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Você sabe quais são os tipos de açúcar? Neste artigo, você vai entender as diferenças entre eles e se existe uma opção melhor para quem deseja ter uma vida mais saudável.

Quem chega hoje à prateleira de um grande supermercado pode até ficar confuso com tantos tipos de açúcar.

Açúcar refinado e cristal já estão no mercado há um bom tempo. O mascavo, que era mais raro, se tornou comum nas prateleiras.

Porém, além desses existem muitos outros atualmente: orgânico, demerara, light, de coco… Isso sem falar nos adoçantes que se propõem a substituir o açúcar.

Para quem procura fazer escolhas mais saudáveis, tantas opções podem confundir. Afinal, existe mesmo uma grande diferença entre eles? Qual é o tipo de açúcar mais seguro para consumo?

Você vai descobrir as respostas neste artigo. Então, continue a leitura!

Quais são os tipos de açúcar?

Conheça os principais tipos de açúcar, sua origem e diferenças em relação aos demais:

Açúcar refinado

O açúcar refinado é o mais utilizado no Brasil. Ele é derivado da cana de açúcar, que passa por um processo de extração de suco, produção de cristais e refinamento.

Porém, quem conhece o suco de cana ou rapadura sabe que eles não são branquinhos como o açúcar que chega à mesa.

Portanto, para chegar a este resultado, a indústria precisa retirar todo o melaço e, para isso, utiliza uma série de aditivos químicos, como o enxofre.

Neste processo, além de receber substâncias que fazem mal à saúde, o açúcar perde vitaminas e sais minerais presentes na cana em seu estado natural.

A sacarose é responsável por mais de 99% da composição do açúcar branco refinado. Ao consumi-lo, a pessoa sente apenas o doce e não percebe nenhum resíduo de sabor de cana.

Este carboidrato gera um estímulo muito forte em determinadas regiões do cérebro, o que faz muitas pessoas se sentirem viciadas em açúcar.

Além de contribuir para o aumento da obesidade, o consumo deste açúcar também está relacionado a problemas no coração, desenvolvimento de diabetes, cáries e uma série de transtornos metabólicos.

Açúcar mascavo

O açúcar mascavo também é um produto fabricado a partir da cana de açúcar.

Porém, neste caso, o fabricante mantém o melaço no produto e não realiza o processo completo de refinamento.

Por este motivo, o açúcar mascavo é marrom e tem sabor de cana, o que não acontece com o açúcar refinado.

Como o açúcar mascavo não passa por todo o processo de refinamento, ele ainda preserva alguns sais minerais como cálcio, ferro, manganês, potássio, zinco e as vitaminas A, B1, B12, B5, entre outras.

No entanto, o açúcar mascavo ainda tem uma alta concentração de sacarose em sua composição, que varia entre 85 a 93%.

Açúcar cristal

Também derivado da cana, o açúcar cristal não passou pelo processo completo de refinamento.

Até por isso, ele se apresenta em cristais maiores, mais difíceis de dissolver em água, sucos e outras bebidas.

No entanto, o fabricante também retira todo o melaço e, junto com ele, 90% das vitaminas que a cana fornece.

O açúcar cristal está entre os que possuem maior concentração de sacarose. A porcentagem é de no mínimo 98,5%, o que é extremamente prejudicial à saúde.

Açúcar demerara

O açúcar demerara é um produto que passou a ser comercializado em larga escala em anos recentes. Até pouco tempo atrás, o consumidor só o encontrava em casas especializadas.

Por passar por um processo de refinamento mais leve e sem uso de aditivos químicos, o açúcar demerara preserva boa parte dos nutrientes da cana.

No entanto, assim como em outros açúcares, ele contém uma alta porcentagem de sacarose em sua composição (96%).

Açúcar orgânico

A fabricação de açúcar orgânico não utiliza agrotóxicos, fertilizantes ou ingredientes artificiais.

Portanto, desde a plantação de cana até a embalagem do produto, existe algum cuidado em preservá-lo de aditivos químicos.

No entanto, isso não muda o fato de ser tão calórico quanto os outros tipos de açúcar e com a mesma concentração de sacarose em sua composição.

Por não utilizar aditivos, seu processo de refino é interrompido antes do açúcar tradicional. Assim, ele tem a cor mais escura e cristais grossos.

 

Açúcar light

O açúcar light chegou aos supermercados com uma proposta que parecia ser a solução para muitas pessoas: o dulçor acentuado do açúcar comum, mas com uma quantidade bem menor de calorias.

Porém, é importante olhar o rótulo e analisar muito bem as informações descritas ali.

Na marca mais vendida do país, por exemplo, isso parece não corresponder à realidade. O rótulo da versão light aponta 10 calorias (kcal) a cada porção de 2,5 gramas.

Já a versão tradicional da mesma marca, em seu rótulo, informa possuir 20 calorias — o dobro da versão light — mas também informa uma porção dobrada, de 5 gramas.

Isso significa que, a menos que as informações divulgadas pela própria marca estejam erradas, a quantidade de calorias é exatamente a mesma.

Mas ainda assim, o que torna o açúcar light? Por lei, para utilizarem este título, os alimentos precisam conter pelo menos 30% de redução em um de seus componente.

No caso do açúcar, o que o torna light é uma mistura que substitui parte da sacarose por sucralose, que é um adoçante artificial.

Também é importante destacar que, para quem opta pelo açúcar light, é importante ser muito disciplinado no consumo.

Como este é um produto menos doce, algumas pessoas acabam exagerando na dose utilizada, o que aumenta a quantidade de calorias da receita.

Xarope de alta frutose

A frutose é o açúcar natural encontrado nas frutas e em alguns cereais, como o milho.

Quando você come manga, abacaxi, melancia e outras frutas, está consumindo frutose.

O problema começa quando a indústria começa a extrair substâncias dos alimentos naturais para usá-las de forma isolada. Com a frutose, não é diferente.

Existem no mercado diversos produtos que utilizam a frutose para adoçar. São os xaropes de alta frutose ou xaropes de glicose, às vezes também chamados de xarope de milho.

Eles têm a aparência e a textura parecidas com a do mel, mas não têm um valor nutricional equivalente a ele.

Trata-se de um composto altamente calórico e artificial, que deixa os alimentos doces, mas não agrega vitaminas ou sais minerais.

O xarope de alta frutose ou glicose é muito utilizado pela indústria de alimentos para a fabricação de biscoitos, balas, refrigerantes e diversos outros produtos.

Porém, ele é um dos compostos mais controversos usados pela indústria alimentícia, pois é capaz de provocar muitos danos à saúde.

Sabe-se que seu consumo favorece o acúmulo de gordura no fígado (esteatose hepática) e o desenvolvimento de doenças como diabetes, obesidade, aumenta os riscos de infarto e câncer.

Açúcar de coco

O açúcar de coco é produzido a partir da seiva do coqueiro. Embora apontado, nos últimos tempos, como a melhor alternativa para adoçar preparos, é importante ficarmos atentos a alguns fatos.

Ele é mais rico em nutrientes do que os açúcares feitos a partir da cana. Outra vantagem é o fato de ele ter um índice glicêmico menor que as outras opções para adoçar.

Isso acontece porque ele possui uma fibra chamada inulina, que retarda a absorção de glicose no sangue e evita a formação de picos de insulina.

Como o açúcar de coco não passa por um processo de refino semelhante ao do refinado, ele conserva nutrientes como ferro, zinco, potássio e cálcio, além das vitaminas B1 e B2.

Ainda assim, o açúcar de coco é composto por 80% de sacarose, o que ainda é uma concentração alta e que traz riscos à saúde.

Qual tipo de açúcar devo escolher?

Se o seu objetivo é levar uma vida cada vez mais saudável, o ideal é reeducar o paladar para precisar cada vez menos do sabor doce.

Afinal, nenhum desses açúcares é realmente saudável. Escolher um deles é simplesmente optar pelo “menos pior”.

O consumo de açúcar com frequência e alta quantidade é um dos fatores que desencadeia problemas como diabetes e obesidade.

A única forma de obter um doce saudável é nos alimentarmos da fruta. Ela contém não só o açúcar natural, mas fibras que ajudam o corpo a utilizar melhor esse aporte de energia.

Portanto, a opção mais saudável é sempre a ingestão de frutas, que podem ser consumidas in natura ou para adoçar receitas.

Porém, se você realmente sente a necessidade de consumir açúcar ou precisa adicioná-lo a uma receita específica, opte sempre pelos menos refinados.

O açúcar de coco, por exemplo, é menos refinado e possui uma quantidade menor de sacarose que os outros. Em segundo lugar nesta lista, vem o açúcar mascavo.

No entanto, é importante destacar que até mesmo esses açúcares menos prejudiciais devem ser consumidos em quantidades pequenas.

Mas como comer menos açúcar quando o desejo por doces é muito grande? A solução envolve várias ações como reeducação alimentar, restauração da microbiota intestinal e até mesmo tratamento psicológico.

E como o assunto é longo, ele vai precisar de outros artigos para falarmos sobre isso. Não quer perder os próximos conteúdos sobre esse assunto?

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