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Para quem tem dificuldade para emagrecer, a vida parece injusta: eles sentem que comem pouco e, ainda assim, continuam vendo o ponteiro da balança subir. O que fazer?

Esta é a queixa de muitos pacientes que chegam ao consultório do médico ou do nutricionista: “doutor, como tão pouco, não sei por que não consigo perder peso”.

O pior é que, muitas vezes, a pessoa não está mentindo. Tem gente que come pouco, mesmo, vive com fome, mas não tem um bom resultado.

Se você se identificou com isso, continue a leitura! Selecionamos alguns fatores que fazem com que o pouco alimento que você consome se transforme em muita gordura.

Vamos explicar o que pode estar acontecendo e por que a dificuldade para emagrecer faz parte da sua vida. Confira!

Fatores que geram dificuldade para emagrecer

Quando se trata de dificuldade para emagrecer, essas são as causas que chegam com mais frequência ao consultório:

1. Você come pouco, mas come errado

Quando se fala em comida, não é só a quantidade que importa. A qualidade também faz muita diferença. Por isso, existem pessoas que até passam fome mas, ainda assim, consomem muitas calorias. Veja alguns exemplos:

Um combo daquela lanchonete famosa, com hambúrguer, batata-frita média e um refrigerante à base de cola fornece ao corpo cerca de 1.300 kcal (quilocalorias).

Tem gente que nem se sente satisfeito com apenas um lanche e come dois de uma vez só. Outros não repetem o sanduíche, mas arrematam a refeição com um sundae de até 340 calorias.

Mas você tem ideia de quanta comida de verdade você pode comer com esta soma de 1.640 calorias? Dê uma olhadinha nas imagens abaixo:

Percebe a diferença? Quando se trata de comida de verdade, é quase impossível comer 1.640 calorias em uma única refeição.

No lanche, isso é possível, pois se trata de um produto hipercalórico e, como vamos falar mais à frente, também é hiperpalatável.

Isso pode ser aplicado a muitos outros itens que as pessoas costumam comer no dia a dia: biscoitos, especialmente os recheados, vários itens ultraprocessados, carnes embutidas…

A verdade é que, para engordar comendo comida de verdade, a pessoa precisa fazer muito esforço e realmente ser capaz de ingerir uma quantidade imensa.

Então, se você percebe que come pouco e não emagrece, comece a prestar atenção no que você come.

2. Você está beliscando durante o dia

Esse é outro erro muito comum. A pessoa diz que come pouco e, quando você olha o prato dela nas refeições principais, percebe que realmente a quantidade é pequena.

Porém, ao longo do dia, são tantas beliscadas! O que não faltam são alimentos hipercalóricos que brotam dos armários, das gavetas, das bolsas…

Geralmente essas beliscadas não são compostas por alimentos saudáveis. Elas costumam envolver bombons, bolachas, chocolates, bolachas cobertas de chocolate, salgadinhos, frituras, rosquinhas, entre várias opções.

E assim, de beliscada em beliscada, você aumenta sua ingestão calórica em 500, 600 calorias por dia. Somente esse excedente calórico, em um ano, representará o ganho de 25 quilos!

Então, talvez seja a hora de você examinar com cuidado seus armários, gavetas e bolsas para se livrar dessas tentações.

3. Você consome calorias líquidas

As calorias líquidas também são uma armadilha. Afinal, vamos falar a verdade: na maioria das vezes, você não mata sua fome tomando um suco, um refrigerante ou um café com açúcar, não é mesmo?

Porém, isso não muda o fato de que todas essas bebidas têm calorias que, se não são usadas, se transformam em depósitos de gordura.

A maioria de nós nem percebe que está ingerindo tantas calorias de uma vez só. O hábito de tomar suco, por exemplo, parece tão benéfico quanto o ato de tomar água. Mas isso não é verdade!

4. Você escolhe a versão mais calórica dos alimentos

Existem vários alimentos que podem ser preparados de diversas formas. O exemplo mais versátil, provavelmente, é o da batata.

É possível fazer batata cozida, em purê, assada, frita, chips… mas será que todas têm a mesma quantidade de calorias? Com certeza, não.

Existem dois pontos importantes: o primeiro é que, em alguns desses tipos de preparo, nós adicionamos gordura. Então, além de se tornar menos saudável, a batata aumenta sua quantidade de calorias.

O segundo ponto é que, quanto mais desidratado é o alimento, menor fica a porção. Consequentemente, nós tendemos a comer mais porque o cérebro demorará para produzir a sensação de saciedade.

Para você ter uma ideia melhor, preparamos um quadro comparando a quantidade de calorias da batata de acordo com a forma de preparo:

5. Você não dorme bem

Quando dormimos pouco, o nosso organismo tem mais dificuldade para organizar a produção de alguns hormônios. Assim, ele produz alguns em maior quantidade que o necessário, enquanto outros ficam em falta.

Isso acontece também em relação aos hormônios da saciedade, a grelina e a leptina. A leptina, que produz a sensação de saciedade, não tem uma produção adequada. Então, com sono, sentimos mais fome.

Por outro lado, o corpo aumenta a produção de grelina, responsável pela sensação de fome.

Portanto, se você não dorme bem, esses hormônios simplesmente entram em desequilíbrio. Talvez você nem coma uma quantidade reduzida, mas terá a sensação de que come pouco porque a grelina está pedindo mais comida.

6. Você tem dificuldade para emagrecer porque não se exercita

Além de consumir calorias, o exercício desencadeia uma série de processos que fazem seu corpo consumir mais energia. Portanto, ele é o principal remédio para acabar com sua dificuldade para emagrecer.

Um desses mecanismos é o aumento do tecido muscular que, por sua vez, consome uma quantidade maior de calorias até quando o corpo está em repouso.

Então, se você quer acabar com sua dificuldade para emagrecer, faça exercícios e priorize atividades que aumentam sua massa muscular, como a musculação.

7. Você produz picos de insulina

Quando nossas refeições (oficiais ou as tais beliscadas) não têm um equilíbrio nutricional e são compostas por uma grande parte de carboidratos refinados ou doces, nós produzimos uma reação extrema do organismo.

Nosso corpo recebe uma grande quantidade de glicose de uma vez só, ou seja, ocorre primeiro um pico de glicose.

Como não consegue utilizar esta energia tão rápido, é como se ele entrasse em desespero. Então, ele libera uma quantidade muito grande de insulina, ou seja, o resultado é um pico de insulina.

A insulina é o hormônio capaz de fazer esta glicose desaparecer do sangue. Isso precisa acontecer rápido, para que a glicose não comece a danificar células e tecidos.

Então, a insulina vai utilizar dois métodos para alocar esta glicose. Em primeiro lugar, ela vai tentar “abrir as portas das células” para que elas consumam esta energia. Porém, isso tem um limite.

Afinal, se você não gasta mais energia, as células não vão utilizar além do que elas precisam para realizar suas atividades básicas.

Em segundo lugar, a insulina, para retirar a glicose do sangue, acelera seu armazenamento em forma de gordura, especialmente na região abdominal.

Portanto, para facilitar seu emagrecimento, o cardápio precisa priorizar alimentos de baixo índice glicêmico, a fim de evitar os picos de insulina.

Você descobriu hoje 7 motivos que causam sua dificuldade para emagrecer. Quer entender melhor este assunto por meio de uma trilha de aprendizagem completa sobre este assunto?

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Indicação de calorias conforme a Tabela Taco.