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Climatério e menopausa: quais os sintomas e como manter a qualidade de vida nesse período

mar 17, 2020 | Artigos | 3 Comentários

Você realmente sabe o que é menopausa? Ao contrário do que muitas pessoas pensam, esse não é o nome daquele período de transição até que a mulher encerre definitivamente sua fase reprodutiva, marcado por sintomas desagradáveis como ondas de calor, alterações no desejo sexual, no humor e início da atrofia dos órgãos genitais.

Na verdade, existe uma enorme confusão entre a menopausa e o climatério. No entanto, existe uma certeza: todas as mulheres serão impactadas por esses eventos em algum momento. Por isso, é importante entender a diferença, conhecer os sintomas e também alternativas para manter a qualidade de vida durante esse período.

Ficou interessado? Então, continue a leitura!

O que é menopausa?

A menopausa é o encerramento definitivo do período reprodutivo da vida de uma mulher. Ela só é diagnosticada depois que aconteceu, pois o médico “decreta” essa condição quando, em uma idade considerada apropriada (ou média), a paciente passa 12 meses consecutivos sem menstruar.

Algumas vezes, a menopausa é causada por outros motivos. Isso acontece quando a mulher retira os óvulos cirurgicamente, por exemplo. No entanto, a maioria das mulheres encerra seu período reprodutivo de forma natural, devido à idade.

Por que a menopausa acontece?

A mulher já nasce com todas as células germinativas que ela utilizará ao longo da vida dentro de seus ovários. Essas células germinativas, também chamadas de folículos, darão origem aos óvulos. Eles, por sua vez, serão liberados todos os meses a partir da puberdade.

Ao longo de sua vida, a mulher não produz novos folículos ou óvulos. Eles simplesmente amadurecem e são liberados mês a mês, em média durante 30 ou 35 anos. Porém, em um determinado momento esse estoque se esgota. Então, os ovários entram em processo de falência, iniciando um período chamado de climatério.

O que é o climatério?

Porém, a menstruação não acaba de repente. À medida em que o organismo percebe o fim desse estoque de óvulos, ele inicia uma etapa de transição, chamada de climatério.

Quando os ovários entram em processo de falência, eles também reduzem a produção e liberação de hormônios femininos importantes, como o estrogênio e progesterona. O resultado é uma série de sintomas que, para muitas mulheres, são extremamente desagradáveis.

O diagnóstico do climatério é feito a partir da descrição dos sintomas pela mulher. Quando ela traz ao médico queixas de ondas de calor, dificuldades para dormir, alterações no humor e ressecamento vaginal (entre outras), ele pode pedir alguns exames laboratoriais para confirmar a redução nas taxas de hormônios.

Quais são os sintomas da menopausa?

Durante o climatério, o corpo passa por todo um processo de adaptação. Acontecem mudanças físicas e emocionais, que podem gerar sensações semelhantes às da tensão pré-menstrual, mas ainda mais acentuadas. Por isso, não se surpreenda caso enfrente os seguintes incômodos:

  • inchaço no corpo e nas mamas;
  • dores de cabeça ou enxaquecas;
  • dificuldade para dormir;
  • vertigens;
  • cansaço e fadiga;
  • ondas de calor (fogachos), especialmente na parte superior do tronco, no pescoço e rosto;
  • sudorese;
  • ressecamento vaginal, com consequentes dores e desconforto durante a relação sexual;
  • redução no desejo sexual;
  • ansiedade, irritação, alterações no humor;
  • tristeza profunda, depressão;
  • baixa concentração e lapsos de memória;
  • problemas urinários como dor, incontinência urinária, frequência maior de infecções ginecológicas ou dificuldade para eliminar toda a urina;
  • ganho de peso ou alterações na distribuição de gordura pelo corpo, que começa a substituir outros tecidos;
  • alterações no padrão de funcionamento do intestino, com possibilidade de estufamento abdominal.

Esses sintomas podem aparecer até quinze dias antes de cada menstruação. Ao longo do climatério, o ciclo se torna irregular. O volume do fluxo menstrual também pode variar.

Ao final do climatério, a menstruação simplesmente deixa de aparecer. Apenas nesse momento pode-se dizer que a mulher chegou à menopausa.

Quais são as implicações da menopausa para a saúde da mulher?

Embora os sintomas da menopausa sejam citados por muitas mulheres, eles não são o fator mais preocupante. A redução na quantidade de estrogênio produzida pelo organismo traz outras consequências, como o aumento no risco de desenvolver problemas cardiovasculares.

A partir da menopausa, também se acentua a perda de massa óssea, que pode levar ao diagnóstico de osteoporose ou de osteopenia.

Questões relacionadas à aparência são menos graves que os comprometimentos anteriores. Porém, inevitavelmente eles afetam o bem-estar e autoestima. Com a queda na produção de hormônios, a textura da pele muda, e ela perde seu viço. Os cabelos e unhas ficam mais finos, frágeis e quebradiços.

Além disso, a abordagem utilizada para tratar esses sintomas pode comprometer a saúde da mulher de outras formas. A terapia hormonal, por exemplo, aumenta o risco de doenças cardiovasculares, câncer de mama e de endométrio, trombose,  problemas circulatórios e distúrbios hepáticos.

Como aliviar os sintomas da menopausa?

A terapia hormonal é utilizada com uma certa frequência e é reconhecida como um método eficaz para aliviar diversos sintomas da menopausa. Porém, esse benefício tem uma contrapartida: o aumento no risco de desenvolver as doenças citadas no tópico anterior, especialmente o câncer de mama.

Estudos mais recentes têm demonstrado que o risco de câncer de mama é ainda maior que o estimado. Além disso, as chances de desenvolver a doença permanecem mais altas mesmo 10 anos após a interrupção do tratamento. Então, qual seria a alternativa?

Existem algumas substâncias que podem tornar essa transição menos incômoda. Esses componentes isolados das plantas são conhecidos como fitoestrógenos (fito = planta), e têm ação semelhante à do estrogênio no organismo feminino.

Uma dessas substâncias é a isoflavona, presente na soja. Ela ajuda a controlar as ondas de calor e previne outras consequências da menopausa, como o desenvolvimento da osteoporose.

Porém, embora seja evidente que as populações que consomem mais soja tenham uma redução nos incômodos da menopausa, não se sabe exatamente qual é a dose ideal para minimizar os sintomas desagradáveis. Também existem estudos que indicam que, para ter o efeito desejado, a alimentação da mulher deveria conter fitoestrógenos desde a infância.

O fato é que, embora os fitoestrógenos sejam reconhecidos como substâncias com fraco efeito estrogênico, não sabemos ainda se eles também poderiam interferir na produção da insulina, de hormônios da tireoide ou mesmo para o aumento dos riscos de câncer de mama. Ainda é preciso estudar melhor os efeitos desses fármacos, mesmo extraídos de plantas.

Por outro lado, não há contraindicações para o consumo dessas substâncias na própria alimentação. A abordagem mais completa, sem riscos e que promove o bem-estar de forma geral é uma alimentação saudável, acompanhada de alterações no estilo de vida.

Portanto, a alimentação da mulher no climatério e menopausa precisa prover todos os elementos necessários ao bom funcionamento do organismo nessas novas condições. Vale a pena reduzir ou mesmo eliminar produtos gordurosos e estimulantes como laticínios, açúcares, excesso de sal, além da cafeína, nicotina, álcool e chocolate.

Em seu lugar, é fundamental incluir alimentos ricos em antioxidantes (previnem o envelhecimento), minerais como o selênio, magnésio, cálcio, além das vitaminas C e E. Os fitoestrógenos também entram nessa composição, mas em sua forma mais natural, que é o consumo dos grãos, leites e molhos feitos à base de soja, além do tofu.

Vale a pena destacar ainda a alimentação saudável é apenas uma parte de um conjunto de hábitos adequados, que promovem a qualidade de vida.

Outros remédios naturais como exercício físico, consumo de água, exposição moderada à luz solar, sono reparador, ar puro e um estado de bem-estar mental, potencializado pela fé, contribuem para que essa transição ocorra de forma amena e sem maiores transtornos.

Enfim, o climatério deve ser um sinal de alerta. Ele pode ser o período para iniciar ou intensificar os cuidados com a saúde não só para aliviar esses sintomas, mas para prevenir doenças crônicas, muito mais comuns a partir da idade em que essas alterações costumam acontecer.

Entendeu o que acontece com seu corpo durante a menopausa? Quer ter acesso a dicas para adotar hábitos saudávei e evitar problemas de saúde e doenças comuns nessa etapa da vida?

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3 Comentários

  1. Eucelia Federzoni no 31 de março de 2020 a partir do 20:50

    Ótimos esclarecimentos, gostei muito

  2. Cida no 1 de abril de 2020 a partir do 18:32

    Faz 10 anos que parei de menstruar e os sintomas foram arrasadores, como fogachos muito fortes, depressão, irritabilidade, aumento de peso, entre outros e apesar de acompanhamento medico com gineco e psiquiatra, pouca coisa mudou e sendo q as ondas terriveis de calor até hj não passaram.
    Teriam alguma orientação mais natural que pudese me ajudar ?
    Desde já agradeço

  3. Vida Natural no 2 de abril de 2020 a partir do 08:05

    Olá, Cida! Tudo bem?

    Nossa, 10 anos é bastante tempo para manter sintomas tão fortes. Tanto para esses sintomas quanto para a própria depressão, nós verificamos em muitos casos que a combinação entre alimentação adequada, prática de exercícios físicos, sol (importantíssimo) e sono apresentam excelentes resultados. Nós utilizamos os 8 remédios da natureza e alguns tratamentos específicos de hidroterapia que combatem esses dois problemas. Vou deixar aqui um link sobre os fatores de saúde para você conferir: https://www.vidanatural.org.br/remedios-naturais/

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