Em nosso organismo, cada função depende da sintonia perfeita de diversos fatores. Entre eles, estão os hormônios. Um desajuste de substâncias pode causar diversos efeitos como alterações de sono e fome, bem como a perda de libido.
Maus hábitos estão entre causas dessas alterações. O equilíbrio também pode ser afetado por questões emocionais. Além desses fatores, também há medicamentos que reduzem o desejo sexual.
Quando o assunto é a perda de libido, muitos têm vergonha ou tentam esconder o que sentem, sem buscar soluções e tratamentos que podem ajudar a aumentar o desejo sexual.
A função sexual passa por três fases: o desejo sexual, a excitação e o orgasmo. Problemas nessas áreas podem atingir tanto homens como mulheres.
Os sintomas podem ir desde a diminuição do desejo, ejaculação precoce, retrógrada ou ausente, disfunção erétil, anorgasmia, a diminuição ou ausência de lubrificação nas mulheres e um sexo dolorido.
Problemas relacionados à perda de libido
A perda de libido pode parecer apenas um problema sexual, mas atinge outras áreas da saúde, podendo prejudicar o aspecto emocional com a falta de autoestima e prejuízo nos relacionamentos.
Problemas relacionados ao apetite sexual podem ser considerados distúrbios e são chamados de disfunções. Eles podem ser classificados em quatro tipos. O primeiro deles engloba as disfunções relacionadas ao desejo, que acontecem quando existe queda no desejo ou no interesse sexual.
Também existem disfunções relacionadas à excitação, levando à incapacidade de obter ou manter uma ereção durante a atividade sexual. As disfunções relacionadas ao orgasmo envolvem problemas como a ausência ou atraso na obtenção do orgasmo.
As disfunções relacionadas à dor são mais comuns no público do sexo feminino, mas também pode acontecer de um homem experimentar dores durante a relação sexual.
Medicamentos que causam perda de libido
Se você pensa que apenas os medicamentos de atuação mais forte e de uso controlado podem causar disfunções sexuais, está muito enganado. Diversos medicamentos de venda livre também podem afetar o desempenho sexual. O risco de desenvolver efeitos colaterais aumenta proporcionalmente ao número de medicamentos diferentes que uma pessoa toma ao mesmo tempo.
Se você quer saber que medicamentos são esses, continue a leitura!
1. Anti-histamínicos
Sabe aquele remédio que ajuda a melhorar a alergia, evitar coceiras e desconfortos? Ele também pode influenciar seu desempenho sexual. Parece estranho, mas os anti-histamínicos, ou antialérgicos são responsáveis por “secar” alguns fluídos do corpo e também podem afetar a vagina, no caso das mulheres.
Eles atuam nas terminações nervosas e nos vasos sanguíneos, diminuindo as placas, o calor e a coceira. Outro efeito colateral deste tipo de medicamento é o sono ou a sensação de “moleza”, o que também afeta a disposição para fazer sexo.
Uma boa solução para evitar esse mal-estar causado pelo remédio é tomá-lo de manhã, e não no período da noite.
2. Antidepressivos
Os antidepressivos atuam ajudando a combater a depressão e aumentando os níveis do hormônio da felicidade no cérebro, a serotonina. Como consequência, podem também baixar os níveis da libido e dificultar o orgasmo e a ejaculação.
Esses são alguns dos efeitos colaterais de medicamentos que alteram os neurotransmissores, afetando o desejo e a resposta sexual. Esses medicamentos são indicados para casos de depressão, transtorno obsessivo-compulsivo e bulimia nervosa, entre outros problemas.
O que fazer, então, se você utiliza essa medicação continuamente? A Medicina do Estilo de Vida pode ajudá-lo. Nessa linha de tratamento, os médicos não têm como foco prescrever remédios, mas ajudar o paciente a mudar hábitos para que ele supere doenças crônicas, inclusive mentais, sem recorrer a esse tipo de medicamento.
Portanto, se você utiliza a medicação, buscar um médico especializado em Medicina do Estilo de Vida pode ser o caminho para viver livre dessas substâncias de forma segura.
3. Anticoncepcionais
Os comprimidos anticoncepcionais podem ser uma combinação dos hormônios estrógeno e progestágeno, que é similar à progesterona.
Como a pílula bloqueia a ovulação, ela acaba diminuindo a libido da mulher, já que muitas têm aumento do apetite sexual nesse período. Ela também pode diminuir a lubrificação da mucosa vaginal, causando desconforto na hora da relação sexual.
Outros efeitos causados pelo uso desse medicamento são ressecamento vaginal, incontinência urinária e cistite intersticial. Tudo acontece porque ele altera as características do muco cervical. Esses sintomas podem influenciar, ou até mesmo intensificar a perda da libido.
O uso dos contraceptivos causa ainda uma diminuição na produção de testosterona, um hormônio considerado masculino, mas que também está presente nas mulheres, só que em menor quantidade.
Uma das funções desse hormônio é estimular o desejo.
4. Medicamentos anti-convulsão
Esses medicamentos são ótimos tratamentos para epilepsia, mas aumentam também os níveis de um hormônio chamado prolactina, que reduz o desejo sexual. Eles diminuem a atividade de alguns grupos neuronais e, por isso, se tornam inibidores na neurotransmissão e causam perda de libido.
5. Anti-hipertensivos
Os medicamentos anti-hipertensivos atuam no aparelho cardiovascular buscando controlar a pressão arterial elevada.
Esses medicamentos causam disfunção sexual em boa parte das mulheres que os usam, mas os problemas mais sérios atingem a vida sexual do homem, já que o remédio pode causar impotência sexual e dificuldade de ereção.
6. Diuréticos
Esses medicamentos eliminam o excesso de sal e água do organismo. Podem ser usados sozinhos, em tratamentos específicos, ou também junto com medicações anti-hipertensivas.
Por reduzir a quantidade de sangue que circula para o pênis, podem prejudicar a ereção. Pacientes que usam diuréticos têm uma chance de 2 a 6 vezes maior de ter uma disfunção sexual.
7. Analgésicos opioides
Esses analgésicos são usados para tratar dores fortes. Eles atuam ligando-se a receptores no cérebro e na medula espinhal, também no intestino e em outras partes do corpo. Isso altera a maneira como o corpo reage à dor, aumentando a tolerância.
Além de gerar o risco de vício e overdose, este medicamento também diminui significativamente a libido por baixar os níveis de testosterona.
8. Beta-bloqueadores
Os beta-bloqueadores são medicamentos usados para tratar as doenças cardiovasculares. Quando a tensão arterial diminui, o desejo sexual também é afetado.
Cuidar da libido e do apetite sexual não é manter apenas a saúde física, mas também a emocional. Problemas nesta área podem atingir de diversas maneiras o corpo e a mente, além de prejudicar os relacionamentos.
Se você sofre com a perda de libido, está na hora de rever alguns hábitos, estar atento aos medicamentos que usa e sempre buscar informações para encontrar maneiras de cuidar bem da saúde. A Medicina do Estilo de Vida pode ajudá-lo. Quer saber mais sobre esta abordagem? Clique no banner abaixo e confira nosso artigo sobre este assunto.
Oi Bom dia, não consigo sentir prazer na relação, tenho 59 anos, sou diabética, tomo glifagen…azulcon… gabaneurin p/ circulação e magnésio P.A e vitamina D3 manipulada! Vcs podem me ajudar!? Meu marido tem 57 anos e é bem ativo na ereção! Eu simplesmente finjo que estou sentindo prazer!
Boa tarde tô tomando bloqueador hormonal pois estou com câncer na próstata como faço para ter uma relação pois já tomei Viagra eu tô deitada na fila Cialis tudo isso nada sobe o que eu posso fazer
Eu tenho muito libido e meu parceiro não tem nenhum e ele também não quer se tratar. Qual medicamento que uso para diminuir o meu desejo sexual?
Boa tarde faço uso do fenobearbital , gostaria de saber se tem algum remédio q posso tomar pra aumentar um pouco me libido , pois mesmo q eu fique 1 dia sem tomar eu mão sinto prazer, pó menos algo q eu possa tomar uma vez por semana