Você já fez sua lista de desejos para 2020? Além de conquistas pessoais e profissionais, muitas pessoas começam pedindo o básico — condições físicas e mentais para realizar seus planos e alcançar seus objetivos. A questão é que o bem-estar não depende apenas do que desejamos, mas do que fazemos, pois existe uma estreita relação entre hábitos e saúde.
Por isso, não poderíamos deixar o ano terminar sem fazer uma pergunta importante: quais são os hábitos que estão prejudicando a sua saúde? Trouxemos uma lista com sugestões do que deixar em 2019 para ter muito mais disposição, energia, bem-estar físico e mental nesse ciclo que se inicia. Confira!
1. Sedentarismo
O sedentarismo não poderia deixar de ser o primeiro item da nossa lista. Isso acontece porque atualmente a população tem uma rotina tão passiva que os médicos já falam em “doença do sentar-se”. Por mais que existam exercícios com diferentes objetivos, não podemos nos esquecer de que, para começar, pequenos esforços já são muito valiosos.
Quer algumas dicas de como deixar seu dia mais ativo? Aí vão algumas ideias:
- desça do ônibus ou metrô dois pontos antes do trabalho e termine o trajeto a pé;
- suba até seu trabalho ou apartamento usando as escadas, e não o elevador;
- saia para passear com o cachorro pelo menos 3 vezes por semana;
- se na sua cidade tem trânsito, fuja dele frequentando uma academia ou correndo em um parque no mesmo horário.
Esses são exemplos de atividade física que você pode inserir naturalmente no seu dia a dia. Vale lembrar que a Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda pelo menos 150 minutos de exercício moderado por semana. Quando consideramos a relação entre hábitos e saúde, eliminar o sedentarismo é fundamental!
2. Medo do sol
As pessoas temem a exposição ao sol e acreditam que, para prevenir o câncer de pele, é preciso utilizar protetor solar o tempo inteiro. Na verdade, embora o cuidado seja necessário, a exposição controlada à luz solar é um fator muito importante para prevenir uma série de doenças e até mesmo curar outras.
Por isso, deixe o medo do sol em 2019 e coloque em sua rotina alguns minutos para se beneficiar com a luz solar. O horário ideal é no período mais quente do dia, o que torna a adoção desse hábito muito simples: basta procurar um ambiente aberto durante o seu almoço e permanecer ali por 5, 10, 15 ou 20 minutos, de acordo com o tom da sua pele.
Vale a pena lembrar que, para sintetizar a quantidade necessária de vitamina D e proporcionar outros benefícios, a parte exposta deve corresponder à extensão dos braços e pernas. Por isso, eles devem estar descobertos durante esse período.
3. Consumo de refrigerantes
Os brasileiros estão entre os maiores consumidores de refrigerantes do mundo. Em nosso país, cada pessoa toma em média 114 litros por ano. Os resultados para a saúde são terríveis!
Além dos refrigerantes contribuírem para o aumento dos casos de obesidade, eles estão diretamente relacionados ao risco de morte prematura por câncer, problemas cardíacos e outras doenças.
Essa é a conclusão de uma pesquisa feita pela Escola de Saúde Pública da Universidade de Harvard. Depois de acompanharem 37 mil homens e 80 mil mulheres ao longo de 30 anos, eles compararam um grupo tomava refrigerantes e outras bebidas com adição de açúcar no máximo uma vez por mês com outros grupos em que o consumo era mais frequente.
Eles chegaram à seguinte conclusão:
- quem consome refrigerantes (ou bebidas com adição de açúcar) de uma a quatro vezes por mês, tem aumento de 1% no risco de desenvolver câncer ou morrer prematuramente por problemas cardíacos e outras doenças, quando comparado a quem consome esse tipo de bebida menos de uma vez por mês;
- no grupo que consome refrigerantes entre duas e seis vezes por semana, o aumento do risco é de 6%;
- no grupo que toma um ou dois refrigerantes por dia, o aumento do risco é de 14%;
- quem consome refrigerantes duas ou mais vezes por dia registra um aumento no risco de 21%.
Não há dúvidas, portanto, de que na relação entre mudança de hábitos e saúde, o consumo de refrigerantes deve ser eliminado da nossa rotina. No lugar deles, acostume-se a tomar água, chás ou sucos naturais, e sempre fora do horário das refeições.
4. Excesso de sal
Atualmente, estima-se que as pessoas consomem quase o dobro da quantidade de sal recomendada pela OMS. São cerca de 6g diárias por pessoa, enquanto o máximo seria 3,2g. Aliás, observe bem: na natureza, temos vários alimentos com sabor doce. Geralmente, pensamos nas frutas, mas até mesmo outros vegetais como a beterraba e a cenoura são adocicados.
Por outro lado, não existem alimentos naturalmente salgados na natureza. Para que eles tenham esse sabor, nós precisamos adicionar sal. Isso deveria nos servir como alerta e mostrar que devemos colocar no prato a quantidade mínima, e nos reeducarmos para aprender a consumir os alimentos preferencialmente sem esse aditivo.
Como resultado do excesso de sal, estima-se a ocorrência de 3 milhões de mortes diretas por ano. Porém, além disso, 10 milhões de mortes foram causadas por doenças cardiovasculares, nas quais a alimentação muito salgada também tem influência. Essa é praticamente a mesma quantidade de óbitos causadas pelo tabagismo.
O consumo excessivo de sal contribui para o estreitamento de vasos sanguíneos e para o aumento da pressão arterial. Como consequência, a pessoa se torna mais propensa a problemas cardíacos e ao acidente vascular cerebral (AVC).
Além de ser adicionado ao alimento em casa, a concentração de sódio em diversos alimentos industrializados é assustadora. Refrigerantes, carnes processadas, biscoitos, petiscos, pratos congelados, conservas — praticamente tudo tem muito sal. Por isso, é essencial ler os rótulos no supermercado e eliminar esse perigo do carrinho de compras.
5. Noites insones
O sono é fundamental para o organismo. Corpo e mente precisam descansar para renovar as células, consolidar memórias, manter o bom humor, fortalecer o sistema de defesa, entre outros tantos benefícios. As noites insones, cada vez mais comuns seja devido ao trabalho ou ao entretenimento, facilitam o surgimento de uma série de doenças.
Por isso, pensando na relação entre mudança de hábitos e saúde, também é necessário reaprender a dormir. A higiene do sono tem esse objetivo: preparar corpo e mente para o descanso, promovendo a plena restauração do organismo durante a noite.
E então, quais desses hábitos você precisa deixar em 2019 para conquistar mais saúde em 2020? Conte para nós nos comentários. Além disso, compartilhe este artigo com seus amigos. É possível que eles também necessitem dessas mudanças para começarem o novo ano muito mais preparados para enfrentar os desafios que ainda virão.
Preciso organizar minha horas de sono q por conta do trabalho muitas vezes ultrapasso oa limites.
Infelizmente, ultrapassar o horário de dormir devido ao trabalho é um hábito cada vez mais frequente. Porém, realmente é preciso colocar um limite para não prejudicarmos a nossa saúde.
Não durmo direito pois tenho muita insônia , por isso trabalho a noite.