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É possível viver livre do Diabetes Mellitus? Essa doença, que cresceu mais de 60% no Brasil nos últimos 10 anos, é considerada crônica. Isso significa que ela se desenvolve lentamente, muitas vezes de forma silenciosa, e dificilmente coloca a vida das pessoas em risco a curto prazo.

No entanto, a longo prazo as doenças crônicas se tornam extremamente preocupantes. Elas causam 72% dos óbitos. Quando se trata especificamente do Diabetes Mellitus, ele ocupa o quarto lugar entre as doenças que mais matam no Brasil.

Mas será que é possível viver livre do diabetes? Isso é o que você vai descobrir neste artigo! Então, continue a leitura para conhecer a solução!

Diabetes Mellitus: tratamento convencional

Antes de iniciarmos as considerações sobre o tratamento do diabetes, é importante destacar que essa doença pode ser causada por fatores diferentes.

O Diabetes Tipo 1, ou Diabetes Juvenil, é causado por um processo autoimune que leva à destruição das células do pâncreas. Ele recebe esse nome porque costuma aparecer ainda na infância ou adolescência, e a maioria dos pacientes torna-se dependente de insulina.

No entanto, o diagnóstico mais comum é do Diabetes Tipo 2, ou Diabetes Adulto. O mecanismo dessa doença é completamente diferente do primeiro. Nesse caso, o pâncreas funciona normalmente e produz insulina. Porém, ela não consegue “abrir” as células para que a glicose entre.

Por isso, a glicose não só fica circulando no sangue, como se concentra no organismo. Enquanto as células sofrem devido à falta de energia, essa substância atinge outros órgãos e os sobrecarrega, gerando uma série de consequências negativas.

Embora as doenças sejam diferentes, o tratamento convencional baseia-se em medicamentos. Mesmo que os médicos e muitas associações especializadas em Diabetes recomendem reeducação alimentar e prática de exercícios, grande parte dos indivíduos continua recorrendo apenas aos fármacos.

Mudança no estilo de vida: essencial para o tratamento do Diabetes

No entanto, é preciso destacar que os medicamentos não solucionam as causas que levam ao desenvolvimento do Diabetes Tipo 2.

Nesses casos, que são a maioria (90% dos diagnósticos), mudanças no estilo de vida são suficientes para fazer o corpo recuperar sua capacidade de metabolizar a glicose de forma correta. Assim, o indivíduo consegue não só mantê-la em níveis saudáveis, mas fazer isso sem utilizar medicamentos, o que é essencial para a qualidade de vida.

Entre os principais efeitos colaterais dos remédios para diabetes, podemos destacar:

  • náuseas e diarreia;
  • hipoglicemia;
  • excesso de gases;
  • aumento de peso;
  • infecção urinária;

A longo prazo, alguns estudos mostram que esses mesmos medicamentos podem causar ainda problemas cardíacos e no sistema nervoso, perda de eficiência nas funções renais e cegueira. A situação é tão séria que essa pesquisa apontou que, em pacientes idosos, o remédio pode causar mais efeitos colaterais que benefícios.

Qual seria, então, a melhor alternativa para tratar o Diabetes Tipo 2?

Além das pesquisas, nossa experiência de quase 40 anos tratando uma série de doenças mostrou que a adoção de hábitos saudáveis é o principal fator para o controle da glicemia. Se você não sabe por onde começar essa mudança, fizemos um passo a passo para ajudá-lo. Confira a seguir!

1. Comece pelo mais simples: banhos de sol

Tomar sol faz com que o nosso corpo sintetize a Vitamina D. Entre outras funções, esse hormônio aumenta a capacidade do corpo para produzir insulina, bem como a resposta das células a essa substância. Portanto, ela é um importante aliado no controle da glicemia.

2. Mude sua alimentação

Quando se fala em Medicina do Estilo de Vida, não é possível atribuir todo o sucesso do tratamento a um único fator. No entanto, não podemos negar que a alimentação saudável tem um papel importantíssimo quando se trata da prevenção do Diabetes Tipo 2 e o controle da glicemia.

Por isso, é importante buscar orientação para mudar seu cardápio e torná-lo mais saudável. Selecionamos algumas orientações gerais, que vale a pena colocar em prática:

Prefira os carboidratos integrais

O diabético não precisa viver sem carboidratos, até mesmo porque esses alimentos são fontes importantes de energia. No entanto, é necessário selecioná-los, dando preferência aos cereais integrais e seus derivados.

Quando a pessoa utiliza pães, macarrão, arroz e outros cereais refinados, eles produzem um pico de glicose no organismo logo após o consumo. Os integrais atuam no organismo de foma diferente: eles se desdobram lentamente, levando mais tempo para liberar o açúcar que contêm.

Elimine o açúcar refinado da dieta

Balas, chocolates e doces em geral funcionam como uma bomba no organismo de quem tem Diabetes Mellitus. Se você realmente sente falta do sabor adocicado, tente compensar esse desejo com moderação e utilizando frutas frescas ou secas, que são ricas em fibras. Ainda assim, não exagere na quantidade.

Satisfaça a forme com vegetais

Começar a refeição com vegetais crus traz uma série de benefícios ao organismo, especialmente para a pessoa com diabetes. Em primeiro lugar, um prato cheio de saladas exigirá um tempo maior de mastigação, o que acionará os mecanismos de satisfação antes do consumo dos pratos cozidos, geralmente mais calóricos.

As verduras e legumes são ainda importantes fontes de fibras e minerais como o potássio, magnésio e cálcio. A fibra tem um papel importante para evitar o Diabetes Mellitus ou reduzir a glicemia de quem já tem a doença. Por isso, uma boa salada faz o mesmo papel que os grãos integrais: desaceleram a entrada da glicose do sangue, evitando os picos.

Use as gorduras do bem

A gordura é o principal fator que impede a insulina de promover a entrada da glicose nas células. Inclusive, há estudos que mostram que a alta ingestão de gorduras é ainda mais determinante para o surgimento do Diabetes Mellitus que o próprio consumo de açúcar.

Por isso, uma das principais mudanças na dieta da pessoa com diabetes é alterar as fontes de gordura que ela consome. Carnes gordas, frituras, margarina e manteiga, leites integrais, alimentos processados e embutidos devem ser evitados.

No entanto, o organismo precisa das gorduras do bem. Na verdade, as melhores fontes delas não são os óleos, mas os próprios alimentos ricos em gorduras boas. Em vez de consumir até mesmo o azeite, inclua em seu cardápio o coco, abacate, nozes e outras oleaginosas, que também são ricas em outros nutrientes importantes para o corpo.

Faça as refeições na hora certa

Quem come apenas nos horários corretos e não fica beliscando lanchinhos nos intervalos fortalece o pâncreas. Como resultado, o organismo consegue produzir mais insulina, facilitando a entrada da glicose nas células e o controle da glicemia.

3. Pratique exercícios

Por reduzir a gordura corporal, o exercício já pode ser considerado uma ação indispensável para prevenir e tratar o diabetes. No entanto, ele também tem outros benefícios. O principal é estimular a produção de insulina. Além disso, por melhorar a circulação sanguínea, ele também facilita a distribuição da insulina entre as células.

Vale a pena lembrar que a Organização Mundial da Saúde recomenda a prática de pelo menos 150 minutos semanais de atividade física moderada ou 75 minutos semanais de exercícios intensos. Essa quantidade é suficiente para ajudar no controle da glicemia e prevenir muitos outros problemas de saúde.

Esses são alguns princípios essenciais para quem quer manter o Diabetes Mellitus sob controle. Gostou das dicas? Quer aprender mais sobre alimentação saudável? Siga-nos no Facebook, Instagram, Twitter ou Pinterest para não perder nenhuma das nossas publicações e ter acesso a informações que vão ajudá-lo a viver mais e melhor!