE ADOTAM ESSA EXIGÊNCIA, SIM. As leis do país não podem obrigar uma pessoa a fazer exames. Porém, elas autorizam empresas e instituições a não permitirem a circulação de pessoas que não atendem a essa exigência.

Portanto, companhias aéreas, serviços que incluem hospedagem e empresas que testam periodicamente seus funcionários, entre outros, têm autorização para rescindir contratos e até mesmo aplicar penalidades como multas quando as pessoas que se recusam a fazer os exames.

Assim, a escolha de fazer o teste ou não continua sendo da pessoa. Porém, sua circulação em ambientes ficará restrita, dependendo das regras estabelecidas para aquele local.

Então, por que tomar vacina da COVID-19?

Se a vacina da COVID-19 não impede o contágio pelo coronavírus, então por que tomá-la?

Como já falamos, trata-se de uma questão de saúde pública. Afinal, ao reduzir as internações e mortes, ela já cumpre grande parte de seu objetivo, que é evitar milhares de óbitos e o sofrimento de inúmeras famílias.

Para termos uma ideia, analisaremos a eficácia da vacina que atualmente é a mais utilizada no Brasil, a Coronavac. Desenvolvida pelo Instituto Butantan em parceria com a Sinovac, ela apresenta os seguintes índices:

  • Eficácia global: 50,38% – isso significa que mais  da metade das pessoas que tomarem a vacina não ficarão doentes ao terem contato com o vírus.
  • Casos leves que necessitam de atendimento ambulatorial: 78% ― Entre as pessoas que tomaram a vacina, mesmo nos casos em que houve infecção pelo SARS-CoV-2, 78% dos infectados tiveram apenas sintomas leves e não precisaram recorrer a atendimento hospitalar.
  • Casos moderados, graves ou mortes: 100% ― isso significa que nenhuma das pessoas que participou dos testes teve sequer sintomas moderados, graves ou morreu devido à COVID.

Portanto, a vacina é hoje o único recurso que permitirá que as pessoas voltem a trabalhar normalmente, mantendo os cuidados e o distanciamento social e reduzindo drasticamente o número de mortes.

Por mais desagradável que seja mantermos esses cuidados, é importante agora pensarmos no bem-estar coletivo. Nossas ações não têm impacto apenas sobre a nossa saúde, mas também sobre aquelas de pessoas mais vulneráveis à doença, inclusive aquelas que não poderão tomar a vacina.

Em uma sociedade imediatista como a nossa, queremos ficar livres de todas essas restrições logo. Porém, é válido lembrar que, ao longo da História, também aconteceram outras pandemias.

Nessas pandemias, as pessoas não dispunham dos recursos médicos ou das vacinas que temos agora. Elas tiveram que restringir sua circulação e enfrentar grandes dificuldades não durante um ou dois anos, mas por um período muito maior.

A peste bubônica, também conhecida como peste-negra, estendeu-se entre os anos 1343 e 1353. Morreram cerca de 50 milhões de pessoas. Já a cólera não causou apenas uma pandemia, mas diversos surtos e alastrou-se por todos os continentes. Algumas das datas desses surtos foram 1817 a 1823, 1826 a 1837, 1846 a 1862, 1864 a 1875 e 1881 a 1896.

Portanto, um ou dois anos de cuidado intenso são pouco quando comparados às restrições que outras gerações enfrentaram. Com todo o conhecimento que temos, se agirmos pensando no bem do próximo, temos a possibilidade de fazermos dessa a pandemia mais curta da História. Só depende de nós.

Entendeu a importância de manter os cuidados mesmo após tomar a vacina da COVID-19? Achou o artigo interessante? Então, compartilhe com seus amigos e vamos juntos acabar com essa pandemia o mais rápido possível.

Apenas 14 dias. Esse é o tempo que a maioria das pessoas leva para se recuperar da infecção pelo coronavírus. Porém, a chamada Síndrome pós-COVID pode durar meses, prejudicando a qualidade de vida e a produtividade de quem contraiu a doença. E você, conhece alguém que contraiu a COVID-19 e ainda sente sintomas da doença? Continue a leitura e descubra quais são as principais sequelas e como potencializar a recuperação. Confira!

O que é a síndrome pós-COVID?

A síndrome pós-COVID acontece quando a pessoa continua notando sintomas da doença, mesmo que ela já tenha se recuperado da infecção. Entre os médicos, ainda não há um consenso sobre como se referir a esses quadros. Enquanto alguns usam o termo síndrome pós-COVID, outros a denominam COVID longa ou síndrome da COVID-19 pós infecção aguda.

Ao contrário do que muitos pensam, as sequelas da COVID não atingem apenas pessoas que tiveram uma forma severa da doença. Quem apresentou apenas sintomas leves pode enfrentar esse problema. A síndrome pós-COVID é mais comum do que se imagina. Cerca de um ano após o surgimento do primeiro caso, é possível  entender melhor como o organismo de pacientes já recuperados se comporta.

Embora os estudos publicados até o momento tenham analisado amostras pequenas, a quantidade de pessoas com a síndrome pós-COVID chama a atenção. Dentre um grupo de 143 pacientes italianos acompanhados durante 60 dias após os primeiros sintomas de COVID-19, apenas 18 estavam completamente livres dos sintomas ao final do período.

Por outro lado, 32% da amostra relatou 1 ou 2 sintomas da doença e 55% apresentavam 3 ou mais sintomas. Para quase metade dos pacientes, a qualidade de vida piorou após a infecção. Outro estudo, realizado com 150 pacientes, também mostrou que muitas pessoas têm sintomas persistentes da COVID. De acordo com a pesquisa, 68% apresentavam apenas um sintoma nos primeiros 30 dias após a realização do teste de COVID.

Ao final de 60 dias, esse percentual teve redução de apenas 2 pontos, chegando a 66%. Neste estudo. a persistência dos sintomas foi mais perceptível entre os 40 e 60 anos de idade.

Quais são as principais sintomas da síndrome pós-COVID?

Segundo os estudos que acompanharam pacientes após a infeção de COVID, os sintomas mais persistentes da doença são:

  • fadiga;
  • fôlego curto;
  • tosse;
  • dores nas articulações;
  • dores no peito.

Embora menos frequentes que os anteriores, os sintomas a seguir também são bastante comuns:

  • dores musculares ou de cabeça;
  • taquicardia (batimento cardíaco excessivamente rápido);
  • perda prolongada do olfato ou paladar;
  • problemas de memória e concentração;
  • insônia;
  • erupções na pele;
  • perda de cabelo.

Em um artigo publicado recentemente em sua página, especialistas da Clínica Mayo (EUA) destacam que ainda é impossivel conhecer todos os efeitos que a COVID pode provocar no organismo a longo prazo. Com certeza, seus impactos serão estudados nos próximos anos ou mesmo décadas. No entanto, já se sabe que o vírus desencadeia uma série de reações no organismo, e elas interferem no funcionamento de vários órgãos. Veja alguns exemplos:

Danos aos órgãos

Os pulmões são os primeiros alvos da COVID-19. A pneumonia que ela causa danifica os alvéolos, que funcionam como pequenos sacos de ar dentro dos pulmões. Existe a possibilidade de a respiração ser prejudicada também a longo prazo.

Porém, a doença não se restringe aos pulmões. O músculo cardíaco também é danificado, e isso acontece até mesmo com quem teve sintomas brandos durante a infecção. Esses danos podem aumentar o risco de complicações cardíacas no futuro. Nem mesmo o cérebro fica de fora da lista de órgãos prejudicados pela COVID-19. A infecção pode causar derrames e convulsões.

Em alguns pacientes, a doença desencadeou a paralisia temporária relacionada à síndrome de Guillain-Barre. Ela também aumenta o risco de doença de Parkinson e mal de Alzheimer.

Problemas no sangue e vasos sanguíneos

Ainda de acordo com o artigo publicado pela Clínica Mayo, a COVID-19 aumenta o risco de formação de coágulos sanguíneos. Eles podem bloquear os vasos sanguíneos, especialmente os capilares, causando danos ao coração.

Diante desse cenário, a pessoa se torna mais sujeita a AVCs e ataques cardíacos. A COVID ainda enfraquece os vasos sanguíneos, provocando vazamentos. Junto com os coágulos, eles potencializam problemas de longa duração nos pulmões, fígado, rins e pernas.

Fadiga

A fadiga é um dos sintomas mais comuns da síndrome pós-COVID. Embora ainda não seja possível prever se esse sintoma pode se estender durante um longo período, os médicos acreditam que existe uma grande probabilidade de que isso aconteça. O motivo para essa suposição é a forma como o organismo de pessoas infectadas por outros vírus, como o que causou a SARS, se comportou ao longo dos últimos anos.

Muitos dos pacientes desenvolveram síndrome de fadiga crônica, uma desordem que causa um grande impacto na capacidade de atividade física e mental. Nesses casos, a sensação extrema de fadiga não melhora nem mesmo com o descanso. Embora isso possa acontecer com as pessoas infectadas com a COVID-19, por enquanto essa possibilidade não passa de uma suposição.

Problemas emocionais causados por traumas

Para todas as pessoas, mesmo as não infectadas, esse período de pandemia tem causado muita apreensão e desencadeado transtornos mentais. Imagine então a sensação de quem precisa ser internado e tratado em unidades de terapia intensiva, especialmente quando existe a necessidade de sedação e ventilação mecânica.

Devido a todo esse trauma, muitos pacientes têm demonstrado sinais de síndrome pós-traumática, depressão e ansiedade. É importante destacar que, para a maioria das pessoas, a recuperação da COVID-é relativamente rápida. Porém, como vimos, pelo menos um dos sintomas acompanha um número grande de pacientes ao longo dos meses seguintes.

Nosso objetivo não é provocar alarmismo, mas mostrar que isso pode acontecer e, principalmente, que existem recursos completamente naturais à disposição de quem deseja acelerar a recuperação pós-COVID-19 e fortalecer seu sistema imunológico. É disso que trataremos no prósimo tópico.

Como acelarar a recuperação pós-COVID-19?

Aqui na Clínica & SPA Vida Natural, nós recebemos diversos hóspedes em seu período de recuperação pós-COVID. Muitos deles passaram dias internados, ou até mesmo semanas. Todos eles apresentaram algum tipo de sintoma pós-COVID. Durante sua estadia, eles foram submetidos a programas de tratamento que visavam o fortalecimento do sistema imunológico e a recuperação da força física, bem como da função pulmonar.

O resultado foi excelente e, como quem acompanha o nosso trabalho sabe, nós aplicamos os 8 remédios da natureza (ou 8 fatores de saúde) para a recuperação dos nossos hóspedes. Portanto, a receita da Clínica & SPA Vida Natural para acelerar a recuperação de hóspedes no período pós-COVID é:

  • alimentação saudável;
  • ar puro;
  • muita luz solar;
  • exercício físico;
  • uso interno e externo da água;
  • descanso;
  • temperança;
  • confiança em Deus.

Dentre esses recursos, vale a pena destacar dois: a alimentação e a água. Entenda o porquê nos tópicos a seguir.

Alimentação e recuperação da COVID

É muito comum, ao chegarem à Clínica, as pessoas relatarem que se alimentam bem. Porém, o conceito de boa alimentação é carregado de uma série de paradigmas culturais, que entendem como normal o consumo de diversos produtos alimentícios que, na verdade, prejudicam o sistema imunológico.

Sabe-se que uma dieta baseada em vegetais (plant-based) provoca um verdadeiro impulsionamento no sistema imunológico. Quando comparadas aos não vegetarianos, as pessoas que não consomem carne têm glóbulos brancos mais efetivos, ou seja, mais capazes de combater vírus e bactérias. Isso acontece porque, em uma dieta vegetariana, as pessoas ingerem uma quande quantidade de vitaminas.

Por outro lado, a quantidade de gordura consumida diminui. Uma dieta rica em gordura, por sua vez, enfraquece a defesa do organismo. Em primeiro lugar, ela prejudica a ação dos glóbulos brancos. Além disso, ela altera a microbiota intestinal, que entre muitas outras funções, contribui para o fortalecimento do sistema imunológico.

Portanto, quando as pessoas chegam à Clínica, elas se deparam com essa realidade. Elas percebem que, devido aos hábitos alimentares praticados no mundo ocidental e no Brasil, elas ingerem muito mais gordura do que o organismo precisa. Por outro lado, ingerem menos vitaminas que o necessário.

Aqui na Clínica, no programa de tratamento, nós oferecemos uma alimentação completamente diferenciada. Nós conciliamos os benefícios do cardápio plant-based com o sabor da melhor gastronomia vegetariana oferecida no Brasil, proporcionando as condições para o organismo se restabelecer.

Antes de falarmos dos outros recursos, também é válido tratarmos da relação entre a manutenção de um peso saudável e o fortalecimento do sistema imunológico. Desde o surgimento da COVID, a obesidade sempre foi mencionada como um dos principais fatores de risco para o agravamento da doença. Isso não acontece apenas com a infecção pelo vírus SARS-CoV-2, mas até mesmo diante das gripes causadas por influenza e pneumonias.

Com uma dieta plant-based, nós obtemos um excelente resultado quanto à perda de peso. Ricas em fibra e menos calóricas, as refeições contribuem para obter esse resultado sem passar fome. Elas também ajudam a equilibrar o índice de massa corporal, o que melhora a imunidade e reduz biomarcadores inflamatórios.

Hidroterapia na recuperação pós-COVID

Não é segredo que a ingestão adequada de água é essencial para uma boa saúde. Ela regula uma série de processos do organismo, e tem um papel importantíssimo para o bom funcionamento do corpo e sua defesa. Porém, aqui na Clínica & SPA Vida Natural nós também utilizamos técnicas de uso externo da água para a cura. Trata-se da hidroterapia.

Durante o período da gripe espanhola, instituições adventistas nos Estados Unidos obtiveram um índice muito maior de recuperação de doentes usando a hidroterapia do que os melhores hospitais daquele país. Desde então, nós continuamos estudando a eficácia dessas técnicas e aplicando-as para fornalecer a imunidade e potencializar a recuperação de doentes com problemas respiratórios, entre outras doenças.

Aqui no site, nós temos dois artigos que falam da hidroterapia. Um deles mostra para que serve esse conjunto de tratamentos e o outro detalha como essas técnicas foram eficazes durante a pandemia de gripe espanhola. Vale a pena converir!

Agora você já sabe o que é a síndrome pós-COVID, quais são as sequelas mais frequentes e como acelerar a recuperação de pacientes acometidos. Ficou com alguma dúvida? Gostaria de conhecer o tratamento que nós recomendamos para hóspedes com síndrome pós-COVID? Clique no banner abaixo e conheça o Programa Reabilitação!

 

Quer entender melhor os testes de COVID? Clique aqui e confira nosso artigo completo sobre esse assunto!

A Clínica & SPA Vida Natural adotou um protocolo de segurança para evitar o contágio e a contaminação de COVID. Esse protocolo inclui a realização obrigatória de testes. Tire suas dúvidas a respeito dos exames aceitos:

 

Talvez você esteja preocupado com a atual epidemia de COVID-19. E não é para menos, já que o bombardeio de notícias é intenso e os números também chamam a nossa atenção. Porém, mais importante que observar as estatísticas, é buscar soluções. E a História nos mostra que, no passado, instituições obtiveram resultados excelentes utilizando recursos naturais como a hidroterapia para tratar pessoas contagiadas com a gripe espanhola.

Não se trata de minimizar a COVID-19, mas o fato é que o mundo já enfrentou outras grandes pandemias. A peste bubônica, no século XIV, matou cerca de um terço da população da Europa, mudando a estrutura política e econômica desse continente.

A gripe espanhola, no ano de 1918, também causou um grande estrago. Até mesmo um presidente brasileiro, Rodrigues Alves, morreu devido a essa doença. As estatísticas sobre óbitos naquele período variam. Alguns estimam que entre 40 e 100 milhões de pessoas morreram.

Mas é justamente a epidemia de gripe espanhola que nos mostra estatísticas interessantes. Vamos ver como instituições que tratavam os pacientes com recursos da natureza — com destaque para a hidroterapia — apresentaram índices reduzidos de mortalidade. Confira a seguir!

Gravidade da pandemia de gripe espanhola

A gripe espanhola foi causada pelo influenzavírus H1N1, o mesmo que voltou a assustar o mundo no ano de 2009. Assim como outros vírus da gripe e como o próprio coronavírus, ele provocava febre, síndrome de angústia respiratória aguda e pneumonia.

Assim como na pandemia atual, não havia vacina contra a gripe espanhola. Apesar de várias tentativas, os profissionais de saúde não encontravam um medicamento que proporcionasse um tratamento efetivo para a doença.

A gripe espanhola teve um alcance maior entre pessoas jovens e saudáveis. Era frequente a morte acontecer até 24 horas após os primeiros sintomas. Durante algum tempo, quem alertava sobre o perigo da infecção era perseguido. Doentes passavam fome por dias ou até morrerem porque a própria família, amigos e vizinhos tinham medo de alimentá-los.

Os hospitais ficaram lotados e as mortes foram inevitáveis. Em muitas cidades, corpos eram empilhados nas casas, varandas e nas ruas. Seu destino era as valas comuns.

Diante desse cenário de horror, mesmo a internação em hospitais não garantia boas perspectivas de cura. Os números variam de acordo com a instituição, mas registros revelam índices de mortalidade entre 15 e 40%. Nos hospitais do Exército americano, considerados os mais avançados centros de tratamento da época, a porcentagem era menor: 6%.

Porém, algumas poucas instituições conseguiram um resultado ainda melhor. Nelas, a taxa de mortalidade ficou em torno de 1,6%.  Os responsáveis por esse número animador eram os hospitais adventistas que, na época, eram chamados de sanatórios. Veja o que eles fizeram.

Tratamento da gripe espanhola nos sanatórios adventistas

Não é segredo que a Igreja Adventista do Sétimo Dia tem, entre seus princípios, o cuidado com o próprio corpo. Seus membros são incentivados à adoção de hábitos saudáveis que fortalecem o organismo, bem como a mente.

Para isso, eles adotam 8 princípios ou fatores de saúde, também chamados de remédios naturais:

  • alimentação saudável;
  • ar puro;
  • água;
  • descanso;
  • exercício físico;
  • luz solar;
  • temperança;
  • confiança em Deus.

Portanto, trata-se de uma abordagem integrada de saúde, que entende que as doenças são causadas quando agredimos o nosso organismo com hábitos prejudiciais. Ao enfraquecerem nosso sistema imunológico e provocarem inflamações, eles deixam o corpo susceptível às ameaças externas (como vírus e bactérias) e internas (enfermidades crônicas).

O tratamento em todos os sanatórios adventistas do Século XIX baseava-se nesses princípios e foram também aplicados, na medida do possível, aos pacientes infectados pela gripe espanhola. As pessoas internadas tinham acesso a esses fatores de saúde, mas um deles conquistou um destaque especial — a hidroterapia.

Banhos minerais e outras técnicas que aquecem ou resfriam o corpo com água para tratar doenças eram aplicadas nos pacientes com gripe espanhola. Esses tratamentos elevam a temperatura do corpo, o que ativa determinadas proteínas. Elas fazem com que o sistema imune reduza a replicação, ou seja, a multiplicação de vírus e outros agentes causadores de doenças.

Além disso, os médicos prescreviam repouso estrito e uma dieta regulada. Havia a recomendação de manutenção em distanciamento social por cerca de uma semana depois da recuperação do paciente para evitar novos contágios.

Tratamento com hidroterapia fora dos sanatórios adventistas

Os bons resultados não ficaram restritos aos hospitais. Os profissionais ensinaram seus vizinhos a utilizarem os remédios naturais, inclusive a hidroterapia, e muitos deles foram beneficiados.

Um dos exemplos foi Curtis Woods. Ele tinha pouco mais de 20 anos e estava em uma base militar na Georgia quando contraiu a gripe espanhola. Extremamente doente, foi enviado de volta para sua família para que morresse em casa.

Porém, sua família morava em frente a um pequeno sanatório adventista. Orientado pelos profissionais da clínica, ele recebeu os tratamentos em sua própria casa. Não só se recuperou, como viveu até os 94 anos.

Outra preocupação, na época, era com os colégios internos da Igreja Adventista. A doença afetava os mais jovens, e os dormitórios eram cheios de estudantes. Ou seja, era o ambiente ideal para a disseminação do vírus.

Foi o que aconteceu no Seminário Adventista em Hutchinson City, Minnesota. Pelo menos 120 pessoas no campus foram expostas à gripe, sendo que todas viviam no mesmo dormitório. 90 delas apresentaram sintomas, mas nenhuma desenvolveu pneumonia ou morreu — uma estatística incrível considerando os dados epidemiológicos da época.

Essa recuperação se torna ainda mais incrível quando observamos que não havia medicamentos disponíveis para o tratamento dessas pessoas. Sintomas como a febre eram controlados com uma alimentação balanceada, repouso e hidroterapia.

O mesmo aconteceu no Southern Missionary College e na South Lancaster Academy. Os registros mostram que “embora  maioria dos casos fossem de um tipo brando, alguns se tornaram muito sérios e, sem dúvida, teriam resultado em fatalidades. Mas os tratamentos hidroterápicos, aplicados pelas mãos dos estudantes sob a direção de um dos nossos próprios médicos, produziu maravilhas na recuperação dos nossos casos mais difíceis”.

Os registros continuam: “Médicos que tiveram pacientes morrendo dia após dia ficaram maravilhados com o fato de que em nossos grandes e apinhados dormitórios, praticamente sem profissionais de enfermagem atendendo, nós não tivemos fatalidades”.

Paralelos entre a gripe espanhola e a COVID-19

Apesar de um século de intervalo entre a pandemia de gripe espanhola e a da COVID-19, é possível ver muitos paralelos. Embora tenhamos diversos medicamentos antivirais disponíveis, ainda faltam estudos que comprovam a eficácia de algum deles no tratamento do problema atual.

Diante desse quadro, por que não nos espelharmos no exemplo dessas instituições que tiveram tanto sucesso na cura da gripe espanhola como alternativa para a prevenção e tratamento da COVID-19? O fortalecimento das defesas é possível com o uso adequado dos 8 remédios naturais, tornando o organismo apto a combater o vírus e reduzindo o número de fatalidades.

Na Clínica & SPA Vida Natural, nós utilizamos esses recursos. Oferecemos ar puro, ambiente natural onde é possível se expor ao sol diariamente, alimentação saudável e orgânica, estrutura completa para exercícios físicos, além de todo o conforto que você precisa para um repouso restaurador.

Além disso, contamos com uma equipe multiprofissional altamente capacitada e especializada em Medicina do Estilo de Vida. Nossos médicos, nutricionistas, psicólogos, educadores físicos e enfermeiros conhecem e sabem aplicar os 8 remédios da natureza para prevenir e tratar os mais diversos tipos de doenças.

Além disso, temos um centro de hidroterapia completo. Ele possui todos os recursos necessários para estimular a imunidade e combater doenças e proporcionar bem-estar físico e mental.

Quer cuidar da saúde nesse momento delicado com os recursos da natureza e sob a orientação de uma equipe qualificada? Solicite o nosso contato e venha conhecer a Clínica & SPA Vida Natural.

As mamães e papais sabem muito bem que, quando as crianças começam a ficar mais quietinhas que o normal, apresentam olhos bem brilhantes e a pele um pouco avermelhada, é provável que a temperatura do corpo esteja lá nas alturas. Diante dessa situação, como baixar a febre? É possível controlá-la naturalmente?

Não só é possível, como recomendado. Embora a maioria das pessoas recorra aos medicamentos logo que percebe a chegada da febre, existem outros métodos para controlá-la e com uma grande vantagem: sem prejudicar a ação do sistema imunológico. Confira!

Por que temos febre?

A febre faz parte de um conjunto de reações do sistema imunológico. Na maioria das vezes, ela acontece quando nosso corpo é atingido por vírus, bactérias, fungos e parasitas que causam doenças infecciosas. Alguns exemplos são gripes, inflamações na garganta, pneumonias e meningites, entre outras.

Porém, em alguns casos a febre pode ser causada por doenças não-transmissíveis. Esse é o caso de pessoas que enfrentam hemorragias, traumatismos e tumores no sistema nervoso central. Muitas vezes, ela também é um sinal de doenças neoplásicas como cânceres e linfomas.

É importante entendermos como o organismo fica em estado febril. Geralmente, nosso corpo tem a temperatura de 37°C. Essa temperatura também permite a sobrevivência de muitos invasores, como vírus e bactérias.

Porém, muitos desses invasores não sobrevivem a uma temperatura maior que 37°C. Por isso, quando o sistema de defesa detecta a presença desses microorganismos, ele manda uma mensagem para o hipotálamo, que é o termostato do nosso copo.

Assim, o hipotálamo sobe a temperatura do organismo em cerca de 2°C ou 3°C. Dessa forma, ele inviabiliza a produção de vírus e bactérias, além de facilitar sua eliminação. O calor do organismo é a arma que o sistema de defesa usa para nos proteger desses invasores.

Portanto, quando se trata das doenças infecciosas, a febre costuma ser o remédio que o corpo precisa. Além disso, quando a temperatura do organismo aumenta, o sangue circula mais rápido, fazendo com que as células de defesa cerquem e combatam os agentes invasores rapidamente.

Como os remédios baixam a febre?

Diante disso, por que tantas pessoas se esforçam para baixar a febre? Médicos concordam que não faz muito sentido, porque o aumento da temperatura é um mecanismo de defesa do organismo. Baixá-la deixará o corpo mais vulnerável às doenças.

Ainda assim, o uso de antitérmicos é muito comum. Muitos desses remédios impedem os glóbulos brancos, que são células de defesa do organismo, de produzirem a prostaglandina. Sem essa substância, o hipotálamo não recebe o alerta de que é para aumentar a temperatura.

Em outras palavras, os antitérmicos anestesiam as células de defesa do organismo. O prejuízo é que ele perde parte de sua capacidade de defesa. Depois disso, os médicos precisam receitar antibióticos ou antivirais, que são remédios que fazem aquilo que nossas células de defesa já fariam naturalmente, pelo menos na maioria dos casos.

É importante destacar também que o paracetamol, quando tomado em doses altas, pode prejudicar os rins e o fígado. Outra droga usada com frequência para baixar a febre é o ácido acetilsalicílico (AAS). No entanto, se a pessoa tiver dengue e certas infecções virais, esse medicamento é contraindicado.

Por todas essas razões, em um primeiro momento é melhor apenas monitorar a febre e acompanhar sua evolução. Assim, evita-se reduzir a imunidade ou tomar medicamentos contraindicados para certas doenças.

Quando é necessário baixar a febre?

A febre causada pelas doenças infecciosas não prejudicam o organismo, muito pelo contrário. Aliás, se ela se estende por até 48 horas sem que haja um aumento excessivo da temperatura, ela geralmente não é motivo de preocupação.

A febre só se torna preocupante diante de algumas situações bastante específicas:

Também vale a pena lembrar que a febre está entre os sintomas da infecção por coronavírus. Por isso, caso a pessoa tenha ainda dificuldade para respirar, ela deve procurar atendimento médico imediatamente.

Como baixar a febre naturalmente?

A febre é uma aliada do sistema de defesa. Portanto, ela só deve ser baixada quando ultrapassa esses limites e, até que isso aconteça, o ideal é manter a pessoa aquecida. Uma tarde ou noite debaixo dos cobertores pode ser suficiente para que o organismo complete seu trabalho e reduza automaticamente a temperatura.

Porém, existem alternativas para baixar a febre sem enfraquecer o sistema de defesa do organismo. Um banho morno pode ser a primeira tentativa. Compressas frias na testa, feitas com uma toalhinha dobrada em três partes, ajudam a baixar a temperatura sem prejudicar a resposta imune.

Entre os tratamentos naturais para baixar a febre naturalmente está a hidroterapia. Os escalda-pés, ou pedilúvios, contribuem para regular a temperatura corporal.

Outra opção é o envoltório. É preciso molhar um lençol 100% algodão em água fria. A seguir, ele deve ser torcido para escorrer bem. Finalmente, envolva todo o corpo nesse tecido, de preferência dando mais de uma volta. Mantenha a pessoa enrolada entre uma e duas horas. Se o corpo esquentar muito o lençol, troque-o por outro em temperatura mais baixa.

É importante observar que, embora seja benéfica para a maioria das pessoas, a hidroterapia pode ter algumas contraindicações. Confira nosso artigo sobre esse assunto para saber mais!

Aprender como baixar a febre de forma natural é muito importante, especialmente nos dias de hoje. Afinal, se a recomendação é evitar ir ao hospital, a menos que surjam sintomas preocupantes, conhecer métodos eficazes para controlar a temperatura pode solucionar esse problema sem sair de casa.

Além disso, quando nosso sistema imunológico é fortalecido, ele ganha a capacidade de se defender de uma série de doenças. Isso vale tanto para as ameaças internas quando agressores externos.

É válido lembrar que, como falamos no início, embora na maioria das vezes a febre sinalize infecções, ela também pode ser causada por outros motivos. Por isso, caso esse sintoma seja persistente, é fundamental buscar um médico e fazer uma avaliação completa do seu estado de saúde.

Entendeu por que temos febre e por que é melhor controlá-la sem recorrer a medicamentos e antitérmicos? Descobriu que é possível baixá-la com recursos naturais? Assine a nossa newsletter e receba outros conteúdos como esse diretamente em seu e-mail ou WhatsApp.

Talvez você não saiba, mas independentemente da COVID-19, gripes e pneumonias matam milhares de pessoas a cada ano. A parcela da população acima de 60 ou 65 anos é a mais afetada por esses problemas de saúde, o que nos faz questionar: por que a imunidade do idoso é tão frágil?

Para ter uma ideia a respeito da dimensão do problema, vamos aos dados: mais de 80% das mortes de pneumonia ocorrem entre a população idosa. Além disso, mesmo com a vacina, o Brasil computa anualmente mais de mil óbitos por gripes.

Por que isso acontece? Essa é a pergunta que o Dr. Benício Pereira, médico e diretor da Clínica & SPA Vida Natural, respondeu para nós. Neste artigo, você vai descobrir quais são os 6 fatores que enfraquecem o sistema imunológico das pessoas na terceira idade.

Fatores que afetam a imunidade do idoso

1. Redução de produção de células sanguíneas e de defesa

O primeiro fator que afeta a imunidade do idoso é a redução na produção de células sanguíneas ao longo dos anos. Em uma pessoa jovem, essas células são produzidas nas medulas de todos os ossos longos do corpo. Portanto, elas são fabricadas nos braços, pernas e tronco para serem distribuídas e cumprirem seu papel.

O Dr. Benício destaca que, no idoso, acontece um fenômeno chamado conversão troncular. Ele faz com que essas células deixem de ser produzidas em outros ossos longos do corpo e essa produção se concentre apenas na região do tórax.

Portanto, continua o médico, a quantidade de células de defesa produzida por um idoso é inferior à produzida por um jovem. Assim, seu organismo terá um exército menos numeroso para se defender de ameaças externas e internas.

2. Redução da capacidade de conversão da vitamina D

Para que nosso corpo produza células de defesa, ele precisa de alguns ingredientes essenciais. Um desses elementos imprescindíveis é a vitamina D, que na verdade é um hormônio com diversas funções e fundamental para o bom funcionamento do sistema imunológico.

Como nós já explicamos, é pouco provável que uma pessoa consiga obter toda a vitamina D que precisa por meio da alimentação. Sua principal fonte é a exposição à luz solar. Quando a pele é atingida pelos raios ultravioleta, ocorrem diversas reações que desencadeiam o processo de síntese desse hormônio.

É nesse ponto que o idoso sofre com um problema. Ao longo dos anos, a pele perde gradualmente essa capacidade de desencadear o processo de síntese de vitamina D. A produção pode equivaler a apenas um quinto, ou seja, somente 20% da quantidade sintetizada por um jovem.

Portanto, além de reduzir os ossos que produzem as células de defesa, falta um ingrediente indispensável para essa síntese. Consequentemente, haverá um prejuízo grande para o sistema imunológico.

3. Dificuldade para absorção de nutrientes

Quando nos alimentamos, o organismo realiza um complexo processo de digestão para extrair e aproveitar os nutrientes dos alimentos. A maior parte dessa absorção acontece no intestino delgado.

Porém, o organismo do idoso perde parte de sua capacidade de absorver bem os nutrientes. Por isso, o Dr. Benício destaca que, mesmo quando a pessoa se alimenta bem, existe o risco de seu corpo desenvolver uma carência de determinados elementos, como vitaminas e sais minerais.

Como sabemos, vitaminas C, D e E aumentam a ação das células de defesa. Outras protegem o organismo de infecções, como a vitamina A. Ainda existem minerais que contribuem para produzir e ativar os linfócitos, tendo um papel importantíssimo no fortalecimento das defesas.

Portanto, se o organismo do idoso tem dificuldade para absorver essas vitaminas, ele fica mais sujeito a infecções. Esse é mais um fator que faz das pessoas da terceira idade um grupo de risco para doenças respiratórias.

4. Desidratação

Em outro artigo, já vimos a importância da água para o sistema imunológico. Ela evita a morte de células de defesa por desidratação e ainda torna o sangue mais fluido, facilitando a circulação dos nossos agentes de proteção.

Porém, o organismo do idoso tende a ser mais desidratado. Isso acontece porque, ao longo dos anos, seu “termostato” interno se torna desregulado. Ele sente menos calor e, consequentemente, menos sede. A consequência é um baixo consumo de água, o que afeta negativamente o sistema imunológico.

5. Sedentarismo

Muitos idosos são mais sedentários. Isso pode acontecer devido a problemas de mobilidade. Músculos fracos, problemas articulares e dores frequentes fazem com que eles evitem o exercício ou que reduzam a frequência da atividade física.

O exercício é outro elemento importantíssimo para fortalecer o sistema imunológico. Por isso, quando o idoso leva uma vida sedentária, ele acaba perdendo a oportunidade de manter suas células de defesa prontas para atacar o inimigo.

O sedentarismo também influencia um outro fator que nós já mencionamos. Quando o idoso tem sua mobilidade prejudicada, ele pode se tornar menos autônomo. Se ele depende de alguém para sair de casa, seu período de exposição ao sol também diminui, o que reduz ainda mais sua imunidade.

6. Doenças crônicas

Finalmente, outro fator muito significativo e que ganhou destaque com a pandemia do coronavírus foi a presença de doenças crônicas. Esses diagnósticos são, na verdade, consequências de um estado inflamatório permanente no organismo.

Portanto, quando o vírus infecta uma pessoa com uma doença crônica, ele já encontra um organismo debilitado pela inflamação. Diante dessa fragilidade na imunidade do idoso, a probabilidade de uma complicação se torna realmente muito maior.

Porém, não queremos concluir este artigo aplicando uma sentença de morte para as pessoas da terceira idade. Esse fatalismo não corresponde às possibilidades de recuperação que os idosos têm, desde que evitem fatores que agridem o organismo e aceleram essas degenerações.

Embora existam esses obstáculos, a imunidade do idoso pode ser fortalecida com a prática de um estilo de vida saudável. Alimentação adequada, exercício físico, exposição à luz solar, sono, consumo de água, frequentar ambientes com ar puro, eliminar hábitos que agridem o organismo e uma boa disposição mental, potencializada pela confiança em Deus, podem desacelerar esse processo e fortalecer as defesas.

Entendeu quais são os fatores que prejudicam a imunidade do idoso? Achou o artigo interessante? Então, não perca tempo! Compartilhe com pessoas que você conhece e que também gostariam de receber essa informação.

Também deixaremos disponível aqui um dos vídeos em que o Dr. Benício fala sobre a imunidade do idoso. Confira!

 

Em tempos de COVID-19, passamos a prestar atenção em uma série de fatores de risco. Sabemos que as doenças crônicas aumentam a possibilidade de complicações. Porém, outro fator chamou a atenção de médicos e pesquisadores devido ao seu potencial de agravamento da doença — o tabagismo.

Um estudo realizado na China demonstrou que quando um paciente com histórico de tabagismo contraía pneumonia associada ao coronavírus, o risco de agravamento era 14 vezes maior quando comparado à população não-fumante (1).

Porém, esse risco não é uma exclusividade da COVID. Infecções graves relacionadas às gripes do tipo Influenza são duas vezes maiores em fumantes. Durante o surto de MERS-CoV, pacientes que utilizavam o tabaco também tiveram índices de mortalidade maiores.

Mas afinal, os fumantes são um grupo de risco para a COVID-19? Além dessa doença, quais são as outras consequências do tabagismo para a saúde? Continue a leitura para descobrir as respostas.

Os fumantes são um grupo de risco para a COVID-19?

Desde os primeiros contatos com a fumaça do cigarro, as células respiratórias são prejudicadas. O tabaco provoca um estado de inflamação que atinge também os alvéolos, que são estruturas microscópicas que fazem parte dos pulmões, e que são responsáveis pela absorção do oxigênio.

Quando o coronavírus infecta um fumante, ele já encontra o pulmão e as vias aéreas inflamados, debilitados. O cigarro também prejudica as defesas do organismo, causando baixa imunidade. Portanto, essa é a condição perfeita para o vírus causar grandes danos.

Por esse motivo, o tabagismo aumenta o risco de pneumonia associada ao coronavírus. Isso acontece mesmo quando o paciente não tem a Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica. Portanto, o agravamento de infecções respiratórias é mais um dos efeitos do cigarro, colocando os fumantes no grupo de risco da COVID-19.

O fumante enfrenta também o aumento do risco do contágio. Afinal, a partir do momento que ele acende o cigarro, a probabilidade de tocar outros objetos e voltar a trazer as mãos para a região da boca e rosto são muito grandes. Com isso, as chances de ele ser contaminado pelo vírus são maiores.

Como o tabagismo aumenta o risco de morte?

Embora a relação entre tabagismo e coronavírus esteja bem estabelecida, o fato é que o cigarro está associado a muitas outras causas de mortalidade. Ele contribui para o desenvolvimento de diversas doenças crônicas. Só no Brasil, 428 pessoas morrem por dia por causa do cigarro. Em um ano, são mais de 156 mil brasileiros, ou o equivalente a 12% dos óbitos (2).

Quer saber quais são as principais consequências do tabagismo à saúde? Veja a seguir!

Doenças causadas pelo cigarro no sistema respiratório

A primeira parte do corpo afetada pelo cigarro é o sistema respiratório. Brônquios e pulmões são atingidos duramente, o que leva a um declínio das funções respiratórias. A fumaça altera mecanismos de produção de muco e secreção nas vias aéreas, inibindo o transporte de substâncias e gerando lesões significativas.

A fumaça do cigarro também altera o epitélio (revestimento) respiratório. A regeneração das células não acontece da forma como deveria, a mucosa fica mais espessa e passa por processos de inflamação. Os impactos negativos para esse sistema são muitos.

As principais doenças respiratórias causadas pelo cigarro são:

  • bronquite crônica;
  • asma;
  • infecções respiratórias;
  • enfisema pulmonar;
  • doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC).

Riscos do tabagismo para o coração

O cigarro é um dos principais inimigos do coração. Entre seus principais efeitos negativos para o sistema cardiovascular está a agressão ao revestimento dos vasos sanguíneos, o endotélio. Como resultado, as células dessa parede protetora reduzem a produção de óxido nítrico, o que facilita o acúmulo de gordura, ou seja, contribui para a aterosclerose.

Também devido a esses processos de agressão, os vasos sanguíneos se tornam mais resistentes ao mecanismo de contração e relaxamento que impulsiona o sangue através do sistema circulatório. Portanto, a circulação sanguínea se torna mais difícil e o coração precisa fazer um esforço de bombeamento maior.

Além disso, o fumo atua no agravamento de um processo de oxidação do colesterol. Isso facilita o acúmulo dessa gordura nas paredes dos vasos sanguíneos. Essa condição aumenta as chances de infarto, que é uma das principais causas de morte.

O cigarro contribui para o desenvolvimento e agravamento das seguintes doenças cardiovasculares:

  • angina;
  • hipertensão arterial;
  • aneurismas;
  • acidente vascular cerebral;
  • trombose;
  • infarto agudo do miocárdio.

Riscos do tabagismo relacionados ao câncer

No entanto, um dos principais riscos associados ao tabagismo é o desenvolvimento do câncer. O cigarro tem cerca de 60 substâncias cancerígenas. Além disso, ele causa um estado inflamatório no organismo, que pode dar origem a células alteradas que se multiplicarão e formarão tumores.

O cigarro está associado à maioria dos tipos de câncer. Entre eles, podemos destacar:

  • câncer de pulmão;
  • câncer de boca;
  • câncer de laringe;
  • câncer de faringe;
  • câncer de bexiga;
  • câncer de pâncreas;
  • câncer de fígado;
  • câncer de mama;
  • câncer do colo do útero;
  • câncer do esôfago;
  • câncer nos rins;
  • câncer do estômago;
  • leucemia mieloide aguda.

Riscos do cigarro para a mulher

Diversos estudos mostram que o tabagismo é ainda mais prejudicial à saúde da mulher. Mesmo quando elas consomem a mesma quantidade de cigarros que os homens, seu risco de contrair câncer de pulmão é duas vezes maior.

O cigarro torna as mulheres ainda mais sujeitas a desenvolver algumas doenças específicas como câncer do colo de útero e o de mama. A combinação entre o tabaco e a pílula anticoncepcional potencializa o risco e pode levar ao diagnóstico de patologias vasculares, como a trombose.

Também se sabe que ocorre uma redução nos níveis de fertilidade de mulheres fumantes. Caso a mulher fume durante a gravidez, o bebê pode ter problemas como baixo peso, bem como atraso no desenvolvimento do sistema nervoso central. O tabagismo aumenta as chances de descolamento da placenta e óbito do feto, bem como de um parto prematuro.

Como você pode perceber, os riscos do tabagismo vão muito além das complicações do coronavírus. Diferente da epidemia, as doenças que ele provoca estão presentes o tempo inteiro, causando a morte de pelo menos 8 milhões de pessoas no mundo.

Entendeu quais são os verdadeiros riscos do tabagismo? Conhece alguém que fuma e que precisa compreender a gravidade desse problema? Então, não perca tempo! Compartilhe esse artigo nas suas redes sociais e ajude a alertar as pessoas sobre o perigo que elas correm devido ao uso do cigarro.

 

Fontes:

(1) Estudo sobre pacientes com histórico de tabagismo

(2) Mortes relacionadas ao tabagismo no Brasil

(3) Efeitos do cigarro no sistema respiratório

(4) Mortes por tabagismo no mundo

 

 

Enquanto algumas pessoas amam a possibilidade de descansar em casa por alguns dias ou mesmo fazer home-office, outras sofrem com o isolamento imposto pela quarentena. Depressão, ansiedade e outros transtornos mentais podem surgir ou se intensificar nesse momento.

Por isso, neste artigo abordaremos este assunto. Vamos falar sobre como evitar ou amenizar esses problemas, bem como a importância da manutenção de uma rotina saudável nesse período. Confira!

Como aplacar a depressão e a ansiedade durante o isolamento

Corpo e mente não funcionam de forma isolada. Por isso, para tratarmos de temas como depressão e ansiedade não podemos ficar restritos ao comportamento. É preciso analisar os hábitos como um todo, pois eles interferem em nosso estado mental. Então, confira algumas dicas importantes para atravessar períodos de isolamento sem cair em depressão!

1. Não se isole

O fato de cada pessoa estar em sua própria casa não significa que você precisa permanecer em total isolamento social. Ainda é possível conversar com os amigos e felizmente, em pleno século XXI, o que não faltam são ferramentas que permitem ouvir a voz e até mesmo ver as outras pessoas.

Assim como você, outros estão sofrendo com esse isolamento. Combine horários para fazerem chamadas de vídeo e conversarem, como fariam pessoalmente. Se o seu grupo é do trabalho e agora todos estão em home-office ou mesmo em férias coletivas, convide os amigos mais especiais e quebrem um pouquinho do tédio com um bom bate-papo.

2. Mantenha uma rotina

Se você trabalhava no escritório e agora precisa trabalhar em casa, é importante saber que a manutenção de uma rotina irá ajudá-lo. Embora seja possível acordar um pouco mais tarde, já que não haverá deslocamento, estabeleça um horário e coloque seu despertador para tocar todos os dias.

Também é válido manter horários fixos para alimentação, lazer e exercícios físicos, que podem ser feitos em sua própria casa. Acredite: cumprir uma rotina aumenta sua produtividade. Além disso, proporciona uma sensação de controle que é muito importante, especialmente para quem sofre com a ansiedade.

3. Alimente-se bem

Durante a quarentena, manter uma alimentação saudável é fundamental por dois motivos: em primeiro lugar, ela fortalece o sistema imunológico, deixando-o mais preparado para combater uma possível infecção pelo coronavírus ou mesmo por qualquer outra gripe comum.

Além disso, como nós já explicamos, nossa alimentação favorece ou inibe o crescimento de colônias de bactérias que vivem em nosso intestino. Este órgão armazena cerca de 80% da serotonina produzida no nosso corpo. Por isso, dependendo da qualidade da nossa microbiota intestinal, podemos nos sentir mais felizes ou, pelo contrário, tristes, ansiosos e deprimidos.

Portanto, durante esse período, não se descuide da alimentação. Não ceda à tentação de pedir alimentos pouco nutritivos por aplicativo apenas para facilitar a vida. Aproveite esse tempinho a mais para incluir frutas e verduras coloridas no seu cardápio, usar grãos integrais e uma diversidade de feijões. Tudo isso fará bem para o corpo e a mente.

4. Não abuse do álcool

Presas em casa, muitas pessoas apelam para aquela cervejinha que fica na geladeira ou correm para um copo de vinho. Porém, o álcool exerce um efeito depressor, o que faz com que a euforia do primeiro momento seja seguida por um estado mental ainda pior depois. O álcool também pode desencadear quadros depressivos em quem tem a predisposição à doença. Portanto, não vale a pena recorrer a ele para combater a sensação de isolamento.

5. Tome sol

Nem que seja pela janela, mostre a cara para o sol. Se você tem um quintal inteiro à sua disposição para aproveitar a luz solar, melhor ainda!

Em nossos olhos, a retina tem alguns detectores de luz solar. Quando eles são acionados, estimulam o corpo a produzir serotonina, que é um dos neurotransmissores relacionados ao bem-estar e ao bom-humor. Portanto, a luz solar é um remédio natural para combater a depressão e outros transtornos mentais.

6. Exercite-se

Ficar em casa não é motivo para permanecer parado o tempo inteiro. Coloque seu despertador para tocar no máximo a cada três horas e faça algum tipo de movimento. Podem ser agachamentos em frente ao próprio sofá, polichinelos, corrida estática, flexões de braço, subir e descer alguns andares da escadaria do prédio… o importante é se mexer!

Assim como o sol, o exercício estimula a produção de serotonina. Logo, o resultado é a sensação de bem-estar. Além disso, mexer-se evita o ganho de peso durante o período de confinamento, bem como outras terríveis consequências do sedentarismo para a saúde.

7. Durma bem

Para muita gente, esse período é a chance de virar a noite maratonando as séries preferidas. Porém, quando não respeitamos as horas de sono, o corpo cobra caro depois. Ocorrem alterações no relógio biológico, na produção de hormônios, e tanto o sistema imunológico quanto a saúde mental são afetados.

Não deixe isso acontecer! Siga sua rotina, estabeleça um horário para o entretenimento bem antes da hora de dormir e, se precisar, aproveite esses dias para fazer um programa de higiene do sono. Vale muito a pena!

8. Realize uma atividade prazerosa

Reserve pelo menos uma hora do dia para fazer algo que realmente gosta. Pode ser a leitura de livros, algum artesanato ou hobby, algo que faça aqueles momentos serem considerados especiais. Entenda essa ação como uma medida de autocuidado, um mimo que você merece.

9. Informe-se sem exagero

Inevitavelmente, em períodos de crise os meios de comunicação trarão muitos dados impactantes, que podem afetar nosso estado mental. Informe-se, mas sem passar o tempo inteiro conferindo as notícias. O segredo é ter a certeza de que você está tomando todos os cuidados necessários, sem pânico, mas também se desligar durante a maior parte do tempo. Restrinja os momentos de consulta a sites e televisão a algumas poucas vezes ao dia. Isso é suficiente.

10. Não se exponha ao risco

Muitas pessoas ficam extremamente preocupadas por fazerem parte de um grupo de risco. Elas são idosas, têm outras doenças com potencial para agravar o quadro em caso de uma contaminação pelo coronavírus ou fazem tratamentos que reduzem a imunidade.

Apenas tome os cuidados necessários para evitar o contágio, mas sem pânico. Mantenha o distanciamento social, lave as mãos com frequência e evite tocar o rosto. Alimente-se bem, para que seu organismo esteja fortalecido. Não fique constrangido caso alguém ofereça ajuda para buscar compras no supermercado, padaria e outras tarefas externas. Aceite, é para o seu bem.

11. Não dê ouvidos a boatos

Cuidado com as informações que recebe. Infelizmente, nesse momento há pessoas que espalham boatos, seja para passar a impressão de que a situação é muito mais grave ou para minimizar o problema. Esses dois extremos são perigosos. É preciso ter equilíbrio para não se desesperar, mas também não negligenciar os cuidados necessários.

Na maioria das vezes, as pessoas que espalham boatos não são qualificadas para dar esse tipo de opinião porque não são profissionais da área. Assim, disseminam pânico e agravam a situação de quem já precisa lidar com a depressão.

Nos grupos de WhatsApp, não é incomum circularem áudios e textos que supostamente foram feitos por médicos. Porém, muitas vezes eles também não passam de boatos. Confie nas informações divulgadas pelos meios oficiais, como o Ministério da Saúde e governos estaduais. Se a informação da corrente de WhatsApp for diferente dessas, descarte e não se arrisque.

12. Recorra à ajuda profissional

Se mesmo com todas essas medidas você percebe que está difícil manter a sanidade mental, peça ajuda. Existe uma rede de profissionais — médicos, psicólogos — que se colocaram à disposição para atender pessoas nesse momento de crise. Não tenha receio de recorrer a eles caso perceba o surgimento ou agravamento de um quadro de depressão e ansiedade.

Um psicólogo, por exemplo, ajudará você a entender suas emoções nesse momento, a identificar pensamentos que trazem preocupação, depressão ou ansiedade e a lidar com tudo isso de uma forma mais serena e positiva. Embora o medo exista, uma boa terapia é uma maneira eficiente de não deixá-lo paralisar sua vida e destruir sua alegria.

13. Confie!

Outras crises vieram e passaram. As epidemias aconteceram em muitos momentos da História, e realmente algumas delas foram terríveis. Porém, em nenhum outro tempo nós tínhamos os recursos para combatê-las que temos hoje e tanto acesso à informação, o que nos ajuda a prevenir o contágio de forma eficaz.

Acima de tudo, a fé nos protege e nos ajuda a atravessar momentos como esse de forma muito mais serena. Ainda vamos falar aqui sobre os efeitos dela sobre a saúde. Enquanto isso, reserve um espaço no seu dia para meditar sobre as promessas de Deus ou em suas próprias crenças. Isso o ajudará a enfrentar essa situação de forma otimista, preservando sua saúde emocional.

Logo, tudo isso vai passar. Estaremos ainda mais fortes para enfrentar adversidades, mais conscientes sobre a importância de cuidar do corpo e da mente, bem como das pessoas que amamos.

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Imunodepressão — esta palavra, não tão conhecida, dá nome à condição clínica em que o sistema de defesa do organismo tem suas funções reduzidas. Geralmente, reconhecemos que isso acontece quando o indivíduo sofre com infecções frequentes, revelando sua baixa imunidade.

O bom funcionamento do sistema imunológico é fundamental para nosso bem-estar. Geralmente, nos lembramos dele apenas quando surgem as grandes epidemias, que são ameaças externas. Porém, no dia a dia ele é ainda mais importante, pois nos protege de ameaças internas.

Um bom exemplo são as células conhecidas como “natural killers”, ou NK. Elas fazem parte do sistema de defesa e reconhecem patógenos intracelulares e também de células tumorais. As NK liberam substâncias que induzem a apoptose da célula defeituosa, ou seja, ela se autodestrói.

Um sistema imunológico desordenado também traz outro problema. Ele pode gerar doenças autoimunes, que acontecem quando o organismo entra em um estado de reação extrema. Isso significa que ele desenvolve uma falha na identificação de ameaças externas e passa a atacar os próprios órgãos, como se eles fossem inimigos a serem combatidos.

Portanto, um sistema imunológico que funciona perfeitamente nos protege de vários perigos. Ele combate vírus que já conhecemos como os da gripe, elimina bactérias, nos protege de doenças novas como o coronavírus, não ataca o próprio corpo e provoca a morte de células tumorais.

Em outro artigo, já falamos sobre os 8 fatores que fortalecem nosso sistema imunológico. Neste, falaremos sobre alguns dos principais erros que cometemos até mesmo sem perceber, mas que derrubam as defesas do organismo. Veja quais são eles!

1. Não colorir o prato

Vegetais de cores diferentes possuem nutrientes também distintos, com funções específicas que ajudam a manter nosso sistema de defesa sempre forte. Por isso, em todas as refeições é importante montar um prato variado, colorido pela presença de frutas ou verduras.

Além da presença de várias cores, é interessante que esses alimentos sejam consumidos crus, da forma mais natural possível. Dessa forma, suas propriedades serão perfeitamente preservadas e proporcionarão as vitaminas e sais minerais que o corpo precisa para que as defesas atuem de forma adequada.

2. Dormir poucas horas

As pessoas dormem cada vez menos. Como resultado, a vida também se torna mais curta. Isso acontece porque inúmeras pesquisas comprovam que a privação do sono atrasa a reação das células de defesa. A diminuição da velocidade de resposta chega a 80%, o que deixa o organismo muito mais susceptível às infecções.

A falta de sono causa uma redução drástica no número de linfócitos T, um grupo de células de defesa extremamente importante, bem como de moléculas e receptores que participam do processo de rejeição a fatores estranhos ao organismo.

Portanto, dormir poucas horas, especialmente antes da meia-noite, contribui para a baixa imunidade. Alguns profissionais não têm essa escolha, mas percebe-se que grande parte da população abre mão dos benefícios de uma boa noite de sono por puro entretenimento.

3. Produtos alimentícios açucarados

Quando ingerimos açúcar, nosso organismo elimina minerais como o magnésio e o zinco. O zinco, especialmente, tem uma função importantíssima para fortalecer o sistema de defesa, pois age nos processos anti-inflamatórios e ajuda a regular o funcionamento dos linfócitos.

Portanto, quanto mais açúcar, menos zinco e quanto menos zinco, mais enfraquecido fica o sistema de defesa. Alimentos açucarados como doces, biscoitos, chocolates e refrigerantes, entre outros, devem ser evitados para quem não quer pegar infecções ou sofrer por doenças que se aproveitam da baixa imunidade para se desenvolverem.

4. Estresse causa baixa imunidade

Outro fator causador de baixa imunidade é o estresse. Quando ficamos tensos, nervosos ou sobrecarregados física e mentalmente, o corpo produz mais cortisol e adrenalina.

O cortisol é um hormônio que, quando produzido em quantidade exagerada, inibe a atuação do sistema imunológico do organismo. Essas substâncias atuam como um freio, impedindo que as células de defesa façam seu trabalho com a eficiência necessária para nos proteger de doenças.

5. Sedentarismo

O primeiro benefício da atividade física é a melhora na circulação sanguínea. Com isso, os tecidos do corpo são abastecidos com nutrientes e oxigênio, tornando-se mais aptas a enfrentar agentes invasores. Porém, existem ainda outras vantagens em manter uma vida ativa.

A atividade física tem ainda um outro poder, que é o de aliviar o estresse. Dessa forma, ela não permite a elevação na produção e liberação de cortisol, mantendo o sistema de defesa do organismo em alerta.

Embora nem sempre os estudos mostrem o mecanismo envolvido na relação entre a atividade física e o sistema de defesa, sabe-se que pessoas que praticam exercícios têm uma resposta imunológica melhor. Suas células de defesa destroem invasores com maior facilidade e até mesmo a proteção proporcionada pelas vacinas é potencializada.

Uma pesquisa demonstrou que, quando tomam a vacina contra a gripe, apenas 50% dos idosos ficam realmente imunizados. Porém, no grupo que pratica exercícios físicos, esse percentual sobe para 90% — um aumento significativo.

Além disso, a prática de exercícios é um dos fatores mais importantes para evitar e combater doenças crônicas. Essas patologias não só prejudicam a qualidade de vida das pessoas na terceira idade, mas também se favorecem o surgimento de complicações sérias quando surgem outros problemas de saúde, como vimos nos casos de coronavírus.

Estudos mostraram que pacientes na faixa etária dos 70 anos tinham um índice de mortalidade por volta dos 8%. Aos 80, essa taxa aumentava para 15%. Porém, quando o idoso com coronavírus tinha também uma ou mais doenças crônicas, esse índice de mortalidade alcançava alarmantes 28% dos infectados.

Portanto, além de favorecer o bom funcionamento de defesa, fugir do sedentarismo previne outros problemas que são conhecidos como fatores complicadores em outras doenças.

6. Consumo de álcool

Finalmente, não poderíamos deixar de mencionar o consumo de álcool. Aquela cervejinha, vinho ou whisky podem fazer o organismo pagar um alto preço, pois interrompe a produção uma molécula chamada citocina.

A citocina atua na comunicação intercelular, ou seja, contribui para que o sistema de defesa seja alertado quando o corpo sofre a invasão de um agente estranho. Sem a quantidade adequada dessas moléculas, a resposta imunológica é mais lenta, deixando o organismo susceptível às doenças.

E então, quais desses hábitos que destroem o sistema imunológico e prejudicam a imunidade você ainda pratica? Achou o artigo interessante? Compartilhe com seus amigos e ajude todos eles a fortalecerem as defesas e ficarem livres de doenças!