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Escala de Bristol: saiba identificar se o seu intestino está funcionando bem!

mar 9, 2023 | Artigos

 

Com certeza, ninguém gosta de ficar avaliando o próprio cocô. Porém, compará-lo à escala de Bristol é importante para avaliar o funcionamento do intestino.

 

Definitivamente, ficar olhando para as próprias fezes não é algo que desejamos. Além de repletas de bactérias, elas possuem um cheiro característico e não agradável.

Porém, o hábito de avaliar nossas fezes mostra como o nosso intestino está funcionando. Consequentemente, indica se é preciso mudar alguns hábitos.

 

O que é a escala de Bristol?

A escala de Bristol foi desenvolvida por pesquisadores britânicos em 1997 e tem como objetivo classificar as fezes de acordo com sua forma e consistência.

Ela descreve, visualmente, diferentes tipos de fezes, desde aquelas secas, duras e com formato muito definido até as fezes líquidas.

Na imagem abaixo, você pode conferir esta escala:

Traduzido e adaptado de Adobe Stock. Uso sob licença.

 

Embora o formato já proporcione uma boa ideia do que pode ser considerado normal ou não quando se trata de fezes, a descrição ajuda a classificar com mais clareza:

Tipo 1

As fezes do tipo 1 são formadas por caroços duros e separados, semelhantes a nozes. Geralmente, a pessoa tem dificuldade de defecar, pois eles são secos e não deslizam facilmente pelo reto e ânus.

Em muitos casos eles podem ter uma cor bem escura e até mesmo preta. Não é incomum causarem dores no momento que a pessoa defeca.

Tipo 2

Na Escala de Bristol, as fezes do tipo 2 começam a ter um formato mais alongado, como uma salsicha. Porém, ainda assim, a superfície é irregular, como se fosse formada por muitos bloquinhos compactados.

Tipo 3

As fezes do tipo 3 apresentam o formato de uma salsicha, ou seja, são alongadas e quase regulares. No entanto, a superfície possui rachaduras. Neste caso, as fezes também podem ser pretas.

Tipo 4

Ao chegarmos ao tipo 4, podemos falar que a pessoa tem as fezes “ideais”. Elas têm o formato de salsicha, ou seja, são alongadas.

Porém, a principal diferença é o fato de que essas fezes são suaves. Elas não são ressecadas e deslizam com facilidades pelo reto e pelo ânus, sem causar desconforto durante sua eliminação.

Tipo 5

As fezes do tipo 5 também não são ressecadas. No entanto, elas já deixam de ter o formato alongado e são eliminadas como bolas menores.

Os contornos dessas fezes são regulares, ou seja, dá para ver claramente as diferentes partes. São um pouco mais moles que o tipo 4, mas ainda não são consideradas uma diarreia.

Tipo 6

O tipo 6 da Escala de Bristol apresenta fezes moles, bem pastosas, com bordas indefinidas, formando uma massa única. Neste estado, já se considera que a pessoa está com diarreia.

Tipo 7

As fezes são totalmente líquidas, sem forma e não apresentam nenhuma parte sólida. Mais uma vez, elas correspondem a uma diarreia.

Qual é a importância da escala de Bristol?

Atualmente, a escala de Bristol é muito utilizada tanto por médicos quanto por pesquisadores. Afinal, trata-se de um material de fácil utilização e a pessoa consegue identificar rapidamente seu tipo de fezes.

Então, com base nesta classificação, o médico avalia a função intestinal do paciente. A partir daí, detecta e investiga a causa de problemas como constipação ou diarreia frequentes.

O tipo 4, como já mencionamos, é o ideal. Porém, quando o paciente também apresenta fezes dos tipos 3 e 5, elas também são consideradas dentro de uma faixa de normalidade.

Os tipos 1 e 2 são mais frequentes em pessoas constipadas. Este quadro costuma causar muito incômodo às pessoas, que geralmente também apresentam inchaço e mal-estar devido à retenção de fezes.

No entanto, o principal problema é o fato de que, ao não resolver esta situação, o paciente pode desenvolver outras doenças. Veja a seguir:

Relação da prisão de ventre com outras doenças

A retenção das fezes pode causar uma série de doenças. Afinal, quando não eliminamos esses dejetos, o corpo absorve substâncias que deveriam ser excretadas e sofre processos inflamatórios devido a isso.

Outras vezes, a constipação é apenas um dos sintomas de uma doença com a qual o organismo já está sofrendo.

Abaixo, selecionamos alguns exemplos desses problemas:

Hemorroidas

Quando a pessoa não consegue eliminar as fezes rapidamente, elas permanecem no intestino e no reto por um período prolongado.

Então, durante este tempo, o próprio intestino começa a reabsorver a água do bolo fecal. Consequentemente, as fezes ficam secas e duras, exigindo um grande esforço no momento da defecação.

Esse esforço intenso causa hemorroidas, que são veias inchadas e dolorosas ao redor do ânus. Muitas vezes, essas veias formam uma protuberância na região, dificultando a limpeza e agravando inflamações.

Fissuras anais

As fissuras anais são pequenas rachaduras ou cortes na pele ao redor do ânus, causadas geralmente pelo esforço ao eliminar fezes ressecadas e pelo atrito que elas causam nesta região.

As fissuras anais costumam ser muito dolorosas, especialmente no momento da defecação. Além disso, elas podem causar sangramento ou coceira.

Diverticulite

Devido à constipação crônica, uma pessoa pode formar pequenos sacos ou bolsas na parede do intestino grosso. Esses pontos são chamados de divertículos.

A princípio, os divertículos não causam incômodo. Porém, as fezes se acumulam neles e iniciam um processo inflamatório. Esta inflamação é chamada de diverticulite.

Nós temos um artigo completo sobre este assunto. Então, sugerimos que você confira e saiba tudo sobre a diverticulite e diverticulose.

Impactação fecal

A impactação fecal ocorre quando as fezes se acumulam no reto e no cólon e, por permanecerem ali por um longo tempo, formam uma massa endurecida e seca.

Em grande parte das vezes, a impactação fecal dificulta a defecação e torna o ato até mesmo doloroso. Porém, alguns pacientes precisam de uma intervenção médica para eliminar essa massa fecal endurecida.

Incontinência fecal

Nosso ânus é fechado por músculos que o mantém contraído, impedindo a perda fecal involuntária. Porém, ao forçar esses músculos durante a defecação, eles podem ser danificados e perder esse controle.

Síndrome do intestino irritável

A constipação não causa a síndrome do intestino irritável, mas é um dos sintomas deste problema. É importante ficar atento à prisão de ventre, especialmente quando acompanhada de inchaço, dor abdominal e episódios de diarreia.

Câncer colorretal

A prisão de ventre crônica costuma ser um dos fatores que aumenta o risco de desenvolvimento de câncer colorretal.

Relação entre diarreia e outras doenças

Assim como a constipação, a diarreia também pode ser sintoma de outras doenças. Então, fique atento e descubra quais são elas:

Infecções virais ou bacterianas

A diarreia pode sinalizar infecções causadas por vírus e bactérias, como as que acontecem após uma intoxicação alimentar, bem como a gastroenterite.

Síndrome do intestino irritável

Como falamos no tópico anterior, a pessoa com síndrome do intestino irritável alterna episódios de constipação e diarreia.

Doença inflamatória intestinal

Muitas das inflamações no intestino podem causar diarreia. Entre elas, destacamos a doença de Crohn e colite ulcerativa, que afetam o revestimento do intestino.

Para conhecê-las melhor, sugerimos que você veja nosso artigo completo sobre a doença inflamatória intestinal.

Alergias e intolerâncias alimentares

A intolerância ou alergia a diversos alimentos também costuma provocar diarreia. Algumas delas são a intolerância à lactose e a doença celíaca.

Hipertiroidismo

Quando a glândula tireoide produz hormônios em excesso, o que acontece quando a pessoa tem hipertireoidismo, essa condição pode afetar a digestão, causando diarreia.

Medicamentos

Diversos medicamentos podem causar diarreia, seja como efeito colateral da substância utilizada ou por destruição da microbiota intestinal.

Portanto, pode ser necessário procurar o médico para recompor esta flora intestinal, especialmente após o uso de antibióticos, quimioterapia, radioterapia ou laxantes.

Agora você já sabe qual é a importância da escala de Bristol e também quais são os problemas de saúde que o formato das fezes pode indicar.

E você, sofre com o intestino preguiçoso? Então, clique na imagem abaixo e confira 5 dicas para acabar com este problema!

 

 

 

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