Durante o mês de outubro, a sociedade se mobiliza para conscientizar as pessoas a respeito do câncer de mama e a importância de seu diagnóstico precoce. Porém, embora essa ação seja extremamente importante, é válido destacar que esse não é o único problema de saúde que atinge a população feminina.
O câncer está entre as doenças que mais matam mulheres no Brasil. No entanto, existem outros riscos que também precisam ser conhecidos e evitados. Você sabe que doenças são essas? Então, continue a leitura!
Saiba quais são as doenças que mais matam mulheres no Brasil
Antes de falarmos das doenças que mais matam mulheres, é válido destacarmos que esse tipo de informação tem um objetivo: estimular a prevenção. Como você vai ver, em quase todos os casos é possível evitar esses diagnósticos com mudanças no estilo de vida. Confira a seguir!
1. Doenças cardiovasculares
Esse é um ponto em que homens e mulheres têm em comum: as doenças cardiovasculares são as que mais causam óbitos em ambos os sexos. Infarto e acidente vascular cerebral (derrame) são campeões de mortalidade. Pelo menos por enquanto, são imbatíveis e causam cerca de 30% das mortes registradas no país.
Além dos fatores de risco clássicos e relacionados ao estilo de vida, as mulheres enfrentam outras situações que podem desencadear esses problemas. Alguns deles são uso de anticoncepcionais hormonais, doença hipertensiva na gravidez, pré-eclâmpsia e eclâmpsia.
A menopausa também causa alterações hormonais que aumentam a possibilidade de sofrer um infarto ou AVC. Por isso, a partir do climatério, é ainda mais importante cuidar do estilo de vida e minimizar fatores de risco.
É válido destacar que embora o infarto e o AVC ocorram subitamente, as condições para que eles aconteçam se desenvolvem de forma crônica, ou seja, silenciosamente e ao longo de um período considerável de tempo.
Por isso, a mulher precisa fazer o acompanhamento médico para detectar ou tratar precocemente problemas como doenças hipertensivas, nas artérias, enfermidades do coração, aterosclerose etc.
2. Câncer
Câncer é a segunda doença que mais causa óbitos entre a população feminina. Segundo o Instituto do Câncer (INCA), os tipos que mais atingem as mulheres são mostrados na imagem abaixo:
A boa notícia é que embora o diagnóstico do câncer assuste, na maioria dos casos é possível prevenir a doença. Em relação ao câncer de mama, por exemplo, que é o que mais atinge as mulheres, no máximo 10% dos casos têm a hereditariedade como fator causador. Com hábitos saudáveis, 90% dos diagnósticos podem ser evitados.
O mesmo acontece com o câncer de pulmões, traqueia e brônquios, que o quadro mostra que possuem um alto índice de mortalidade. 85% dos casos são causados pelo tabaco e seus derivados. Isso significa que, ao parar de fumar, a mulher reduz muito suas chances de desenvolver a doença.
3. Doenças respiratórias
As doenças respiratórias também têm um papel importante no adoecimento e morte da população feminina. Pneumonias, doenças crônicas das vias aéreas, gripe e outros problemas relacionados ao pulmão causaram 76.198 mil óbitos entre mulheres no ano de 2018.
Essas doenças se tornam ainda mais perigosas nas etapas da vida que os médicos chamam de faixas extremas — antes dos 2 anos de idade ou após os 60.
O fato de a maioria dessas doenças infecciosas serem causadas por agentes externos não significa que não é possível evitá-las. Se o sistema imunológico for fortalecido, as chances de elas se tornarem graves são menores. Para algumas patologias específicas, existe a possibilidade de vacinação.
4. Diabetes
Em quarto lugar vêm as mortes causadas pelo diabetes e suas complicações. Essa doença provoca um grande impacto na saúde geral, pois aumenta o risco de problemas cardiovasculares e demência, afeta uma série de órgãos, entre outras consequências.
Em 2018, mais de 35 mil mulheres morreram devido ao diabetes no Brasil. Além disso, o descontrole do açúcar no sangue é um fator de risco para outras doenças, pois dificulta a reação do organismo em caso de infecções por agentes infecciosos.
Um exemplo foi a COVID. Durante a pandemia, percebemos que diabetes e outras doenças crônicas deixam as pessoas muito mais vulneráveis diante de ameaças externas.
Aposte na prevenção
Embora os números de mortes causadas por essas doenças seja assustador, não podemos negar que existe uma boa notícia por trás das estatísticas. Afinal, todas elas são evitáveis e a maneira de prevenir é com um estilo de vida saudável.
É frequente ouvirmos as pessoas dizerem que desenvolveram doenças como câncer, hipertensão arterial, diabetes e tantas outras devido à sua carga genética. Porém, a cada dia a ciência confirma que, na maioria dos casos, herdamos apenas a pré-disposição às doenças.
Isso significa que, embora para uns seja mais fácil desenvolver o diabetes, a hipertensão ou até mesmo o câncer, em pouquíssimas pessoas essa é uma sentença realmente irreversível.
O estilo de vida moderno, com alimentação desregrada, alto índice de estresse e pouco descanso, sedentarismo, baixa exposição à luz solar, substituição da água por outras bebidas (refrigerantes, café ou mesmo o suco) é que potencializa a ação desses genes, gerando a doença.
Também existem pessoas que argumentam que, mesmo com alimentação saudável e exercícios físicos, elas desenvolvem esses diagnósticos. Apesar de esses dois fatores serem muito importantes, sempre destacamos que há outros seis que contribuem para a plena restauração da saúde.
Para as pessoas hipertensas, por exemplo, a luz solar é um remédio que elas não podem desperdiçar. A radiação do sol na pele libera depósitos de óxido nítrico. Essa substância dilata os vasos sanguíneos, diminuindo a pressão arterial.
Portanto, a prevenção não envolve apenas dois fatores isolados, como a saúde e a alimentação. Eles são importantíssimos, mas nosso corpo também precisa de água, luz solar, descanso, ar puro, confiança em Deus e temperança, ou seja, o uso moderado do que nos faz bem e a abstinência dos fatores que provocam doença.
Essa visão do conjunto dos 8 fatores de saúde, também conhecidos como 8 remédios naturais, torna ainda mais fácil seguir um estilo de vida saudável. Afinal, colocar o exercício na sua rotina pode ser um grande desafio (e que merece todo o esforço), mas tomar 15 minutinhos de sol perto do horário do almoço é muito mais fácil!
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Fontes:
Os dados referentes à mortalidade foram extraídos do DataSUS e Instituto do Câncer (INCA).