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Álcool e saúde: o impacto de um simples drink no organismo

fev 20, 2020 | Artigos

Avisos nas embalagens e proibição às propagandas são algumas das medidas para inibir o uso do cigarro. No entanto, o consumo de outra substância tão perigosa quanto a nicotina não só é aceito, mas até mesmo estimulado por meio da publicidade, dos amigos e família. Porém, o endosso social não muda o fato de que álcool e saúde são incompatíveis.

O álcool está presente em grande parte dos eventos sociais. A bebida alcoólica é um dos principais itens consumidos em casamentos, formaturas, aniversários e muitas outras comemorações familiares e entre amigos. Ela também está na lista de compras de milhões de pessoas que ingerem sua cervejinha ou aquele vinho em casa, nos momentos de lazer.

Se esse é um hábito tão comum, qual é o perigo? É sobre isso que vamos falar neste artigo. Você descobrirá quais são os impactos desse costume à saúde da população e por que é tão importante repensar o consumo e a relação das novas gerações com esse produto.

Álcool e saúde: qual é o problema?

É fundamental destacar que, apesar de aceito socialmente e validado do ponto de vista legal, o álcool é uma droga. Para ser considerada uma droga, uma substância deve ter a capacidade de alterar processos bioquímicos que acontecem no organismo. Como resultado, ocorrem mudanças fisiológicas e/ou comportamentais.

O álcool produz essas duas mudanças. Ele altera o funcionamento do organismo e traz impactos negativos a diversos órgãos. Entre os efeitos no corpo, podemos destacar:

  • liberação de adrenalina e aceleração dos batimentos cardíacos;
  • aumento da pressão arterial;
  • irritação da mucosa gástrica (membrana que reveste e protege o estômago);
  • sobrecarga do fígado, que precisa alterar a produção de enzimas para metabolizar o álcool;
  • acidificação do intestino, o que altera a microbiota intestinal;
  • desidratação do organismo, porque o álcool interfere na produção do hormônio que faz o corpo controlar a urina;
  • o aumento na produção de urina sobrecarrega os rins e compromete o processo de filtragem de substâncias que deveria acontecer nesse órgão.

A médio e longo prazo, esses efeitos podem causar consequências ainda mais sérias. O coração fica fraco, o que gera uma dificuldade para bombear o sangue. As irritações contantes da mucosa gástrica levam ao desenvolvimento de gastrite, úlceras e câncer não só no estômago, mas também na laringe e no esôfago.

O fígado, sobrecarregado com frequência, sofre um processo de inflamação. Por isso, diagnósticos como esteatose hepática e cirrose são muito comuns entre pessoas que utilizam álcool continuamente. O quadro pode evoluir para um câncer no fígado. O consumo de álcool também aumenta as chances de desenvolver pancreatite.

Bebida e comportamento: como o álcool afeta o cérebro?

Porém, embora os efeitos do álcool no organismo sejam assustadores, nada se compara aos efeitos dele no cérebro. A bebida interfere na química cerebral e prejudica o reflexo, a coordenação motora, a orientação espacial, a consciência, a percepção, a capacidade de julgamento e a cognição (memória, abstração, resolução de problemas, aprendizado etc).

Como consequência, o comportamento se altera. Sem um filtro rigoroso para controlar ações e pensamentos, uma pequena quantidade de álcool pode levar a pessoa a se sentir mais desinibida e relaxada. Porém, outras atitudes que seriam inaceitáveis no dia a dia podem aparecer, como a própria agressividade.

Essa mudança comportamental acontece logo após o consumo e desaparece à medida em que o corpo metaboliza ou expulsa o álcool. Por isso, muitas pessoas acreditam que o problema acaba ali. Mas a verdade é que o efeito da bebida alcoólica sobre o sistema nervoso central tem um impacto ainda mais duradouros.

O álcool prejudica a qualidade do sono e afeta a capacidade de recuperação fisiológica. Durante o tempo necessário para o descanso, o organismo precisa continuar trabalhando exaustivamente para eliminar o álcool e neutralizar seus efeitos. Como consequência, o indivíduo terá uma redução em seus níveis de energia.

Outro efeito do álcool é a alteração do humor. Isso parece óbvio, já que muitas pessoas consomem a bebida justamente para relaxar, esquecer os problemas, ficar mais alegres. Porém, ele começa a causar flutuações no humor. Em alguns momentos, as emoções parecem anestesiadas. Em outros, ocorre a intensificação de memórias, traumas e eventos dolorosos.

Segundo a Mental Health Foundation, o álcool afeta a química do cérebro, reduzindo os níveis de serotonina. Portanto, além da diminuição da sensação de bem-estar, esse fator pode contribuir para desencadear quadros depressivos (1). O álcool ainda aumenta o risco de esquizofrenia (2), demência e psicose (3).

Álcool e câncer: qual é a relação da bebida com a doença?

O consumo de álcool está relacionado ao aumento na incidência de diversos tipos de câncer. Ele é um fator de risco extremamente relevante nos seguintes casos:

  • câncer de cabeça e pescoço;
  • câncer de esófago;
  • câncer de fígado;
  • câncer de mama;
  • câncer colorretal;
  • melanoma (câncer de pele);
  • câncer de próstata;
  • câncer de pâncreas.

Os mesmos estudos mostram que esse risco não aumenta de acordo com o tipo de bebida, e sim com a frequência de uso. Isso significa que, quanto mais a pessoa bebe, maiores são suas chances de desenvolver a doença.

Alcoolismo: qual é a diferença entre abuso do álcool e dependência?

Tecnicamente, existe uma diferença entre alcoolismo e o abuso de álcool. Segundo o Ministério da Saúde, o indivíduo que abusa do álcool consome uma quantidade grande de bebidas, porém consegue controlar esse impulso. Já o alcoólatra é dependente dessa substância, utilizando-a de forma descontrolada e progressiva.

O alcoolismo é uma doença e pode ser identificado a partir de alguns sintomas:

  • compulsão: necessidade muito grande de consumir bebida alcoólica, desejo incontrolável;
  • falha no autocontrole: quando a pessoa começa a beber, não consegue mais parar. Ela pode ter pensado: “vou tomar só uma dose / só uma cerveja”, mas acaba consumindo a garrafa inteira ou muitas doses.
  • tolerância: as doses de álcool que a pessoa consumia já não provocam o mesmo efeito, e ela sente a necessidade de ingerir cada vez mais;
  • sintomas de abstinência: ao parar o consumo, a pessoa tem sintomas físicos como tremores, ansiedade, sudorese e náuseas, entre outros.

Esses sintomas nem sempre ocorrem juntos. Portanto, é importante ficar atento e buscar ajuda profissional para vencer o alcoolismo. Quando o indivíduo se torna dependente, o consumo do álcool (ou de qualquer outra droga) deixa de ser uma escolha. Seu funcionamento cerebral se tornou alterado e é fundamental realizar um tratamento adequado.

Estima-se que existam entre 4 e 6 milhões de alcoólatras no Brasil (4). No mundo, mais de 3 milhões de mortes são causadas anualmente devido ao consumo de álcool (5).

O consumo no Brasil está acima da média mundial (6), e cresce principalmente entre jovens e mulheres. Considerando o fato de que o álcool está relacionado ao desenvolvimento de mais de 200 doenças e traz impactos sociais como violência, agressões no ambiente doméstico e acidentes de trânsito, é necessário alertar as pessoas e evitar esse problema.

Álcool e saúde: qual é o nível seguro de consumo?

A resposta a essa pergunta depende do que a pessoa considera segurança. Para alguns, um consumo seguro é aquele que evita os apagões ou mesmo mudanças comportamentais drásticas.

No entanto, não existe uma fórmula para calcular esse limite. A resistência de cada pessoa ao álcool depende de vários fatores como o peso corporal, o índice de gordura do organismo, idade, ritmo em que o fígado processa a substância, entre outros.

Já em relação às doenças, simplesmente não há nível seguro para o consumo de álcool. Ele causa danos irreversíveis ao organismo. Portanto, quem escolhe beber assume um risco, quer tenha consciência disso ou não.

Embora diversos estudos mostrem que a predisposição genética aumenta as chances de dependência química, sabe-se que esse não é o único fator para o desenvolvimento da doença. A exposição precoce ao álcool e o consumo de altas doses também servem como gatilhos para o problema.

Também existem estudos que mostram a relação entre a alimentação e o desejo pelo consumo de álcool. No entanto, esse será o assunto para um outro artigo. Fique atento!

Como você pode perceber, apesar de ter seu consumo aceito pela sociedade, o álcool definitivamente não é inofensivo. Portanto, é válido destacar um dos 8 fatores de saúde, que é a temperança. Esse princípio nos mostra que, para favorecer o perfeito funcionamento do organismo, é necessário usar com moderação o que é bom e abster-se do que faz mal.

Que tal alertar as pessoas sobre os perigos do consumo do álcool? Compartilhe este artigo nas suas redes sociais, marque seus contatos e ajude seus amigos a adotarem um estilo de vida mais saudável!

Fontes:

(1) Álcool, flutuação de humor e depressão.

(2) Álcool e esquizofrenia.

(3) Desordens mentais relacionadas ao consumo de álcool.

(4) Número de dependentes de álcool no Brasil.

(5) Mortes causadas anualmente pelo álcool no mundo.

(6) Brasileiros consomem mais álcool que a média mundial.

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