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Diverticulite e diverticulose: 6 atitudes para evitar e combater problemas intestinais

jan 14, 2021 | Artigos

Você tem ideia do que está acontecendo em seu intestino agora mesmo? Ele pode estar apenas absorvendo os nutrientes dos alimentos para que seu sangue os transporte até as células. Essa é uma das principais funções desse órgão tão importante.

Porém, ao mesmo tempo, seu intestino pode estar formando pequenos divertículos, que muitas vezes se inflamam e geram uma doença chamada diverticulite. Quer saber como isso acontece e o que fazer para evitar esse problema? Veja a seguir!

Diverticulose: o primeiro passo para a diverticulite

Você conhece bem o seu intestino? Sabe como ele funciona? Esse órgão, na verdade, é um grande tubo, que tem o comprimento médio de 8 metros. Ele também é povoado por trilhões de bactérias, formando uma microbiota intestinal.

Ele é dividido em partes (intestino grosso, intestino delgado, cólon, reto) e cada uma delas tem funções específicas no processo de digestão e eliminação de resíduos.

As paredes desse grande tubo não são lisas. Existem vilosidades na camada que o reveste, ou seja, saliências que quando em contato com os alimentos, absorvem seus nutrientes e os direcionam ao sangue ou à linfa.

Porém, em determinadas condições, podem se formar pequenas bolsas nas paredes do intestino. Isso acontece quando esse tecido apresenta pontos de debilidade e é submetido a um aumento de pressão.

A pressão acontece, por exemplo, quando a pessoa sofre com a prisão de ventre. Se ela precisa fazer muita força para eliminar fezes duras, pequenas e secas, essas bolsas podem se formar.

Essas pequenas bolsas são chamadas de divertículos. Quando elas se formam, a pessoa desenvolve a doença diverticular do cólon, ou diverticulose.

Embora a diverticulose seja uma doença, muitas pessoas apresentam essa condição de forma assintomática. Estima-se que um terço das pessoas acima dos 45 anos tenham o problema. A partir dos 80 anos, a porcentagem varia entre para 50 e 66%. Em pessoas mais idosas, o índice sobe para até 80%.

A diverticulose pode ser completamente assintomática. É possível que a pessoa não sinta nada, mas que descubra a doença durante exames realizados com outra finalidade.

Em alguns casos, a pessoa se queixa de prisão de ventre, mudanças no padrão de funcionamento do intestino ou de desconforto abdominal. Por isso, ao surgimento de qualquer um desses sinais, é importante procurar o médico.

Diverticulite: uma complicação que afeta o intestino

Essas bolsas formadas nas paredes do intestino muitas vezes não ficam vazias. Infelizmente, restos de fezes ficam depositados ali, o que pode causar uma inflamação ou infecção —   nesse caso, a pessoa tem uma diverticulite.

A diverticulite é considerada uma doença grave, que atinge entre 10 e 25% das pessoas que apresentam diverticulose. Muitas vezes, ela precisa ser tratada em hospital. Em alguns casos, a solução do problema requer cirurgia, embora seja possível preveni-la e tratá-la antes de chegar a esse ponto.

A ilustração abaixo mostra esse quadro:

Dependendo da gravidade da diverticulite, a pessoa tem vários sintomas. Presença de sangue nas fezes, dor na parte inferior do abdômen (se deslocando para o lado esquerdo), náuseas, diarreia, vômito, febre e fístula são sinais importantes, que exigem a busca imediata de atendimento médico.

Diverticulose e diverticulite: como evitar e tratar

A melhor forma de prevenir a diverticulose e a diverticulite é promovendo um bom funcionamento intestinal.

É importante destacar que, embora algumas fontes falem sobre a predisposição genética como uma de suas causas, sabe-se que o principal fator para seu surgimento é a manutenção de maus hábitos alimentares.

Um exemplo clássico da relação entre hábitos alimentares e a ocorrência de diverticulose ou diverticulite é o estudo feito com a população africana.

Durante décadas, estudos mostraram que entre a população africana que consumia a dieta tradicional — caracterizada por um alto teor de fibras — os casos de diverticulose e diverticulite eram raríssimos.

No entanto, entre os africanos que ocidentalizaram sua alimentação, doenças diverticulares são cada vez mais comuns, sendo consideradas um problema clínico emergente.

A verdade é que não há como desassociar hábitos alimentares de problemas relacionados à prisão de ventre e ao surgimento da diverticulose e consequentemente, da diverticulite.

Por isso, aos primeiros sinais de um intestino preguiçoso, é necessário fazer mudanças no estilo de vida para reverter esse quadro.

Veja o que é necessário fazer para solucionar esses problemas!

1. Torne sua alimentação rica em fibras

Não há segredo quanto ao que promove um bom funcionamento do intestino. Sabe-se, há muitos anos, que uma dieta rica em fibras e com poucos carboidratos refinados é essencial para garantir o bom trânsito intestinal.

Portanto, o primeiro passo é substituir os carboidratos refinados pela versão integral de alimentos como pão, arroz e macarrão. Também vale a pena incluir aveia, quinoa e chia em seu cardápio.

Além de evitar os carboidratos refinados (brancos), para prevenir os problemas intestinais é necessário consumir outras fontes de fibras como frutas (e não o suco), verduras e legumes. Esses alimentos devem estar presentes em todas as refeições do dia.

2. Beba muita água

Comer fibra é o primeiro passo. Porém, aumentar a ingestão desses alimentos e não beber água vai fazer seu intestino travar.

Por isso, siga as recomendações dos médicos quando ao consumo de água. A maioria das pessoas deve beber em torno de dois litros por dia, mas para saber a quantidade exata é só multiplicar seu peso corporal por 35 mililitros.

É importante destacar que essa regra do peso corporal indica o mínimo de água que você precisa beber. Você pode ingerir mais água, especialmente em dias quentes, ao praticar exercícios ou realizar atividades ao ar livre.

3. Prefira a fruta ao suco

O suco não é a melhor forma de consumir uma fruta, exceto se você está realizando uma dieta líquida por orientação médica.

A melhor forma de consumir uma fruta é comendo-a. Dessa forma, você consegue aproveitar todos os benefícios das fibras, o que não acontece ao batê-la em um liquidificador, ainda mais se a bebida for coada antes do consumo.

4. Pratique exercícios

O exercício acelera todo o metabolismo, favorecendo o trânsito intestinal. O intestino também é estimulado pelos movimentos. Portanto, encontre uma atividade que gosta e faça dela sua aliada para combater a diverticulose e a diverticulite.

5. Mantenha o peso adequado

Um fator bastante associado à diverticulite e diverticulose é a obesidade. Um estudo que analisou dados de pacientes ao longo de 18 anos de acompanhamento mostrou que o risco de diverticulite aumenta na mesma proporção que o IMC e a circunferência abdominal.

Isso significa que quanto maior o peso, maiores são as chances de desenvolver doenças diverticulares.

6. Experimente o vegetarianismo

Entre os vegetarianos, os riscos de desenvolver doenças diverticulares é 31% menor que na população que consome alimentos de origem animal.

Essa foi a conclusão de um estudo que avaliou a saúde de quase 50 mil pessoas na Inglaterra e na Escócia ao longo de 11 anos.

Além de comerem mais vegetais e, portanto, mais fibras, as pessoas que não consomem produtos de origem animal deixam de ingerir um dos alimentos que mais provoca constipação intestinal — a carne.

Entendeu o que são a diverticulite, a diverticulose e como combatê-las? Deseja receber mais informações sobre este tema e outros assuntos relacionados à saúde? Assine a nossa newsletter agora mesmo!

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