Sem dúvida, 2022 foi um ano tenso. Diante disso, é comum as pessoas se sentirem esgotadas, à beira de um colapso nervoso. Saiba como identificar sinais de que é hora de buscar ajuda.
Não foi um ano fácil! Se você chegou ao final de 2022 intacto física e mentalmente, parabéns! Você é um sobrevivente!
Crise econômica, país polarizado, eleições polêmicas. Consequências diversas de uma pandemia que ainda não acabou por completo. Não é fácil manter a saúde nessas condições.
Há alguns anos, e com mais intensidade desde 2020, houve um aumento tanto na procura por serviços de saúde mental.
Diagnósticos como depressão e ansiedade se tornaram comuns, bem como o consumo de medicamentos vendidos para combater esses transtornos.
Para outras pessoas, a consciência da gravidade do problema só chega quando acontece o colapso nervoso. Porém, você não precisa esperar chegar a este ponto.
Neste artigo, vamos falar de alguns sinais que mostram que você pode estar próximo de um colapso nervoso. Veja a seguir!
O que é um colapso nervoso?
O colapso nervoso não é uma doença. No entanto, ele é um estado extremo de desequilíbrio entre o corpo e a mente. Ele pode estar relacionado a transtornos como ansiedade, estresse e depressão ou não.
Ao chegar a este estado, a pessoa simplesmente não consegue executar suas funções dentro de um padrão de normalidade. É como se o corpo “desligasse” determinadas funções, pois chegou ao seu limite.
Este grau de estresse pode ser atingido por diversos motivos. Em algumas pessoas, ele chega devido a problemas financeiros ou no trabalho, pelo desgaste de relacionamentos ou sobrecarga de atividades.
O importante, para evitar chegar ao colapso nervoso, é identificar alguns sinais de que ele pode acontecer para buscar ajuda médica.
Que sinais indicam o risco de um colapso nervoso?
Fique atento a alguns dos sintomas que mostram a possibilidade de ocorrência de um colapso nervoso:
1. Dificuldade de concentração
A dificuldade de concentração pode acontecer, em primeiro lugar, porque você tem muitas tarefas para realizar. Portanto, este sinal mostra que existe uma sobrecarga.
A maioria de nós enfrenta sobrecargas eventuais, ou seja, situações específicas em que temos um acúmulo de tarefas.
Porém, se a sobrecarga é frequente, fique atento. A médio e longo prazo, ela pode resultar em um quadro de colapso nervoso ou burnout.
Existe ainda a dificuldade de concentração decorrente do estresse. Neste caso, o cérebro já está desgastado e precisa realizar um esforço maior para realizar uma determinada atividade.
Esses casos são ainda mais perigosos, pois mostram que o corpo está chegando a um limite que ele não poderá suportar. Esse é o momento de rever sua agenda de atividades, além de outros hábitos.
2. Perda ou apagões na memória
Outro sinal que precisa chamar a nossa atenção é a perda de memória ou os apagões. Eles podem ser um sintoma de estresse e merecem nossa atenção.
A perda de memória é bastante comum em casos de estresse e esgotamento nervoso. Nesses episódios, o indivíduo tem dificuldade de lembrar desde informações importantes até fatos muito simples do cotidiano.
Então, se você tiver um desses apagões, fique atento. Se os episódios de perda de memória se tornam frequentes, busque atendimento médico imediatamente.
3. Variações no apetite
As variações no apetite também podem ser sinais de estresse. Afinal, além da ansiedade que sentimos quando estamos sobrecarregados e temos mil tarefas para terminar, existem questões hormonais.
O estresse crônico aumenta os níveis de cortisol no sangue. No cérebro, este hormônio ativa regiões que aumentam o nosso apetite, levando a um descontrole alimentar.
Algumas pessoas, quando estressadas e nervosas, perdem a fome. Porém, na maioria dos casos, acontece o contrário. Justamente por esta ação do cortisol, o apetite aumenta.
4. Alteração no padrão de sono
Assim como o apetite, o padrão de sono também muda quando estamos estressados ou nos encaminhando para um colapso nervoso.
Algumas pessoas dormem pouco, têm diversos episódios de insônia ou sono de baixa qualidade.
Isso se acentua quando, na tentativa de dar conta de tudo, elas exageram em estimulantes como o café e ficam até tarde diante das telas.
No entanto, como já falamos, nem sempre o estresse e a sobrecarga de trabalho são os motivos para um colapso nervoso. Ele pode ter razões puramente emocionais.
Então, em outros casos, a pessoa começa a dormir cada vez mais, até mesmo porque nesses momentos elas ficam sem contato com a realidade que as atormenta.
Portanto, caso ocorram alterações no padrão de sono, extrapolando os limites considerados normais, é importante investigar a causa do problema.
5. Sensação de angústia e pessimismo
O corpo e a mente dão sinais de que algo não está bem e que precisamos readequar nosso ritmo ou solucionar determinadas situações que nos levarão a um colapso nervoso.
Porém, como nós muitas vezes não sabemos interpretar esses sinais, temos uma sensação de ansiedade indefinida, uma expectativa negativa permanente, como se algo ruim estivesse prestes a acontecer.
Isso se soma a uma tendência a enxergar a vida de uma forma negativa, supervalorizando acontecimentos que não se adequam às nossas expectativas.
Assim, um feedback não muito adequado do chefe é interpretado como uma ameaça de demissão e a sensação de segurança econômica.
Conflitos normais de qualquer relacionamento — com filhos, cônjuge ou amigos — ganham uma dimensão muito maior do que os fatos realmente apontam.
produção de substâncias que aumentam o apetite, principalmente por alimentos ricos em gordura e carboidratos.
Este é um sinal difícil de reconhecer, mas que merece nossa atenção.
6. Alterações gastrointestinais
O nosso intestino é o nosso segundo cérebro, como sempre destacamos em nossos artigos. Por isso, ele também responde às situações de grande impacto emocional.
Por isso, uma pessoa prestes a ter um colapso emocional pode ter dores abdominais, diarreia ou prisão de ventre, além de produção excessiva de gases.
7. Negligência no autocuidado
Finalmente, vamos falar de um dos sinais preocupantes, que apontam para um possível colapso nervoso, que é a negligência no autocuidado.
Muitas pessoas, quando se aproximam do colapso, já não possuem energia para se preocupar com a própria higiene e aparência.
Assim, o banho pode se tornar menos frequente, bem como o cuidado com cabelos, pele e roupas.
8. Sinais físicos de colapso nervoso
Além desses, a pessoa pode ter outros sinais físicos de um possível colapso nervoso. Entre eles, estão as dores musculares, dores de cabeça, batimentos cardíacos irregulares etc.
Como você pode ver, os sinais que apontam para um colapso nervoso também podem surgir devido à ocorrência de outras doenças.
Por isso, é fundamental buscar acompanhamento médico, descartar outras hipóteses e fazer adequações à rotina para não ultrapassar os limites do próprio corpo.
E você, sente que já enfrentou um colapso nervoso ou pode estar próximo de um? Que tal tirar um tempo para descansar e recuperar as energias?
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